A Vida Continua - Fase 01 escrita por Andye


Capítulo 7
Capítulo 07


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, olha eu por aqui novamente. Primeiramente, obrigada pela presença constante da Zoey e da Letícia nos comentários. É muito bom saber se gostaram ou não do que leram, me incentivando a continuar.

Sobre o capítulo 07, preciso avisar que é +18, então se não curte, espere o próximo.

Beijocas e até depois.



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O sábado amanheceu claro e límpido. E embora o clima estivesse muito agradável, os rostos dos habitantes da Toca não pareciam de todo felizes.

Na casa, a Sra. Weasley preparava um delicioso almoço, mas não cantarolava como de costume. O Sr. Weasley estava cuidando dos porcos e das galinhas enquanto Harry e Gina, Rony e Hermione conversavam em um canteiro mais adiante.



– Eu já falei Harry – Rony bradava – Você vai porque quer!

– Não Rony. Eu vou porque não acho justo ficar dando trabalho para sua família.

– A Harry, por favor – agora Gina se metera – Você sabe que a mamãe e o papai te amam como um filho e jamais acharam que ter você em casa daria trabalho.

– É Harry – continuou o ruivo – E ela está do mesmo jeito que ficou quando o Carlinhos foi para a Romênia.

– E quando o Gui foi morar com a Fleur. – acrescentou Gina.

– Mas eu prefiro assim. – Harry concluiu.

– Então Harry – Hermione tentava mudar o assunto – Como está ficando a casa?

– Está linda Mione, você tem que ir ver.

– Realmente – Gina interrompera – A casa é muito bonita mesmo.

– Que bom - Hermione continuou – Fico tão feliz que as coisas estejam indo bem para você!

– Obrigado Mione.

– Eu pensei se poderia te ajudar no Lago Grimald - Mione continuou.

– Seria muito bom Mione, de verdade - o moreno acrescentou feliz.



Desde o fim da guerra Harry havia se unido a Profa. Minerva, que repassou a listagem aos membros da ordem para ajudar as crianças que haviam ficado órfãs. Era um trabalho cansativo, porém recompensador.

Já haviam realizado, inclusive, cinco adoções e todos estavam satisfeitos em saber que a ideia que Harry tivera, inicialmente por causa do afilhado, Teddy, foi tão bem aceita e crescera rapidamente.



– Posso ajudar nas adoções e também posso incentivar as crianças a respeitarem mais os menos favorecidos.

– Ah Mione - Rony meteu-se - Lá vem você com essa história de Fale de novo.

– Não é Fale Rony, é F.A.L.E. "Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos-Domésticos" e até onde lembro, você é o tesoureiro - Gina e Harry deram uma gargalhada bem animada.

– Tá bem Mione, certo - Rony concordou.

– Vai ser muito bom, Mione - Harry continuou - E acho legal que você tente mostrar às crianças que devemos respeitar todos os seres...

– Olha lá – Rony apontava para o céu – Uma coruja...

– Está vindo para cá – Gina observou.

– Parece que é pra você Harry – Mione conclui.



A coruja sobrevoava a cabeça de Harry, não tendo onde pousar. O moreno estendeu o braço e a coruja aceitou de bom grado, estendendo a pata direita para que Harry pegasse o envelope, onde estava escrito “Para Harry Potter.”



– Quem será que mandou? – Gina olhava curiosa.

– Vamos ver – O moreno se adiantou.



Rony se aproximou ainda mais de Hermione, de modo a ver o que estava escrito. Gina e Hermione que estavam sentadas cada uma de um lado de Harry não tiveram problemas ao ver a carta. A cara de espanto foi geral quando começaram a leitura...



Olá Harry, aqui quem escreve é o seu primo, Duda.

Faz um tempo que e estava tentando me comunicar com você, mas não sabia onde te encontrar ou como te escrever.

Depois eu conversei com a mamãe e ela me falou que as corujas são capazes de encontrar qualquer pessoa, então resolvi tentar. Ela foi em um lugar que conhecia por causa da tia Lilian e alugou essa coruja. Na verdade deu um pouco de trabalho porque tivemos que mudar o dinheiro num banco cheio de criaturas anãs e estranhas por umas moedas de ouro, mas valeria a pena.

Antes de mais nada, quero te informar que o papai foi atacado por alguém que parecia ser dos bandos daquele tal ‘Lord Valtimort’. Nunca entendemos como eles encontraram o papai, mas queriam saber onde você estava. O papai não sabia e depois de usarem um feitiço, o papai falou que você tinha fugido e que não sabia onde você estava. Pensávamos que iriam nos matar, mas percebi que um deles olhou uma tatuagem no braço que parecia queimar e foi embora sem nem olhar para trás.

