_________________CAPITULO SEIS_______________________        

 

 

E o que ele fez a seguir, chocou a todos nós principalmente a mim. Black me enlaçou pela cintura e colou seus lábios aos meus.

 

Ele forçava seus lábios nós meus com tanta força que chegava a doer. Sentia sua língua tentar invadir minha boca e mordi seu lábio com força. Pude sentir o gosto de sangue em minha boca e um rosnado que veio dele.

 

Logo em seguida ele me deu um tapa e cai no chão sem forças, ele tentou avançar em mim e Edward se pós na frente e foi empurrado. Podia vê-lo tremer e seu olhar era de puro ódio.

 

Ao ver Edward caído, alguma coisa se acendeu em mim, senti um fogo me dominar e uma força saiu de mim e me senti flutuar. Pude ver o choque nós olhos dele e ele parou de tremer.

 

Algum tipo de energia emanava de meu corpo, e sentia ondas esvaírem de mim em direção aos lycans. Black arregalou os olhos e, vociferou olhando para Edward.

 

-É ela. A ESCOLHIDA.  – Edward não respondeu. Mais senti outra onda de energia passar pelo meu corpo e um tipo de barreira invisível se chocou contra os lycans que voaram longe.

 

Black olhou para mim e depois para Edward e sorriu.

 

-Recuar. – ele gritou e os lycans correram para longe, senti meu corpo desfalecer e comecei a cair, mais os braços frios dele estavam a minha volta.

 

Antes da inconsciência me dominar ainda ouvi a voz de Black soando ao fundo.

 

-Ela ainda pode mudar de idéia Masen. E nesse dia ela será minha.

 

Então tudo escureceu.

 

-Isabella – a voz perfeita e aveludada chamava meu nome, olhei para todos os lados procurando o dono de tão bela voz e encontrei. Ali na minha frente estava Edward.

 

O mesmo sonho estava se repetindo mais agora eu via os lugares com perfeição estava na divisa que dividia o lado dos vampiros e o lado dos lycans.

 

-Isabella venha conosco. – Edward me chamava, mas eu ainda não conseguia falar nada.

 

Fechei os olhos tentando falar algo, mas novamente nada. Senti um toque gelado em minhas bochechas, eu sabia de quem era. Era dele, do meu Edward.

 

Abri meus olhos, me deparando com dois olhos dourados, me observando, com um sorriso.

 

Ele estendeu sua mão para mim e no momento que iria segurar-la e me levar para o território dos vampiros, ele me puxava. Sua mão quente e grande e seu olhar que me dava medo. Black.

 

Ele me afastava cada vez mais de Edward. Eu esperneava e gritava mais minha voz ainda não saia. Senti as lagrimas escorrendo por meu rosto e tentei esticar o braço para tocá-lo.

 

A mão de Edward se aproximava de mim cada vez mais ate eu voltar a sentir o toque gelado. Ouvi um rosnado vindo de Black e me encolhi assustada.

 

Black me puxou com força me afastando de Edward e me jogou no chão. De repente ouvi um barulho alto e onde estava Black havia um lobo negro e gigante.

 

E meu desespero aumentou quando o lobo saltou em cima de Edward e os dois começaram a lutar e dentro de mim eu sentia que só um sairia vivo.

 

E que dependia de mim qual seria o vencedor. Dependeria da minha escolha.

 

Abri os olhos assustada e senti algo macio, se afundar contra minhas costas, e as mãos frias dele em meu rosto. Estava em seu quarto, pois seu cheiro maravilhoso estava em toda parte.

 

-Edward – murmurei para a escuridão e seu rosto estava sobre mim, ele parecia preocupado e não pude evitar acariciar sua pele fria.

 

-Estou aqui meu amor. – senti lagrimas escorrerem por meus olhos e estiquei meus braços como se o chamasse para mim. Ele deitou sobre mim sem colocar seu peso e me abraçou com força.

 

-Não chores – ele murmurava dando beijos em meu rosto enquanto seus lábios secavam minhas lagrimas. Me apertei mais a ele e cacei seus lábios no escuro.

