Games Of Love escrita por Livia Dias, ValValdez


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bem Vindos!, Welcome!, Bienvenido!, Benvenuto!, Bienvenue!, Willkommen!, e vamos que vamos õ/

Mais uma fic sendo postada no Nyah! ... E estamos super ansiosas para ver o que vocês vão achar dessa história :S

Para quem não me conhece sou Livia Dias, e estarei escrevendo com a Vanessa, com quem tenho fortes laços de amizade e de loucura... Bom, vamos parar com o sentimentalismo e partamos para o que realmente interessa.

Essa é nossa primeira fic SasuSaku em conjunto (eu já escrevo uma história com esse shipper, mas a Vanessa, creio eu que não), portanto, deem um desconto.Comentários são sempre bem vindos e a Van adora respondê-los ;)

Dizem que o Prólogo é aquele que dá uma primeira impressão da fic... Então, seja o que os deuses quiserem.

Até logo.

— Livia.



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Era mais uma típica manhã de inverno, um daqueles dias que o frio se torna uma perigosa fraqueza para uma garota tão responsável e nerd quanto Sakura Haruno.

Não bastava a forte gripe que havia contraído sabe-se lá como, ainda vinha o frio para atormentá-la... E deixá-la com mais e mais preguiça.

Provavelmente, quando despertasse, trataria de culpá-lo por seu atraso, por sua gripe e até mesmo pelos mais insignificantes fatos que acontecessem em seu dia que nem sempre era muito bom.

Entretanto, mesmo com a possível ameaça que viesse a acontecer quando sua querida prima acordasse, Naruto preferiu deixá-la descansar. Tinha a impressão de que aquele dia não seria exatamente agradável e tal percepção o incomodava seriamente.

Fechou a porta do quarto de Sakura lentamente, soltando um suspiro de frustração em seguida. Se ela soubesse o que aconteceria naquele dia, certamente não conseguiria dormir nem mais um minuto.

Adentrou a cozinha, encontrando sua mãe de frente para a pia cheia de louça suja, “ocupada demais” para encará-lo.

– A Sakura já acordou? – perguntou Kushina, a com acentuada amargura presente em seu tom de voz.

– Não, mãe. Decidi deixá-la dormir mais um pouco. – Naruto foi até a geladeira, fingindo não perceber a tristeza que emanava da sra.Uzumaki. Onde estava o tom alegre e contente? Onde estavam os típicos sorrisos e carinhos prontos para todas as manhãs, antes que Naruto e Sakura fossem para o colégio? E principalmente, onde estava Minato Uzumaki?

Era difícil acreditar que um casamento firme estivesse por um fio, e que um casal de apaixonados tivesse dado um “tempo”. Naruto não conseguia aceitar que por conta de falsas suspeitas, Kushina e Minato tivessem esquecido o amor que tanto juravam ser infinito.

– Estou indo. – Avisou o garoto, terminando seu suco e pegando sua mochila na mesa da cozinha. E com certo aperto em seu peito, concluiu que sua mãe nem sequer o ouvira.

(...)

Nove horas.

Nove horas.

Nove horas.

Como pudera dormir tanto?

Pulou da cama e tratou de recolher todos os livros que viu em sua escrivaninha, enfiando-os na bolsa sem o mínimo de cuidado. Se fosse suficientemente rápida, conseguiria pegar a segunda ou terceira aula daquele dia frio.

Não que Sakura odiasse o frio, mas por que raios um dia desses tivera de cair no meio de uma semana, ainda por cima depois da maldita gripe que pegara dias antes?

Vestiu uma calça jeans qualquer, a camiseta do uniforme e pegou a primeira blusa de frio que encontrou pelo quarto. Prendeu seus cabelos róseos em um coque mau feito e colocou seus óculos Ray Ban de grau, puxando sua bolsa e saindo do quarto com seu celular na mão.

– Tia! Estou indo! – gritou ela, como já estava acostumada a fazer.

Um ruído de passos apressados ecoou e a figura de Kushina surgiu à porta do escritório da casa, com o rosto suspeitamente vermelho.

– T-Tudo bem, Sakura. – Forçou um sorriso, e a garota franziu o cenho. – Pensei que já tivesse ido...

– O Naruto não me acordou, então... – Parou de falar ao perceber os soluços vindos da matriarca dos Uzumaki. – Tia!

Aproximou-se dela, abraçando-a sem pensar duas vezes. Kushina retribuiu o carinho, entregando-se por completo ao choro forte.

– E-Ele... Minato não deveria ter me deixado! – gaguejou, secando o rosto com força, e Sakura sentiu um aperto forte por lembrar-se do que havia acontecido na noite anterior.

Minato deixara a casa dos Uzumaki, indo para um apartamento qualquer no centro de Tóquio. Ele era dono das famosas empresas automobilísticas Uzumaki Uchiha, dividindo seu império com Fugaku Uchiha.

Entretanto, depois dos fortes boatos de traição por parte dele que, de algum modo, circularam pela mídia, Minato decidiu refrescar a cabeça e organizar tudo, dando um tempo no casamento e naquela confusão.

Sakura, a princípio, não entendeu. Se a traição fora por parte dele, por que deixar a família, sendo que Kushina não o acusava de nada?

– Ele vai voltar, tia. – murmurou Sakura, abraçando sua tia com força. – Ele vai voltar.

Mas suas palavras não possuíam plena certeza, sendo, por enquanto, apenas afirmações inúteis que de nada serviam, a não ser para dar conforto temporário e o cessar das lágrimas.

