Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 23
Surpresas Inimagináveis


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA! Estou de volta com mais um cap pra vocês.

Quero agradecer a jessica23, Cary, Thise, Ana Letícia, anabell, lilie S2 e Leitora Fantasma que mandaram comentários maravilhosos entre ontem e hoje.

Espero compensá-los pelo capítulo curtinho de ontem!

Beijokas :D



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Sakura não estava brava por ter de ir àquela festa, afinal ajudar crianças não poderia deixá-la brava de jeito algum. O que não lhe animou muito foram os avisos de Fugaku antes de viajar. Ele dissera que ela gostaria dos outros convidados tanto quanto gostava de uma pedra no sapato.

Ainda não conversara com ninguém, mas não simpatizara com muitos também. E a julgar pela cara de Sasuke, ele parecia sentir o mesmo.

Eles estavam próximos nos últimos dias. Não deixaram de implicar um com o outro, mas vez ou outra tinham um momento carinhoso, e isso era extremamente satisfatório. E excitante.

Sakura se perguntava como conseguia ficar daquela forma apenas com os toques e beijos de Sasuke, mas aquela era a mais pura verdade, e ter as mãos dele rodeando sua cintura não melhoravam muito seus pensamentos e fantasias.

— Gostaria que essa festa acabasse logo — confessou, passando os braços pelo pescoço do Uchiha.

Sasuke sorriu de canto.

— Eu estou aguentando bem — murmurou, olhando ao redor. — É bom você fazer o mesmo.

A rosada arqueou uma sobrancelha.

— Você só está “aguentando bem” por causa daquelas ali que não param de olhar para você — A Haruno indicou três mulheres à distância que pareciam ser do tipo “fáceis demais”.

Sasuke encarou Sakura de forma inocente.

— Eu nem tinha reparado.

Sakura lançou um olhar de puro desinteresse para as três mulheres, que sorriam bobamente e arrumavam o vestido, provavelmente na intenção de deixá-los mais curtos.

— Elas parece muito a fim de você — comentou encarando Sasuke. — Não param de mostrar as pernas para você. Ah, as três graças: sem graça, desgraça e nem de graça.

O Uchiha lançou um olhar discreto na direção das três, fazendo Sakura rir da careta que ele fez em seguida.

— Muito atiradas — avaliou, deslizando as mãos pela cintura da Haruno. — E suas pernas são bem melhores do que as delas.

Ela sentiu as bochechas esquentarem com o comentário. Sasuke riu e deu-lhe um selinho.

Foi então que Sakura comprovou pela primeira vez que jogos de ciúmes são bem divertidos.

(...)

— Vou buscar uma bebida — Sasuke avisou, depois de um longo tempo dançando com a esposa.

— Tudo bem — Sakura ofegou enquanto se dirigia para um dos espaços mais calmos da festa, onde várias mesas haviam sido organizadas para aqueles que preferiam a tranquilidade ao invés de uma pista de dança.

Sentou-se em uma das poucas mesas vazias e serviu-se de uma com água quando um garçom passou.

— Sakura Uchiha! — uma voz debochada soou às suas costas, fazendo-a estremecer. Conhecia muito bem aquela voz, esmo que fizesse tanto tempo desde que a ouvira pela última vez.

Ao virar-se, deparou-se com Karin, sua antiga rival em KHS. A ruiva possuía o mesmo ar superior de sempre e a mesma postura confiante. Usava um vestido preto e equilibrava-se em saltos agulha.

— Karin — a rosada levantou-se. — O que está fazendo aqui?

— Eu quem deveria perguntar isso — disse a ruiva, servindo-se de uma taça com vinho de uma das bandejas de um garçom qualquer. — Mas como já sei a resposta, vou ser gentil com você. Fui convidada.

— Você? Foi convidada?

— Os tempos mudaram, Sakurazinha. — Karin sorriu. — Eu não poderia continuar sendo a garota poderosa para sempre.

— Idiota, você quer dizer — Sakura sorriu cinicamente.

— Tanto faz — Karin deu de ombros. — A questão é que depois que sai da escola, conheci Suigetsu.

Sakura franziu o cenho.

— Suigetsu? Ele não é o filho de um dos maiores advogados do país?

— Bingo! — disse Karin, erguendo a caça na direção de Sakura. — Eu acabei me apaixonando por ele e hoje estamos noivos.

— Uau — Foi a única coisa aceitável que Sakura conseguiu dizer.

