Ressurgente escrita por Let B, Muh


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

gente, mil desculpas pela demora!!!
Essa semana msm já sai o próximo capítulo!
Peço desculpas por qualquer erro, mas to sem word e alguma coisa pode ter passado.
Espero que gostem!!!



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POV Zeke

Já havia se passado alguns dias desde que a cidade foi invadida, e até aquele momento, a situação não havia mudado. Os soldados haviam cercado a cidade e cortado a comunicação com o exterior. Ninguém entrava e ninguém saía. Sem aviso prévio, eles invadiam casas procurando por Beatrice. Zeke não entendia como não haviam percebido que ela não está ali.

Ele estava na antiga sede da Audácia. Durante o ataque, ele e Tobias haviam se organizado e ido para lá. Alguns outros antigos membros da antiga facção os seguiram. Inicialmente, a ideia era se esconder até que pudessem planejar um contra-ataque. Mas os dias passavam, e até agora eles estavam sem ideias. Os números não ajudavam: eram muitos soldados para poucos fugitivos escondidos ali. Havia as pessoas na cidade, mas eles não estavam contando com elas. Eram famílias e pessoas que em sua grande maioria não possuíam nenhum treinamento. É claro que muitos haviam passado por desafios anteriores a queda da cerca, mas já havia passado muito tempo. Eles mesmos, os antigos membros, não eram mais os mesmos. Tirando os que trabalhavam na defesa da cidade, os outros se acomodaram. Entre eles, estava Tobias, que agora estava taciturno e pensativo, sentado no chão.

Zeke, as vezes, queria gritar e dizer que aquilo era culpa dele, tantas vezes ele avisou que a presença de Beatrice ali seria prejudicial para a cidade. Porém, ele havia preferido se manter em silêncio sobre isso, afinal, todos os outros já o culpavam o suficiente. E, para ser sincero, Zeke entendia agora que não era culpa dele e nem mesmo de Beatrice. A culpa era unicamente do tal doutor e sua loucura. Teria de lembrar de se desculpar com Beatrice quando a visse de novo, isto é se a visse.

– Temos que fazer alguma coisa. - Tobias disse num rompante, se levantando. - Não aguento mais ficar aqui parado!

– Ninguém aguenta. Mas, por enquanto, parece ser a melhor opção. Ninguém foi ferido, ainda. Não temos pessoal e nem equipamento suficiente para atacá-los. Temos que ter um plano, e um muito bom. Se atacarmos agora, tudo o que garantiremos será nossa morte, e no processo outros civis podem se ferir também, você sabe. - Zeke respondeu calmamente. Ele mesmo já havia pensado muito sobre isso.

– Ainda. Até quando isso durará? Eles já deviam ter percebido que ela não está aqui, duvido muito que não perceberam isso. E mesmo assim, não foram embora. O que me leva a pensar que eles não têm nenhuma intenção de partir e nos deixar em paz.

– Bem, eles podem pensar que ela esta escondida. Afinal, nós estamos. Seria possível. Mas, tenho que concordar com você, também não acho que eles vão simplesmente ir embora. Tem algo muito errado acontecendo aqui. - Tobias olhou para ele irônico. - Quero dizer, tudo está errado aqui, mas acho que tem algo que não pensamos ainda. Eu fico pensando no porquê de eles ter nos isolado dessa forma, parece como se estivessem tentando evitar que vaze a informação do que está acontecendo aqui, para o resto do país.

– Certo. Mas talvez isso seja para que ninguém possa alertar Beatrice, para que ela volte.

– É possível- Respondeu Zeke analisando a suposição de Tobias. - Mesmo assim, me parece demais. Tudo isso por ela. Sei que o Jacob disse que essas coisas eram confidenciais e sigilosas, mas pelo que percebi, ela e Jacob tentavam ser discretos, não aparentavam ser uma ameaça. Isso tudo é muito estranho. Se não houvessem soldados aqui, eu quase diria que essa é uma iniciativa particular, e não do governo.

– Está considerando a ideia de que eles não sejam soldados? Acho que está enganado, eles são muito bem treinados. A forma rápida e prática com que invadiram a cidade... eles vieram preparados, inclusive, para a possibilidade de não encontrá-la. Isso mostra que eles tem muito treinamento militar.

