Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 3
Ombro Amigo


Notas iniciais do capítulo

Heeey! E aí povo? Estão todos bem?

Sei que demorei um tiquinho a postar, mas estive ocupada demais com os trabalhos escolares, sem falar que estive esperando pelos reviews de vocês...

Duas leitoras compadeceram-se e resolveram comentar... Mas e os outros 15?

Nós não mordemos não, pessoal ;) Comentários são importantes, e nos motivam a continuar postando.

Aqui vai o terceiro capítulo! Esperamos que gostem õ/

Boa Leitura!



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– Não sei o que você vê na Haruno. – Comentou Temari, fingindo desinteresse, enquanto terminava de limpar uma mesa que acabara de ficar vaga novamente.

O Mexican Spress era um dos mais conhecidos restaurantes de comida mexicana da cidade, tendo clientes ricos e mimados. Gaara não suportava aquele ambiente exalando fortuna, mas tinha de admitir que o salário não o dos piores.

– E não sei qual a sua implicância com a Sakura – revidou o ruivo, não se irritando com a provocação de sua irmã.

Ele sairia mais cedo do serviço, e poderia encontrar-se com sua namorada mais tarde. Portanto, nenhuma das costumeiras implicâncias de Temari realmente iria interessar naquele dia.

– Ela é santinha demais – a careta da loira fez Gaara rir. – Se eu fosse você, tomava cuidado, maninho. Você está sendo ingênuo demais.

O ruivo arqueou uma das sobrancelhas, enquanto Temari passava por ele, carregando sua bandeja.

– Ingênuo? – Gaara tirou o avental preso à cintura, percebendo que já eram três da tarde. – Fala sério, Tema! Eu quem conquistava as garotas antes, lembra? Sei lidar com relacionamentos há mais tempo que você.

Temari lhe mostrou o dedo do meio em resposta, antes de adentrar a cozinha do restaurante e desaparecer das vistas do ruivo.

Gaara revirou os olhos, mas tirou tais frustrações de sua mente. Pelo menos não pegaria o horário mais turbulento do restaurante naquele dia.


(...)



O sol da tarde enchia as ruas. Uma leve brisa afastou os cabelos róseos de seu rosto, enquanto esta caminhava (corria) apressada pelas ruas movimentadas de Tóquio. Praticamente fugindo.

Sakura ainda não acreditara no que havia acontecido há pouco. Casar-se? Com Sasuke Uchiha? Só poderia ser brincadeira.

O próprio "pretendente" ficou assustado. Parecia que tinha chupado limão. Empalideceu totalmente e quando Sakura acreditou fielmente que ele explodiria, este concordou com a cabeça e não falou mais nada. Madara riu tanto que quase teve um filho. Parecia um psicopata, rindo e quebrando as coisas da sala.

Sakura simplesmente levantou-se e saiu pela porta, ignorando os chamados de seus tios e os gritos de Naruto. Não conseguiu chorar e nem gritar. Ficou apenas pensando em como sua vida se tornaria um inferno (pior do que já era) caso se casasse com Sasuke. Ele era simplesmente intragável e insuportável. Os Uchihas e Uzumakis só poderiam estar loucos para propor algo assim.

A garota apalpou o molho de chaves em seu bolso, pensando no único lugar que poderia ir. Agradeceu mentalmente por estar de tarde, já que assim poderia ver sua prima, Konan, antes que esta fosse para a faculdade.

Pegou um transporte público qualquer e em poucos minutos já estava em frente ao prédio de sua prima. O porteiro a deixou entrar, como sempre. Subiu de elevador até o 330 e abriu a porta.

Konan estava jogada no sofá, assistindo televisão. Parecia surpresa em vê-la, mas ainda assim, sorriu. Sakura tentou cumprimentá-la, mas não conseguiu e soltou com a voz embargada:

– Estou de casamento marcado com o Sasuke.

Sua prima arregalou os olhos castanhos e levantou-se do sofá.

– Como é que é? - perguntou, com incredulidade.

Sakura soltou a bomba no colo da prima e sem se dar conta, já falava de tudo o que havia acontecido naquele dia maçante.

