Olhos Azuis escrita por Maddie


Capítulo 8
Quinto Ano.


Notas iniciais do capítulo

Ei! Que bom que gostaram do capítulo anterior tanto quanto eu. Chorei muito, Cedrico sempre foi o meu personagem favorito. Mas agora entra o nosso querido Sirius Black! Quem não ama o Black?

Boa leitura.



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As minhas férias foram terríveis. Nunca senti tanto a falta de alguém como sinto a dele. Hermione me mandou cartas o verão inteiro, vendo que eu não estava nem um pouco feliz. Eu a respondia, sempre dizendo que estava tudo bem, mas não estava. Decidi que já era hora de me esquecer de tudo. Eu não iria me esquecer de Cedrico, mas sim das lembranças ruins. Chorar nunca foi a base de tudo, e não o traria de volta. Harry estava tão abalado quanto eu. Nunca o vi desta forma.

Onde estou agora? Em minha casa, jogada no sofá. É o dia de ir para Hogwarts e eu nunca estive tão desanimada em toda a minha vida. Eu vestia uma calça jeans de lavagem clara, uma blusa de frio colada e branca e um tênis preto. Formalmente, aquelas roupas me deixavam bonita. Meus cabelos presos num coque e minha franja tapando meus olhos. Coloquei meus óculos de grau, já que pretendia ler a viagem toda.

Eu tinha ganhado corpo durante as férias. Não era mais aquela magricela de antes. Quando ouvi meus pais descendo as escadas, peguei minha última mala e fui até o carro. Meus pais preferiram ir de carro até a Estação, tudo bem. Logo avistei a família de Draco e dei um singelo aceno. Ele retribuiu, assim como Narcisa. Minha família e a família dele se davam bem. Óbvio que meus pais não gostavam muito de Lúcio, mas adoravam Narcisa e Draco. E como eles eram uma família conhecida no Ministério, sempre nos esbarrávamos.

– Até mais. – eu disse, dando um singelo beijo na bochecha de minha mãe.

– Prometa-me uma coisa. – pediu.

– Oque? – perguntei.

– Que vai tentar esquecê-lo. – murmurou.

– Não vou esquecê-lo. Vou ignorar as lembranças ruins. Somente isso.

– Isso também serve, minha pequena. – meu pai sorriu. – Minha pequena grande Clarisse.

– Eu amo vocês. – eu os abracei, entrando no trem logo em seguida. Acenei para Fred e Jorge, que faziam algumas piadas com os novatos que adentravam. Fui procurar Hermione, e logo a vi juntamente com Ronald e Harry.

– Bom dia. – murmurei.

– Harry foi bem no julgamento. – Ronald disse, sorrindo.

– Julgamento? – perguntei, ainda abismada.

– Sim, oras, julgamento. Não sabe oque significa? – ele perguntou.

– Ronald, não seja tolo, é lógico que sei. Mas oque Harry fazia em um julgamento?

– Hermione não te contou? – Harry perguntou. Hermione estava cabisbaixa, não me encarava. – Fui atacado por dementadores junto com meu primo. Usei magia e o Ministro queria me expulsar de Hogwarts por isso. Sorte que Dumbledore estava lá.

– Como pode não me contar? – praticamente gritei.

– Seus pais trabalham no Ministério. Achei que soubesse de algo e além do mais, você estava muito abalada por causa de Cedrico. – ela sussurrou.

– Quase não falo com meus pais. A última vez que li o Profeta Diário foi quando tinha treze anos. – suspirei. – Eu estou bem, Hermione.

– Eu sei. – sorriu.

***

A viagem foi bastante exaustiva, então, não desci para jantar. Sorte que Ronald me trouxe algumas coxas de galinha, se não, eu iria desmaiar. Logo Hermione adentrou no dormitório gritando por causa de uma tal Dolores Umbridge. Eu a conhecia, é claro. E a odiava, com todas as minhas forças.

– Como assim o Ministério vai intervir em Hogwarts? – gritei.

– Isso mesmo. Dolores é uma cobra! Toda cor-de-rosa, aposto que querem tirar o cargo de Dumbledore. – ela disse, brava.

– Eles não podem fazer isso. – murmurei. – Podem?


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Notas finais do capítulo

Foi pequeno por que estou com sono e vou dormir, amanhã tem mais!



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