A Different Dawn Treader escrita por Nymeria


Capítulo 9
Opressores opressivos geralmente são estrelas malcriadas


Notas iniciais do capítulo

HELLO AMIGOS
Tudo bem com vocês? Acho que eu demorei um pouquinho, mas não tenho certeza já que não prestei muita atenção no tempo. Hoje tive um surto de bom humor e é por este motivo que estou aqui às 23h postando esse capítulo para vocês quando eu deveria estar dormindo para enfrentar a escola amanhã cedo. Considerem-se amados.
Enfim, aproveitem a leitura e É PROVÁVEL QUE NO PRÓXIMO CAPÍTULO TENHA UMA BOMBA!!! Tá, parei. Nem é uma bomba.

Obs.: Eu gostei desse título. (Ouço um aleluia? hugjkjjsf)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/483053/chapter/9

Depois do que pareceu uma eternidade para Raisha, elas chegaram à margem do bosque. Realmente haviam vozes vindas de lá, mas quando ela iria dar mais um passo e sair do meio das árvores, Adria a segurou.

— O que foi?

— Shhh!

Ela revirou os olhos.

— O que foi? — sussurrou.

— Olhe — Adria sussurrou de volta.

Raisha fez uma careta, mas olhou para onde ela apontava. Não muito longe de onde elas se encontravam estavam os outros; eles estavam olhando para algo no chão quando, vindas do nada, lanças caíram ao redor.

— Fiquem parados aí ou vão morrer — ouviram uma voz falando.

De repente, todos estavam sendo desarmados e golpeados. Raisha voltou seu olhar para Adria, que estava tão confusa quanto ela.

— Mas que diabos...?

— Shhh!

— Tudo bem!

Raisha voltou a observar os outros sendo atacados por aparentemente nada.

— O que são vocês? — Caspian perguntou.

— Enormes — a mesma voz que disse para ficarem calados voltou a falar. — Com cabeças de tigre e corpo de um... um tigre diferente.

Outras vozes concordaram.

— É melhor não mexer com a gente.

— Senão...? — instigou Edmundo.

— Retalhamos vocês com as garras.

Mais vozes concordaram.

— Rasgamos vocês com os nossos dentes.

Mas, enquanto falavam, sua verdadeira forma foi se revelando. Os terríveis tigres enormes eram anões com apenas um pé gigantesco.

— Sim, com os caninos — e rosnou.

— Então vão esmagá-los com essas cabeças de abóbora mutante? — Raisha perguntou.

— Abóbora mutante? — as vozes questionaram.

— Veja bem, eles também podem fazer cócegas com esses pés de dragão deformado — Adria caçoou.

— Ahn... Cuidado!

Os tais anões estavam empilhados de três em três formando uma pirâmide e, desequilibrando-se, caíram de cara no chão.

Caspian riu abertamente.

— O que fizeram com a minha irmã, seus pestinhas? — Edmundo perguntou.

— É impressão minha ou está faltando alguém aqui? — Raisha perguntou a ninguém em especial.

— Ora, se acalme... — um deles começou, mas foi cortado por Edmundo.

— Onde ela está?

— Conte logo! — outro exclamou.

— Está bem — resmungou. — Ela está na mansão.

— Mas que mansão? — Edmundo estava ficando sem paciência.

— Acho que é aquela ali — Adria apontou para trás de si, onde uma bela mansão tomava forma.

— Ah, é claro, aquela mansão.

— Saibam que eu já estou cansado de vocês me deixarem para trás?

Eustáquio apareceu descabelado e repleto de folhas e, quando avistou as criaturas que dividiam espaço com os outros, parou.

— Esse lugar está ficando cada vez mais esquisito.

— Ah, era isso que estava faltando — Raisha fez uma careta.

— É o porco!

— O porco voltou.

— Olha só, eles já têm até um apelido pra você — Adria gracejou.

— Engraçadinha — Eustáquio bufou.

— O Opressor! — ouviram o coro de vozes e pararam para ver que as criaturas estavam fugindo de um senhor que vinha da mansão com Lúcia ao seu lado.

— Lúcia! — Edmundo sorriu.

— Majestade — o Opressor fez uma leve reverência.

— Caspian e Edmundo — Lúcia os apresentou. — Esse é Coriakin. Essa ilha é dele.

Enquanto Edmundo e Caspian faziam uma reverência a Coriakin, Raisha pigarreou.