 

Ele não me afastou me beijou com ardor fazendo todos meus medos se afastarem e o gosto daquele nojento do Black ser uma vaga lembrança já esquecida. Ele separou os lábios dos meus para mim respirar e sorri para ele.

 

-Eu tive tanto medo.

 

-Eu nunca deixaria ele te machucar. – eu neguei e enterrei minha cabeça no vão do pescoço dele

 

-Não eu tive medo de te perder. – senti seu sorriso em minha pele e olhei para ele

 

-Eu não vou a lugar algum.

 

-Promete. Promete sempre estar aqui. – eu o abracei para que ele entendesse que eu o queria comigo e seu sorriso foi maior.

 

-Eu prometo minha Bella. Nunca me afastarei de você. Mais eu queria pedir... – ele se calou e eu soube como se eu pudesse ler sua alma o que ele queria. Era o mesmo que eu queria agora e para sempre.

 

-Eu nunca vou te deixar Edward. Eu amo você. – ele deu o sorriso mais lindo do mundo e me abraçou com força e começou a dar beijos em todo o meu rosto

 

-Ah minha Bella, eu te amo mais do que minha própria vida. – eu sorri, pois sabia que era verdade, era do mesmo modo que eu amava ele.

 

-Edward? – ele me olhou e viu que eu estava levemente corada. Eu não acreditava que eu ia dizer isso, mais sentia que era importante. Tanto para mim quanto para ele.

 

-Diga Bella.

 

-Eu estava pensando. Sabe a gente podia dividiromesmoquarto. – eu falei tão rápido que acho que ele não entendeu. Mais pelo seu sorriso eu vi que sim e corei violentamente.

 

-Mesmo. – eu assenti corando absurdamente e senti os lábios dele nós meus. Minhas mãos infiltraram em seus cabelos e o puxei para mais perto colando seu corpo ao meu.

 

As mãos dele estavam em minha cintura, e me puxava cada vez mais para junto de seus corpo, seus lábios se moviam contra os meus de forma perfeita, como se nós fossemos feitos para nós completarmos.

 

A língua dele invadiu minha boca, se entrelaçando com a minha, nós movíamos em perfeita sincronia. Nós provando sentindo o gosto um do outro e saboreando cada detalhe.

 

Me separei dele ofegante mais seus lábios não deixaram minha pele, ora estavam em minha testa e descendo para minhas bochecha, traçando um caminho ate meu queixo e pescoço. Gemi baixinho me agarrando mais a ele.

 

Ele murmurava palavras de carinho em minha pele e me agarrava cada vez mais a ele, arranhando suas costas, minhas mãos moviam-se pelos braços dele, que eram largos e fortes, seus músculos se ondulavam em minhas mãos.

 

Suas mãos deixaram minha cintura e desceram pelo meu quadril e continuaram descendo ate minha coxa, onde ele deslizou os dedos ate a panturrilha e logo puxou minha perna para seu quadril, ofeguei alto.

 

Ele sorriu e voltou a beijar meus lábios e senti seus dedos na barrada da minha camisa e a consciência passou por mim. Eu estava preste a perder a virgindade com um vampiro e fazia quase dois dias que não tomava banho.

 

Não mesmooooo.

 

Espalmei minhas mãos no peito dele e Edward parou para me olhar, ele sorriu sem graça e se afastou de mim, sentando na beira da cama. Me aproximei dele e o abracei pelas costas.

 

-Perdoe-me Bella – ele beijou minhas mãos que estavam em volta dele e sorri

 

-Não há o que desculpar. Eu quero só não agora. – ele voltou a beijar a palma de minha mão e assentiu

 

-Esperarei ate que esteja pronta. – ele se virou para mim e roçou seus lábios nós meus.

 

-Que tal você tomar um banho e descansar enquanto eu trago suas coisas para nosso quarto. – eu corei e assenti.

 

Assim que ele saiu e corri para o banheiro. Procurei pelo chuveiro, mais só havia uma bacia enorme e tinha uma água morna e limpa lá. Suspirei e tirei a roupa afundando meu corpo na água morna.

