Nem pela Minha Própria Vida escrita por caroline_03


Capítulo 22
2.10- Pretty baby.


Notas iniciais do capítulo

Gente, cap com lemon, então... ah, vocês sabem!



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Aro estava embaixo de um guarda-sol, usando roupas pretas e um chapéu que tinha um véuzinho preto para esconder o rosto. O que eu podia fazer? Ele pirou com a história do Brad Pitt. “eu achei que eram apenas fofocas”, ele disse quando contamos a ele. Emmett dormia esparramado em uma cadeira de praia, com os braços atrás da cabeça e sem protetor solar. Já tinha preparado um pós-sol e tampões de ouvidos.

Jasper e Alice brigavam por uma sombrinha e pelo protetor solar, que parecia estar no fim, mas isso por que o menino ficava passando a cada cinco minutos uma nova camada em sua barriga. Edward sentado ao meu lado, segurando minha mão, tomava uma coca, enquanto eu tentava equilibrar minha água de coco na outra mão.

-Jasper você vai ficar com uma camada extra de pele se não parar de passar protetor solar dessa forma. –Alice avisou tentando pegar o vidrinho de suas mãos.

-proteção nunca é de mais. –ele disse passando no rosto agora.

Rosalie ria tomando sol ao lado de Emmett tentando colocar uma toalha em cima de meu irmão para que ele não virasse um camarão gigante mais tarde. Caius tentava jogar chame para o salva-vidas bonitão que estava no alto de uma torrezinha de segurança. Pelo jeito ele não estava tendo muita sorte.

-que bicha mais fresca. –Aro resmungou com a voz fria.

-Aro, você não está exagerando? Não acredito que Brad Pitt...

-NÃO DIGA ESSE NOME, DIVA! –ele falou. –traição é o caos. –ele respirou fundo e eu segurei a risada.

-É UMA LASTIMA, É UMA LASTIMA. –Caius berrou se aproximando de nós. Até mesmo Edward ergueu a cabeça para ver o que estava acontecendo.

-salva-vidas bonitões são simplesmente amebas radioativas. –ele bufou se jogando sobre a areia.

-você deveria estar de luto. –Aro falou o olhando por baixo do véu.

-pelo Brad Pitt? Se fosse o Tom Cruise agente até conversava. –Caius respondeu com um sorriso no rosto.

-Tom Cruise não é casado também? –sussurrei para Edward, que estava com um sorriso nos lábios.

-na verdade sim, mas deixa ele descobrir sozinho. –ele disse rindo e me abraçando.

-EU VOU PARA A ÁGUA. –Caius anunciou se levantando e correndo.

-entendeu alguma coisa? –Edward perguntou com o rosto afundado em meu cabelo.

-não. –nós rimos.

[Caius]

Corri para a água para executar meu plano. O abestalhado Brad Pitt maníaco estava embaixo do guarda-sol de luto e isso facilitaria minha vida. A água já batia em meu joelho e eu continuava correndo querendo perder o chão logo.

MAS SÓ EM PENSAMENTO QUE ESSE SALVA-VIDAS BONITÃO VAI FICAR DANDO MOLE POR AÍ! Mas é NUNCA!

Vi as pessoas em minha volta me olhando, mas não liguei, quando achei que estava fundo o suficiente comecei a me debater, tentando não deixar a mostra meus pés encostando o fundo (já que a água batia em minha cintura, NÃO SOU LOUCA!).

-socorro, socorro, eu to me afogando, sooooooooooooocoooooooooooooooooooooorro! –gritei cuspindo água para todos os lados.

Vi quando Jasper e Edward se levantaram e ficaram me encarando. Meu irmão sem classe parecia ter percebido meu “Golpe” como ele diria, e jogava as mãos para o alto, gritando coisas que eu não conseguia ouvir. Percebi que a tal da Cléia ria e a miniatura de tampinha também, mas não vi muita coisa mais.

-ELE TÁ SE AFOGANDO, ELE TÁ SE AFOGANDO. –ouvi uma mulher gritar apontando para mim.

-GLUP, GLUP. –fiz mergulhando e voltando a superfície me perguntando quanto tempo mais eu teria que continuar em meu teatrinho.

-SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO! –gritei novamente até que vi o salva-vidas se aproximando.

Continuei batendo os braços para deixar meu teatro um pouco mais real e torci para que tivesse algum diretor famoso de Hollywood ali para me assistir. O salva-vidas começou a nadar e em poucos minutos estava ao meu lado.

-Senhor, fique em pé. –ele falou furioso comigo, já se levantando e percebendo que a água batia na cintura.

-ops. –disse e senti minhas bochechas queimarem. –não sei como isso foi acontecer.

Ele ergueu uma sobrancelha e eu vi uma veia pulsando em sua testa. OH-OU! Algo me diz que estou em encrenca. Sorri tentando parecer tímido, mas a cara de pau é maior.

-olha moço. –comecei, mas ele já tinha pegado em minha mão e começado a me arrastar.

-vem comigo. –ele disse entre dentes, me arrastando pela areia.

-SOCORROOOOOOOOOOO, O ORANGOTANGO VAI ME BATER, SOCOOOOOOOORRO!  -gritei tentando achar uma forma de me salvar.

-CHAMEM O IBAMA! –ouvi meu irmão gritar fazendo com que o resto do grupo brega risse.

-fique aqui, e sem mais confusões. –o bonitão falou me jogando na areia ao lado de Aro. –por favor, senhor, cuide se seu irmão.

-pode deixar gato. –Aro tirou o véu RIDÍCULO do rosto e piscou rindo. O MALDITO salva-vidas sorriu.

-É UMA LASTIMA, É UMA LASTIMA!

-cala a boca. –Aro respondeu, DROGA.

[Bella]

Caius sacudiu o cabelo para todos os lados, lançando gotas frias em mim. Não reclamei por que o oxigenado parecia estar mesmo muito bravo, principalmente depois do comentário sobre o IBAMA para ele. Foi engraçado, mas pelo jeito Caius não achou muito.

-AAAAAH, o que aconteceu? –Emmett perguntou se espichando na cadeira.

-Caius acabou de levar um toco. MUAHAHAHAHHA. –Aro riu maleficamente.

-ah... AAAAAAI! –Emmett perguntou tentando baixar os braços. Rimos alto.

-eu disse para você passar protetor. –Jasper falou com o rosto branco novamente.

-AH MEU DEUS, O QUE EU VOU FAZER? –Emmett se levantou com os braços esticados. Eu quase caia no chão rindo.

-vai com calma, quem sabe... –Rose tentou, mas ele berrou outra vez quando ela abaixou só um pouquinho seu braço.

-ISSO DÓI! –ele disse choroso.

-eu vou pegar o pós-sol na pousada, talvez melhore. –avisei me levantando e colocando o chinelo.

-vou com você. –Edward avisou vestindo a camisa.

-FUDEU, o negocio só chega amanha. –Emmett falou fazendo bico.

-nós voltamos logo. –eu disse revirando os olhos e vestindo a saída de praia.

-é, e eu tomo chá com o coelhinho da páscoa as cinco. –revirei os olhos rindo.

-cala a boca, Emmett. –quem disse foi Edward, rindo também.

Fomos para o prédio de mãos dadas e ainda rindo de Emmett e seus braços abertos estilo cristo redentor, enquanto Rosalie tentava abaná-lo com o chapéu de Alice. Jasper ainda se gabava com os ombros queimados e o peito do pé que eu tinha certeza que sairia o couro mais tarde, mas não disse nada.

-eu vou ficar sem couro mais tarde ou fui o único que se salvou? –Edward perguntou se olhando.

-não, você está bem. –ri enquanto sacudia a cabeça.

-não quero ficar vermelho, dói e incomoda e... –abracei sua cintura.

-você está bem, sem nenhum dano do sol. –ele sorriu passando o braço por meus ombros.

Subimos as escadas rapidamente sem parar muito para fazer qualquer coisa. Riamos de vez em quando de alguma coisa, mas nada que pudesse nos fazer parar. Abri a porta do apartamento e suspiramos frustrados. O lugar estava uma zona total, tinha cueca até de Aro e Caius no meio da sala se duvidar (e eu achando que Gays eram mais limpinhos).

-talvez Emmett estivesse certo com relação a demora. –disse suspirando.