— Para você ver como não foi a única que se deu bem — Karin deu uma piscadela para a rosada e caminhou até um jovem de cabelos azulados, beijando-lhe em seguida.

— Pelo menos essa daí não me inferniza mais — murmurou Sakura, com um sorriso, enquanto balançava a cabeça e sentava-se novamente.

— Aquela ali não é a Karin? — Sasuke entregou uma taça com vinho para a rosada, sentando-se à sua frente.

— Não faça perguntas, querido. Estou tão surpresa quanto você — disse Sakura, rindo em seguida.

Em meio a distração e surpresa, ambos mal perceberam os dois homens suspeitos observando-os com atenção.

(...)

Quando a festa já era composta por bêbados sem-noção, Sakura e Sasuke se despediram de alguns convidados e foram embora.

Sakura sentia algo estranho. Além do frio anormal, um aperto no peito não queria lhe deixar em paz.

Sasuke dirigia pela estrada em silêncio, como sempre.

Uma música qualquer soava distante, enquanto Sakura tentava manter a aflição longe de si.

— O que você tem? — perguntou Sasuke, encarando a loira com o canto dos olhos.

— Não sei — disse Sakura, dando de ombros. — Um aperto no peito... Algo estranho...

— Você é... Estranha — concluiu Sasuke, em tom divertido.

Sakura deu um tapa leve no braço do Uchiha, que riu. Não uma risada debochada ou sarcástica como sempre, mas de alguém que quase nunca ria de verdade — e quando ria, chegava a ser contagiante.

— Mas as garotas estranhas são as mais excitantes — Sasuke deu uma piscadela para a garota, mordendo o lábio inferior.

— Idiota. — Sakura riu, mas seu sorriso morreu assim que voltou o olhar para a cara confusa de Sasuke. — O que houve? Sasuke? — a pergunta saiu antes mesmo que ela conseguisse pensar.

— Estamos sendo seguidos — Falou simples, enquanto dirigia e discava um número em seu celular. Ele trocou algumas poucas palavras com um cara que ela descobriu se chamar Juugo. Depois olhou para ela e disse:

— Fique calma.

Sakura assentiu sem saber mais o que fazer. A adrenalina tomava conta de seu corpo. Não podia fazer nada além de se desesperar, já que Sasuke quem estava no volante. Tentou parecer calma, mesmo aquilo sendo difícil, e rezou baixinho para que saíssem daquilo vivos.

Seu coração estava extremamente apertado. Ela olhava para frente desejando não ser tão inútil enquanto Sasuke virava o volante sem parar. Quando tudo ficou escuro Sakura quase gritou, se não fosse a mão de Sasuke lhe puxando para fora do carro com força.

Ela não sabia onde estavam. Parecia uma garagem ou algo do tipo, mas só cabia um carro. Sasuke saiu lhe arrastanto por corredores e escadas, até que adentraram um lugar grande e espaçoso, um verdadeiro estacionamento. Haviam alguns carros dos mais simples até os mais sofisticados, e um cara ruivo parado ao lado de uma picape vermelha impecavelmente limpa.

— Fala, chefe! Chamei o Shikamaru e o Kankuro para ajudarem a despistar os caras — Ele saudou Sasuke já mostrando serviço. Depois olhou para Sakura um pouco mais atrás e sorriu acenando com a cabeça. — Chefinha.

Sakura lhe devolveu o mesmo cumprimento. Estava tentando processar o que havia acontecido.

Sasuke trocou algumas palavras com Juugo ele foi embora depois de deixar uma chave em sua mão.

— Vamos lá, Sakura — Ele destravou a porta da picape e se enfiou lá dentro, saindo com alguns objetos na mão. — Tome, ponha isso — Estendeu-lhe uma peruca morena, uma imitação de óculos de grau e um blusão.

Sakura o fez achando aquilo até mesmo engraçado. Sasuke colocou uma peruca ruiva e estava tão engraçado que Sakura não conteve a risada. Ele trocou de blusa em sua frente, lhe deixando um pouco encabulada, e logo entrou no carro.

A Haruno se sentava enquanto ele arrumava o retrovisor e aproveitando o espelho, seus cabelos também.

— Pedi de última hora, então Juugo não teve tempo de tirar algumas tralhas daqui — Sasuke falou num tom de desculpas.

Sakura analisou o pequeno espaço atrás de si e mexeu em algumas coisas.