 

Minha bolsinha com meus xampus e outras coisas estavam lá, lavei meus cabelos e relaxei. Quando senti meus dedos se enrugarem, sai da bacia e me enrolei em uma toalha enorme e branca.

 

Sai do banheiro e me assustei ao ver Edward deitado na cama, ele mantinha os braços cruzados atrás da cabeça e seus olhos estavam fechados. Passei nas pontas dos pés ate uma porta enorme que imaginei ser o closet e abri.

 

Havia milhares de roupas lá, camisas e calças que deviam ser de Edward de um lado e do outro, vários vestidos. Algumas prateleiras com sapatos. Vesti uma camisa de Edward, afinal já era noite e estava cansada.

 

Sai do closet e caminhei ate a cama e deitei ao lado de Edward. Ouvi seu riso baixo e olhei para seu rosto. Ele estava me olhando com um sorriso divertido.

 

-Você sabia que vampiros não dormem né Bella?

 

OMG, OMG, OMG ele não dorme e eu me troquei na frente dele. Meu rosto como se fosse possível atingiu uma escala de vermelho nunca imaginada.

 

Ele riu baixo e me puxou colocando meu corpo sobre o seu. Espalmei minhas mãos em seu peito e suas mãos estavam em minha cintura.

 

-Amor eu não abri os olhos um segundo sequer. – eu olhei para ele ainda com o rosto vermelho.

 

-Jura. – ele beijou a ponta do meu nariz

 

-Juro. Só a verei quando você permitir.

 

OMG ele é perfeito. Será que da pra encomendar uma dúzia desses. Brincadeira ele era único e só meu. Eu abracei seu corpo com força e beijei seu queixo.

 

-Obrigada – eu sussurrei baixinho e ele sorriu meu sorriso favorito.

 

-Sempre que precisar.

 

-Posso te fazer umas perguntas? – ele arqueou uma sombracelha

 

-Pergunte o que quiser.

 

-Então você é um vampiro? – ele riu e meu corpo balançou com o movimento

 

-Ate a ultima vez que chequei sim. – eu ri baixinho

 

-Então, você bebe sangue humano? – ele me abraçou com força

 

-Alguns de nós bebem. Outros não.

 

-E o que os outros bebem?

 

-Sangue de animal. – fiz uma careta e ele riu – De fato não é tão bom quanto o humano, mais é o suficiente para vivermos.

 

-Ok, e esse lance de não dormir. – ele riu alto

 

-Esse lance é serio. Não dormimos.

 

-Nem um pouquinho. – ele negou – E estaca no coração, machuca.

 

-Que historias existem em seu mundo? – dessa vez eu ri

 

-Bem, vampiros no meu mundo são maus e tomam sangue humano e dormem em caixões e são alérgicos a sol e estacas de madeira e alho. – ele fez uma careta – Ah é o mais importante, não existem.

 

-Bem, nós somos bem diferentes. Somos fortes e nada machuca nossas peles só outros vampiros ou a garra dos lycans. – senti um tremor e meu sonho me veio à mente.

 

-E o que mais?

 

-Não somos alérgicos ao sol.

 

-Tem certeza? – ele arqueou uma sombracelha

 

-Por que pergunta isso?

 

-É que mais cedo Alice me levou ao jardim e ela pareceu receosa ao entrar no sol.

 

-Talvez ela tenha ficado com medo da sua reação.

 

-Por quê? Vocês não iam pegar fogo ia? – ele fez uma careta

 

-É diferente. – fiquei curiosa

 

-Como?

 

-Amanha eu lhe mostro. – fiz um biquinho involuntário e ele riu me dando um beijo rápido. – Amor é difícil de explicar e agora não esta sol.

 

-Tudo bem. Mais eu não estou com sono.

 

-Esta com fome? – eu neguei e deitei a cabeça em seu peito – Quer que eu cante para você dormir. – eu ri baixinho

 

-Eu não acho que vá adiantar.