Pensei que o papai fosse te amaldiçoar pelo resto da vida, mas me surpreendi. Ele começou a chorar e abraçado com a mamãe e comigo admitiu o quanto havia sido injusto com você e sentiu se um dia você seria capaz de perdoá-lo, mas não passou deste dia e ele nunca mais tocou no assunto.

Também quero te agradecer por tudo o que você fez por mim. Sempre te bati e te maltratei, mas você me salvou quando aqueles bichos invisíveis tentaram me matar. Nunca falei a ninguém, mas naquele momento eu me vi como eu era, a pessoa péssima que estava me transformando e eu agradeço por isso porque me fez ver que você não era o verdadeiro imprestável daquela casa e mesmo que você sempre tenha sido mal tratado, se preocupou com nossa vida e nossa segurança.

Aqui eu conheci uma boa mulher. A mamãe fala que ela se parece muito com a tia Lilian. Sim, a mamãe também pede desculpas por ter sido tão invejosa e ter descontado toda sua raiva em você, que na realidade não tinha culpa de nada.

Essa boa mulher me deu um filho chamado Damon. Estou trabalhando com o papai e agora tenho minha própria casa, que fica na mesma rua que a dos meus pais. O que acho mais interessante são as coisas que o Damon faz. Mamãe diz que ele é como você porque faz coisas estranhas parecidas com as que você fazia quando era bebê. Ele tem quase um ano e é o meu orgulho e o orgulho de meus pais também.

E sabe de uma coisa? Eu quero mesmo que ele seja como você. Vai ser uma honra ser pai de alguém tão especial e com um caráter tão justo quanto o seu e vou cuidar para que ele cresça com modos diferentes do que eu cresci. Sei que não tenho esse direito e entendo que você se negue e não te culpo, mas gostaria muito que viesse nos visitar e conhecer a minha família.

Aprendi muito com você e com os seus. Nos protegeram, sempre e sem reclamar. São pessoas realmente excepcionais e caso deseje, estamos morando no endereço que segue no fim dessa carta.

Como não sei quanto essa coruja vai aguentar nessa carta, paro por aqui esperando receber ao menos uma resposta de que esteja bem.



Abraços,

Dudley Dursley”



– Cara – Rony quebrou o silêncio que se seguiu – Eu nem imaginava que ele soubesse escrever...

– O que você vai fazer, Harry? – Gina apressou-se.

– Não sei. – Harry ainda olhava apreensivo para a carta em suas mãos.

– Harry – Hermione falou – Lembre-se dos Malfoy. São nossas escolhas que mostram quem realmente somos. Todos temos o direito a uma segunda chance.

– Eu sei. Concordo com você, Mione – ele falou – Mas não sei se estou preparado para vê-los.

– Mas – Rony falava – Você vai responder a carta?

– Ah sim, isso eu vou.

– Menos mal, Harry – Hermione acrescentou – E caso queira visitá-los, podemos ir com você.

– É sim, Harry – Gina alegrou-se – Eu ficarei feliz em te acompanhar também.

– Obrigado.



Harry não contou aos amigos, mas estava realmente tentado a rever os tios. Sempre quis saber se eles estavam bem, mas não sabia como procurar.

Tinha noção de quanto havia sido mal tratado naquela casa, mas foi o lar que conheceu. Saber que o primo havia casado, que trabalhava e tinha um filho encheu seu coração de esperança.

– Será que o filho do seu primo é mesmo bruxo? – Gina comentou.

– Seria bom que fosse – Hermione concluiu – Assim provaria definitivamente para eles o quanto os bruxos podem ser pessoas boas também.

– Se o tio Valter não houver mudado e o neto for um bruxo, esse será o seu maior castigo.



– Você acha que essa carta é mentira? – Rony questionou.

– Acho que não, Rony – Hermione respondeu – Mas estou pensando como os comensais acharam seu tio...

– É... E se o Voldemort não houvesse lhes chamado – Harry suspirou – Talvez estivessem mortos agora.

– Será que usaram Imperius com seu tio? – Gina assustou-se.

– É provável – Harry concluiu imaginando o quão mau as pessoas podem ser.



Foram interrompidos pela Sra. Weasley que os chamava para almoçar. Harry contou da carta e o Sr. Weasley revelou ter a mesma opinião que Hermione. As pessoas precisam de uma nova chance para provar se mudaram de verdade.

Harry já estava decidido. Responderia a carta e visitaria os Dursley, mas ainda não sabia quando.

