POV Diana Jackson...

Ontem os semideuses levaram uma surra do meu pai e do meu tio por isso só houve aquele treinamento, hoje de manhã mais ou menos umas 4 horas, os dois acordaram todos os semideuses com água gelada, choques fracos, ventos hiper gelados, entre outras coisas, mas o mais legal foi quando ele colocaram a musica Highway To Hell do ACDC pra tocar hiper alta no chalé de Afrodite, quando Quíron chegou pedindo explicação pra tanta barulheira os dois disseram “Não dizem que música faz bem pra alma? Então, achamos que seria legal colocar uma leve para eles acordarem”, claro que tudo foi dito com uma carinha de anjo e como já devem ter percebido eles nos acordaram também pra gente poder acompanhar as pegadinhas.

Depois de um almoço muuuuuuito chato, porque todos estavam praticamente desmaiando em cima do prato, os dois no levaram para a arena e nos posicionaram bem no centro, em nossa volta surgiu um labirinto de pedra, sendo que onde a gente tava não tinha entrada os únicos jeitos eram por cima e por baixo, colocaram uma mesa lotada de armas e duas cadeiras e depois prenderam um guizo no cinto de cada uma.

O objetivo era simples, os campistas tinham que passar pelo labirinto sem ser pego pelas armadilhas, conseguir “invadir” o nosso forte e por ultimo pegar um dos guizos, o chalé que conseguisse um guizo ficava dois dias sem o treinamento matinal, se pegasse os dois, quatro dias e armas novas junto de armaduras sob medida para todos, pelo visto os dois descobriram que a tia Angel nos treinava escondida deles.

Peguei uma rede de metal e junto de Sophie, com uma grande ajuda dos nossos poderes a colocamos em cima do muro, concentrei uma boa quantia de eletricidade nas minhas mãos e joguei na rede, pegamos as 500 lanças de madeira e com a ajuda do tio Nico as enfincamos na terra, todas tinhas 2 metros e pouquinho e assim que os campistas chegassem Sophie colocaria fogo em todas.

Ficamos esperando meia hora até eles chegaram e mais meia pro meu pai explicar como seria o exercício, assim que tio Nico assoprou o apito, foi possível ouvir os sons das armaduras se chocando enquanto se espremiam no labirinto, não foram nem 3 min até ouvirmos os primeiros gritos, e assim foi por longas duas horas, aqueles campistas não desistiam, até que ouvi sons de vozes bem próximas. Pelo visto tinham conseguido, mas era bem provável de que serem muito poucos.

Os primeiros que tocaram a rede levaram um grande choque, literalmente, logo fiz outra esfera de energia e recarreguei a rede, mas até que eles eram espertos, rasgaram pedaços da blusa e cobriram toda a mão, Sophie colocou fogo nas lanças logo que eles saltaram, muitos tiveram as roupas queimadas e leves queimaduras, contei e percebi que eram 80 semideuses bem mais do que o mentecapto do meu pai achava que conseguiriam, todos sem exceção tinham em torno de 19 anos.

Eu e Sophie ficamos uma de costas com a outra, sacamos nossas espadas ao mesmo tempo, envolvi a minha com eletricidade e ela a dela com fogo, encarei um loiro de olhos azuis e sorriso tipo colgate que segurava uma lança inteira de bronze sem luvas, assim que ele me atacou encostei minha espada na lança e enviei uma descarga de energia fazendo o garoto propaganda desmaiar, assim os golpes eram sendo trocada, desviava junto de Sophie de um ou outro golpe, um besta que tentou me atacar pelo lado enquanto eu estava distraída acabou encharcado e depois eletrocutado, usei a mesma tática com que estava na minha frente.

Logo estava somente nos duas em um lamaçal com 80 semideuses desmaiados em volta, varias tinham os cabelos arrepiados e a roupa meio chamuscada, outros tinham as roupas queimadas e uma careta de dor, provavelmente pelos golpes de Sophie.

Assim que o labirinto foi baixado demos de cara com todos os semideuses nos olhando de boca aberta, meu pai e tio Nico choravam de rir, olhei em cima das arquibancadas e vi 4 telões, algumas câmeras voavam perto do meu rosto dando um close, lancei minha espada com raiva em direção ao meu pai, fazendo ela ficar fincada ao lado de sua cabeça, Sophie fez a mesma coisa só que com uma das lanças. Os dois engoliram em seco.

Saímos de braços dados da arena sem darmos a mínima para os olhos que nos acompanhavam, fomos para o chalé de Hera, trocamos de roupas colocando a parte de cima do biquíni e uma bermuda, fomos pra praia levando junto nossas pranchas de surf, no caminho não encontramos ninguém.