_____________Capítulo 3 - 2ª Temporada______________

 

 _____Pov. Bella_____

 

- Diga-me escolhida. Até onde iria para salvar as pessoas que ama? – o encarei em choque. O que ele queria dizer?

 

- O que quer dizer com isso? – falei já nervosa, e ele riu dando um passo para trás.

 

- Em breve Escolhida. – ouvi minha família se aproximando e quando voltei o olhar para o homem ele havia desaparecido.

 

Mais acho que nem se eu quisesse conseguiria segui-lo. O desespero voltava a me dominar. As palavras dele ecoando em minha mente senti a umidade em me rosto e sequei as lagrimas antes que os outros estivessem aqui.

 

- Bella. – Edward sussurrou me abraçando e suspirei.

 

- Estou bem. – ele me virou para ele.

 

- Por que saiu daquele jeito? – o abracei apertado, como poderia viver sem meu Edward. Desisti de tanta coisa por ele.

 

Do meu antigo mundo, dos meus pais, e agora quando tudo parecia tão bem. Mesmo sabendo que essa felicidade duraria pouco, acho que tinha esperanças que nunca acabasse.

 

- Me diga o que houve? – ele sussurrou contra meu ouvido e levantei o rosto. Seus lindos olhos demonstravam preocupação, e afaguei seu rosto.

 

- Tinha alguém na casa e eu o segui. – ele fechou os olhos e sua mandíbula travou.

 

- Bella, podia ser perigoso. – eu o abracei apertado.

 

- Não ouve nada. Ele não queria um confronto. Mais parecia que estava a mando de alguém.

 

- De quem? Os Darks? – dei de ombros.

 

- Talvez. Não vejo outra ameaça ao nosso mundo alem deles.

 

- Nos vamos dar um jeito Bella. – eu dei um sorriso triste e ele escovou seus lábios nos meus.

 

- Lembre-se que a escolhida esta do nosso lado. – ele sussurrou contra minha boca e eu ri baixinho.

 

Ouvi passos se aproximando e o resto da minha família e os lobos se aproximavam. Me soltei de Edward, mais ele segurou minha mão com força.

 

- Bella você esta bem? – falou Alice preocupada. – Você sumiu das minhas visões.

 

- Estou Alice. Mais temo que em breve nenhum de nos fique bem. – todos me olharam preocupados e suspirei.

 

- Eu vi um homem na casa quando estávamos buscando pistas e o segui. Não consegui ver seu rosto, mais ele falou comigo, e de acordo com suas palavras algo vai acontecer, e temo que nenhum de nos fique bem.

 

- Bella não deu pra ver seu rosto? – perguntou Steven, e eu neguei.

 

- Ele usava um manto que o tampava todo, mais acredito que ele é vampiro.

 

- Mais todos vivem em harmonia agora. – falou Carlisle preocupado.

 

-Verdade. O poder de Bella não matou todos os maus? – perguntou Rose e eu afirmei.

 

- Talvez ele esteja sob algum feitiço. – sugeriu Esme pensativa. E acabamos concordando.

 

- Será melhor voltarmos. Não a mais nada a fazer. – falei seria e os outros assentiram.

 

Começamos a correr em direção a casa, onde estávamos antes, Edward segurava minha mão e sorri para ele. Mais ele percebia que eu estava só tentando conforta-lo.

 

- Encontraram algo? – falei tentando mudar de assunto, e ele sorriu torto.

 

- Nada. A sua fuga nos distraiu. – acabei rindo e ele suspirou.

 

- Não faça mais isso Isabella.

 

- Hum esta bravo em. Pra me chamar de Isabella. – ele parou e o acompanhei.

 

- É serio Bella. Eu não quero te perder.

 

- E não vai.

 

- Se você continuar seguindo desconhecidos sem mim, talvez aconteça.

 

- Eu não pensei na hora Edward.

 

- Bella, por favor, me prometa.

 

- Eu prometo. – ele sorriu.

 

- Nem sabe o que vou pedir. – eu o abracei.

 

- Prometerei o que quiser.

 

- Só tome cuidado, e nunca me deixe.

 

- Posso fazer isso. – ele sorriu e me soltou segurando a minha mão.

 

- Vamos logo atrás dos outros.