–--//---



A noite chegou e com ela todos os Weasleys tinham a sensação de tristeza pela despedida de Harry.



– Sério gente – Harry se adiantou – Eu não vou morrer. Só vou me mudar.

– Ah Harry querido, por favor, não fale assim – a Sra. Weasley lamentou – Você sabe que não precisava se mudar.

– Tudo bem Molly – a Sr. Weasley interrompeu – Harry precisa ter a sua própria vida também.



Todos concordaram e jantaram um pouco mais alegres graças as preciosas piadas de Jorge e Gui.

Terminaram a noite falando dos planos para a festa de Victorie, que faria seu segundo aniversário. Rony era só carinhos com Hermione e estavam o dia inteiro sem discutir, o que assustava as pessoas ao redor.

– Acho que eles resolveram dar um tempo hoje – observou Gina – só para não irritar a mamãe.

– Acredito que sim. – Harry concordou.

– E o que você pretende fazer sozinho em sua casa nova? – a ruiva tinha um sorriso malicioso nos lábios.

– Pretendo morar, horas. – Harry estava corado.

– Será que agora teremos um tempo sozinhos?

– Acho difícil sua mãe concordar que você vá sozinha me visitar. E ainda mais improvável que algum dos seus irmãos te apoiem e te levem lá...

– Tá bem Harry – ela estava agora enraivecida – E quando pretende visitar os Dursley?

– E como você sabe que eu vou?

– Ah, Harry, por favor. Eu te conheço. Sei que você vai.



O moreno apenas riu da certeza da namorada.



– Ainda estou um pouco surpreso com essa carta.

– Imagino. Mas acho que você deve ir sozinho na primeira vez, mas deixa a gente de sobre aviso porque se precisar... A gente aparece pra te salvar...



A ruiva agarrou-se no pescoço do namorado enquanto sorria e lhe dava beijinhos no rosto...

Depois de muita conversa, algumas cervejas amanteigadas e partidas de xadrez bruxo, resolveram deitar. Todos já haviam se recolhido e só Harry e Rony estavam na sala terminando uma partida, observados por sonolentas Gina e Hermione.

Matte, Harry – Rony festejava enquanto beijava a namorada que quase dormia sentada. Gina foi despertada de seu cochilo pelo grito do irmão e levantou-se dando um beijo em Harry.

– Bom, vou dormir. Boa noite. – disse a ruiva.

– Também vou, Gina. Boa noite. – acompanhou Hermione.



Rony deu de ombros para Harry que se levantou junto com o cunhado e rumaram os quatro para seus quartos. Depois de um tempo Hermione acordou ao perceber um movimento no quarto que dividia com a Gina.



– Gina? – Hermione tinha os olhos empapuçados – Tudo bem?

– Ah Mione. Desculpe. Não queria te acordar. Estou bem sim, apenas trocando a lingerie. Vou ver o Harry, lembra?

– Ah é. É verdade. – Hermione ainda estava um pouco zonza, mas sentou na cama - A camisola ficou linda em você.

– Obrigada. Agora me deixa ir. Só volto quando amanhecer o dia. E não esqueça, use o abaffiato se quiser. – a ruiva tinha um sorriso malicioso nos lábios. Mandou um beijo soprado de uma das mãos para Hermione e sumiu atrás da porta.



Hermione balançou a cabeça enquanto ria incrédula com a audácia da cunhada e voltou a desmaiar no travesseiro... Ou pelo menos tentou!



–--



Harry sentiu um peso na lateral da cama. Já estava acostumado com as visitas da namorada no meio da madrugada, mas se surpreendeu. Hermione estava na casa e ele achou que ela não tentaria dessa vez.

– Gina, não pensei que viesse...

– Psiu! – ela colocara o dedo indicador sobre os lábios do namorado – Vim me despedir.



O sorriso malicioso da namorada deixou Harry com calor. Sabia o quanto a namorada era impulsiva e aquelas brincadeiras durante a madrugada estavam deixando o moreno de cabelo em pé.

Não sabia quanto mais controlaria o desejo de possuir a namorada por completo, e ela certamente não estava contribuindo em deixá-lo mais tranquilo.

Com um beijo profundo, Gina acariciou a nuca do namorado que havia erguido um pouco o corpo para olhar em direção à porta.

A escuridão e a falta dos óculos fazia com que Harry apenas tateasse a namorada que parou os beijos abruptamente.



– Quero que você coloque os óculos.



Harry achou estranho, mas preferiu não discordar. Enquanto pegava os óculos a namorada pronunciou...



