James e Lily - Naquele em que tudo mudou escrita por Mah Montenegro


Capítulo 8
Naquele em que James chama minha atenção. CAPITULO 6! explicação nas notas


Notas iniciais do capítulo

Olha, cometi uma confusão enorme. Esse capitulo de hoje que é o capitulo 6. Me desculpem mesmo! E como pedido de desculpa eu vou postar o 6 e o 9 que seria a sequencia. Desculpem mesmo amores!



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Chap 6

POV.Lily:

James havia me carregado até a enfermaria. Ele era forte, não que eu seja gorda ou coisa parecida, mas por que eu me debatia com todas as forças para que ele não me carregasse, porém ele não soltava de jeito nenhum.

Ao caminho da enfermaria, por onde passamos as pessoas nos olhavam assustados, afinal não era normal ver um homem flutuando e outro levando uma mulher em seu colo, uma mulher que parecia não queria estar em seu colo apesar de ele ser lindo e maravilhoso... O que é isso Lily! Até parece...

Enfim, chegando à enfermaria, James me colocou em uma cama e Sirius em outra, logo na minha frente. Ele foi até Madame Pomfrey e disse alguma coisa. Ela logo veio com sua varinha à cama de Sirius. Sirius parecia ter desmaiado. Pelo menos eu desmaiaria se fosse ele...

James veio até mim, ficou um tempo só me olhando, olhando meus olhos. Já os seus olhos brilhavam, seus grandes olhos castanhos claros olhavam, era como se eu sentisse seu olhar dentro dos meus olhos. Sim, eu reparei em seus olhos...

– Perdeu alguma coisa? – perguntei, na verdade eu estava sem graça, devia até estar vermelha.

– Na verdade, sim! – ele respondeu rindo. Meu Deus aquele sorriso, não Lily, não. O que eu ia dizer mesmo? Ah, sim! Será que ele tem resposta pra tudo? – Na verdade, - ele olhou para baixo e coçou a cabeça com uma mão, a outra mão permanecia em seu bolso, porém agora se mexia como se ele estivesse abrindo e fechando a mão. – Algo que procurei por todos os lugares, por todo o universo, e agora eu encontrei...

– Você sabe que isso é impossível, né, ter algo dentro dos meus olhos...

– Não Lily, aí que você se engana... Eu vejo!

– Sério! O que você vê?

– Uma parte de mim... O pedaço que faltava. – Eu ia dizer alguma coisa que agora nem lembro mais o que era, mas meu queixo caiu e não subiu mais para que eu pudesse pronunciar as palavras... – Desculpe, não quis...

– Não, tudo bem Ja-- – Vi os olhos dele se fixarem nos meus. Eles brilhavam. – Potter – seus olhos imediatamente perderam o brilho.

– Madame Pomfrey já vem, ela disse que provavelmente vai doer um pouco, mas você sai da enfermaria hoje. – James disse como se quisesse mudar de assunto.

– Obrigada, e Sirius? Vai ficar bem?

– O dele é um pouco mais grave, mas ele deve sair hoje também...

– Obrigada por me trazer, Potter.

–De nada, mas só uma pergunta, você sabe que pode me chamar de James, não sabe?

– Na verdade, eu me controlo para não fazê-lo, mas quem sabe agora não deixo escapar... – ele deu risada...

– Quem sabe..?

Mal ele tinha acabado a frase a porta da enfermaria se abriu, por lá entraram Dorcas e Alice carregado alguém que estava todo roxo, e que ria, ria muito por sinal. O que alguém rindo vem fazer na enfermaria? Devia estar bem mal... Quando elas colocaram o ser na cama eu vi que era Lene. O que teria acontecido?

– Ai meu Deus! – Gritei na cama e sentei. Não deu nem um segundo James já havia me deitado novamente na maca. – O que aconteceu?

