Para Conquistar Lily Evans escrita por Weirdo


Capítulo 14
Harry Potter, Lily Potter, James Potter, Potters!!


Notas iniciais do capítulo

No inicio da fic, começa cm o final do capitulo anterior pra vocÊs entenderem direito.
Pessoas que gostam da fic: comentem normalmente mas no final do comentário escrevam: Para conquistar LunaLótus (Por favor, quem realmente gosta da fic faz isso?)
Ah, outra coisa, LunaLótus, AI MEU DEUS!!!!!! Você recomendou fanfic!!!! Eu não consigo explicar a minha felicidade nesse momento!! Ai meu deus eu amei cada palavra que você disse!! E quando você citou a J. K. eu tive um ataque cardiaco (E não foi por causa do Kira)!!! Você..Argh!!! Você é incrivelmente maravilhosa!!! EU TE AMO!!!!! Você é perfeita!!!



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– Lily?

– Oi, James.

– Lily, eu vim pra ter uma conversa definitiva com você. Ou você me dá uma chance agora, ou está tudo acabado. Se você me disser não agora, eu vou pedir Jessica McKinnon em namoro.

– James, eu não sei o que dizer.

– Não pode ser assim tão difícil.

– Na verdade, eu sempre tive vergonha de assumir. Não sei como dizer isso. Você me promete que não vai rir?

– Jamais riria de você.

– A verdade é que... eu te amo. Essa é a verdade. Sempre amei. Você é tudo que eu sempre quis, James.

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

– Você prometeu que não ia rir... MARLENE?

– Eu.

– O que é que você faz aqui?

– Acordando você. Por que é que você não para de dizer ‘James’ ein?

– Sei lá, acho que estava matando ele no meu sonho.

– Matando, é? “Você é tudo que eu sempre quis, James”

– Ele me lançou uma praga. Mandou eu sonhar com ele e deu nisso.

– Vocês se amam, cara.

– Que horas são, afinal?

– São oito horas.

– E pra que é que você está me acordando às oito horas?

– Vou visitar meus pais! Você vem comigo? Katie já está se arrumando.

– Onde é sua casa?

– Aqui perto. Vamos a pé.

– Tudo bem. Vou me arrumar. Tomamos café aqui ou lá?

– Lá, pra ser mais rápido. Eu realmente estou com saudades, você entende.

– Perfeitamente. Um minutinho...

*

– Pronta, Lils?

– Quase! – de um jeito ou de outro, sempre acabo respondendo isso.

– Katie, sua cara tá horrível.

– Hã... obrigada, Marlene.

– Tenho que concordar com ela. O que aconteceu?

– Depois que todos subiram, Remus me chamou pra observar as estrelas com ele um pouco. Quando percebemos, eram duas da manhã.

– Ontem à noite faziam dez graus negativos lá fora. (!)

– Eu gosto do frio.

– Louca!

– É, dá pra entender seu sono. Eu fui dormir nove da noite.

– James subiu meia hora depois. Disse que não tinha mais sentido ficar lá sem você. Achei super fofo. – disse Marlene.

– Sirius bagunçou muito com a cara dele por causa disso... – disse Katie.

– Horas, se ele queria dormir, que arranjasse uma desculpa melhor. Não precisava me usar pra isso.

– Você é sempre tão cruel com ele.

– E vocês sempre o defendem. Santo James Potter. Foi pro fight com Anthony Bones, me beijou no trem e na detenção a força...

– Você correspondeu.

– ...ouviu minha conversa com o Jack, ficou com quatro meninas diferentes na minha frente...

– Chorou por você, tem um milhão de fotos suas no quarto dele, te defendeu várias vezes, fala de você pros pais e pros amigos, sonha com você...

– Tá bom, tá bom. Já conheço seu texto decorado. Estou pronta, vamos?