Lumus



O pequeno jato de luz iluminou fracamente o quarto e Harry pode contemplar a namorada. Estava de pé a sua frente. A varinha tinha sido colocada no criado-mudo ao lado da cama e Harry explodia por dentro com o que via.

Gina usava uma linda camisola vermelha que se confundia com seus cabelos. Havia uma abertura na frente que deixava a mostra a pele de sua barriga e a calcinha vermelha e minúscula que usava.

Havia delicadas rendas sobre todo o busto da peça e Harry percebeu que era fechado por apenas duas fitas de cetim em um laço entre os seios.

Ela caminhava tensa e decidida em direção ao namorado. Fitava em seus olhos com profundidade e não desviava o olhar para nada.

Subiu na cama e colocou uma das pernas envolta do namorado, de forma que estava agora confortavelmente em cima dele. Já haviam se sentido muitas vezes, e como não era diferente do que esperava, sentiu o namorado já enrijecido em seu pijama de moletom.

Graciosamente, a ruiva deslizava as mãos por baixo da camisa do namorado. Harry olhava surpreso para a namorada. Ainda não entendia o que realmente estava acontecendo nem o que a ruiva pretendia.

Ela abaixou delicadamente o corpo em direção ao do namorado e beijou-lhe profundamente. Os cabelos dela recostavam no pescoço de Harry e ele estava embriagado pelo cheiro de rosas que emanava da namorada...

–--



No quarto, Hermione virava de um lado para o outro em sua cama. Fazia aproximadamente trinta minutos que a amiga saíra para viver sua maior aventura. Pensou que o sono a envolveria rapidamente, mas não foi o que aconteceu.

Pensava no quanto Gina era audaciosa, como vivia a vida intensamente, sem pensar em maiores consequências. Acreditava que por ela ter sido criada entre seis irmãos, tivera aprendido a correr riscos.

Ela era diferente, sempre tão recatada, tão certinha e cheia de regras, não conseguia se aventurar com tanta audácia como a cunhada, mas a inveja em sua bravura, bravura essa que ela também deveria ter, e era isso que a incomodava. Era grifinória, corajosa por natureza.

– Onde está a sua bravura, Hermione? - falou para si mesma, deitada, olhando para o teto. Não estava mais se controlando e o desejo de subir para o terceiro andar estava maltratando a morena por dentro.



Ah Rony... Por que você me deixa assim? Rony! Se você soubesse como tenho te desejado, te esperado.



Resolveu levantar. Estava tão apressada que esqueceu o roupão e a varinha. Saiu do quarto decidida e caminhou rápido e silenciosa até a escada que dava para o quarto do namorado. Colocou o pé no primeiro degrau e sua espinha gelou. Teve medo e voltou.



É melhor você tomar um copo de água Hermione, vai te ajudar. Pensou para si. E foi o que fez.

Desceu as escadas se martirizando intimamente por ser tão covarde. Já havia enfrentado bruxos das trevas, maldições imperdoáveis e não tinha coragem de enfrentar seus sentimentos.

Caminhou distraída até a cozinha e abriu o armário para pegar um copo. Foi até a geladeira que a Sra. Weasley havia ganhado no dia das mães de seu filho Gui.

Abaixou um pouco deixando o copo sobre a mesa e pensou irritada em quem havia colocado a droga do suco tão lá atrás. Levantou com a jarra e virou para a mesa. Colocou a jarra sobre a mesa e quando foi colocar o suco no copo...



– Sem sono, Mione? – a espinha congelara novamente. A voz do ruivo a fazia paralisar - Você está bem Mione? – o ruivo estava assustado. A namorada tinha a face branca.

– Estou bem... Apenas me assustei – a morena estava começando a se sentir mal por mentir descaradamente para Rony, e enrubesceu.



Ele a deixava sem ação e esses últimos dias estava sendo pior. Ele estava sem camisa, de novo. Com aquela calça de moletom molinha que deixava os músculos da perna tão a mostra.

– E você? Está bem? – ela tentou agir naturalmente enquanto colocava o suco no copo e sentava-se à mesa.

– Estou sim. Acordei de repente sabe? Como se alguém me chamasse.



A garota avermelhou e agradeceu que a iluminação da cozinha fosse pouca, pois não daria para Rony perceber. Há poucos minutos ela o chamava em seu íntimo e ele acordou... Seria isso, então?

Assentiu com a cabeça e continuou a tomar seu suco. Os olhos acompanhavam o ruivo que ia buscar um copo no armário para acompanhá-la no suco.