 

-Posso ao menos tentar. – eu dei de ombros e ele começou a murmurar uma canção em meu ouvido. A melodia era doce e linda e senti logo minhas pálpebras pesando e adormeci.

 

Abri meus olhos e pisquei algumas vezes, estava escuro e não podia ver nada, será que ainda é noite. Tateei na cama a procura dele e ao meu lado pude sentir seu corpo gelado.

 

Passei minhas mãos pela cintura dele e o colei a mim. Ouvi seu sorriso e abri os olhos, mais estava escuro, muito escuro.

 

-É de noite ainda?

 

-Não.

 

-Então por que esta tão escuro?

 

-Por causa do sol. – abri os olhos de uma vez e me sentei na cama. OMG ia vê-lo no sol, não sabia o que ia ver mais já estava morta de curiosidade.

 

-Esta sol? Por que a janela esta fechada. – já ia pular da cama mais o braços dele me puxaram de volta.

 

-Bella... – ele parecia preocupado, afaguei seu rosto e ele fechou os olhos.

 

-Não precisa se preocupar Edward, eu te amo. – ele sorriu e levantou me puxando junto.

 

Seguimos juntos ate a janela que era enorme e fiquei de frente para ela. Edward me abraçou por trás enlaçando minha cintura e colocou o queixo em meu ombro.

 

Abri as pesadas cortinas e fechei os olhos por causa do sol forte, ao abrir vi algo brilhar, voltei a fechar os olhos e abri novamente. Senti o ar faltar, era a mão de Edward que estava em frente ao meu rosto.

 

Segurei a palma com minhas duas mãos mal acreditando no que meus olhos viam. Era lindo, como se milhões de diamantes estivessem cravados na pele e o sol os fazia refletir e sua pele brilhar.

 

Tentei girar meu corpo para ver seu rosto, mais sua mão em minha cintura me freou.

 

-Edward me deixe... – ele tocou meus lábios com sua mão brilhante.

 

-Tem certeza Bella? – podia ouvir a preocupação em sua voz perfeita e sorri sem perceber. Tirei a mão dele da minha cintura e não houve resistência da parte dele.

 

Virei devagar ate encarar seu rosto, ele não podia ser mais perfeito, ou mais lindo. Todo seu rosto brilhava, os pequenos diamantes criando arco-íres refletidos pelo sol.

 

-Tão bonito – sussurrei acariciando as maças, do seu rosto, ele suspirou de olhos fechados.

 

-Bella... – eu o calei colando meus lábios aos dele. Logo suas mãos estavam a minha volta colando meu corpo ao dele e aprofundando o beijo.

 

Sua língua brincou com a minha, e suas mãos correndo pelo meu corpo, me afastei dele ofegante e sorri. Ele me deu seu sorriso torto e como se fosse possível ele estava mais lindo sob o sol.

 

-Eu não te assusto? – ele sorria mais seus olhos sempre me mostravam o que ele realmente sentia e podia ver o receio e o medo de eu rejeitá-lo.

 

-Você nunca vai me assustar. – ele sorriu e beijou a ponta do meu nariz.

 

-É tão bom ter você aqui Bella. Esperei tanto por você.

 

-Eu sinto que tenha tido que esperar. – ele sorriu e beijou meus cabelos

 

-A espera valeu à pena. Só por ter você agora. – eu não pude evitar o sorriso e o beijei de novo.

 

Antes que pudéssemos aprofundar o beijo, Edward se afastou de mim, e um biquinho estava em seus lábios.

 

-O que foi?

 

-Temos companhia. – antes que pudesse perguntar quem era o infeliz Alice entrou sorrindo no quarto e vi o sol fazendo sua pele brilhar igual à de Edward. Mais nem de longe ela ficava tão perfeita quanto ele.

 

-Interrompo.

 

-Sim – Edward resmungou e eu ri baixinho. Alice rolou os olhos e olhou para mim sorrindo

 

-Deve estar com fome em Bella?

 

-Faminta. – Edward me olhou como se, desculpasse, e eu beijei seu queixo e fui ate o closet e peguei o primeiro vestido que vi.

