Surtos escrita por Lola Carvalho


Capítulo 2
Contar?


Notas iniciais do capítulo

Hello people!
Presentinho prôceis s2 rsrsrs
Espero que gostem!



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Lisbon acordou tranquilamente, sem precisar de alarmes tocando desesperadamente. Virou-se na cama, espreguiçou-se. Hoje seria um dia tranquilo, sem trabalho, sem estresse e...

– Bom dia Teresa! – disse Pike sorridente enquanto repousava uma bandeja de café da manhã ao lado da cama que não estava sendo usada pela agente

– Oi... Bom dia... – respondeu ela um pouco desconcertada – É pra mim? – ela apontou para a bandeja

– Para nós... Pensei em tomarmos um café antes de irmos embora

– Ir embora? Para onde? – ela endireitou-se na cama

– O FBI vai mandar agentes vigiarem a casa de vocês... E o trailer do Jane.

– Ah... Que bom, estou mesmo precisando da minha casa – os dois sorriram um para o outro e Lisbon levou a xícara de café até a boca, degustando a bebida que ela tanto amava – Humm... O café está ótimo!

– Imagina, este café não chega nem aos pés do meu... Não sendo nem um pouco modesto – ele brincou e ambos riram

– Ah, então agora você vai ter que fazer esse seu café para eu experimentar...

– Farei com prazer, agente Lisbon! – ele falou em um tom mais baixo, sedutor, fazendo Teresa corar instantaneamente

– Que horas são? – perguntou ela mudando de assunto

– Dez e quinze

– Dez e quinze? – espantou-se ela – Meu Deus, eu dormi muito!

– É nada... Você foi dormir às três e meia da manhã, então dormiu seis horas e uns minutos.

– Ha! Não estou acostumada a dormir tudo isso...

– Melhor se acostumar... Abott disse que você e Jane não voltam à ativa até essa caso dos grampos no telefone ser resolvido

– Bem, desta vez não vou reclamar... Estou precisando de um descanso – disse a agente

– Isso, descanse, não vai ser ruim!

– A única coisa ruim é que... – Lisbon ponderou se devia mesmo dizer o que estava em sua mente

– É que...?

– É que eu vou ficar sozinha... – falou finalmente

– Bem, neste caso eu... Poderia... Quero dizer, eu posso fazer vigilância na sua casa, assim você não fica sozinha... – gaguejou ele

– Seria legal... Obrigada Pike! – e antes que a conversa prosseguisse, eles escutam o som da porta sendo destrancada com o cartão do quarto, e logo após a agente Olivia Green, Grace e Wayne entram no quarto.

– Bom dia chefe! – diz Grace animada

– Bom dia Grace, mas não sou mais sua chefe...

– Ah é, desculpa... Velhos hábitos – a ruiva sorriu envergonhada

– Agente Pike? – disse a agente Green – Podemos ir?

Olivia Green era uma mulher sempre muito séria quando estava em horário de trabalho. Havia servido ao exército por algum tempo, e seu próprio pai era um importante general do exército.

Era loira, alta e seus olhos castanhos contrastavam com a pele levemente rosada, por conta de sua ascendência paterna europeia.

Todos saíram do quarto e foram até o piso térreo para encontrar o Jane, porém, ao chegarem lá, não o encontraram.

Lisbon então tomou a frente da situação, como dizia seu instinto de líder, e dirigiu-se até o balcão onde uma moça morena mexia em seu computador.

– Olá, com licença... Você por acaso viu o meu amigo, Patrick? Ele é loiro, e usa um terno de três peças...

– Ah, o bonitão? – perguntou a moça, e Lisbon corou, não querendo responder que sim, mas sua mente quase gritava “sim, é ele, o bonitão!”

– Se você acha... – ela respondeu envergonhada

– Ele foi para o hospital, parece que ele caiu, bateu a cabeça e desmaiou...

– Oh meu Deus, em que hospital ele está?

– Duas quadras à leste, e... – Lisbon deixou a moça falando sozinha enquanto correu para os outros e contou o que havia acontecido muito resumidamente, e então correu para o carro.

No hospital, Jane já havia melhorado, estava consciente e se lembrava de tudo o que havia acontecido.

A prova de que ele já estava melhor era que ele já havia arrumado confusão com várias enfermeiras do hospital, até que conheceu uma que não se importou com seus joguinhos mentais, e acabou entrando na brincadeira também.

A enfermeira Melissa. Uma jovem negra, bem aparentada, de pequena estatura e muito sorridente. No final das contas, tanto ela quanto Jane começaram a aproveitar da companhia um do outro, como se já fossem melhores amigos desde a infância, apesar de terem se conhecido aproximadamente três horas atrás.

– Bem senhor Jane... – disse ela entrando em seu quarto – O senhor receberá alta em algumas horas

– Obrigado...

– Mas não pense que eu não sei o que aconteceu com o senhor... Sei que teve um ataque nervoso. Precisa procurar ajuda Jane!

– Meh... Já passou.

– Ah... O senhor tem uma visita muito ansiosa lá fora – ela tirou o soro que estava ligado pela agulha ao braço dele – Senhorita Lisbon. Acho que era esse o nome dela

– Lisbon? O que disse a ela?

– Disse que o senhor estava bem, que já receberia alta...

– Contou do surto? – perguntou temeroso

– Não, eu não contei... Mas deveria!

– Oh, Melissa, por favor não conte!

– Por que não quer que ela saiba senhor Jane?

– Primeiro, por favor, me chame de Patrick e de “você” ao invés de “senhor”... Segundo, eu não vou contar porque ela irá se preocupar à toa...

– Então não quer preocupa-la? – sorriu de canto a morena – vocês são namorados?

– O quê? Não... claro que não! – disse rapidamente

– Hum. Sei... – ela sorriu novamente – digamos que eu não vá contar para ela... Me liga se tiver outro ataque nervoso?

– Claro, Melissa... Obrigado mais uma vez!

– Por nada, Patrick. Daqui a pouco o doutor virá te liberar oficialmente, ok?! – ele assentiu com a cabeça – Vou mandar a senhorita Lisbon entrar – ela anunciou antes de se retirar do quarto.

Quando a enfermeira anunciou que as visitas já podiam entrar, Van Pelt e Rigsby haviam ido com a agente Green comprar café, e Pike disse que ficaria do lado de fora, guardando a porta.

– Jane! – Lisbon exclamou preocupada ao entrar no quarto

– Hey Lisbon! – disse sorridente

– O que houve com você?

– Escorreguei e bati a cabeça no chão – mentiu ele – Mas estou bem agora! A enfermeira disse que já vou receber alta – anunciou alegre

– Fiquei preocupada com você, Jane!

– Eu sei, Lisbon... Me desculpe – Jane aproveitou-se da situação e segurou a mão dela, para confortá-la

Agora, mesmo que ele quisesse contar sobre o que aconteceu, não podia... Não podia preocupa-la, fazê-la perder tempo com ele.

Mas uma coisa ele podia fazer, ou ao menos tentar: ficar o mais perto dela possível.


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Notas finais do capítulo

Galera, quero lembrar vocês de votarem para TM ser renovada, please!
http://www.eonline.com/news/519171/save-one-show-2014-we-re-down-to-the-final-2-vote-for-the-winner-now
Votem MUITO!
Imaginem só uma temporada inteirinha com Jisbon? O.o
Sonho, né?!
Então vamos lá, votem!
E também não se esqueçam de comentar dizendo o que acharam do capítulo :3
Beijinhos s2



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