Olhos Azuis escrita por Maddie


Capítulo 6
Segunda Tarefa.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelo comentário, Abbie.

Boa leitura.



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Todos dançavam loucamente, ao som de uma banda que eu não conhecia. Cedrico estava bastante engraçado com a dança que ele acabara de inventar, e eu dançava em seu ritmo. Só quando restavam alguns casais na pista de dança que eu percebi que já era madrugada. Eu não havia visto Harry e Ronald, Hermione estava dançando comigo até alguns minutos atrás, antes de Victor chamá-la para beber algo. Cedrico parecia cansado e eu também, mas ainda conseguíamos rir das piadas que ele contava. Foi quando me deparei com uma Hermione chorosa na escada.

– Oque aconteceu? – perguntei, me ajoelhando ao seu lado. Cedrico percebeu que o momento exigia um certo consolo e foi conversar com algum colega.

– Ronald, foi ele oque aconteceu. Ele estragou a minha noite, Clarisse! – disse, baixinho. Me enchi de raiva e dei um beijo em sua testa. Me levantei e fui falar com Cedrico.

– Vou procurar Ronald Weasley e ameaçá-lo, quer vir comigo? – ele assentiu, ainda um pouco assustado. Começamos a andar em direção á Torre Comunal da Grifinória, e logo vi Harry e Ronald indo para os dormitórios. – Ronald Weasley!

– O-ou. – sussurrou Ronald.

– Seu idiota! Como pode estragar a noite dela? Ridículo! – eu gritava, enquanto esbanjava tabefes. – Se estava com ciúmes de Victor, bastava convidá-la para o Baile, mas não! Tem que ser um cafajeste! Além de ir com outra acha que pode controlar a vida dela? – gritei.

– Desculpe-me. – murmurou, enquanto Harry olhava para o chão.

– Não peça desculpas pra mim, peça para ela! E da próxima vez que eu ver Hermione chorando por sua causa, eu vou acabar com você. Entendido? – gritei.

– S-Sim. – sussurrou, assustado.

– Ótimo, agora vá dormir. Aliás, vão dormir os dois. – mandei, e eles começaram a caminhar em direção as escadas. Quando me virei, Cedrico me encarava com um semblante risonho. Eu ri, juntamente.

***

Os dias que se passaram foram chatos. Eu quase não via Cedrico, ele estava bastante ocupado com a tarefa, e eu também estava. Eu passava quase toda a parte do tempo ajudando Harry, que ainda não tinha nenhuma ideia. Estávamos na biblioteca quando vi Alastor Moody se aproximar. Confesso que tenho medo.

– Mas professor, a segunda tarefa é em algumas horas! – Hermione berrava, enquanto Harry encarava o livro. Pelo que percebi, alguma professora estava nos chamando, e Hermione não queria ir para poder ajudar Harry.

– Exatamente. Acho que o Sr. Potter precisa de descanso. Agora vá. – berrou. Saí andando juntamente com Hermione e Ronald, enquanto ela sussurrava palavras de baixo calão.

Narrador P.O.V.

As horas já haviam se passado e Neville já havia conseguido a planta que Harry tanto precisava. Porém, o garoto ainda não havia visto os seus melhores amigos, que deviam estar ali para apoiá-lo. Harry colocou a planta na boca quando Alastor mandou, e quando ouviu o canhão, sentiu que foi empurrado para dentro da água, já que estava ocupado demais se engasgando.

***

Harry não sabia quanto tempo aproximadamente havia se passado, e continuou nadando até avistar quatro corpos, segurados pelos tornozelos por uma corda, boiando como se fossem cadáveres. Logo viu que eram Hermione, Ronald e Clarisse. Ele queria salvar os três, mas como? Logo viu algo se aproximar e viu que era Cedrico, que acabou com a corda que segurava Clarisse e a levou para cima, antes dando um breve aviso de que tinham pouco tempo.

Após tentar levar Hermione consigo, viu que Victor, com um feitiço Cabeça-De-Tubarão conseguira salvar Hermione, ficando somente Ronald e a irmã de Fleur Delacour. Por que a garota ainda não havia conseguido resgatar a irmã? Então, ele tomou a decisão mais louca de sua vida.

Clarisse P.O.V.

Quando abri meus olhos novamente, estava na superfície. Eu não me lembrava de muita coisa, só fiquei mais calma quando vi Cedrico ao meu lado, segurando a minha cintura. Nadamos até a borda do palanque improvisado e Dumbledore deu duas toalhas para cada um. Logo depois de todos os amigos de Cedrico se afastarem e todos continuarem a esperar pelo resto dos competidores, me aproximei dele.

– Obrigada. – murmurei, colocando mais uma toalha em seus ombros.

– Não há de que. – sorriu e eu o beijei. Foi um beijo um tanto simples, mas que ambas partes gostaram.

Uma parte de mim sorria boba, a outra estava preocupada com Harry.


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