 

Corri ate o banheiro e lavei meu rosto e escovei os dentes, coloquei o vestido e agradeci por ele ser simples. Era branco e rodado, apertado na cintura e batia em meus joelhos, o decote não era grande e era de alças finas.

 

Sai do banheiro e Alice me esperava. Procurei por Edward e vi Alice bufar. Sorri para ela.

 

-Serio Bella, você e Edward não se desgrudam mais não. – eu ri e ela enlaçou seu braço no meu e caminhamos em direção a cozinha.

 

-Isso é ciúme Srta. Cullen.

 

-Primeiro e Sra. Halle e segundo não é ciúmes.

 

-Hummm Halle é. Você é casada com Jasper. – ela sorriu animada

 

-Sim, ele é tãooo perfeito.    

 

-Ele parece ser. Quando você ficou meio estranha quando os lobos vieram ele não saiu do seu lado.

 

-É típico do Jazz, sempre que eu tenho visões ele me guia. – senti minha testa se enrugar

 

-Como assim.

 

-Ele vai me guiando, fazendo perguntas e me ajudando a entender a visão, ou só permanece ao meu lado me fortalecendo.

 

-Fortalecendo?

 

-Sim, a presença dele me da forças e me ajuda, eu não sei explicar, mais só de tê-lo por perto tudo parece mais fácil. – eu sorri eu me sentia assim com Edward.

 

Chegamos à cozinha e Esme já tinha preparado meu café. Sentei-me a mesa mais Alice não sentou-se ela me deu um aceno e saiu me deixando sozinha com Esme.

 

Esme se sentou na cadeira a minha frente e sorriu docemente, sempre que ficava perto dela eu me sentia como se minha mãe estivesse comigo. Ela me passava uma energia tão boa.

 

-Esta pronta para conversarmos Bella. – eu assenti entendendo, ela queria falar sobre voltar para casa. Mais eu não conseguia mais pensar nisso.

 

-Claro Esme, o que quer conversar? – ela arqueou uma perfeita sombracelha depois sorriu.

 

-Já te convenceram a ficar? – eu corei de leve e olhei para baixo.

 

-Eu estou confusa sabe. Quando eu estou com Edward a ultima coisa que eu quero é deixá-lo. Mais quando eu lembro dos lobos e do modo como eles me olhavam eu penso se não seria melhor.

 

-Bella querida, eu não posso lhe dar respostas para perguntas que nem eu conheço. Mais posso lhe afirmar que todos nós a amamos, e queremos que fique. Mais nunca se esqueça que essa guerra não é sua.

 

-Não? – ela sorriu e segurou minha mão entre a sua

 

-Não querida, essa guerra existe antes da profecia. Antes de Castiel e Safira se apaixonarem a guerra já estava perto de estourar. A situação deles foi somente conveniente para os dois lados.

 

-Castiel era puro de coração e não via sentindo na guerra assim como Safira, ambos sempre apaziguavam as coisas com seus pais. Mais ao se envolverem seus pais os consideraram traidores e sem alguém para os controlarem a guerra era eminente.

 

-A morte de Safira fez o pai dela nosso rei pesar as coisas, mais o pai de Castiel era mais cruel e viu na morte do filho um meio de levar a guerra adiante.

 

-É lógico que ele não teve muito tempo para concluir seus planos, pois Black se aproveitou da loucura dele e o matou.

 

Ofeguei sem perceber e ela afagou minha mão, sorri para ela a incentivando a continuar.

 

-Depois dessas, reviravoltas de poder e dessa guerra sem sentido, uma vidente previu a chegada de uma mulher que teria poder para destruir tudo, mais seus poder iria ser refreado pelo amor. A visão mostrava que ela se pareceria com Castiel e Safira e por isso seria uma descendente deles.

 

-Eu me pareço com eles? – Esme sorriu assentindo

 

-Sim você tem os olhos chocolates iguais os de Castiel e sua pele é pálida por causa e Safira e seu cabelo ele é meio mogno e avermelhado, Castiel tinha os cabelos mogno e Safira vermelhos. – eu sorri queria ter conhecidos eles deviam ser pessoas maravilhosas.