Descemos as escadas sem fazer barulho, pra não acordar os outros. Já estávamos chegando ao Hall quando ouvimos risadas vindas da cozinha. Nos encaramos e achamos melhor investigar. O professor de feitiços sempre diz que nos comunicamos pelo olhar.

– Você lembra? Hahahahahahahaha! O Ranhoso de cabeça pra baixo, com furúnculos enormes por todo o corpo e mesmo assim não parava de gritar aquelas merdas! – disse Sirius, rindo muito.

– “A Lily merece alguém melhor que você!” – disse Remus, fazendo uma imitação perfeita da voz do Snape. E como sempre o assunto chegou onde eles mais gostam: eu.

– E com certeza ele é alguém melhor que eu pra ela. – ironizou James. Eles riram.

– O que vamos fazer hoje? Vamos acordar as meninas agora? – perguntou Peter.

– Não será preciso, Peter. – disse Marlene, como se tivéssemos acabado de chegar e tal, mas tudo bem. – Bom dia, meninos.

– Bom dia.

– Querem tomar café da manhã?

– Não, obrigada. Estamos saindo. – eu disse.

– Aonde vocês vão? – perguntou James, me encarando pela primeira vez hoje, e por isso mesmo levando logo a mão idiota ao cabelo.

– Por aí. – disse Katie.

– Quer que eu vá com você, amor? – perguntou Remus, super fofo.

– Não será preciso – ela disse rindo – Voltaremos pro almoço, Marlene?

– Voltaremos depois do almoço.

– Beijinhos.

Narração por Marlene McKinnon

– Espera. Aonde vocês vão? – pude ouvir a voz de Sirius antes de fechar a porta.

– Teremos que andar muito? Aqui está tão frio!

– Não muito, Katie. – atravessamos a rua e eu toquei a campainha da casa imediatamente em frente. A minha casa.

– Você mora em frente ao James? – perguntou Lily, sem querer acreditar exatamente.

– Aham.

– E eu que pensei que teria um ano novo em paz, na sua casa! – ela disse. Risos.

– Senhorita McKinnon! – exclamou o elfo da minha família que veio abrir a porta, fazendo uma reverência.

– Olá, Willy! Meus pais estão?

– Ainda não chegaram. Chamado urgente no ministério ontem. Convocaram todos os aurores. Entrem, senhoritas.

– Sua casa é linda, Lene!

– Obrigada, mas é igual a todas do bairro.

– Eu não sabia que seus pais também eram aurores...

– Sim, eles são. Papai e tio Alan são amigos desde Hogwarts.

– Uau.

– Venham conhecer meu quarto! – subimos as escadas e entramos no meu quarto, que continuava como eu lembrava. Ainda roxo e rosa, cheio de frescuras e coisinhas fofas decorando, porém estranhamente arrumado.

– Willy passou por aqui!

– Pode apostar que sim, Katie.

– Que dia o resto da sua família chega, Lene?

– Dia 24, de manhã. Por quê? – o que a expressão de ‘oba, vou agarrar’ faz na cara da Lily?

– Por nada, não... Você tava dizendo outro dia... Você tem um primo de 18 anos que vem, não tem? Ele é esse aqui da foto?

– É, é sim. Lily, que sorriso é esse?

– Lily Evans, a predadora, ataca outra vez. – disse Katie.

– Merlin, que mentes poluídas! Eu não disse nada!

– Mas pensou.

– Nããããão!

– Confessa, Lily.

– Tá, eu pensei. – ela disse, rindo. Nós rimos também. – Mas você já ficou com ele, não, Marlene?

– Foi. Mas vou com o Sirius pra esse baile, não é? Acho que o Vitor vai com a Jessica... eca!

– Ela pode ir com o James, então a Lily vai com o Vitor. – a Katie falou só pra provocar mesmo. Por mais que a Lily jure pelo cabelo dela pintado de azul que não gosta dele, ela olhou indignada pra Katie, com uma só sobrancelha levantada, pau da vida.

