Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 27
Escondidos


Notas iniciais do capítulo

Hey meninas! Obrigada a todas que deixaram reviews no cap. anterior! Como deixei o capítulo agendado desde ontem (segunda), porque hoje eu ia sair, não tem como eu agradecer especificamente todas hoje. Mas saibam que sou muito grata por cada palavra deixada de incentivo, e carinho pela fic ;D

Mais um capítulo curtinho para vocês :( Não me matem! Mas o próximo será dividido em 3 partes por conta de sua extensão. Portanto, preparem-se õ/

Boa leitura!



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Saiu do quarto, já sabendo quem eram os invasores. A ideia deles terem conseguido entrar na casa tão facilmente e sem atraírem atenções de qualquer vizinho até surpreendia Sasuke.

Mas pensando melhor, era tarde da noite, e nem mesmo os mais tardios com relação ao sono estariam acordados àquela altura.

Eles haviam pensado em tudo mesmo.

Com o revólver firme em sua mão, conseguiu distinguir as sombras dos invasores, antes de suas aparições.

Por um segundo, Sasuke e os terroristas apenas se encararam. Ambos os lados estavam tensos, embora os inimigos parecessem surpresos.

Provavelmente não esperavam que Sasuke os tivesse ouvido, e muito menos que possuísse um revólver.

Os dois caras logo recuperaram a postura ameaçadora, e sem falarem qualquer coisa, exibiram suas armas.

Sasuke ergueu seu revólver, enquanto se afastava dos terroristas com um rápido movimento. Apertou o gatilho. Errou por milímetros, mas teve tempo de virar o corredor.

Incontáveis disparos acertavam a parede à sua frente, ou passavam de raspão ao lado de sua cabeça.

— Você não pode se esconder para sempre, Uchiha — Desdenhou um deles, prosseguindo com os tiros. — Se não aparecer logo, iremos invadir o quarto e fazer sua esposa de queijo suíço.

As risadas enfureceram Sasuke, e a ameaça o fez se erguer, a .38 firme em suas mãos.

E em um brusco movimento, saiu de seu lugar, retornando ao corredor.Antes que tiros o acertassem, ele disparou na mão de um dos terroristas, a .40 dele indo de encontro ao chão.

O outro cara parecia perplexo, indicando facilmente seu nível de burrice. Sasuke acertou sua perna com um único disparo, arrancando um grito esquisito do oponente.

Quando teve certeza do controle da situação, pressionou o gatilho mais duas vezes, apenas para estar seguro de que aqueles caras não tornariam a importunar mais ninguém de sua família.

Abriu a porta do quarto, dando de cara com uma cama vazia.

— Sasuke? — a rosada estava parada logo atrás dele, com um taco de beisebol firme em suas mãos.

O moreno virou-se, aliviado ao constatar que ela estava bem. Abraçou-a, mas seu conforto durou por poucos instantes.

— Vem comigo — Envolveu o pulso dela com uma de suas mãos, arrastando-a para fora do quarto.

Sakura não se deteve, pois considerava a situação digna de situações desesperadas.

Ao ver os corpos no corredor, reprimiu uma exclamação de surpresa, já que Sasuke não parecia atento a qualquer detalhe (como sangue sujando o carpete de Mikoto, por exemplo).

Ele a guiou pelos corredores perfeitamente decorados com caros objetos, segundos depois adentrando a biblioteca com Sakura em seu encalço. Ela se perguntou seriamente o que ele estava planejando.

— Fecha as portas — pediu o Uchiha, dirgindo-se até o fundo da biblioteca. — Droga, qual é a porcaria do livro? — Ele praguejou, deixando Sakura confusa. Eles estavam sendo atacados. O que ele estava pensando?

— Sasuke! — Ela chamou assustada. Eles tinham que fugir...

— Ah, cala essa boca! — murmurou impaciente.

— Grosso — Falou.

— Achei! — Sua expressão de vitória fez Sakura quase rir. Ela o observou tocar um livro de capa preta em dizeres em dourado, e logo em seguida um pequeno estalo. Mal piscou e sentiu seu braço ser puxado com força, enquanto mergulhava numa escuridão total. De repente, sentiu muito frio.

— Ai meu Deus — piscou assustada. — Onde estamos?

A pequena saleta ficava entre os cômodos e não possuía móvel algum. Apenas quadros percorriam as paredes dos mais diferentes artistas.

Sasuke se dirigiu até uma das paredes, retirando um dos quadros. Uma passagem ficou visível, por onde Sasuke e Sakura certamente fugiriam.

— Vem logo! — o moreno a empurrou para que fosse primeiro, e a rosada reprimiu a vontade de xingá-lo por sua rispidez.

No meio do caminho, Sakura tropeçou nos próprios pés quase caindo. Sasuke grunhiu, irritado, e jogou-a sobre os ombros.

— Será que você não consegue fazer nada sozinha?

Sakura deu gritinhos indignados e ele bateu em sua bunda, fazendo-a protestar ainda mais. Sasuke andou um pouco até parar abruptamente. Depois de alguns segundos, Sakura percebeu que ele havia ligado à luz de algum lugar.

Seu marido largou-a no que ela presumiu ser um sofá, e então pode observar o cômodo melhor. Havia uma geladeira, um grande e bonito armário, uma TV, dois sofás e um tapete felpudo no centro. Apesar da assistência, era escuro e frio.

— Onde estamos? — perguntou ao vê-lo andar de um lado pro outro, com o celular na mão.

— Droga, não tem sinal! — reclamou, depois virou-se para ela. — Estamos no subterrâneo da mansão. Este lugar é só para emergências.

Sakura permaneceu quieta, enquanto Sasuke prosseguia com suas tentativas, tendo alguns grunhidos de frustração por não ter sucesso algum.

Será que mais terroristas teriam invadido a casa? E Fugaku e Mikoto, teriam chegado do boliche com Kushina e Minato?

Esperava que não.

— Ah, consegui! — Exclamou Sasuke, vitorioso, levando o celular ao ouvido e se dirigindo ao fundo daquele ambiente.

A rosada bufou com impaciência, curiosa para saber o que o moreno planejava. Minuto depois, ele estava em frente a ela, desligando o celular.

— Para quem você ligou? — Tratou de questionar, com a sobrancelha arqueada.

— Para o Itachi.

Sentou-se no sofá, puxando-a para seu colo, e Sakura aconchegou a cabeça em seu ombro. Por um instante, nenhum dos dois disse qualquer coisa, apenas apreciando o silêncio que Sasuke tanto presava.

— Eu sabia que assumir a empresa seria ruim —Sakura suspirou. — Sabe, diferente de tudo que eu sempre gostei e tal. Não imaginei que seria tão ruim assim.

— Eu também acho. Não pensei que seria tão perigoso assim — Ele pausou, enquanto apertava-a mais contra o peito e afagava seus cabelos. — Hoje à noite, tive muito de te perder.

Os olhos de Sakura encheram-se de lágrimas. Ela estava no melhor lugar do mundo — os braços de Sasuke — e sabia que o que ele acabara de dizer era o mais perto de um “eu te amo” que teria.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, o próximo capítulo será bem mais extenso que esse e o anterior, e eu pretendo dividi-lo em 3 partes. Dependendo do meu tempo, e de como eu atualizar as outras 2 fics, eu tento postar a primeira parte até sexta ou sábado.

Obrigada novamente pelo apoio meninas! Até o próximo ;)

Beijokas!



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