– Estávamos treinando para a aula do Slughorn e ela colocou pedra da lua demais na Felix Felicis dela e então a poção explodiu. – Alice disse apavorada.

– E então e ela caiu dura no chão – continuou Dorcas aflita e apressada. – e, e começou a tremer freneticamente ficando cada vez mais roxa, e ela ria, ria alto!

– E a trouxemos pra cá! Estamos preocupadas com ela... –Terminou Alice.

A porta da enfermaria abriu de novo, mas dessa vez ela não abriu, ela se escancarou batendo nas paredes e fazendo um barulho tão alto que não sei como Sirius não acordou... Pela porta passou Minerva com a capa esvoaçando atrás de si.

– O que está acontecendo aqui? – Perguntou chegando perto de minha cama. – Por que há três alunos da Grifinória na enfermaria? – Ela olhou mais atentamente para Sirius, ficou assustada, depois olhou para mim, então para Lene, seu rosto ficou até mais pálido; para mim novamente, olhou para James, depois pra mim, olhou para Dorcas e Alice, e depois para mim, onde finalmente descansou o olhar. Seu olhar era desapontado. – Srta. Evans, achei que mandar um colega por dia para a enfermaria já estava bom!

– Mas eu não fiz nada!

– O que aconteceu com Sr.Black, Madame Pomfrey? – Ela disse ignorando totalmente minha defesa.

– Ele tem uma grave fratura na perna, - Madame Pomfrey apontava para Sirius com a ponta do nariz. Virou-se, agora apontava seu narigão para Lene. – e a garota está intoxicada.

– Srta. Evans, - McGonagall virou-se para mim. – Como Sr. Black conseguiu essa fratura?

– Ele caiu da vassoura, tentando me pegar. Eu apenas torci o tornozelo, mas ele caiu com muito mais força. No caminho pra cá creio que desmaiou...

– E Lene, - adiantou-se Alice a dizer. – bem, pra resumir: uma poção explodiu nela durante um estudo. – sussurrei um “obrigada” para Alice, ela havia salvado minha pele. McGonagall pensou um pouco.

– É claro até aos olhos de um cego que Srta. Evans não teve nada haver com o acontecido da Srta. McKinnon, mas algo me intriga,- ela virou-se para mim. – Como você e o Sr. Black vieram parar aqui? De certo nenhum dos dois podia andar...

– Eu, - James levantou a mão. – Eu os trouxe para cá...

– Sr. Potter, - ela olhou para ele. - peço que não interfira no que não é da sua conta, ou agora vai me dizer que carregou os dois até aqui?

– Carreguei Evans, - agora ele me chama de Evans, né! – Sirius eu trouxe flutuando, usei o Levita Corpus...

– Muito inteligente Sr.Potter, devo admitir... Tanto por ter lembrando-se do feitiço e executá-lo corretamente quanto por ter carregado Srta. Evans... – Vi quando ela piscou para James. Não, só pode ter sido impressão! Ela virou-se para mim novamente. – A partir de hoje a senhorita treinará com o Sr. Potter.

– Por quê? Eu não fiz nada! – Talvez eu não devesse ter dito, mas Minerva já estava de brincadeira com a minha cara.

– Ela já toma como punição... – suspirou James.

– Não estou querendo puni-la ou culpá-la, mas Sr. Black fraturou a perna, e mesmo por meios mágicos ele não se recuperará tão rápido se não ficar parado, e há um jogo daqui a pouco tempo, não posso arriscar a segurança dele, ele é nosso melhor batedor!

– E Potter é seu melhor artilheiro! – Eu disse e vi Lene se contorcer na cama. Acho que ela me ouviu falar. Realmente eu também não gostaria que minha melhor amiga dissesse que outro é melhor que eu, e sim, Lene também era artilheira. – Sem ofensas Lene, - melhor corrigir, né?

– Mas ainda não está machucado...

– Professora, por favor...