– Ótima ideia, Katie! – mas ela não nos engana. Percebemos a tentativa fracassada de animação dela com a ideia de entregar James Potter pra Jessica McKinnon de bandeja.

Eu olhei pra Katie e começamos a rir. Muito, muito mesmo. Quanto mais ríamos, mais Lily ficava vermelha. E acho que é de raiva. Perigo!

Acho que ela ia começar a gritar, mas batidas na porta felizmente a impediram. Quando a porta abriu vi um homem alto de quase quarenta anos e uma mulher um pouco mais nova, de olhos muito azuis e cabelos muito pretos. Mamãe e Papai.

– Filha! Sentimos tanta saudade! Queríamos que você tivesse vindo ontem, mas o ministro convocou todos os aurores.

– Voldemort atacou outra vez. Chegamos há pouco tempo. Como você está?

– Ótima, pai. Também senti saudades! Mãe, pai, Katherine Mackenzie, que vocês já conheciam e Lily Evans.

Lily Evans que vocês já deveriam ter conhecido, se Petúnia não fizesse ela ficar de castigo toda vez que ela deveria vir pra cá.

– Um enorme prazer revê-la e conhecê-la, respectivamente, mocinhas. Eu sou John e essa é minha esposa, Danielle McKinnon.

– O prazer é todo nosso! – disse Lily, sorridente.

– Então, você é a garota que meu afilhado tanto fala? Muito bonita, Ruivinha. – Lily levou a mão à testa. Eu e Katie não conseguimos segurar o riso.

– Papai e mamãe são os padrinhos do James. Tia Sarah e tio Alan são os meus. – eu disse, pra tentar mudar de assunto e tal.

– Que bom! – disse Katie, entrando no jogo. Nem preciso dizer que não deu muito certo. Lily não engoliu essa tão rápido.

– O que ele falou sobre mim?

– De uns tempos pra cá, sempre que perguntamos quem é a namorada dele, ele começa a falar sobre uma certa Ruivinha que ele ama mas não liga pra ele.

– Você é muito importante pra ele, Lily.

Absolutamente. – cinco anos e três meses de convivência me fizeram perceber que ela estava sendo irônica. Não tenho muita certeza se meus pais perceberam, porque abriram um largo sorriso.

– Muito bem, meninas. Não destruam a casa, seus primos chegam no Sábado de manhã, Lene.

– Marlene, agradeceríamos se você não brigasse com a Jessica.

– Ela que sempre começa, pai!

– Entendo. Mas ignore. É o primeiro Natal em oito anos que vamos passar com o Charlie, a Amy e a Jessica. Colabore.

– Diga isso pra Julie e pro Mark. Eles são umas pestes!

– Ah, sim. Conversarei com eles também. Por hora, é só. Vamos tentar dormir um pouco, estamos exaustos.

– Bom sono.

– Tchau, Sr. e Sra. McKinnon! – eles acenaram e em seguida desapareceram.

Narração por James Potter

– Foi a melhor ideia que você já teve, Peter! – disse Sirius.

– Obrigado.

– Não sei, não. Se a Lily me pegar aqui...

– Não poderá dizer nada. Você estava no meu quarto, na sua casa, falando besteiras com seus amigos. Espiou pela janela e reparou que ficava exatamente em frente à janela do quarto da Marlene, que é onde as três estão rindo abertamente de alguma coisa que não dá pra ouvir. Que mal há nisso? – perguntou Sirius.

– Que ficamos parados, escondidos por uma capa da invisibilidade por segurança? Ou que você ainda tá tentando acertar um feitiço que nos faça ouvir cada palavra do que elas dizem... outra vez?! – quem respondeu foi Aluado, usando mais uma vez o dom que ele tem de fazer com que nós nos arrependamos de nossas... marotices. Ainda bem que esse arrependimento só dura cinco segundos.