-deve estar aqui... Em algum lugar. –Edward falou tentando ser otimista.

-UAL, agora sim estou animada. –nós rimos.

Eu fui para meu quarto para ver se quem sabe Rosalie ou Alice tinha pego e deixado no meio de suas coisas, enquanto Edward procurava pela sala, entre almofadas, na estante, no chão da cozinha.

Rosalie e Alice com certeza estavam competindo bagunças com Emmett e Edward. Suas roupas estavam todas em cima da cama, assim como maquiagem e produtos de beleza. Fui jogando tudo para o outro lado, tentando achar meu bendito potinho verde com inscrições “PÓS-SOL”. Emmett me deveria por toda a vida agora.

Até em baixo da cama eu fui parar, mas tudo o que eu consegui foi uma batata frita velha e murcha. Bufei saindo de lá de baixo e olhei em volta, ouvindo uma risadinha vinda de algum lugar do quarto.

-você acha graça, não é espertinho? Achou alguma coisa? –perguntei sem olhá-lo e tudo o que recebi foi mais uma risadinha.

-não, mas você fica muito engraçada com o cabelo todo embaraçado. –corei e o olhei de relance.

-tudo bem. Nada na sala e nem no quarto, talvez esteja na cozinha... –me levantei e passei por ele, mas fui puxada por uma mão forte, cujo dono tinha um sorriso torto e os olhos revirando.

-Emmett já passou por coisas piores. –ele disse me abraçando.

-é, lembra quando ele foi queimado por uma água-viva? Ele chorou para mamãe durante um mês. –nós rimos e eu abracei seu pescoço.

-entende o que eu digo? –ele colocou uma mão em meu rosto e eu sorri para ele.

-é, mas acredite em mim, é melhor agente achar essa porcaria logo. –disse rindo vendo sua careta.

(http://www.youtube.com/watch?v=WPgwoYY_uWE por favor, por favor, por favor... A música é linda...)

-eu mato o Emmett mais tarde. –ele murmurou me beijando.

-talvez eu o ajude. –ri um pouco e fiquei na ponta dos pés tocando seus lábios.

Toquei seu rosto com minhas mãos e seus braços em minha volta se apertaram. Eu podia sentir minhas pernas falharem, mas Edward me abraçava tão forte que eu sabia que se fraquejasse ele me seguraria. Deixei que uma mão corresse para o meio de seu cabelo e ele suspirou mordendo meu lábio inferior.

Deixei um suspiro escapar, nem me lembrado mais do motivo de eu ter ido até ali, sentindo sua mão em minha cintura. Uma de minhas mãos desceu para seu pescoço o trazendo para mais perto a outra desceu e ficou em seu peito, como se nem sequer obedecesse mais aos meus pensamentos.

Ele me encostou com cuidado na parede, me prendendo entre seus braços e sem deixar meus lábios por sequer um segundo. Arrisquei abrir um olho para ver sua expressão, e percebi que ele estava sereno, com os olhos fechados e tão perdido no momento quanto eu. Um ladinho da minha consciência, bem pequeno, travava uma luta com o resto do meu corpo e pensamentos. Aquele ladinho chato, acho que a velha Bella, a inimiga mortal de Edward Cullen, dizia que era errado e que eu deveria correr. Mas como eu poderia fazer isso, se meu corpo não respondia aos meus chamados? Como eu poderia atender a um pedido da minha pequena consciência quando o resto dos meus pensamentos estava voltado para aquele menino que se mostrara tão doce?

Eu não poderia, mesmo se tentasse, mesmo se eu quisesse. Eu já estava entregue a ele de uma forma que eu não acreditava que alguém pudesse se entregar a alguém. Muito provavelmente eu faria qualquer coisa, por mais idiota e insana que fosse, se aquilo fizesse Edward feliz. Por que, eu acredito, era isso que importava no final. Não importava o passado e quantas vezes tínhamos nos pegado nos tapas e até arrancado cabelos um do outro, não importava as coisas estúpidas que havíamos dito, ou atos grosseiros que já tínhamos feito. Não tinha justificativa e quando isso acontece, algumas vezes é melhor simplesmente esquecer, ou se não... Fingir que nunca aconteceu.