— Olha! Tem cobertores aqui! — Exclamou, puxando um para se cobrir. — Tem um pequeno colchão também. Meu Deus, como Juugo conseguiu arrumar tudo isso em tão pouco espaço?

Sasuke riu quando eles ganharam a estrada.

— Ele nunca deixa nada lá atrás. Serve apenas para transportar coisas grandes, mesmo e não tralhas.

Sakura olhou por cima do ombro só para confirmar o que já sabia: a traseira estava vazia.

Felizmente, ninguém mais os seguiu pelo caminho. Sakura ficou imaginando por onde andariam aqueles caras e se realmente haviam sido enganados.

Sasuke parou em um lugar deserto, o qual era desconhecido por Sakura. Encarou o Uchiha com um olhar indagador. É óbvio que ninguém os seguiria por aquele fim de mundo.

Não estava quente, mas também não estava frio. Sakura precisava de um pouco de ar. Abriu a porta do carro, sentindo uma leve brisa batendo em seu rosto. Encostou-se no carro e suspirou. Ser dona de uma empresa era mesmo muito mais difícil do que ela imaginava.

— Quer dormir aqui atrás? — Sasuke perguntou, batendo na traseira aberta da picape. — Tem mais espaço aqui.

Sakura concordou com a cabeça, o observando arrumar o lugar onde eles supostamente iriam dormir. Ela foi a primeira a se jogar, feliz, sobre o colchonete.

Quando Sasuke finalmente juntou-se a ela, a garota suspirou.

— Será que não vão nos achar aqui? — Sua voz saiu num sussurro amedrontado.

— Sim, garanto. — Ele a puxou pelos ombros, trazendo-a para que deitasse sobre seu peito. Depois riu baixinho e depositou um beijo em seus cabelos. — O que é? Não confia em mim?

A mão de Sakura que estava sobre o peitoral do Uchiha formigava. Aquela estranha sensação (quase como uma queimação) voltou ao seu ventre, e ela fez aquilo que estava sentindo vontade desde que o vira arrumado para a festa: inclinou-se sobre ele e capturou seus lábios num beijo quente.

Sasuke ofegou, separando um pouco seus lábios apenas para inverter as posições e se curvar sobre ela. O barulho dos beijos era tudo que Sakura podia ouvir. De repente sentia-se quente demais, e as roupas pareciam um obstáculo terrível.

As mãos de Sasuke passeavam e apertavam todos os lugares possíveis. Um gemido escapou dos lábios da Uchiha, o que fez Sasuke sorrir contra sua boca.

— Sakura... — Ele murmurou roucamente, passando os lábios por seu pescoço, subindo para perto de seu ouvido. — Não comece o que não tem intenção de terminar.

Ela riu, deixando-o mais louco.

— Não tenho a intenção de te deixar na mão — Sua voz estava tão carinhosa que a própria se surpreendeu com aquilo.

Sasuke se sentou sobre seus joelhos, acariciando o corpo de Sakura com tanta devoção que a amolecera. Suas roupas voaram tão rapidamente que fora um alívio se livrar das peças sufocantes.

As carícias do Uchiha lhe deixaram tonta e inebriada. Todos os seus pêlos se arrepiavam de acordo com que as carícias do marido se intensificaram.

Ela lhe tocara também. Desfrutara da ótima sensação que era proporcionar prazer a ele.

O que viera a seguir fora maravilhoso. Quando Sasuke a invadiu lentamente, sentiu um prazer inimaginável. Estava tão relaxada que quase não sentira dor.

Ela se surpreendera com a intensidade do olhar que Sasuke lhe lançava. Era desejo o tempo todo, enquanto invadia seu pequeno corpo, mas havia algo mais. Ele não desfizera o contato visual em momento algum. E quando ambos chegaram ao ápice, mais que satisfeitos, Sakura sorriu abertamente enquanto Sasuke se aninhava em sua barriga, recebendo as carícias que ela fazia em seus cabelos.

Ele se sentia tão bem que não conseguia dizer nada. Aquilo finalmente acontecera. Ela permitira que eles consumassem o casamento.

Ela seria dele. Ela seria a única.


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Notas finais do capítulo

HÁ! Gostaram da surpresa maravilhosa? Eu não poderia deixar esse capítulo tão mais para frente, porque estava ansiosa para que lessem. E aí, valeu a pena tanta espera?

A partir de agora as coisas vão ficar MUITO complicadas e boas ao mesmo tempo. Vou tentar postar até segunda-feira, portanto, fiquem espertos ;)

Beijos nos corações de todas.



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