– Que diabos elas estão fazendo? – sabe, a pergunta do Peter é válida. Por que elas abriram o armário da Marlene e tão tirando cada peça de roupa dela, observando bem e depois jogando no chão? Estranho. Meus pensamentos foram interrompidos quando a porta do quarto abriu e Lucy deu um grito.

Afinal, a capa cobria as cabeças, os braços e tal, e isso era suficiente no momento. Agora se imagine adentrando um quarto e deparando com quatro pares de perna sem corpo. Eu também gritaria.

– Vai lá, Peter.

– Oi, Lucy.

– O que? Como? O que vocês estão fazendo?

– Hã... vamos dar uma volta. Explico no jardim. – Aí é ele!

Eles saíram do quarto, agora somos só nós três aqui.

– Olha! Parece que elas acharam o que queriam!

– Não, Almofadinhas. Parece que a Lily achou...

Minha Ruivinha corria pelo quarto com um short e uma blusa na mão, sorrindo vitoriosa, enquanto Marlene e Katie riam de se acabar.

– Consegui! – aham, Sirius achou o tal feitiço. Típico.

– Lily, você não vai vestir isso!

– Por que não, Marlene? Eu vou ficar gostosa!

– Vai mesmo!

– Cala a boca, Sirius. – Remus cortou.

– Lily, é inverno, sabe?

– Ah, é mesmo. Inferno!

– Inferno bem gelado, esse aqui. – disse Katie. Elas riram.

– Você vai ter que arranjar outro jeito de fazer o Vitor de convidar pro baile.

O QUE?

– Mas eu... eu ia convidá-la outra vez!

– Calma, Pontas.

– O Vitor vai com a Jeeeeeeeeeessica! O Vitor vai com a Jeeeeeeeeeessica!

– NÃO! – gritaram Marlene e Lily.

– A Jessica pode ir com um dos meus ex, eu não me importo, sério!

– Se você quer tanto ir com Vitor, diga pro James convidar a Jessica...

– NÃO! – Lily gritou, pro espanto geral da nação. O meu sorriso de triunfo no rosto foi inevitável.

– Ah, ela me ama!

– Eu não duvido mais de nada – disse Sirius.

– Quer dizer... se a Jessica for com o Potter vai sair vitoriosa, se achando mais ainda. Acho que ela gosta dele. Não é isso que você quer, é?

– Não mesmo.

– É só esse o motivo, Lily? Você não tá com ciúmes do James?

– Foda-se, Katie.– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH.

– Ela te ama, Pontas.

– É, eu sei, Almofadinhas.

– Hey, olha isso! – disse Aluado. E realmente valia a pena olhar. Peter e Lucy... aos beijos!

– Finalmente! – comemorava Sirius – Escalibur saiu da pedra!

– O Peter desencalhou antes que eu! Inacreditável. - eu disse.

– Você não vai desencalhar nunca, se depender da Lily. - Sirius brincou.

– Só por isso você será o padrinho do meu casamento com ela, Almofadinhas.

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

– Fala baixo, meus pais já chegaram e tão dormindo.

– Ah, foi mal.

– Hey, olhem pras garotas. – disse Remus, com espanto. Cada uma tinha um óculos colorido em forma de estrela no rosto; um milhão de pulseiras nos braços e uma pluma ainda mais colorida em volta do pescoço.

Elas haviam tirado os casacos e tal, que foram substituídos por blusinhas de alça e sainhas colegiais, sem falar nas meias três quartos listradas e coloridas que elas usavam. Tudo isso retirado do armário da Lene. Elas vestiram tudo isso só enquanto olhávamos pro Peter e pra Lucy (?)

– Por que elas estão vestidas iguais palhaças?

– A questão não é essa. A questão é ‘por que elas subiram na cama da Lene e estão cantando, gritando e pulando uma música desconhecida’? – disse Remus.

– Eu conheço.

