Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 24
Possível Desastre


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Tudo bem com vocês?

Vi que muita gente adorou o capítulo anterior!!! Fico muito feliz por saber que a história está agradando vocês :3

Quero agradecer a Cary, jessica23, NatiiYoshino, Camilla Jessy, anabell, lilieS2, Duchess G, Saky ChanS2 e Bi Hyuuga pelos lindos comentários que mandaram! Muito obrigada meninas ;)

Espero que gostem!



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Sasuke despertou com risadinhas e um cutucão em seu ombro. Ao abrir os olhos, deparou-se com o rosto de Sakura totalmente vermelho de vergonha. Haviam alguns caras atrás do carro.

Ele piscou várias vezes, meio grogue e sentou-se, trazendo o cobertor mais para cima ao mesmo tempo em que puxava Sakura para sentar-se com ele.

— Itachi? — Sasuke franziu o cenho enquanto seu irmão mais velho e alguns de seus colegas (que Sasuke mal conhecia) riam, divertindo-se com a situação. — O que faz aqui? Quem são esses?

— Ah, eu estava de passagem nesse fim de mundo e então encontrei vocês — ironizou Itachi, arrancando risadas dos outros caras. — Vejo que vocês se divertiram ontem à noite.

Sakura desviou os olhos dos integrantes da Akatsuki, sentindo o forte rubor em suas bochechas aumentar.

Aquele com certeza era o maior (e pior) mico de sua vida.

— Claro que eles se divertiram ontem à noite, Itachi! — Deidara parecia uma bicha louca, rindo e batendo palmas (“ops, mas ele era uma bicha louca”, pensou Sakura, contendo uma gargalhada maldosa).

— Respondendo a sua pergunta, irmãozinho. Esses são Hidan, Deidara e Sasori, meus amigos e colegas de república.

— E ae, Sakurazinha? — Hidan acenou para Sakura, que afundou a cabeça entre os joelhos, tendo certeza de que Sasuke a encarava.

Certo, como explicar tudo isso para seu querido marido ciumento sem que ele tivesse um ataque?

— Hum... — Sakura sorriu para os amigos, gentilmente. — Que tal vocês andarem por aí, ahn?

— Nããã. Aqui está melhor — Deidara balançou a cabeça.

— Vem logo, mundiça! — Sasori puxou o loiro, arrastando-o para longe.

Quando Itachi e os outros já estavam distantes o suficiente, Sakura encarou Sasuke, que estava com uma cara de poucos amigos.

— Desde quando você os conhece? — Sasuke questionou, mantendo os olhos fixos no horizonte.

— Desde... Alguns meses atrás?

— Por que não me contou? — Sasuke começou a reunir suas roupas e Sakura se viu surpresa por grande parte delas estar fora do carro.

— Você não era o exemplo perfeito de “marido confiável” quando eu o conheci — Sakura saltou do carro, enrolada no cobertor. Sasuke já se vestia, demonstrando raiva em cada gesto que fazia.

— Itachi é meu irmão! — Sasuke fixou seus olhos no rosto de Sakura. — Eu tinha o direito de...

— Saber? — completou a rosada, arqueando uma das sobrancelhas. — Do jeito que você é, ia sair falando para todo mundo o que eles faziam.

— Não! — Sasuke estava extremamente sério naquele instante. — Eu não faria isso. Você deveria ter me contado...

— “Você deveria ter me contado” — Sakura o imitou, utilizando de grande desdém em seu tom de voz. — Não se faça de inocente, Sasuke! Você sabe muito bem que nunca foi nenhum santo e eu nunca tive motivos para confiar em você! Fica quieto e me escuta! — Ela alertou, logo que Sasuke abriu a boca para dizer algo. Ele tornou a fechá-la, frustrado. — Agora não venha agir como se fosse o mocinho da história, que esse papel não combina nem um pouco com você! Além do mais, sobre o Itachi e os amigos dele... Seu irmão não queria metê-lo nisso, tá bom?

Sasuke pareceu menos irritado, demonstrando uma curiosidade pouco incontida. Sakura quase sorriu com isso.

— O que é tudo isso? — questionou o Uchiha, indicando os amigos de Itachi e o próprio irmão, que riam e conversavam a distância, próximos de uma van.

Sakura mordeu o lábio inferior, pensando em como explicar tudo ao marido. Conseguindo arranjar as palavras certas, a rosada explicou ao moreno sobre a Akatsuki, e a cada palavra dela, Sasuke ficava ainda mais sério.

Quando terminou de falar, Sasuke manteve a mesma expressão de antes, como se estivesse paralisado.

— Não faça essa cara — Sakura arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços em seguida. — E nem pense em dar chilique de novo!

— Naruto uma vez me disse que você era maluca — comentou Sasuke, pensativo. — Agora entendo o porque.

A Haruno riu com a careta que seu marido fez. Sem dizer qualquer coisa a mais, ela tratou de reunir suas roupas. Percebeu o olhar de Sasuke sobre ela, e parou no instante que tirava o lençol de eu corpo. Seu marido parecia a ponto de cometer uma loucura ali mesmo.

— Se você pudesse, por gentileza, se virar enquanto me visto, agradeceria muito sabe. — Brincou Sakura. — Não quero que fique excitado logo de manhã.

— Não se preocupe, amorzinho. — Sasuke lhe deu um beijo breve, aproximando a boca de seu ouvido. — Você me excita a qualquer hora.

