Pov. Edward

Já havia se passado quase um mês desde que fui embora de Forks junto de minha família, eles seguiram para o Alasca, para ficar com os Denali enquanto eu decidi que precisava de um tempo sozinho.

 Abandonar a mulher da minha vida, a dona do meu coração, não foi nenhum pouco fácil, principalmente depois de termos feito amor. Eu sabia que deveria ter me segurado, porém no momento eu não consegui resistir, deixei-a apenas com um maldito bilhete.

Não deixei ninguém se despedir e por mais que me doesse ver a tristeza que estava causando a minha família, era o certo a se fazer para que Bella permanecesse segura.

Parei meu carro em frente a nossa casa no Alasca, inspirei fundo enquanto apenas observava o lugar. Alice tinha me ligado um dia antes, dizendo que precisavam de mim urgentemente e desligou antes que eu pudesse responder algo.

Saí do carro e segui em direção a porta de casa, antes mesmo que pudesse abrir a porta, Tanya surgiu abrindo a mesma para mim, sorriu me cumprimentando e se retirou me deixando apenas com os meus pais e irmãos.

Foi quando, antes mesmo que pudesse os cumprimentar, toda a visão da Alice preencheu a minha mente.

“A Bella estava parada de pé na beira de um penhasco. Ela estava pensativa e em total silêncio e pouco depois ela se jogando. Eu arfei com isso, esperei ela alcançar a superfície, mas ela não conseguiu voltar, então tudo ficou muito embaçado. Logo depois vi todos da escola, os quileutes, Charlie e até mesmo a mãe e o padrasto de Bella, todos choravam e então eu enxerguei a sepultura, escrito Aqui jaz Isabella Marie Swan querida filha e amiga...

NÃO, NÃO, NÃO E NÃO. Eu a deixei para que pudesse ter uma vida normal. Sem ter o perigo de ser morta á qualquer instante e agora ela faz isso, não e não, consigo viver sabendo que ela morreu, eu não tenho pelo que viver.

— O segurem agora – ouvi Alice gritar a meus irmãos, tentei ser rápido, mas Emmett e Jasper me seguraram antes que eu pudesse correr – Edward me escute. Você não pode fazer isso, pense em nós, sua família. Você não pode nos deixar ainda mais tristes querendo se matar indo até os Volturi, por favor, meu irmão não faça isso – respirei fundo, não podia ser tão egoísta á ponto de fazer minha família sofrer ainda mais por eu não saber como lidar com a perda, mas eu não sabia como superar – nós vamos te ajudar, por favor – fechei meus olhos com força sentindo meu corpo amolecer – podem solta-lo.

Assim que o fizeram eu corri até o meu quarto e por lá fiquei e não pretendia sair, não queria ouvir os pensamentos de ninguém, queria apenas me livrar dessa dor e culpa que me consumiam.

Pov. Seth

Todo nosso plano saiu como o esperado. Já tínhamos até mesmo conseguido uma bela casa, mas só tínhamos um problema.

Bella estava ficando cada dia mais fraca e debilitada, e nada do que ela comia permanecia em seu estomago por muito tempo. A barriga da mesma já estava gigante, ou seja, a criatura cresce rápido demais e nós não fazíamos ideia do que fazer.

Eu e Lee saímos para fazer ronda, tentávamos pensar em uma solução descente para o que fazer com a Bella e então sentimos o cheiro de vampiros, seguimos o cheiro e observamos dois vampiros caçando cervos na mata.

— Caramba pai, não tem urso ou um animal maior por aqui não? – falou o ruivo.

— Isaac, fique calmo e ande logo com isso – falou o loiro – Não temos todo o tempo do mundo pra você ainda vir me escolher o que quer ou não comer.

— É realmente muito difícil ser vegetariano – olhei para Lee.

— Pare de reclamar, parece uma velha rabugenta.

"Será que eles podem nos ajudar?" perguntei á ela.

"Não custa nada tentar, não é mesmo?" respondeu e concordei. Logo nos aproximamos um pouco mais dos dois vampiros.

— Pai, eu to sentindo um cheiro horrível de cachorro molhado.

Reclamou o vampiro. Fui para trás de uma árvore e Lee outra e nos transformamos de volta, ela trouxe uma bolsa pendurada com um short pra mim e um vestido para ela.

Aproximamo-nos e eles rapidamente se viraram para nós, Lee e o ruivo se encararam tempo demais, não entendi ao certo, mas depois ela se ajoelhou no chão e percebi que ela chorava, me abaixei mas o vampiro já estava ao seu lado.

— Você está bem? – perguntou o mesmo demonstrando preocupação.

— Sim – respondeu com a voz fraca, ajudei a se levantar.

— Desculpe interrompermos a caçada de vocês, mas precisamos de ajuda, e acho que podem nos ajudar. – Eles arregalaram levemente os olhos.

— Sabem o que somos?

— Eu sei e são vegetarianos por isso não arranquei a cabeça de vocês.

— E como faria isso? – perguntou o loiro levantando a sobrancelha.

Lee então se transformou em lobo e saiu rapidamente dali me deixando sozinho co dois vampiros. Grande irmã ela é.

— Assim – respondi e eles me fitaram espantado.

— Por que queria nossa ajuda? – perguntou o ruivo.

— Bem é que – então contei a história da Bella para eles – E é isso – o loiro sorriu.

— Sei como ajudá-los será a segunda pessoa que ajudo nessas condições.

— Quem foi à primeira? – perguntei realmente curioso.

— A mãe da minha filha – arregalei os olhos – ela nasceu á um mês e parece já ter um ano, não consegui salva-la.

— Nossa, eu sinto muito por sua mulher! – falei.

— Tudo bem, minha pequena está bem e é isso que importa, bem vamos?

— Claro. Ah qual o nome de vocês.

— Sou Daniel e ele Isaac – respondeu o loiro.

— Sou o Seth e aquela que saiu era minha irmã Leah. Vamos?

— Claro!

Pov. Leah

Ah Meu Deus eu sofri um impriting por um vampiro! Um Vampiro! Quando me transformei novamente fui correndo para casa... Transformei-me antes de chegar em casa e pulei diretamente para meu quarto.

— Leah cadê o Seth? – perguntou Jake do outro lado da porta.

— Trazendo a salvação de Bella – falei abrindo a porta e descendo as escadas com ele atrás de mim.

— Como assim? – perguntou Paul que estava vendo TV ao lado de Bella.

— Logo vocês saberão.