– Cala a boca, deixa eu ver a Marlene dançando.

– HAHAHAHAHAHAHA, você não toma jeito, Sirius!

– Prefiro tomar whisky de fogo.

Narração por Katie Mackenzie

– Finalmente, achamos alguma coisa aproveitável nesse seu armário, Marlene.

– O que, Lily?

– Isso! – ela apontou pra meias três quartos, sainhas colegiais, óculos, plumas, pulseiras. Ela não espera que eu vista isso, espera?

– Perfeito! – elas tiraram os casacos, botaram as meias e a saia. Achei melhor acompanhar. Cada uma de nós pegou um óculos e se enfeitou toda. Por fim, prendemos o cabelo em ‘maria-chiquinha’. Agora somos três caipiras, recém chegadas na ‘cidade grande’.

– ADOOOOOOORO ESSA MÚSICA! – Lily disse. Nós três subimos na cama da Lene e começamos a pular, cantar e dançar.

Paramore - That's What You Get


No sir I don't wanna be the blame not anymore. It's your turn so take a seat we're settling the final score. Why do we like to hurt so much? I can't decide. You have made it harder just to go on. Why? All the possibilities... Well, I was wrong.
That's what you get when you let your heart win - whoa. Drowned out all my sense with the sound of its beating. That's what you get when you let your heart win. Whoa.
I wonder... how am I supposed to feel when you're not here? ‘cause I burned every bridge I ever built when you were here. I still try holding onto silly things I never learn. Oh why? ... all the possibilities... I'm sure you've heard.
That's what you get when you let your heart win…

E pá! Marlene caiu no chão, porque tropeçou na Lily.

– MONTINHO NA MONGOL!

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

– Sai de cima de mim, sua Ruiva Predadora! Tira o pé da minha cara, Loira Assassina!

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

– Vocês estragaram a minha performance!

– Lily e Marlene, vocês tem vozes maravilhosas, podiam montar uma dupla sertaneja.

– Deus me livre, trabalhar com essa daí! Já pensou? Marlene de Camargo e Lilyano (?)

– Credo! Se eu montar uma dupla sertaneja com a Marlene, nenhum homem jamais vai pegar o violão, cantar e tocar pra mim... meu sonho – Lily disse. Eu olhei pra Marlene, ela me olhou de volta.

Nota mental: lembrar de mandar o James tocar uma música hoje à noite, quando a primeira parte do plano entra em ação.

– Lily, ninguém jamais vai querer cantar uma música pra você. - brinqui - Não enquanto for retardada.

– Foda-se. - ela respondeu, rindo. E então continuou cantando.

Pain make your way to me - to me. And I’ll always be just so inviting. if I ever start to think straight. This heart will start a riot in me... why do we like to hurt so much?
That's what you get when you let your heart win. Whoa. Now, I can't trust myself with anything but this. That's what you get when you let your heart win. Whoa.

Daí a música acabou. Eu e Marlene aplaudimos.

– Mas isso não quer dizer que eu já aceitei ser sua Xororó, Chitãozinha.

– Meu Deus, deixa de ser mongol. – respondeu, rindo.

Peguei a almofada mais próxima e joguei na cabeça da Lily.

– HEADSHOT! – gritei.

– AAAAAAAAAAI. – ela fingiu um desmaio – ESTOU MORRENDO! ESTOU MORRENDO!

– Deixa de ser exagerada! - disse, sem fôlego pela quantidade de risadas.

– EU JÁ ERA. SOCORRO! EU VOU MORRER. NÃO! Eu não queria morrer sem ter encontrado meu amor de verdade! Não quero morrer virgem! Não posso morrer sem ter visto o Sirius arranjar uma namorada! ESTOU MORRENDO!

– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHA. CDR!

– Exagerada.

– Acho melhor morrer depois. Eu amo essa música! – daí ela subiu na cama pra cantar e dançar “The Sweet Escape” e nós acompanhamos.