 

-A diferença não importou para eles?

 

-Em nenhum momento, eles sempre se viram como Castiel e Safira nunca como o Lycan e a Vampira.

 

-Como sabe tanto, sobre eles o amor deles não era secreto? – Esme riu baixinho

 

-Safira era minha amiga, confidente. Eu iria ajudá-la a fugir com Castiel para o outro mundo.

 

-O meu? – arregalei os olhos.

 

-Isso, eu escrevi o feitiço, mais ainda não esta pronto, eu teria terminado, mais Safira ficou grávida e o bebê crescia rápido, ai os pais descobriram e a guerra estourou, não ouve tempo de terminar. Mais se você quiser partir eu posso... – eu apertei a mão dela negando

 

-Eu não posso deixá-lo. – ela sorriu

 

-Sabe eu nunca vi Edward tão feliz, não depois da morte dos pais dele. Você iluminou a vida dele. – eu sorri ele havia iluminado a minha também.

 

-Eu fico feliz em saber que sou tão importante para ele.

 

-Você é Bella. Ele morreria por você.

 

-Sabe eu tenho medo disso.

 

-Do que querida.

 

-Edward, se ele morrer, eu... – ela afagou minha mão

 

-Eu sei, se Carlisle morrer, para que existir.

 

-Exatamente. – sorrimos juntas e ela soltou minha mão

 

-Coma querida. – eu assenti e mordi um pedaço de bolo.

 

-Me conte mais sobre Castiel e Safira.

 

-Claro, deixe me ver.Castiel tinha a pele marrom avermelhada e embora todos os lycans terem olhos negros assim como os cabelos os dele eram chocolate assim como o cabelo que era mogno. Ele tinha um lindo sorriso e quando lobo era marrom alto e glorioso.

 

-Nossa – ela riu

 

-Eu sei, sabe ele e Safira chegaram a lutar, quando ele estava em forma de lobo, foi assim que eles se conheceram. Safira estava próxima aos limites, ela era jovem e inconseqüente, queria ver um lobo, e atravessou. Ela acabou vendo o lobo e ele a atacou.

 

-Claro que eles lutaram, mais ela me disse que era como se ele brincasse, nunca lhe dava golpes que a machucavam e sempre esquivava dos dela. Ela disse que ficou brava e exigiu que ele voltasse à forma humana e na hora em que ele voltou ela o beijou.

 

-OMG – Esme riu e assentiu

 

-Sim, ela me disse que ficou louca por ter feito isso e por ter gostado que fugiu. E na noite seguinte ele estava em seu quarto. E lhe disse que tinha vindo roubar um beijo assim como ela roubou dele. Depois desse dia eles sempre e encontravam escondidos e ai o resto você já sabe.

 

-Nossa, eles deviam ser tão perfeitos juntos.

 

-Eles eram, foram feitos um para o outro só nasceram dos lados errados. Eu acreditava que a união deles colocaria fim a divisão que a entre todos mais não só piorou.

 

-Esme você disse que a ESCOLHIDA não faz parte da guerra. Mais quando ela começou a fazer.

 

-Bem, logo depois que eu mandei Isadora para o outro mundo, eu tive que fazer um feitiço, pois eu não consigo mandar as coisas assim, eu tive que escrever um feitiço para que quando ela fosse necessária ela voltasse para proteger seu mundo.

 

-No livro não diz isso.

 

-Esta escondido. – eu torci o nariz. Como assim escondido. – Esme pediu um minuto e o livro surgiu na nossa frente, as paginas e moveram e chegaram na pagina onde ainda estava manchado com meu sangue seco.

 

“Quando o eclipse lunar surgir e o sangue da ultima descendente cair sobre a sombra do eclipse ela retornará ao seu mundo e acabará com a guerra que se estenderá por séculos. Ela será a escolhida. Ela acabará com a guerra sem fim e então escolherá o seu companheiro, entre as duas raças e assim proclamará o seu amor a ele.”

