P.O.V KATHERINE POTTER.

O natal é a época mais esperada do ano. Para eles, não para mim.

– CALEM A BOCAAAA!! -Gritei assim que as vozes aumentaram no Salão Comunal.- Vai ser assim, por mais estranho que seja!

– Ah, claro. Como se fosse normal chegar em casa e dizer: "Ah, mãe, não é nada demais, sabe? Eles vieram do futuro e dizem ser nossos filhos. Nada demais. É fácil se acostumar."-Rony falou com voz estranha.

– Mas, é verdade, vieram através de um vira-tempo. -Harry falou.

– Espera, se vocês vieram com um vira-tempo, por quê não voltam com o mesmo vira-tempo? -Hermione perguntou curiosa.

– Ah, bom. -Falou James do futuro.- É que... nosso vira-tempo quebrou assim que chegamos. Alguém caiu em cima dele, sabe...-Falou olhando para Melyssa.

– Oquê? Já disse que não tive culpa! -Melyssa falou.- O professor Dumbledore, está concertando, assim como os do passado também. Ele disse que fica pronto após o natal.

– Ah, ta. -Falei e suspirei. Mas, me lembrei de nossos tios. E sorri sapeca.

– Oh, Merlin. Oque está aprontando agora, Kath? -Harry perguntou com uma voz cansada.

– Ah, nada. É que... sabe, eu lembrei DOS NOSSOS TIOS! -Falei... ou melhor, gritei.

– Oh, MERLIN! E agora?

– Bom... eu vou adorar ver a cara deles. -Falei só imaginando a cena.

~AUTORA ON: Gente, não me matem por ter feito isso, mas essa fanfic precisa de comédia! Então, imaginem ai, e não me matem nos reviews! ok? amo vocês e vamos voltar para a fanfic, curtam ai!~

~Cena da minha mente linda On~ (autora on: nem é convencida, heim?) (Katherine On: Ain, me deixa coisa!) (autora on: cala a boca, quem escreve sou eu!) (Katherine On: Então continua logo essa história!) (autora on: Se você deixar, será um prazer! ~minutos de silêncio depois~ OBRIGADA!) enfim... continuando aqui...

Fomos até onde nossos tios estavam, e eu no caminho, meio que me senti naqueles filmes trouxas, em câmera lenta. Em que as patricinhas passam com os garotos mais gatos do colégio? É, assim que eu estou me sentindo.

Meus cabelos voavam, como se um ventilador estivesse à minha frente, eu estava com uma mão em minha cintura e a outra estava segurando e levando minha mala. Sim, era só uma. Tem necessidade para mais? Não.

Tia Petunia estava com a cara de quem parecia ter visto fantasma.

– Oi tiazinha do meu querido e maravilhoso coração. -Lhe dei um abraço e um beijo em cada bochecha.

Só ai me olhei dos pés a cabeça.

Eu estava com uma calça jeans rosa, uma camisa de manga rosa choque, uma jaqueta marro, meus cabelos estavam soltos e neles haviam alguns fios do meu cabelos natural, preto. Eu também usava um salto rosa bebe, e brincos, pulseiras, e com maquiagem. Só ai caiu a ficha, que:

Eu estava uma completa patricinha. (Katherine On: Mas que droga de cena é essa? eu não imaginei assim!) (Autora on: acontece, que, QUEM ESCREVE SOU EU, e eu que faço sua cena! ~silêncio~ muito obrigada).

Olhei em volta e parei os olhos em tia Petúnia, que continuava a nos olhar com a cara surpresa.

– M-mas oque...-Ela não conseguia falar.

Harry lhe explicou tudo, desde o começo, e eu fiquei sentada no sofá passando mensagens no celular com a minha melhor amiga e muito querida... Pansy. (Katherine on: EU NÃO IMAGINEI MESMO ISSO ASSIM!) (autora on: MAS EU SIM!).

Senti alguém batendo de leve na porta de meu quarto, murmurei um entre e logo a porta revelou Draco. Meu Draco.

– Draquinhooo.... -Falei o abraçando. (Katherine on: ESSA É UMA KATHERINE IMPOSTORA! Nunca chamei, e nem pretendo chamar o MEU Draco, de Draquinho!)

– Oi vida. -Draco falou e logo após selou nossos lábios e iniciou mais um beijo.

– Como chegou aqui? -Perguntei após longos minutos de silencio.

– Tenho meus jeitos. -Ele falou e sorriu convencido.

– Ah, sim. Sempre tem. -Falei.

~Cena da minha mente linda Off~

Balancei a cabeça negativamente tentando afastar esses pensamentos e tentei me concentrei na conversa. Desde quando sou amiguinha da Pansy? Por favor, né? E desde quando eu chamo o Draco de Draquinho?

Ahhh que saco.

– Quando vamos partir para o natal mesmo, heim? -Eu perguntei com sono.

– Depois de amanhã. -Hermione falou.

– Ah, sim. -Falei e me levantei do sofá.- Olha, to indo dormir, ok? Qualquer coisa me acordem.

Assim que entrei no meu dormitório, fechei a porta devagar e me joguei na cama. Fechei meus olhos e aos poucos fui me entregando ao sono.