 

Assenti e corremos em direção aos outros que estavam bem a nossa frente. Foi fácil alcança-los. Edward e eu éramos os mais rápidos. Paramos em frente a casa e Steven estava dando ordens aos lobos.

 

- Encontraram algo? – perguntei e vi que Edward ficou serio de repente e apertou minha mão com força. Olhei para ele mais foi Steven quem falou.

 

- Encontramos uma mensagem no quarto onde você disse que viu o homem.

 

- O que dizia? – ele entregou a mim o bilhete com letras vermelhas que pelo cheiro eram sangue.

 

“Preparem-se, pois em breve o novo rei ressurgira, e já estamos pegando tributos em sua homenagem. Os servos das duas raças ficam felizes em morrer pelo seu rei.”

 

- Mais o que é isso?

 

- Parece que seja quem for esta matando em nome do tal rei.

 

- Azazel. – sussurrei e todos me encararam.

 

- Quem é? – perguntou Steven.

 

- O filho do Dark. Era ele quem iria voltar pelo que safira me disse.

 

- Então esse tal de Azazel é quem esta matando nossos irmãos? – perguntou Steven preocupado.

 

- Temo que sim. Ele se acha rei dos dois povos, como seu pai achava. E se ele voltar ao poder nos fará de escravos.

 

- Temos que detê-lo.

 

- O problema e descobrir onde ele esta.

 

- E o que esta aprontando.

 

- Será que ele reúne um exercito. Ou tem algum poder oculto. Bella você será capaz de derrotá-lo?

 

- Eu não sei Steven. Desde a ultima luta, ou melhor, desde a minha transformação eu não tive que usar os poderes, eu, eu nem sei se os tenho ainda.

 

- Bem se as coisas continuarem assim, vamos rezar para que você ainda os tenha.

 

Depois de conversarmos mais um pouco voltamos para casa. Não havia mais nada a fazer. Assim que chegamos todos se reuniram na sala para conversar.

 

Sentei no degrau da escada, e tampei o rosto com as mãos dando um longo suspiro. Senti Edward ao meu lado.

 

- Vamos resolver isso.

 

- Sim vamos. – ele sorriu e encostei a cabeça em seu ombro observando minha família.

 

- Amor vê algo? – vi Jasper sussurrar para Alice, que franzia as sobrancelhas.

 

- O mesmo de sempre. Emmett esta planejando desafiar Edward para uma luta. Você pretende me levar um passeio romântico.

 

- Alice! – eu ri se Jasper fosse humano estaria corado agora.

 

- Oh desculpe. Você queria que fosse surpresa? – ele rolou os olhos e a abraçou pelos ombros.

 

- Você é a pequena mais irritante que existe. – ela riu baixinho.

 

- Mais você me ama mesmo assim. – ele sorriu e roçou os lábios nos dela, senti os lábios de Edward em meu pescoço e sorri.

 

- Mesmo com nossos problemas ainda nos amamos não é. – ele riu baixinho.

 

- Sim. Não importa o que venha, com tanto que estejamos juntos. – assenti e encostei a cabeça em seu peito, e senti os lábios dele em meus cabelos.

 

Enquanto estivéssemos todos juntos, não havia nada que nos preocupar. Pelo menos por enquanto.

 

_____Pov. Alice______

 

- Vem cá minha fadinha. – ele falou com um lindo sorriso e corri pulando em seus braços.

 

- Aqui é lindo Jazz.

 

- Sabia que ia gostar. – estávamos um pouco afastados da casa, em um cachoeira linda, havia pássaros e animais ao redor, e o sol brilhava deixando nossa pele cintilante.

 

Acariciei o rosto do meu Jazz que sorriu e me beijou com paixão, enquanto me apertava contra seu corpo.

 

Senti meu corpo caindo na relva, enquanto ele ainda me beijava. Nos separamos e ficamos nos olhando.

 

- Não importa o que vier eu vou protegê-la. – eu sorri e passei meus dedos por seu rosto.

 

- Tudo vai acabar bem. – ele sorriu.

 

- Você viu isso. Ou esta adivinhando? – eu dei de ombros.

 

- Quem sabe. – ele riu alto e roçou os lábios em meu pescoço, estremeci com seu toque.