Acho que finalmente com o que estava pensando, eu consegui me agarrar a Edward como se ele fosse a ultima lata de Coca que existia no mundo, se não, ainda assim, ele era meu. Ele deixou meus lábios por um segundo e eu gemi, chateada pela distancia de nossos lábios. Ouvi sua risada baixa, mas me desconcentrei completamente quando seus lábios e língua tocaram meu pescoço.

Beijei seu rosto sentindo um carinho que ultimamente não sentia. Era alguma coisa como se só o pensamento de ele longe por apenas alguns minutos já fosse o suficiente para me retalhar, ou como se o fato de ele mesmo sendo cheio de defeitos eu não conseguisse os ver. Ou como se cada um deles fosse o que me fazia gostar mais e mais. E talvez, isso fosse amor, ou o que meus pais chamariam de “namoro adolescente”, talvez o primeiro amor que Alice tanto sonhou por anos. Mas eu nunca pensei que seria assim, minha imaginação não ia muito alem e isso não era nenhuma surpresa.

-o que nós tínhamos que fazer mesmo? –ele perguntou encostando sua testa na minha.

-não me importo nem um pouquinho. –disse ainda abraçada a seu pescoço. Ele riu um pouquinho beijando meu rosto com cuidado.

-nem eu. –e então ele se abaixou, passando os braços atrás de minhas pernas e me segurando no colo.

Abracei seu pescoço novamente e o beijei, deixando que um mundo inteiro ficasse fora de minha cabeça completamente e que naquele momento existisse apenas Edward Cullen e eu. Eu sentia meu coração batendo forte no peito e uma estranha sensação de moleza e ansiedade que crescia a cada pouco.

Ele continuou me beijando com calma enquanto me deitava no colchão macio, e apenas agora eu percebia que tínhamos nos movido. Ele deitou sobre mim, colocando uma mão sobre minha cintura enquanto as minhas se enrolaram em volta de seu pescoço, formando uma prisão que dificilmente ele conseguiria se livrar.

-Bella. –ele sussurrou mordendo meu pescoço e fazendo com que um arrepio corresse por meu corpo.

Colei meu corpo ao seu e deixei um suspiro escapar sentindo todo meu corpo em chamas. Edward continuava sussurrando meu nome enquanto beijava meu pescoço e clavícula. Um tremor rápido correu em meu corpo e então a distancia foi incomoda, puxei seu rosto com um pouco mais de agressividade do que o necessário, e ele me olhou com os olhos arregalados.

-desculpa. –murmurei e o beijei ferozmente, indo mais longe do que já tinha ido com qualquer um.

Ele correspondeu no mesmo momento e a altura, e no segundo seguinte ele já tinha tirado minha saída de banho, sem se afastar muito de mim. Pensei que esse seria o momento em que ele se afastaria para poder me olhar e me fazer ficar roxa de vergonha, mas ele nem sequer desviou os olhos dos meus e voltou a me beijar tentando manter uma calma que com certeza nenhum de nós sentia. E então um estranho pensamento me ocorreu... O meu corpo não deveria ser nenhuma novidade para ele, e tal pensamento fez com que eu ficasse azul.

Consegui passar sua camiseta pelos braços e pescoço e deixei que uma de minhas mãos caísse por seu peito. Ele me olhou por um segundo e sorriu, colocando a mão em meu rosto e me erguendo com a outra.

Acho que esse era um dos momentos em que se dispensa palavras, daqueles em que apenas seus olhos e atos dizendo tudo o que você está sentindo, e eu não sentia de verdade como se quisesse dizer alguma coisa, apesar de que a ausência de sua voz fosse estranha para mim, quase como se estivéssemos em um mundo perdido e nosso.

Ele desamarrou com muito cuidado a fitinha do meu biquíni em minhas costas e novamente não desviou o olhar do meu rosto, passando com cuidado a peça de roupa pelo meu pescoço. Tentei manter a calma e dizer a mim mesma que era perfeitamente normal e que ele era meu namorado, não tinha por que ficar tão nervosa, mas eu queria mais de Edward para mim a cada pouco.