~ Sonho On ~

Eu estou na floresta proibida, em uma espécie de circulo que ao redor, tem fogo. Do outro lado do circulo, alguns Comensais da Morte me encaravam. Não consigo me mexer por mais que eu queira, não consigo. Parece que alguém está me controlando.

Me ajoelhei a contragosto no chão e fiz um tipo de saudação.

Senti as mãos gélidas de Voldemort tocarem meu rosto, e, por incrível que pareça, com delicadeza.

Não sabia oque estava ali, e nem por quê todos me encaravam. Mas Voldemort tinha um sorriso maldoso, e orgulhoso em seus lábios.

– Já tem a resposta? Ao contrario, espero que saibas oque lhe espera. -Ele falou seco acariciando sua varinha. Provavelmente ele me lançaria um Crucio.

– Não sei do que está falando. -Falei. Minha voz estava rouca e saiu num sussurro.

– Ora, não seja tola. Quero que se torne uma Comensal.

– Nunca. -Falei firme.

Ele apenas deu um leve aceno na varinha idiota dele e em segundos estava me contorcendo de dor no chão e gemendo alto pela dor que cada vez mais me atingia.

Eu sou mesmo fraca e traidora. Pensei ao falar a coisa mais idiota que eu já disse na vida:

– Tudo bem. Eu me torno uma Comensal. -Falei e logo a dor foi se aliviando e ele puxou meu pulso com força e logo vi a bendita Marca Negra.

~Sonho Off~

Acordei suada, minha respiração estava ofegante, ou seja, eu estava em pânico.

Gritos e mais gritos, isso que eu eu faço. Eu grito e nada mais passa de gritos.

Caio de joelhos no chão, e logo a porta foi aberta as pressas.

Eu chorava desesperada, gritava.

Meus sonhos, alguns se tornam realidade, e não quero que esse se torne mais um deles.

Eu me debatia, alguém tentava me abraçar, me acalmar ou coisa do tipo. Eu continuava a gritar, eu estava completamente desesperada.

– PARA! Por favor, vai ficar tudo bem... calma, esta tudo bem. -Minha mãe falou segurando meus braços, eu não estava mais me debatendo e nem gritando. Apenas chorando.

Chorando como uma criança quando alguém rouba seu doce. Como uma criança que quer apenas um abraço.

E foi isso que eu fiz, eu abracei minha mãe, e logo eu fui parando de chorar.

Uma grande vontade de vomitar me invadiu, me soltei dos braços de minha mãe e corri pro banheiro, vomitei tudo.

E é isso que um sonho idiota pode lhe causar.

Me levantei meio que cambaleando e cai de barriga para cima na cama. Eu estava exausta. Pelo simples fato desse "sonho" não ter me deixado dormir. Pelos gritos terem me deixado cansada e pelo choro me deixar parecendo que estou de ressaca.

Harry, Rony, Hermione, Melyssa, Gina, Minha mãe, Meu pai, e os outros me olhavam preocupados.

– Ain...-gemi de dor ao me sentar na cama.- Oque foi?

– Você estava gritando, oque aconteceu? -Hermione perguntou.

– Foi só um pesadelo, tudo bem? Nada demais. Está tudo bem. -Falei para mim mesma enquanto olhava para o teto, me deitando novamente na cama de barriga para cima.

Depois de alguns minutos, eles se retiraram e eu fiquei a olhar o teto. Branco, sem decoração.

Longos minutos depois, me peguei pensando em Draco, e em como eu o amava em tão pouco tempo de namoro.

Me levantei da cama e fui ao banheiro, fechei a porta, e tranquei a mesma. Me despi e entrei de baixo do chuveiro, e deixei a água cair lentamente enquanto eu observava o chão como se fosse a coisa mais interessante a se fazer no momento.

Depois de uns 15 minutos, sai de baixo do chuveiro, e pus uma roupa.

Uma regata branca, um short curto (pois é, curto), um salto preto, e minha capa da Griffinória.

Sai do quarto e comecei a andar pelos longos e grandes, corredores de Hogwarts.

– Blásio! -O chamei assim que vi vagando por um dos corredores.

– Hey, ruivinha. -Ele falou bagunçando de leve meus cabelos que estavam soltos.

– Nem vem, Blás! Quero saber, onde está Draco? -Perguntei.

– Ahm... err... -Ele estava... pensando em uma desculpa? ai tem coisa.- Bom, a última vez que eu o vi, ele estava... aqui, deixa eu te levar lá. -Falou me puxando pelo braço.

Ele me levou até o canto de um corredor e depois saiu andando sem me dirigir uma palavra sequer.

Olhei para frente (eu estava esperando Blásio sumir de vista), e vi a pior cena que alguém poderia imaginar. Pansy dando em cima de Draco.

– Ain... Draquinhoo... por favor, me diz, oque você viu na idiota da Potter? Você sabe que eu sou bem melhor do que ela! Posso te dar muito mais do que ela! -Ela falou chegando mais perto dele.

– Sai Pansy! Isso não é da sua conta. Eu a amo, ok? Sai da minha vida. -Falou Draco dando um passo para trás.

Ela ficou em silêncio e o colocou contra a parede e ela o beijou.

**Notas finais, por favoor!!**