 

- O que esta fazendo? – perguntei com um gemido e ele riu contra minha garganta.

 

- O que acha que estou fazendo? – eu ri baixinho e virei o corpo ficando por cima dele.

 

- Tentando me seduzir. – ele arqueou uma sobrancelha.

 

- Esta funcionando? – eu soltei um risinho e comecei a distribuir beijos pelo seu rosto.

 

- Com certeza. – ele sorriu e voltou a me virar ficando sobre mim.

 

- Te amo minha fadinha.

 

- Te amo meu amor. Não é uma visão, mais uma certeza de que o futuro será perfeito.

 

- Então me dou por satisfeito, pois minha fadinha nunca erra.

 

Ele me encarou com seus olhos dourados perfeitos, e tocou sua boca na minha, um beijo cheio de amor, carinho. O abracei apertado, e senti que não importava o que viria estaríamos juntos e isso é o que importa.

 

Meu amor e minha família.

 

Amamos-nos sem deixar de nos olharmos. Nossos corpos unidos, as bocas coladas e os olhares calando o que iam a nossas mentes. Como sempre as palavras eram desnecessárias quando eu e Jazz nos uníamos, ou nos olhávamos.

 

Nosso amor era tudo o que importava.

 

_______Pov. Azazel_______

 

- Você a viu, e ela suspeitou de algo? – perguntei assim que Lúcio me contou como foi seu breve contato com a mulher.

 

- Não meu senhor.

 

- Temos que tomar cuidado, agora ela já deve desconfiar de nos.

 

- Sim, ela é esperta.

 

- Como ela é? – perguntei curioso a Lúcio que estranhou minha curiosidade.

 

- Bonita determinada e corajosa. Até demais para seu próprio bem. – sorri, com certeza ela não teria tanta coragem diante de mim, quando eu estivesse matando e escravizando seu povo.

 

- Entregou a minha mensagem?

 

- Sim, foi nessa hora em que ela me viu. Por algum motivo ela pode ver através da magia que tem nos tornado invisível para os outros.

 

- Interessante. Mais isso mostra que não devemos subestimá-la, ela pode ter poderes ocultos.

 

- Sim meu senhor.

 

Lúcio permaneceu em silencio, enquanto eu caminhava para minha cadeira e sentava pensativo.

 

Será que essa mulher teria poder contra mim? Será que ela poderia atrapalhar meus planos?

 

Não cheguei tão longe, para que uma simples mulher destruísse tudo de novo. Essa praga que vive nesse mundo, estaria extinta até o final desse ano.

 

Mais a mulher a tal Escolhida pode atrapalhar meus planos, e como meu pai eu não subestimarei esse povo. Devo me livrar dela em breve. Fui até  uma mesa e peguei uma adaga e cortei a palma da minha mão deixando o sangue escorrer sobre um papel branco.

 

Peguei uma pena e escrevi um pequeno recado.

 

- Lúcio. – ele veio rápido para perto de mim. – Vamos dar um presente a nossa querida Escolhida.

 

- Sim meu senhor. – lhe entreguei a nota e ele saiu correndo para fora. Voltei para minha cadeira pensativo.

 

O tempo estava passando, e eu estou cansado desse lugar escuro. Quero meu reinado de direito. Muito em breve eu e meu pai estaremos juntos de novo, e a gloria dos Darks ressurgirá.

 

________Pov. Bella_________

 

Caminhei pensativa pela floresta, Edward estava conversando com Carlisle, eles pensavam em uma forma de deter os Darks. Mais eu sabia que nada os deteria quando chegasse a hora.

 

Meus temores só aumentavam o que aconteceria se eles nos dominassem novamente?

 

Sobreviveríamos à escravidão cruel que eles faziam nossos antepassados a viver?

 

Agüentaríamos calados até nos revoltarmos e perdermos famílias e amigos para fugir da escravidão?

 

Nenhum dos futuros era bom, todos eram tenebrosos. Mais tinha uma pergunta que me deixava cada vez mais preocupada.

 

Meus poderes ainda existiam em mim?

 

E se existissem eles seriam forte o suficiente?

 

Eu não sabia as respostas dessas perguntas e isso era o que mais me apavorava.