 

Esme sorriu e soprou seu hálito frio e letras novas surgiram olhei surpresa e peguei o livro lendo as palavras.

 

“Ela vira quando seu mundo mais precisar dela, quando seus poderes forem úteis e somente ela ficar de pé. Seu companheiro ira mudá-la para seu igual e juntos governaram sob todos com paz e harmonia”

 

Olhei para Esme assustada, eu seria igual a Edward ou Black, uma lycan ou uma vampira.

 

-Você escreveu isso?

 

-Não, as palavras apareceram quando eu criei o livro. Meu feitiço foi assim. “ Quando o eclipse lunar surgir e o sangue da ultima descendente cais sobre a sombra do eclipse ela retornara ao seu mundo e acabara com a guerra. Ela será a escolhida e escolhera seu companheiro entre as duas raças e proclamará seu amor por ele”. Esse foi meu feitiço, mais quando criei o livro uma mágica poderosa escreveu mais coisas.

 

-Como assim?

 

-Eu criei o livro com a intenção de você saber a historia de Castiel e Safira de nós entender, conhecer os homens que proclamariam seu amor por você e o feitiço que a traria de volta. Mais a mais para ler, coisas que só você pode ler como essa parte do feitiço eu não consigo ler.

 

Arregalei os olhos eu via as palavras com perfeição e Esme sorriu.

 

-Acho que faz parte da sua magia, você é a ESCOLHIDA, você tem um poder maior que tudo. Visões, ler mentes levitar, proteção, o seu poder não tem limites, ele vai ser liberado quando você escolher.

 

-Mais eu já escolhi Edward. – ela negou

 

-Você escolheu amá-lo. Mais não ser a companheira dele. Isso inclui um sacrifício maior.

 

-“Seu companheiro ira mudá-la para igual” – repeti as palavras do livro e Esme acenou afirmativamente – Então terei que escolher ser uma vampira ou uma loba e deixar um dos dois me morderem?

 

-Sim, mais tem que ser de coração, pois se um dos dois te transformar sem seu consentimento, ou sem seu coração estar preparado para isso. Você pode morrer.

 

-Oh – foi só o que saiu dos meus lábios

 

-Edward não quer, é claro.

 

-Mais ele não me quer ao seu lado?

 

-Sim, mais tem medo do que pode acontecer com você. Se você morrer, ele deixara essa vida. – senti meu peito se apertar, um mundo sem Edward como viver.

 

-Eu preciso falar com ele. – me levantei e Esme segurou meu braço

 

-Ele saiu para caçar. – mordi o lábio inferior – Quer passear no jardim? – assenti animada.

 

-Se importa se eu for só.

 

-Claro querida fique a vontade.

 

Peguei o livro da mesa e sai da casa. O sol estava forte e muito agradável, em Forks quase nunca tinha sol, aqui me lembrava Phoenix, sentei no gramado e segurei o livro entre as mãos. Havia mais coisas para ler? Mais mistérios para desvendar?

 

Brinquei com a capa e folhei as paginas. Estava receosa do que podia haver escondido? O que esse livro escondia?

 

Abri à primeira pagina, mais fechei de novo. Me levantei frustrada, queria que Edward estivesse aqui. Caminhei em volta da casa e pela primeira vez olhei com atenção.

 

Era um castelo, com torres todo em pedras cinza e grandes, havia grandes janelas e era enorme. Rodeie o castelo inteiro ate chegar em uma parte em que não havia sol.

 

Pensei em entrar na escuridão e dar a volta logo estaria à porta e não precisaria voltar pelo longo caminho, dei um passo à frente mais hesitei, as sombras me assustavam.

 

Eu não tinha medo de escuro, mais era como se alguém só espreitasse e a qualquer momento me agarraria e me levaria para o escuro.

 

Ri do meu pensamento e virei às costas, para a escuridão, mal dei o primeiro passo e senti uma mão em meu pulso. Olhei assustada e a mão quente e grande me puxou para a escuridão.

 

____________________CONTINUA________________________