Konan apressou-se a abraçar forte sua prima, tentando acalmá-la. Afagou os cabelos róseos da Haruno, enquanto esta tentava, a todo custo, parar de soluçar.

– E como Sasuke reagiu? - a jovem puxou Sakura pela mão, obrigando-a a se sentar no sofá, ao seu lado.

– Ele não disse nada! Apenas concordou! - exclamou a rosada, com certa irritação.

– Era previsível - Konan se pôs a pensar. Cursando faculdade de psicologia, ela tinha bons conselhos e sabia acalmar qualquer um. Não era à toa que Sakura ia ao seu encontro nas piores horas. - Vocês dois precisam conversar.

– Eu sei disso, mas a questão é que nunca trocamos muitas palavras! E agora, temos que casar! – A rosada estava apavorada com aquela situação, e não parava de pensar em seu namorado. Como explicaria aquela confusão à Gaara?

– Vocês terão que se acostumar com isso – Konan suspirou, cansada. – E você tem que abrir o jogo com o Gaara logo, Saky. – Acrescentou ela, como se lesse os pensamentos da rosada.

– Acho pouco provável me acostumar com essa situação – A Haruno balançou a cabeça negativamente. - E eu assumir as empresas com ele? Terei que passar o resto da minha vida fazendo isso? Trabalhando em algo que eu não quero? E como vou explicar tudo ao Gaara? Como vou dizer a ele que tenho de me casar com o mauricinho do colégio?

As perguntas só aumentaram seu desespero, pois sabia que as respostas não seriam animadoras. Gaara iria sofrer, e Sakura detestaria ser a causa disso. Sabia bem que Temari, não ia muito com a sua cara, e provavelmente a loira a mataria ao descobrir tudo aquilo.

Sakura estava no meio de um campo minado, sem saber para onde ir. Caso pisasse em falso, tudo explodiria.

– Sempre que precisar de mim – Konan sorriu, gentilmente. – Sabe onde me encontrar. – Abraçou a prima, que concordou brevemente com um aceno de cabeça.

– Eu sei disso – A Haruno secou os últimos vestígios das lágrimas, ajeitando seus óculos. – Você é uma das únicas pessoas que me resta agora.

– Nada acontece por acaso, Saky. – disse Konan, passando a mão por seus cabelos arroxeados, pensativa. – Talvez seu destino esteja interligado ao de Sasuke, e só basta você enxergar isso.

Sakura levantou-se, pegando sua bolsa, em silêncio. Sabia que sua prima começaria a falar de “destino”, pois a mesma vivia defendendo tal teoria. Respirou fundo, antes de dizer.

– Eu não acredito em destino – a rosada voltou um olhar tristonho para a prima. – E se eu estiver interligada à alguém, com certeza não será o Sasuke.


(...)



Jogado na cama, pensando em como sua vida seria uma porcaria dali para frente, Sasuke tentava achar um ponto positivo naquela história toda, mas não encontrou nenhum.

Teria de se casar - o que já não estava em seus planos tão cedo -, e ainda por cima teria de passar o resto dos seus dias ao lado de uma garota que mal conhecia.

Como lidar com aquilo?

Sakura não era exatamente uma garota feia, mas o fato de ser prima de seu melhor amigo o deixava... Inquieto.

No entanto, Sasuke não poderia tomar o controle nas empresas sem casar com a Haruno. Sua única opção era a de ser um bom ator diante de todos, e tentar criar uma relação "amigável" com Sakura.

E ainda havia o colégio.

Certamente, todos estariam sabendo desse noivado tão repentino. Sasuke com certeza seria questionado milhões de vezes do porque de ter escolhido uma garota tão nerd e estranha quanto Sakura Haruno (que ainda por cima, possuía um relacionamento com um garçom de meia tigela).

Bufou, socando seu travesseiro diversas vezes, tentando deixá-lo mais confortável. Tinha de arranjar uma solução para todos os seus problemas, ou enlouqueceria.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se de comentar. Dependendo do número de comentários, postamos até quinta-feira ;)

Beijos nos corações de vocês, e fiquem com Deus!

— Livia Dias.



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