Na verdade, Rony tentava disfarçar. Fazia tempo que sentia um desejo absurdo de prender Hermione em seus braços e amá-la até não poder mais. Mas tinha medo que a morena o achasse precipitado e preferia deixar que Hermione se sentisse à vontade antes de tentar alguma coisa a mais.

Não sabia como saberia que ela estava à vontade, mas resolveu não arriscar. Sabia como a namorada era tímida e não iria jamais forçar a barra.

Estava sonhando com a namorada. Um daqueles sonhos que ele sempre tinha... Nunca vira seu copo nu, mas a sentia. Eram sonhos tão intensos e reais que, muitas vezes, o faziam acordar excitado e correr para o banheiro tentar extravasar.

Dessa vez não tinha sido diferente... Estava mergulhado em um desses sonhos... E no momento de maior sensação ela falava em seu ouvido “Ah Rony... Por que você me deixa assim? Rony! Se você soubesse como tenho te desejado, te esperado”.

O ruivo acordou assustado. Parecia que realmente havia ouvido a namorada. Olhou para os lados ainda pensado ter ouvido de fato e voltou a deitar um pouco mais tranquilo.

Tentou recuperar o sonho de onde parara, mas viu que estava difícil. Sentiu um calor subir pelas costas e decidiu tomar um copo de suco para esfriar.

Desceu as escadas em silêncio. Como os irmãos, esposas e sobrinhos estavam em casa essa noite, resolveu não arriscar acordar ninguém.

Virou para a cozinha e percebeu a luz da geladeira acesa. Se aproximou devagar e ficou observando próximo a porta.

Seu coração disparou quando viu que era Hermione, linda com sua camisola. Era uma camisola em seda cinza, muito discreta com um tecido transparente de bolinhas pretas por cima. As costas estavam quase de fora, e as alças eram finas... sensuais.

Ele a comeu com os olhos, balançou a cabeça tentando acordar de seus sonhos...



– Sem sono Mione? – ela estava linda com a camisola. A frente tinha o busto coberto com um tecido preto e uns detalhes que brilhavam nas duas alças finas. Extremamente discreta, mas para ele, totalmente sensual...



Terminaram de tomar seu copo de suco em silêncio. Cada um perdido em seus próprios pensamentos. Hermione terminou primeiro...

– Vou voltar para o quarto. – deu um beijo rápido no namorado – Boa noite! – E subiu.

Rony terminou pouco depois e rumou para seu quarto.



–--



– Gina – Harry deixou a razão falar mais alto – Assim eu não consigo me controlar. – ele tentava tirar, sem sucesso, o corpo de baixo da namorada.

– E quem disse que eu quero que você se controle?

– Gina...

– Harry...

– Você tem certeza?

– Tanta quanto sei que alohomora abre portas...



Harry sorriu. Há tempos que esperava isso da namorada e essa noite estava sendo mais que especial. Voltou a beijar a namorada com fervor e forçando um pouco o corpo, deitou-se sobre ela.

Beijava seu pescoço e acariciava seu seio por cima da camisola enquanto sentia as unhas da namorada percorrendo suas costas e sentindo o corpo dela se contorcer embaixo do seu...

Gina aproveitou que o namorado virara o rosto e lambia a sua orelha com paixão e volúpia enquanto dizia palavras de pura excitação...

Harry estava em frenesi por aquele momento... Aproveitaria cada minuto e tentava deixa de lado os pensamentos de que se fossem pegos, ele seria morto...

Lambeu com entusiasmo a pele a mostra do colo da ruiva e depois que ela se contorceu ainda mais, abriu com os dentes o laço que mantinha a camisola fechada...

Seios perfeitos... Agradeceu por estar de óculos e poder visualizar aqueles seios empinados e com a pele tão alva... Sentia seu membro latejante e Gina, aparentemente sentiu também...

Ela ergueu um pouco o corpo e terminou de tirar a camisola, deixando seu corpo coberto apenas pela calcinha vermelha e pequena que usava.

Forçou o corpo sobre o namorado tirando-lhe e a camisa e a calça rapidamente. Agora ele sentia não só os cabelos deslizando em seu corpo, mas estava em êxtase por sentir seus seios roçando em seu peito.

Ela acariciava com fervor o membro rijo do namorado enquanto beijava seu pescoço e esfregava sensualmente seus seios no corpo nu do namorado.



– Gina, você está me deixando louco...

– E olha que só estou começando...



Ela agora havia retirado os seus óculos e beijava com pressão a boca do namorado. Beijava enquanto suas mãos passeavam em seu corpo e Harry fazia o mesmo... Explorava com veemência o corpo seminu da namorada que elevou os quadris para que ele pudesse retirar sua calcinha.