(...)

Certamente ele estava muito irritado naquele dia.

Odiava cobrações, principalmente vindas de uma garota qualquer que só servia para diverti-lo em horas tediosas, e nada mais do que isso.

Sasuke tomou um gole do seu suco, aproveitando o tempo livre que os alunos do 3ºAno B estavam tendo (graças a Kakashi, o professor de Literatura que vivia chegando atrasado).

– Ei, Teme! – Naruto surgiu, com os braços atrás da cabeça e um largo sorriso em seu rosto. - Novamente com problemas?

O moreno limitou-se a emitir o seu típico “Hm”, e continuar com os olhos fixos no pátio do colégio, imerso em pensamentos que de nada eram agradáveis.

Naruto olhou ao redor, embicando os lábios, provavelmente frustrado com a falta de palavras que seu amigo dizia.

– Hoje teremos reunião, não é? – comentou por fim, não suportando o silêncio.

Sasuke assentiu brevemente, aliviado por ter algo mais interessante em que pensar.

Aquele seria mais um dia importante, onde as famílias Uzumaki e Uchiha (as principais, compostas pelos donos e herdeiros legítimos às empresas) se reuniriam para um debate onde o assunto eram os negócios.

E, obviamente, tal reunião interessava a Sasuke, diretamente.

Tornar-se dono das empresas seria seu maior trunfo, e o Uchiha tinha certeza de que seria escolhido para ocupar tal cargo (com Itachi sendo seu possível sócio, já que o mesmo não cobiçava um cargo tão importante quanto seu irmão mais novo).

– Acha mesmo que vão te escolher... – Naruto balançou a cabeça, com um sorriso brincalhão nos lábios.

– É claro que vão me escolher – o tom de Sasuke foi de indignação e ao mesmo tempo tranquilidade. Não estava nervoso; muito pelo contrário. A ideia de não ser escolhido a futuro dono parecia, claramente, uma loucura sem cabimento. – Você e Itachi não estão interessados no cargo, e Karin não conta por ser sua prima de segundo grau.

– E a Sakura? – lembrou-lhe Naruto, com as sobrancelhas arqueadas.

Sasuke arqueou uma das sobrancelhas em resposta, achando graça na questão.

– O quê, aquela sua prima esquisita? – balançou a cabeça, enquanto seu amigo loiro fazia uma careta com a ofensa a Haruno. – Sem chance. Ela não vai se colocar no meu caminho.

– Às vezes você se acha demais, Teme. – Naruto soltou um suspiro pesado, coçando a nuca em seguida. – Sabe, ninguém é melhor do que ninguém nessa vida...

O sinal tocou, salvando Sasuke de um possível discurso tedioso que viria de Naruto. Só porque os pais do loiro estavam se separando, não significava que seus amigos tinham de aturar suas ladainhas amarguradas.

(...)

Konoha High School um dos colégios mais requisitados pelos jovens do país. Apenas os melhores alunos permaneciam ali, e os mais “atrasados”, tinham de se recuperar com a velocidade da luz se não quisessem ficar para trás e perder a vaga.

Um suspiro de alívio escapou pelos lábios da Haruno ao constatar que não estava exatamente atrasada demais.

Perdera a primeira aula, mas poderia pegar o conteúdo desta com Ino, Hinata e Tenten, suas (únicas) amigas.

Ajeitou a bolsa sob o ombro e tratou de acelerar o passo mais uma vez, atravessando o gramado dos jardins frios do colégio, e subindo as escadarias que levavam às portas principais.

Arfou um breve “bom dia” para a “tia” da limpeza, e atravessou o pátio como uma louca, torcendo para que a segunda aula não tivesse começado.

Subiu as escadas ofegante, sentindo uma pontada de dor em seu lado do corpo. Ignorou a sensação desagradável de cansaço, logo que chegou ao topo da escadaria que levava ao segundo andar.

Pé ante pé, conseguiu atravessar o corredor, e ao fim deste, suspirou contente por ver alguns colegas seus por ali, subindo as escadas que levavam ao terceiro andar onde se localizava a sala do 3º B.

Quando deu mais um passo, porém, tropeçou em algo e foi de encontro ao chão. Seus livros se espalharam pelo piso, escapando da bolsa que escorregou para longe da garota.

Alguns alunos que passavam por ali, começaram a rir loucamente, continuando seu caminho. Sakura agradeceu por seus óculos não terem escapado de seu rosto, imaginando a perda que seria caso este se quebrasse.

– Cuidado por onde anda, Haruno – Karin Uzumaki passou rindo, sendo seguida de perto por suas fiéis “guarda-costas”.

Sakura ainda ouvia as risadas dos outros alunos, que mais parecia hienas do que hienas do que estudantes.

Conteve um grito de raiva e se pôs a arrumar sua bolsa novamente, desistindo por completo da ideia de não chegar atrasada na aula.

Pelo jeito, aquele dia não seria um dos melhores.


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Notas finais do capítulo

Hey, minha gente! Vanessa aqui, ficando com as notas finais OFIJAFIA espero do fundo do coração que alguém leia, por favor né...
Bom, eu particularmente sou apaixonada por essa história. Originalmente era só da Livia, eu que cismei de ajudar e saiu isso! Hahaha
Espero que gostem... E deixem reviews, sim? Como a Livia falou, eu adoro respondê-los.
Beijos!