Narração por Sirius Black

– Eu sabia! Sabia que Fábio Prewett mentiu quando eu tava batendo nele e ele disse que tinha comido a Lily. Ela é virgem! – comemorava James.

– Por que ela não pode morrer sem ter me visto arranjar uma namorada?

– Isso é óbvio! Sirius Black namorando... – daí eu comecei a me coçar – Viu? Dizer essas três palavras em uma mesma frase te dá até alergia. Sirius Black namorando. Sirius Black namorando.

– Para, Aluado. Eu tô com alergia de verdade!

– James, desfaz essa cara de tapado. Eu acho que é meio óbvio que a Lily não ia dar pro Prewett.

– Vocês têm um vocabulário tão lindo.

– Vamos fazer alguma outra coisa ou vocês querem passar o dia vendo essas três loucas dançando?

– Bota uma música aí!

– Quer jogar xadrez de bruxo, Aluado?

– E eu faço o que?

– Leia um livro, Almofadinhas!

– É trinta! Vamos jogar Snap Explosivo.

– Um minuto, eu vou buscar.

*

Quando as meninas voltaram depois do almoço, Peter e Lucy contaram a novidade: estão namorando. Dois Marotos amarrados! Claro que elas adoraram, soltaram gritinhos animados e tal. Garotas.

– E então, o que vocês fizeram durante toda a manhã? – eu perguntei, como quem não quer/ não sabe de nada.

– Fomos até a praça que tem aqui nesse bairro e passamos a manhã rodando bolsinha, por quê? - Tinha que ser a Lily.

– Porque eu quero saber quanto é a hora, Lily. - ui.

– Pra você é de graça, amor.

– Combinado, então. Hoje a noite vai ser quente! – eu disse, todo mundo riu, até mesmo James.

– Com licença, vou ao banheiro. – disse Lily.

– Hey, Katie. Vocês não estavam realmente rodando bolsinha não, né? – perguntou Remus. Risos.

– Não, amor. Não estávamos.

– Que susto

– Olha, James. Chegou correio.

– Ah, já volto.

– James e Lily saíram. Está tudo preparado pra hoje? – eu perguntei.

– Tudo preparado. Vou dizer que Remus acabou com a Katie, – eles se olharam preocupados – e que ela está chorando no quarto. James já tem que estar lá.

– Podemos dizer a mesma coisa. Digo que Katie acabou com Remus e ele está no quarto dele. Daí eu fico pra trás e quando ele entrar tranco a porta. E peço pra ele esperar sem fazer barulho e vai ter uma surpresa agradável.

– Temos que dizer pro Elfo não fazer jantar hoje e se retirar mais cedo. Mas tem que deixar o jantar dos dois pronto. Ele vai entender.

– Aham.

– Sirius, só uma dúvida. – disse Katie. – Vocês acham que James sabe tocar e cantar alguma música romântica?

– Deve saber. Por que? – olhei pra Remus, que balançou a cabeça negativamente, mas estava sorrindo. Ser cínico é o que há!

– Deixe um bilhete com essas palavras em cima do violão. E deixe ele bem visível. James vai entender. – eu concordei, afinal James entenderia sem bilhete nenhum, mesmo.

– Talvez essa seja a nossa última reunião antes da primeira parte do plano, então boa sorte pra todos na operação Harry Potter.

– Por que, operação Harry Potter? – perguntou Lucy.

– Porque Lily quer um filho chamado Harry. Daí se eles não se casarem, Harry Potter jamais nascerá. Nós estamos garantindo o futuro de alguém. – disse Marlene.

Rimos.

– Finalmente vocês, James e Lily Potter. O que vocês acham de jogarmos mais Snap Explosivo daqui a pouco? – perguntou Remus, super cínico também.

– Ótima ideia.

– Lily Potter é o seu... pônei!


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela trollagem!!



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