Feito isso, Harry delirou. Estava vendo mal, mas seus instintos o ajudavam a focar cada parte do corpo nu da namorada. A pele branca, os seios empinados e os poucos pelos ruivos o deixavam alucinado.

Já haviam tido momentos íntimos, mas nada se comparava aquilo. Gina puxou a cueca do namorado e acariciou com ousadia o membro rijo. Já havia tocado o namorado, mas estava prestes a tê-lo dentro dela...

Sentia-se realizada por isso... Não se controlou e abocanhou o membro do namorado que urrou de prazer...



– Sorte que usei o abaffiato Ela sorriu maliciosa, sendo retribuída por um sorriso que mais implorava que qualquer outra coisa. Ela entendeu e voltou a colocar o membro totalmente em sua boca, fazendo movimentos de vai e vem... Harry apenas se contorcia e urrava de tanto prazer...



–--



Hermione caminhava no quarto de um lado para o outro.



Como posso ser tão medrosa? Tão estúpida? Por que não conversei com ele”. Ela se martirizava e se corroía por ser tão medrosa...



Rony estava deitado em sua cama e olhava o teto concentrado. Parecia ver o céu através dele. Estava enraivecido consigo mesmo. “Deveria ter agarrado ela ali mesmo... Mas e se ela me azarasse? Ah Rony, o máximo que ela faria era brigar com você”.



Sentou na beirada da cama decidido.



É isso... vou lá. Vou falar com ela... e quem sabe, namorar um pouco...”



Já estava com a mão na maçaneta quando lembrou.



Merda! A Gina tá lá. Voltou para a cama apreensivo e deitou novamente.

Mas você poderia só chamar a Mione. Claro! Chama ela e conversa... Isso mesmo.



Estava sentado novamente na beirada da cama quando se assustou ao perceber a maçaneta girar.



– Mione?

– Er... Oi Rony. – ela estava vermelha e fechou a porta rapidamente.

– Tudo bem? – ele estava preocupado.

– Tudo sim – ela se encaminhava para a cama – Só não consegui dormir. Imaginei que você ainda estivesse acordado. Ia sair?

– Não. Quer dizer, ia. Eu ia te chamar pra conversarmos um pouco. Também estou sem sono.

– Ah... E sobre o que você quer conversar?

– Na verdade, não sei. Qualquer coisa. Você escolhe o assunto.

– Certo. – Hermione se corroía por dentro. Era agora ou nunca. Há muito tempo sentia esse desejo e iria matá-lo agora.

– Ron, me empresta a sua varinha?

– Claro! – Ele entregou a varinha um pouco receoso. Pensou que receberia uma azaração quando viu Hermione mirar na porta e pronunciar Abaffiato. Ele olhava para ela na penumbra. Viu que sua face estava corada enquanto ela devolvia a varinha.



– Já sei sobre o que podemos conversar. – Ela falou.

– Tá bem. Sobre o que?

– Na verdade, nem sei se podemos conversar sobre isso, mas...



Ela não concluiu a frase. Deixara o dragão que queimava dentro de si se soltar. Sentou-se de frente ao namorado sobre suas pernas e o beijou com tanta pressão que sentia que o mundo poderia acabar naquele momento. Estava feliz.

Acariciava o pescoço e o peito nu do namorado e sentia que ele se arrepiava quando ela deslizava as unhas em sua nuca. Ele apenas segurou sua cintura com as mãos. Não sabia se sua cintura era em demasia fina ou se as mãos do namorado eram exageradamente compridas, pois se sentiu envolta...

Desceu as mãos para as coxas dele. Estava nas nuvens. Estava ali. Sozinha com Rony. Seria verdade? Ela não sabia, mas se fosse sonho, não queria acordar...

Rony beijava o pescoço da namorada como se não houvesse amanhã... E acariciou o seio coberto pela camisola com delicadeza e paixão... As mãos trabalhavam freneticamente no desespero de descobrir cada canto do corpo do outro enquanto se beijavam cheios de prazer.

Hermione olhou assustada em determinado momento para o namorado. Havia sentado sobre o colo do ruivo e levantou bruscamente com os olhos arregalados.

Ele corou e fez uma cara de medo misturada com espanto...



– Desculpe! – Foi a única coisa que ele conseguiu falar.

– Tudo bem! – Ela tentou ser o mais natural possível.

– Er... É que você aqui... Desse jeito... Eu não consigo controlar essas coisas – Ele estava realmente envergonhado e tinha as orelhas em chamas.

