A Different Dawn Treader escrita por Nymeria


Capítulo 8
Neve verde e névoa branca. Não, espera...


Notas iniciais do capítulo

OLÁ MIGOS!
Eu estava meio que de castigo sem internet porque minhas aulas voltaram ainda piores. Trabalhos e mais trabalhos; um atrás do outro gente. Enfim, como a escola estava terrivelmente puxada, não deu nem pra respirar, quanto mais entrar aqui. Mas agora eu vou tentar organizar isso aqui, ok?
Como eu escrevi rapidinho pra postar logo está bem pequeno, porém vou compensar no próximo.

OBS.: Só para não perder o costume... Ignorem o título. Kkkkjjkjkj



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— E então? — Adria perguntou após passar por um carvalho bastante semelhante ao que havia visto alguns minutos atrás.

— O que é? — Raisha estava alguns metros à frente da garota.

— Nós vamos parar em algum lugar?

— Você já me perguntou isso cinco vezes — exasperou. — Não pedi para você vir.

— Não mesmo — Adria admitiu. — Mas não confio em você andando por aí sozinha.

— Você não confia em mim de qualquer forma.

— Isso é verdade — ela deu de ombros.

Caminharam em silêncio pelo que pareceu dez minutos até que Adria ouviu um som de vozes distantes. A garota parou para escutar melhor, percebendo que as vozes vinham de noroeste.

— Ei — chamou.

Raisha virou-se com uma careta.

— O que foi dessa vez?

— Ouviu isso?

— Isso o quê? — Raisha arqueou uma sobrancelha.

— Vozes. Por aqui — Adria apontou para onde uma árvore-sentinela crescia cinzenta.

— Eu não ouvi nada.

Raisha já se virava quando Adria falou novamente.

— Mas eu ouvi. Tenho plena certeza. Devíamos segui-las.

— Você pode estar louca — Raisha objetou. — Não vou me arriscar.

Adria fez um gesto cansado e revirou os olhos.

— Não seja ridícula — a garota cruzou os braços.

— Estou sendo realista. Eu acho...

— Não me importo com o que você acha.

Adria passou apressada pela garota na direção das supostas vozes. Raisha riu quase incrédula enquanto a seguia.

XX

Lúcia caminhava lentamente pelos corredores da casa do Opressor. As vozes ainda ecoavam em sua cabeça. Então está decidido, nós vamos matar seus amigos. Tudo o que precisava fazer era encontrar o tal livro de que as vozes falavam e recitar o feitiço que torna o oculto visível, mas a casa era bem maior do que esperava e com demasiadas portas.

O corredor no qual se encontrava era, como os outros, repleto de portas, muitas delas trancadas. A porta que se erguia no fim do corredor parecia diferente das outras, apesar de todas serem iguais. Estava aberta e, por isso, Lúcia foi em sua direção.

No centro do cômodo havia uma espécie de mesa com um grande livro. Na capa do livro estavam embaralhadas várias letras e o mesmo encontrava-se trancado. Lúcia tentou abri-lo, mas era impossível. Quando já estava desistindo de tentar abrir, reparou no pequeno anjo entalhado na mesa. Ele movia-se, soprando. A menina, então, imitou o gesto, soprando a capa do livro. As letras desembaralharam, formando "O Livro de Feitiços".

Lúcia sorriu, abrindo o livro. As páginas continham figuras e feitiços diversos. A menina folheou o livro encantada, se demorando em uma cujo nome do feitiço não era revelado. Intrigada, Lúcia recitou os versos.

"Fale as palavras como se deve

E ao redor você verá neve."

De imediato, nada aconteceu, até que ela viu um pequeno floco de neve pousando no livro. Olhou ao redor; tudo estava coberto de neve, desde as estantes com livros e as colunas até as pequenas mesas espalhadas. Lúcia soprou a neve acumulada no livro e as páginas moveram-se sozinhas, parando numa cujo feitiço chamou a atenção da menina de uma maneira diferente dos outros.

Olhando ao redor não se via mais neve, e Lúcia não percebeu a névoa esverdeada que a rodeou e se afastou. Voltou, então, sua atenção para o livro, recitando os dizeres que naquela página se encontravam.

"Um feitiço infalível para virar ela que você sempre julgou mais bela."

Na página ao lado havia uma ilustração de uma bela moça, mas essa ilustração logo tornou-se uma espécie de espelho, refletindo Lúcia. Não, não Lúcia de verdade. Refletia Susana. Lúcia sorriu ao ver a imagem da irmã.

— Susana, que história é essa? — perguntou, achando tudo uma brincadeira.

Mas a imagem na página fez exatamente os mesmos movimentos que ela, a fazendo perceber que aquela não era sua irmã, mas ela mesma. Lúcia, então, passou a mão por uma das faces, intrigada.

— Estou linda — murmurou.

A menina virou-se, procurando um espelho. Ao encontrar, viu-se como era e não Susana. Retornando ao livro, o "espelho" sumiu, voltando a ser uma ilustração.

— Não! — exclamou, passando a mão no livro. — Espera.

Prestando atenção na página, Lúcia viu palavras em cada extremo. Faça-me ela... Mas, desistindo de entender, destacou a página do livro que, em seguida, as páginas voltaram a mover-se sozinhas enquanto um rugido soava.

Lúcia.

— Aslam?!

Mas não havia ninguém.

Guardando o papel que tinha em mãos na roupa, ela se dirigiu ao livro, lendo O feitiço para tornar o oculto visível.

"Como P em óptica

O H em histórica

Tinta invisível e verdade teológica

O feitiço se completa

Agora tudo está visível."

XX

— Você acha que ele ainda vai estar vivo quando voltarmos? — Raisha estava andando um pouco mais atrás que Adria, então teve de elevar a voz para se fazer ouvida.

Adria parou imediatamente.

— Ele quem?

— Você sabe, Adria. — Raisha parara ao lado da garota, mas retornou a caminhar logo em seguida. — De qualquer forma, você pareceu com ele quando disse que não se importava.

Adria suspirou, acompanhando os passos da outra.

— Não quero falar sobre isso.

— E por que não? — Raisha arqueou uma sobrancelha. — Você devia pelo menos parecer satisfeita. Alguns comeriam dezenas de peras para ter o seu direito.

Adria teve de rir; Raisha sempre abominou pera.

— Para Arya é um direito. Para mim, é um dever.

— Belas palavras — Raisha balançou a cabeça positivamente. — Mas não mudam o fato de que alguns comeriam pera.

Enquanto caminhava, Adria revirou os olhos.


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Notas finais do capítulo

GENTE! Alguém aqui assiste ou lê Game of Thrones? Se sim, SIM! Arya vem de got porque eu amo muito essa menina.

Enfim, interajam comigo, trolhos. 😉



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