Ele fez o contorno do meu rosto com a mão cuidadosamente e a deixou cair fazendo os traços do meu corpo com cuidado, demorando um pouco mais em meus seios e depois voltou a deslizar a mão para a minha cintura a pressionando com um pouco mais de força, como se estivesse travando uma luta interna assim como eu pouco antes.

Abracei com mais força as costas desnudas de Edward, que me pareciam tão bem moldadas e fortes no momento. Ele deixou um gemido baixo escapar enquanto beijava meu pescoço, fazendo com que um arrepio corresse por meu corpo por causa de sua respiração pesada batendo em minha pele.

Com o coração pulando e sem ter certeza se meu corpo obedeceria a qualquer comendo meu, observei enquanto ele beijava, ora mordia, meu corpo com um cuidado que nunca conseguiria imaginar vindo dele. Eu não estava acostumada com pessoas sendo cuidadosas comigo. Meus outros namorados, como já devem saber, eu tinha a impressão que suas mães haviam deixado eles caírem muitas vezes no chão quando pequenos, não que eu sequer havia pensado em ir tão longe com qualquer um deles.

Ele voltou a me beijar enquanto tateava o criado mudo ao nosso lado atrás de alguma coisa que eu imaginava ser importante mas não tinha certeza se conseguia me lembrar o que na hora. Ele riu um pouco enquanto eu conseguia me livrar de seu calção com um suspiro pesado. Olhei para o lado rapidamente, apenas para vê-lo tirar uma camisinha da carteira. Ergui uma sobrancelha.

-por que você tem isso na carteira? –perguntei curiosa e ele sorriu.

-todo menino tem. –ele falou a rasgando.

-não tem não... Quando eu precisei esconder a identidade de Emmett para que ele não saísse não achei nada. –Edward revirou os olhos me abraçando com um sorriso.

-Bella, Emmett tinha onze anos. –ele avisou tirando uma mecha de cabelo do meu rosto e meu coração deu um salto. 

-hm...–resmunguei enrolando um pouco de seus cabelos em meus dedos.

-escuta, se você quiser parar ou... –ele parecia dizer de má vontade, porem percebi que ele parecia mesmo preocupado.

-shiu. Eu quero isso tanto quanto você, eu quero você apesar de... Você sabe, -dei de ombros. – é que, eu sinceramente não acredito que vou dizer isso, mas lá vai... Eu acho que eu realmente, digo... De verdade. Eu amo você. –franzi um pouco o nariz e ele sorriu abertamente, com um estranho brilho incomum nos olhos.

-eu sei. –ele murmurou me beijando outra vez, ainda com o sorriso e o brilho nos olhos verdes que eu não sabia explicar o motivo e nem sequer o que era, tudo o que sei, é que no momento seguinte estávamos juntos completamente sem roupas e com as testas coladas, ofegando juntos. 

-Bella? –ele falou com as duas mãos em meu rosto, respirando pela boca.

-hm?

-você tem certeza? –ele perguntou beijando levemente meu rosto.

-sim... –murmurei o vendo assentir.

-tudo bem então...

Ele continuou olhando em meus olhos, e nem sequer a dor que eu senti logo em seguida fez com que eu me desconcentrasse. Apertei seu braço com força tentando controlar meu corpo, Edward deve ter percebido pois parou abruptamente, me olhando com os olhos arregalados.

-Bella? Você está bem? –ele perguntou colocando uma mão sobre meu rosto. Abri os olhos e no mesmo instante me arrependi de ter apertado seu braço com tanta força.

-está tudo bem. –sorri e o beijei.

Edward, ainda um pouco relutante, voltou a se movimentar em mim enquanto me beijava. Soltei um suspiro pesado escapar enlaçando sua cintura com minhas pernas. Edward investia contra meu corpo hora me olhando nos olhos, outra vez me dando leves beijos nos lábios. Já não conseguia distinguir de quem era cada gemido/grito, nossas vozes pareciam se misturar em meu ouvido.

Nunca pensara que seria assim, na verdade eu sempre evitara pensar em qualquer coisa relacionada com isso, já que meu azar aparecia sempre uma hora ou outra. A cada segundo, apesar de eu não ter certeza de que eram mesmo segundos ou horas, eu tinha a impressão de estar mais fora do mundo. Como se o espaço e o tempo não nos influenciasse.