— Eles já sabem quem você é, Raisha — Adria enfatizou.

— Realmente, você é muito engraçadinha — a outra fez uma careta.

— É o que ele pensa! — uma das criaturas exclamou. — Você nos enganou, mago.

— Eu não enganei vocês — enquanto Coriakin se aproximava, eles se afastavam. — Deixei vocês invisíveis para sua própria proteção.

— Proteção! — zombaram. — Isso é opressão! Opressor!

— Eu não oprimi vocês — Coriakin continuava a se aproximar, fazendo-os se afastarem cada vez mais.

— Mas poderia ter oprimido se quisesse.

— Vão agora! — o suposto mago jogou sobre eles flocos brancos, o que fez com que eles se desesperassem.

— É magia! Fujam!

— O que era aquilo? — perguntou Lúcia.

— Algodão — Coriakin respondeu. — Mas não conte a eles — acrescentou.

— Quem eram? — perguntou Eustáquio, que assistiu a tudo horrorizado.

— Tontópodes — respondeu como se fosse algo óbvio.

— Mas é claro, é bobeira minha.

(...)

— Por que o senhor disse que tinha deixado eles invisíveis para o próprio bem? — Lúcia perguntou enquanto caminhavam por um dos corredores da mansão.

— Me pareceu o jeito mais fácil de protegê-los do mal.

Edmundo e Caspian trocaram olhares.

— Do nevoeiro? — o mais novo externou a pergunta que os dois se faziam mentalmente.

— Do que está por trás do nevoeiro — o senhor respondeu, dando passagem a eles para uma sala ampla.

Havia muito para se ver naquele cômodo, mas todos prestaram atenção quando Coriakin desenrolou um extenso pergaminho que se propalou como uma grande mesa. O pergaminho mostrou-se ser um mapa das águas de toda Nárnia. Ao redor podiam ser vistas imagens de toda a história, até da primeira vez em que Lúcia e Edmundo chegaram em Nárnia com Pedro e Susana.

— Até que é bem bonito — disse Eustáquio e, ao perceber que todos o estavam fitando, acrescentou: — Para um mapa de faz de conta de um mundo de faz de conta.

— Aqui está a fonte dos seus problemas — disse Coriakin, e o mapa se deslocou até mostrar uma ilha. — A Ilha Negra. É onde o mal espreita.

A tal ilha era realmente negra como o breu e dela emanava uma luz bruxuleante; a névoa verde.

— Ele pode tomar qualquer forma — ele prosseguiu. — Faz seus sonhos mais sombrios se tornar realidade. Tenta corromper toda a bondade para roubar a luz deste mundo.

— Como vencemos isso? — foi Lúcia quem perguntou.

— Quebrando o feitiço. — E então o mago se virou para Edmundo. — A espada que carrega — disse. — Existem outros seis.

— Você já viu todas?

— Já.

— Os seis fidalgos — Caspian refletiu. — Eles passaram por aqui?

— Sem dúvida.

— Para onde eles iam? — ele quis saber.

— Para onde eu mandei.

O mapa voltou a se deslocar, dessa vez mostrando uma ilha com aparência bem mais pacífica e bela.

— Para quebrar o feitiço vocês têm que seguir a estrela azul até a Ilha de Ramandu — uma pequena esfera brilhante e azulada pairou sobre a ilha. — As sete espadas devem ser pousadas na Mesa de Aslam e só então o poder mágico delas poderá ser libertado. Mas, cuidado, todos vocês serão testados.

— Testados? — Adria perguntou.

— Até pousarem as sete espadas, o mal estará com a vantagem e vai fazer de tudo em seu poder para tentar vocês — e então disse: — Sejam fortes.

Adria olhou desconfortável para os outros ao redor do mapa. O olhar do mago a havia incomodado.

— Para derrotar as trevas — ele olhou de um por um enquanto falava. — Precisam derrotar as trevas dentro de si mesmos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, quero saber uma coisa: Vocês querem que a Adria e o Ed fiquem mesmo juntos? Pode ser em Nárnia ou um outro lugar que eu tenho em mente, mas como eu já tinha uns planos não sei se mudo ou não. Por isso, eu agradeceria muito se vocês iluminassem meus pensamentos.
Obrigada pela atenção.

Beijos de ameixa 😘



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Different Dawn Treader" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.