– Tudo bem Ron – Ela falava decidida como nos tempos de Hogwarts – Eu sei muito bem o que acontece com o seu e com o meu corpo nesses momentos, mas não estou preparada pra...

– Eu sei... Acho que nem eu... – Ele estava visivelmente mais aliviado.

– Então, podemos continuar namorando e explorando nossos corpos – a morena já não estava tão envergonhada e o ruivo apenas concordou...

–--

– Gina, vem... Deixa eu fazer isso também...



A ruiva arregalou os olhos com a ousadia do namorado, mas não resistiu. Deitou-se e entregou-se ao prazer que poderia receber.

Harry beijava capa parte, por menor que fosse. Beijava e sugava com prazer os mamilos castanhos e rijos que eram tão convidativos.

Percorreu com a língua cada parte mínima daquele corpo perfeito até chegar ao sexo da namorada, só não completamente desnudo por conter poucos pelos arruivados. Beijou com frisson.

A ruiva se contorceu. Ter Harry como namorado era um sonho que havia realizado, mas tê-lo como seu... Seu homem... Era mais do que poderia imaginar. Estava delirando com o prazer que estava sentindo. Harry sugava e lambia, depois beijava e mordia delicadamente aquela zona que proporcionava um prazer sem igual aos dois...



– Harry... – Ela suplicava – Vem... Agora...



Aquilo era um pedido que Harry recebeu como uma ordem. Olhou nos olhos da ruiva e ela entendeu o que ele pensava. Ela assentiu com a cabeça e ele, da mesma forma, concordou.

Colocou o corpo bem torneado sobre o da namorada e ela suspirou ao sentir o peso que ele proporcionou... Abriu um pouco mais as pernas e com as mãos agarradas em cada um dos braços fitou os olhos verdes do namorado...

Harry conduziu um pouco temeroso, o membro até o sexo da namorada que tinha os olhos arregalados e ansiosos. Sentiu que o membro passara e adentrara um pouco. Gina olhava fixa para o namorado e fechou os olhos...



– Quer que eu pare, Gina? – Ele estava preocupado com a reação da namorada.



Ela apenas negou com a cabeça e o puxou contra seu corpo. Beijou seus lábios e voltou a olhá-lo. Ele havia parado ali mesmo. Estava com medo de machucar a namorada e havia petrificado o corpo.



– Harry, por favor...

Ele deixou seus medos de lado e foi forçando a namorada. Parou novamente, tinha quase a metade pra dentro, mas sabia que machucava a namorada que ainda olhava fixamente seus olhos. Ele sentia o quanto ela estava contraída e queria parar...

– Não para, Harry...



Ele resolveu então beijar seus lábios. Lembrou de algumas conversas que teve no dormitório dos meninos sobre essas coisas... “Quanto mais relaxada à garota estiver, menos ela sente dor. Beijou a namorada com maestria enquanto acariciava seus seios... Percebeu que ela voltara a fechar os olhos, mas o semblante estava mais sereno, mais relaxado. Sem se mexer muito para que os sexos não se separassem, arqueou um pouco o corpo e lambeu o bico do seio da namorada, que gemeu de prazer...

Percebeu que ela relaxara e enquanto sugava o seio conduziu o que faltava do membro para dentro...

– Ai!

– Tudo bem?

– Não se mexa, Harry.



Sabiam o que havia acontecido. Haviam ultrapassado a barreira que ainda existia. Ficaram se olhando alguns minutos até que ela sorriu maliciosamente...



– Vai ficar só me olhando ou vai fazer alguma coisa?



Harry entendeu o que ela queria. Na verdade estava preocupado de ter proporcionado dor a namorada, mas sabia como ela era e se parasse agora, poderia ser facilmente azarado.

Voltou a beijá-la e começou a fazer movimentos de vai e vem... Nem sabia mesmo o que estava fazendo ou se estava certo, mas sentia prazer assim e Gina agora gemia, não mais de dor...



–--

Rony apertava com força as coxas da namorada. Permanecia sentado com ela em seu colo. Ela puxava seus cabelos com tanta força que chegava a doer... Mas ele estava adorando.

Lambeu com ímpeto o pescoço da namorada e segurou os seios com as mãos. Teve medo da reação de Hermione, mas ela apenas jogou o pescoço para trás e gemeu um pouco... Percebeu que ela não reclamara e continuou...

Ela sentiu tanto prazer... Já não estava presente ali... Havia sido levada para um mundo distante... Como era bom sentir o namorado ali... Juntinho... Se proporcionarem carinho...

