Olhos Azuis escrita por Maddie


Capítulo 18
Sonho & Escuridão.


Notas iniciais do capítulo

AI MDS, CHO TÁ BRAVA, CARA!

Boa leitura!



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– Você é maluco ou oque? – gritei, após terminar o beijo.

– Como? – ele perguntou, confuso.

– Primeiro você me ofende, me acusa de coisas que não fiz e depois me dá um beijo? Dá pra fazer alguma coisa que faça sentido? – gritei.

– Me desculpa. – ele disse, sincero. – Na batalha, não me importava a morte. Eu só estava preocupado com você, como você ia ficar. Caramba, me odeio por deixar você ir ao baile com outro cara. – ele riu. – Quando descobri do beijo, oras, eu fiquei bravo. Não queria ter que dividir você com ninguém. Eu amo você, Clarisse. Você é minha, só minha. – ele murmurou, colando sua testa na minha. A essa altura eu já estava em prantos.

– Sua. Só sua. – murmurei, puxando-o para outro beijo. Senti que ele sorria, meu mundo voltou a ser colorido. – Vamos passear? – ele assentiu.

Fui até meu dormitório e peguei o livro, descendo as escadas logo depois. Fomos andando devagar, e quando passamos em frente ao Salão Principal, havia um grupo de alunos que eram amigos de Harry. Eles chamavam Harry com a mão.

– Eu vou lá, rapidinho. – ele sorriu, me dando um selinho.

– Vou na frente. – sorri de volta.

Fui andando devagar até fora do colégio, apreciando a vista. Foi quando ouvi meu nome ser gritado, e olhei para trás. Era Cho, ela estava dentro do castelo, me chamando com a mão. Suspirei fundo e fui até lá.

– Oque foi, Chang? – indaguei.

– Você não cansa, não é? – ela perguntou, rindo.

– Como? – indaguei, confusa.

– Cedrico era meu, você o roubou. Harry também era meu, você o roubou. Você não cansa de tirar as coisas de mim? – ela gritou.

– Certo, você não está no seu juízo normal. – eu ri, me virando e indo continuar a minha caminhada, quando senti algo passar por cima da minha cabeça. – Você ficou louca? Aquilo podia ter me acertado!

– Você é muito lenta. Era pra ter te acertado. – ela riu.

– Tudo bem, já chega. Quer briga? Vai ter briga. – peguei minha varinha de dentro da minha bota e fiquei um pouco longe da lunática.

Começamos a duelar. Ela me lançava algum feitiço, eu me protegia. Não queria machucá-la, aquela história era maluquice.

– Clarisse! – ouvi meu nome ser gritado e olhei para trás, pior erro.

Cho me jogou um Reducto, e eu voei longe. Bati em uma árvore e senti meus sentidos ficarem lentos, fracos. A escuridão foi tomando conta de mim, até que eu desmaiei por completo.

***

"Eu caía num abismo. Foi quando senti minhas costelas baterem no chão frio e duro que acordei. Olhei para meus lados e só via a escuridão, escuridão total. Entrei em pânico, tentando de todas as formas achar uma saída.

– Clarie. – olhei para a direção em que me chamavam. Era Cedrico.

– Ced? – indaguei, feliz. – Como?

– Eu morri, mas ainda posso aparecer nos sonhos de quem me ama. – ele riu. – De alguma forma, você também me ama, Clarisse.

– Mas é claro que eu amo. Bom, de alguma forma, sinto algo mais forte pelo Harry, mas ainda amo você. – ele riu.

– Eu sei. Vim aqui por que sei que está desolada. Tenho pouco tempo, você ainda tem que falar com mais duas pessoas. Clarie, lembra do que me prometeu? Que se eu morresse, seguiria com sua vida? – assenti. – Você não está fazendo isso direto. Algo te prende no passado, não deixe isso acabar com você.

– Eu prometo. – sussurrei.

– Eu tenho que ir. Lembre-se, eu também te amo, baixinha. – ele riu, me deu um beijo na bochecha e desapareceu dentre a escuridão.

– Não acredito. – murmurei, com a mão na boca, ao ver Sirius.

– Acredite, pequena Maslow. – ele riu.

– Eu posso abraçar você? – indaguei, e ele assentiu. Fui até ele, meio receosa, e o abracei. – Como senti sua falta.

– Eu sei. – ele riu. – Tenho muito pouco tempo, só vou te dizer uma coisa: Faça Harry feliz. Ele é uma pessoa muito preocupada, mas é um bom garoto.

– Eu o amo. – ele riu.

– Não tenho dúvidas disso, Clarie. – sorriu. – Diga para ele que estarei sempre ao seu lado, isso também serve para você. – ele tocou a ponta de meu nariz e se foi.

– Clarisse! Pequena marota! – tudo bem, essa pessoa me fez chorar. Ao vê-lo ali, tão bem, as lágrimas desabaram de mim. – Oras, a minha aparição era para te deixar feliz.

– Fred, seu grande idiota. – exclamei, correndo para seu abraço.

– Também te amo. – ele riu.

– Oque faz aqui? Tem algo importante para me falar? – indaguei.

– Na verdade, não. – ele riu. – Queria aparecer nos sonhos do Jorge, ou do Ronald, mas eles roncam muito. Por favor, diga ao Jorge para não ficar chateado toda vez que falarem de mim, isso também me machuca. Diga ao Ronald para pedir logo Hermione em namoro, ou o tal de Córmaco vai dar em cima dela. – nós rimos. – E diga ao Harry que ele tem muita sorte de ter você ao lado dele. – ele sorriu.

– Obrigada, Fred. – Fred levou a mão aos olhos, secando algumas lágrimas. – Você vai chorar? Não acredito!

– Por favor, mulher! Você ainda diz que é minha amiga? – ele exclamou, e eu chorei ainda mais. – Não chora, pequenina Clarie. Tenho que ir, mas lembre-se: Aqueles que nos amam, nunca nos deixam de verdade.

– Adeus, Fred. – sorri e ele despareceu entre a escuridão."

***

Foi quando senti um baque, e quando abri meus olhos, estava na enfermaria. Todos me encaravam preocupados, e eu sorria.


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