– Lily... – Minerva disse com os olhos tristes. – Não posso fazer nada! Desculpe-me, mas... A senhorita não voa muito bem... – Seu rosto contorceu-se como se não quisesse jogar a verdade no meu. – E é uma ótima aluna! Também não posso arriscar sua segurança, você precisa treinar com alunos fortes que possam segurar-se sem cair. Alunos como Sr. Black, como o Sr.--

–Potter não vai tocar em mim! – Cortei-a com toda minha raiva. Ela olhou-me novamente, porém dessa vez havia fúria em seus olhos. Acho que não devia tê-la interrompido...

Chega, Evans! Isso não é uma escolha! A partir de amanha você vai treinar com Potter e pronto acabou! Ponto final se preferir... – A boca de Minerva estava mais contraída do que eu já virá em todos os meus anos em Hogwarts, talvez porque eu nunca houvesse me metido em confusão em qualquer outro ano que estudei em Hogwarts...

– Ah, Minnie! – Vi James pela a lateral do olho. Ele mexi-a em seus cabelos, como sempre, e tinha um sorriso maroto em seu rosto. – Se Lily não quer treinar comigo o que posso fazer?

– Respeito Sr. Potter, por favor! Vocês treinaram juntos, e chega dessa conversa! – Ela virou-se para a porta e chamou Madame Pomfrey que entrou apressada na enfermaria. – Madame Pomfrey, cuide logo deles... – Minerva virou-se novamente para nós, jogou-nos um olhar de censura. Virou-se, e com um rápido movimento em sua capa foi embora.

Madame Pomfrey veio primeiramente à minha cama, pois, segundo ela, dos três casos presentes, o meu era o mais simples. Com um movimento rápido de sua varinha, ela lançou em mim o feitiço Episki e, pronto, meu tornozelo estava curado. Aliás, descobri que eu não havia torcido o tornozelo, e sim quebrado-o. James tinha razão, realmente doeu um pouco no momento, até segurei a mão dele enquanto dei um grito. Eu sabia que James não tirava os olhos de mim. Eu apertei tão forte a mão dele que ela até ficou roxa. Madame Pomfrey deu umas batidinhas no local para verificar se estava tudo certo. Vendo que sim, virou-se e partiu para a maca de Lene.

James abraçou minha cabeça e passou a mão por meus cabelos repetidas vezes. O mais estranho é que eu não reclamei.

– James...

– Sim?

– Você não está com medo de treinar comigo?

– Claro que não, por que estaria?

– Por que eu já te mandei para a enfermaria hoje, e mandei Sirius também, não tem medo que eu te mande de novo?

– Não, Ruiva, eu não tenho. E obrigado por me chamar de James.

– Por favor, retirem-se todos os que não precisam de meus cuidados. – Disse madame Pomfrey. – E isso inclui vocês! – Ela disse olhando para nós dois.

– Madame? – Perguntei já, levantando-me da cama.

– Sim?

– Quando Sirius e Marlene receberão alta?

– Ambos assim que sentirem-se bem.

– Ah, obrigada.

– Por nada, querida!

Saímos pela porta da enfermaria, Dorcas, Alice, James e eu. James olhou para nós e disse:

– Acho que agora é minha deixa. Tchau pra vocês, vejo vocês mais tarde no salão comunal.

– Tchau! – Respondemos todas juntas.

Ele saiu. Vi que Dorcas o acompanhava firmemente com os olhos. Logo que ele virou o corredor ela puxou Alice e eu para o mais longe possível da porta da enfermaria.

– Parece que vocês estão se dando melhor... – disse Dorcas cheia de esperança.

– É, parece que sim... – respondi.

– Isso quer dizer que você vai dar uma chance a ele? – perguntou Alice ainda mais esperançosa que Dorcas, se é eu isso é possível...

– Quem sabe? – Eu dei um meio sorriso mordendo meu lábio inferior.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem mesmo, abraços e até daqui a pouquinho...



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