 

Quando chegasse a hora, eu conseguiria salvar aqueles que mais amo? Eu conseguira salvar Edward?

 

Rosnei irritada. Essas perguntas inundavam minha mente a todo o momento. Mais a pior delas foi a que aquele homem me fez.

 

“Diga-me escolhida. Até onde iria para salvar as pessoas que ama?”

 

- Morreria por todos eles.

 

Respondi ao vento, e resolvi voltar para casa. Comecei a correr em minha velocidade normal, sentindo o vento nos cabelos, saltando sobre as arvores, ao se aproximar de casa senti aquela parecença novamente.

 

Ele estava em minha casa.

 

Edward!

 

Corri mais rápido que pode, já vendo a casa e o temor se alagou por meu corpo. Minha família. Até onde iria para salva-los.

 

Será que ele viera comprovar?

 

Entrei na casa como um raio, e ouviu as vozes de Edward e Carlisle ainda no escritório. Esme em sua sala particular vendo se sua magia descobria algo. Rosalie e Emmett saíram, assim como Alice e Jasper.

 

O temor passou um pouco, mais ainda sentia a presença na casa e corri para onde estava mais forte. Parei em frente à porta de meu quarto, onde dormia com Edward e empurrei a porta devagar.

 

E foi ali que eu o vi. Sentado sobre a cama, olhando diretamente em minha direção, pelo menos era o que dava a entender, pois ainda tinha um manto preto sobre a cabeça, escondendo seu rosto.

 

- Olá Escolhida. – disse com sua voz firme.

 

- Fique longe de minha família. – fui logo dizendo.

 

- Não vou fazer nada a eles...ainda. Apenas vim deixar-lhe um presente e claro terminar nossa pequena conversa que tivemos mais cedo. – sua voz era assustadora, mas ao mesmo tempo tão confiante de algo que fazia meu corpo tremer.

 

- Pois bem. Até onde eu iria para salvar a todos? Eu morreria por eles....

 

- Mas se para proteger a todos, você teria que sacrificar o seu bem mais precioso?

 

- Minha vida não importa. – respondi firme.

 

- Mas quem disse que estou falando sobre sua vida? Eu estou falando daquilo que mais ama. Edward seu nome, se não me engano. Seu amado marido....

 

- Não se atreva a tocar nele ou eu te mato. – eu disse com raiva.

 

- Talvez não seja eu quem fará o trabalho final Escolhida. A pergunta foi feita a você e não a mim.

 

Paralisei no lugar, minha respiração estava falha e meus olhos arregalados.

 

O que ele quis dizer com isso? Q...que eu...eu.....

 

- Deixei você em choque, desculpe querida, fazer o que, é o meu serviço. Então, já vou indo, já terminei o que eu vim fazer, mas lembre-se Escolhida da pergunta que fiz a você....”Até onde iria para salvar as pessoas que ama? Você sacrificaria seu bem mais precioso?” – dito isso, ele desapareceu, sem deixar sequer um rastro.

 

Fiquei por um tempo parada em meu lugar, absorvendo todo o que acontecera há alguns segundos atrás. O quarto agora estava vazio, o mais completo silencio. Nada estava fora do lugar, exceto por um papel em cima da cama.

 

Fui até lá e o peguei com os dedos trêmulos. Achava que agora que era uma vampira essas emoções humanas nunca mais me pegariam, mais estava enganada.

 

O nervosismo, o temor, o desespero, estavam cada vez mais freqüente em minha vida pos morte.

 

Abri a carta e ofeguei ao ver as letras em sangue, cheirei o sangue e não era conhecido, o cheiro não era do homem que vi na casa a noite era um cheiro estranho.

 

Concentrei-me nas letras que estavam escritas com aquele sangue misterioso.

 

“Cuidado Escolhida, em breve nossos caminhos se encontrarão, e todo o seu mundo ira acabar.

O verdadeiro rei ira surgir, e seu povo imundo voltara ao lugar que pertence, aos pés dos darks, os senhores desse mundo por direito. Matarei a todos.

Você e sua família cairão, assim como toda sua raça maldita.”

 

Apertei a carta entre minhas mãos. Eram os darks e em breve todos nos estaríamos perdidos.

 

_______________CONTINUA_______________