Sakura riu com o comentário pervertido do marido. Certamente Sasuke não era exemplo de “marido fofo”, mas a loira gostava dele mesmo assim.

O jeito de Sasuke era único.

(...)

No dia seguinte, Sakura se viu de volta ao lar. Sentiu-se bem por isso, já que a perseguição que antecedeu o dia anterior, não saia de sua mente por um segundo sequer.

Pelo menos em casa, Sakura tinha a breve ilusão de estar segura.

A primeira coisa que fez ao retornar — ou o que foi obrigada a fazer —, antes de ir para casa, foi dar uma passada na empresa acompanhada de Sasuke e Itachi.

Os amigos do Uchiha haviam ido para o apartamento deles, rastrear a organização terrorista inimiga. Com isso, Sakura ficou ainda mais aliviada se possível.

A empresa Uzumaki Uchiha se erguia imponente,sob um prédio valorizado no centro de Tóquio, deixando os demais ao seu redor diminutos. Uma empresa automobilística... Em pensar que o sonho de Sakura era escrever.

Ao passar pelos corredores do prédio, Sakura percebeu o respeito que atraía, indesejavelmente, claro. Os funcionários a cumprimentavam com um aceno de cabeça ou verbalmente, logo que a avistavam.

Provavelmente pensavam que Sakura os demitira caso não respeitassem a regra básica da boa educação.

E os mesmos cumprimentos baratos repetiam-se com a passem de Sasuke e Itachi.

A única funcionária que parecia sincera com seus cumprimentos era Tayuya, sua secretária. A mesma se levantou de sua mesa ao avistar Sakura, Sasuke e Itachi.

— Bom dia, senhores — Konan assentiu brevemente, mantendo sua postura profissional. — Espero que a viagem a negócios tenha sido proveitosa, sr.Uchiha. — Ela fitava Sasuke.

— E foi — Ele concordou de modo zombeteiro, encarando a rosada de soslaio. Sakura conteve o impulso de enforcá-lo e ao invés disso, sorriu para sua secretária.

— Tayuya, tem alguma reunião marcada para hoje?

— Não sra.Uchiha. — Tayuya deu uma olhada em sua prancheta. — Mas para quinta-feira há consultoria com dois dos nossos clientes.

— Tudo bem — concordou Sakura, suspirando pesadamente. — Hoje não vou ficar por muito tempo, por isso não marque nada.

— Sim, sra.Uchiha. Caso precise de algo, é só me chamar — A ruiva demonstrou sua eficiência sem sorrisos exagerados, o que foi um alívio para Sakura, que já não suportava tantos funcionários falsos.

(...)

— Senti falta daqui — Itachi analisava cada canto da sala de sua cunhada, como se os móveis de madeira escura e as paredes extremamente claras, lhe trouxessem boas recordações. — Faz tempo que não venho para cá.

— Já descobriu algo sobre os terroristas? — Perguntou Sasuke, enquanto ajudava sua esposa a organizar alguns documentos que se encontravam em cima da mesa da rosada. Sakura era extremamente desorganizada em relação às papeladas da empresa.

Itachi passou os braços pelo encosto do sofá, mantendo o olhar fixo na mesinha de centro.

— Ainda não — o Uchiha parecia frustrado com tal fato já que meses haviam se passado e o verdadeiro culpado ainda não tinha sido revelado. — Mas eu espero resolver tudo isso o quanto antes, e tirar esse maldito peso das minhas costas.

Antes de Sasuke ou Sakura se pronunciarem a respeito do assunto, Madara Uchiha adentrou a sala, escancarando a porta e esquecendo por completo as boas maneiras — se é que tinha conhecimento de algumas delas.

— O que significa isto? — Cuspiu as palavras, demonstrando sua repulsa por ver Itachi ali. — O que ele faz aqui?

— Se veio para dar showzinho, pode ir embora — Sakura o cortou, com rispidez.

— Falou a intrusa da família — debochou Madara com um sorriso cínico.

Sakura abriu a boca para retrucar, mas Sasuke o fez antes dela.

— Meça suas palavras antes de falar com a minha mulher ou com meu irmão! — Advertiu Sasuke, convicto. — Se não se lembra, sou eu quem manda nesta empresa, e não você! Portanto, pense bem antes de entrar nesta sala sem ser chamado ou anunciado.

Madara parecia a ponto de explodir com tais palavras, mas não ousou contraria seu sobrinho. Assentiu brevemente, e Sakura não precisava ser nenhum gênio para deduzir que o Uchiha engolia milhares de ofensas.

Itachi continha o riso, com aparente custo. Entretanto, se eles chegaram a pensar que Madara sairia dali sem antes jogar uma bomba no colo deles, estavam muito enganados.

O Uchiha virou-se antes de cruzar a porta aberta.

— Meu filho, Obito, está para chegar — Sua voz soou divertida, com um pouco de inocência. — Amanhã mesmo. E ele tem direito a essa empresa, tal como vocês. — E sorrindo maldosamente, deixou a sala, contente pelo efeito que provocara.

Itachi e Sasuke se entreolharam, enquanto Sakura pensava que a chegada de Obito Uchiha não poderia significar bons presságios.


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Notas finais do capítulo

Agradeço desde já pelos reviews, meninas! Muito obrigada pelo apoio, e por ainda lerem a GOL mesmo depois de tantos imprevistos. Thanks :D

Bom domingo a todas! Até segunda ;)

Beijokas!



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