Ela lambia o namorado enquanto ele apalpava seus seios...

Depois de um tempo, sentiu uma quentura no corpo que não saberia explicar... Se mexia sobre o colo do namorado de forma sensual... Seus seios, mesmo cobertos pela camisola balançavam freneticamente. O namorado olhou arregalado para ela...



– O que foi, Ron?

– Nada... Só estou te olhando.

Ela esfregava com força seu sexo, mesmo coberto, no sexo do namorado. Não sabia por que, mas era muito bom... Estava cada vez mais rápida naquele movimento. Já estava acostumada com o volume que havia na calça do namorado, mas não se sentia preparada para avançar mais que aquilo.

Viu Rony jogar a cabeça para trás e fechar os olhos enquanto urrava baixinho e apertava com força suas coxas. Ela se perguntou se seria o que estava pensando... Sua dúvida foi respondida quase que instantaneamente...



– Mione... Eu... vou... – Ele respirava apressado!

– Tudo bem – Ela sorriu e apressou ainda mais aquele movimento... Estava em êxtase...

Gina tinha razão... Era muito bom. Sentiu a calça do namorado umedecer enquanto ela mesma sentia que estava escorrendo algo de si... Só poderia ser, ela pensou...

Se olharam nos olhos e ambos ficaram rubros. Sorriram envergonhados do que acontecera ali e se beijaram.



– Eu te amo, Mione... Nunca imaginei que pudesse vir aqui...

– Eu te amo, Ron... E também nunca imaginei que tivesse tanta audácia.

– Eu adorei! – Ele sorria abobalhado.

– Eu também – Ela corou e sorria também...



Permaneceram abraçados um tempo. Um sentindo o corpo do outro. Até o silêncio ser interrompido...



– É melhor você voltar pra o quarto! E se a Gina sentir sua falta - Hermione sentiu-se mal por enganar o namorado, mas concordou.

– Não se preocupa. A Gina tem um sono muito pesado. Tenho certeza que quando voltar tudo estará como estava quando eu sai do quarto.

– Tá bom então...

– Mas é melhor mesmo eu ir...



Rony fez uma carinha de cão arrependido, mas não teve jeito. Ela levantou-se daquela posição tão confortável e beijando-lhe a boca sensualmente, saiu. Ainda na porta olhou para o namorado que parecia estar em transe e falou...



– É bom você usar um feitiço ai... – ela piscou o olho e saiu.



Quando a porta fechou o ruivo acordou. Olhou para si. Estava suado. Pingando e a calça estava bem mais umedecida do que imaginou...

Já tinha se masturbado antes, mas definitivamente, com a Mione era muito melhor.

Sorriu para si. Tirou as calças e lançou um feitiço de limpeza nelas, ainda abobado com o que havia acontecido.

Hermione entrou em seu quarto e sorriu. Superara a barreira do medo e se sentia muito feliz. Sorriu ao confirmar que tudo estava do jeito que deixara quando saiu e percebeu que Gina tinha as suas razões por estar tão ansiosa.

Deitou-se e logo dormiu sentindo o cheiro do suor do namorado que estava em sua roupa, seus cabelos e sua pele...



–--

Harry se movimentava bem mais rapidamente agora... Gina já não sentia dor e ajudava com vontade o namorado. Se beijavam e se acariciavam ferozmente...



– Gina, não aguento mais muito tempo...

– Então... Explode Harry... Dentro de mim... Eu quero sentir tudo... Tudo...



Harry aumentou ainda mais os movimentos... Sentia que não se controlaria por muito tempo. Gina ajudava com entusiasmo e sorria maliciosamente...

Mais força, mais vigor...

Gina sentiu-se inundar e choques percorreram seu corpo. A sensação mais intensa que sentira.

Harry desmaiara sobre seu corpo. Suava e tinha um cheiro embriagante.

Ela afagava seus cabelos enquanto ele lambia delicadamente o seio a sua frente. Sentia o membro do namorado preso dentro dela, latejante e quente e estava realizada...

– Te amo!

– Te amo!



Permaneceram um tempo abraçados até que o silêncio foi interrompido por Gina.



– E então, Harry, gostou da minha surpresa?

– Adorei.



Se beijaram mais e adormeceram.

Graças ao feitiço despertador, Gina acordou assim que amanheceu. Vestiu-se e saiu com tristeza no peito por deixar seu objeto de amor só e rumou para seu quarto.

Encontrou Hermione dormindo tranquilamente. Pensou como ela conseguia ficar longe de Rony e deitou-se. Puxou a coberta, virou-se e dormiu tranquila, feliz e realizada!


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