(...)

-Bellinha? –Edward chamou brincando em meu ouvido, enquanto eu ainda fazia desenhos em seu peito.

-hm? –resmunguei sorrindo erguendo a cabeça para olhá-lo.

-eu preciso te dizer uma coisa. –ele falou franzindo a testa e me puxando até ficar tão alta quanto ele.

Edward entrelaçou nossos dedos e olhou nossas mãos juntas com um sorriso torto por um segundo e então me olhou fundo com aqueles olhos verdes ainda com aquele brilho que antes não consegui decifrar. Confesso que meu coração deu um salto e senti toda minhas costas ficarem geladas com suas palavras, mas me mantive firme e o encarando.

-pode falar. –disse mordendo o lábio inferior. O idiota riu, me abraçando com força e colocando a boca em minha orelha.

-EU-AMO-VOCÊ. –ele sussurrou lentamente como se tentasse fazer com que eu entendesse. Deixei um suspiro pesado escapar, me sentindo mais feliz do que em tempos.

-eu também. –sussurrei de volta mordendo sua orelha. Ele gemeu alto me fazendo rir.

-está perdida. –ele disse sorrindo se jogando sobre mim e segurando meus braços enquanto eu ria. –agora você é minha. –ele piscou um olho.

-ah não, e agora quem poderá me salvar? –disse sorrindo e liberando minhas mãos, abraçando seu pescoço.

-se o chapolin colorado aparecer aqui, eu juro que o jogo pela janela. –ri alto voltando a beijá-lo com a mesma intensidade de antes.

(...)

[Edward]

Bella dormia abraçada a minha cintura enquanto eu sorria brincando com uma mecha de seu cabelo. Ela parecia serena ali, deitada e repousando enquanto eu pensava nas ultimas... Dei uma olhada para meu celular jogado sobre o criado mudo. Quatro ligações perdidas? Todas da Alice. Ainda bem que não ouvimos. Tínhamos deixado o pessoal na praia pouco após a hora do almoço e agora já era perto da seis da tarde. Levaria um tempo até que eles subissem já que era verão e o sol ainda brilhava forte lá fora.

Beijei a testa de minha namorada que se encolheu sorrindo, levando uma mão até meu pescoço. Queria poder dizer alguma coisa, mas apenas sorria vendo enquanto ela despertava calmamente e coçava o olho com uma mão.

-oi. –falei como um idiota que vê a menina pela primeira vez.

-oi compota. –ela respondeu deitada em meu peito sorrindo.

-por que compota? –perguntei me lembrando de meu apelido um tanto quando, hm, estranho.

-um dia eu disse ironicamente que você era um doce. E aí vem a parte sem ironia... Tão doce que eu faria compota e venderia. –ela riu e eu fiz careta.

-pelo jeito a idéia pegou. –notei vendo-a se levantar.

-na verdade não. Eu não te venderia, fico com a compota inteira. –ela riu me abraçando. Sorri beijando seu rosto de leve.

-isso é bom.

Nos deitamos novamente, eu a abraçando pela cintura enquanto o sono me invadia. Sorri a vendo se agarrar ao meu braço e jogar a cabeça para trás encostando em meu ombro carinhosamente. Porem, nossa tranqüilidade não durou muito, pois logo ouvimos a porta da frente ser brutalmente aberta e o grito de Emmett ecoar pelo apartamento: “IIIIIIIIISABEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLA!”

-PUTA MERDA! –ela falou batendo uma mão na testa enquanto eu ria.


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Notas finais do capítulo

geeeente, espero que tenham gostado do Capitulo... Juro que estava quase desistindo, por que eu sou, tipo assim... PÉSSIMA em lemons! --' espero que vocês tenham gostado pelo menos... E desculpa não ter sido tããããããão lemon assim! HAHAHA sério!!!!
então, meu aniversário foi quarta feira (obrigada as meninas HAHAH), jnão consegui escrever o cap para aquele dia, mas o que vocês acham de me deixar um monte de Reviews de presente?! ++ aaah gente, vai lá vai! ++ HAHAHAHAHAHAAHAHHAAHAHAH
 
miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil beeeeeeeijos da Carol! ++