– Ok. Então eles nos isolam, porque, talvez, acreditem que ela esteja aqui ou ainda vá voltar. E porque essa aparente ressuscitação não é algo que eles querem que a população saiba. Até aí tudo bem. O motivo de quererem tanto ela deve ser porque ela é uma cobaia preciosa, ou para tentar garantir que ela não falará nada. - Tobias torceu a cara, quando Zeke a chamou de cobaia. - Bom, sabemos que Beatrice sempre foi diferente, os soros não a afetavam, e isso era raro até mesmo nos divergentes. Talvez, possa ser raro também na população de GPs em geral. Vamos dizer que eles finalmente consigam a recuperar, e depois o que acontece? Cara relatou que acredita ter visto Jacob junto com eles, o que eu não duvido que seja verdade. - Cara não havia se escondido com eles, ainda estava na cidade, observando o que acontecia, e transmitindo para eles.

– Ou seja, se ele está do lado deles, já deve ter contado que mais gente sabe sobre as experiências.

– Exato. E eles não querem que isso vaze, não é? Então, como garantir que ninguém mais espalhe essa história por aí? E como determinar quantas pessoas sabem? E ainda tem Christina e Meg, elas não estão na cidade e sabem o que aconteceu. Apesar, que tenho certeza que pelo menos Christina ignorará seu aviso e voltará para a cidade.

– Também acho que ela fará isso. Só há uma forma de eles terem certeza que ninguém falará sobre nada disso...

– Se todos tiverem mortos. Os mortos não contam segredos, e pior, ainda podem servir de cobaias para o cientista maluco. Mas será que eles matariam todos nós? Todos na cidade? Isso seria...

– Crueldade e covardia?

– É, mas também não acho que daria para encobrir isso. Como todos os moradores de uma cidade somem? Antes era diferente, não tínhamos nenhuma comunicação com o mundo exterior... Mas agora, me parece muito arriscado.

– Eles já devem ter pensado nisso, já devem ter algum plano para explicar isso.

– Muito provável. Me parece que a grande questão aqui, finalmente, é: Quanto tempo ainda temos? Será que vão esperar muito mais para ver se Beatrice aparece? Você acha que ela voltará?

– Eu disse para ela não voltar, mas não sei... - a pergunta havia deixado Tobias ainda mais confuso. - A antiga Beatrice, tenho certeza que ignoraria isso, a nova, não tenho certeza. Espero que ela fique escondida em algum lugar. Não acho que esperarão muito mais, não pacificamente desse jeito. Eles podem, não sei, tentar obrigar as pessoas a falar sobre ela.

– Está falando em tortura?Será...?

Nesse momento, Shauna chegou perto deles.

– Sei que vocês adoram ficar aí confabulando, mas chega. Estamos servindo o jantar. - E por jantar, ela queria dizer alguns poucos enlatados que ainda existiam no complexo da audácia e mais um pouco que eles conseguiram carregar, na pressa.

– Você esta certa, mas precisamos de um pouco mais de tempo antes. Todo mundo está lá no refeitório? Precisamos falar com eles.

– Acho que sim. Mas o que vocês tem de tão importante para querer adiar ainda mais a comida?

Todos tem que saber que nosso tempo já está acabando, precisamos fazer algo e rápido. - Zeke se virou para Tobias. - Eu acho que ela virá. Ela pode estar mudada, mas é óbvio que ainda gosta de estar em ação. Não consigo imaginá-la parada em algum lugar esperando algo acontecer.

Tobias sentiu-se pesaroso e, ao mesmo tempo, feliz. Ele queria revê-la o mais breve possível, mas não estava nenhum um pouco animado com a possibilidade dela ser capturada. Ele não aguentaria perdê-la novamente.

POV MEG

Meg acordou quando eles chegavam a cidade. Era início de tarde, e eles procuraram um lugar para ficarem. Haviam decidido invadir o hospital à noite.

Não era uma cidade muito grande, e Meg ficou preocupada. Um grupo de forasteiros acabaria chamando atenção da população local. Beatrice havia garantido que as pessoas daquele lugar ignorariam a presença deles, não tinham nenhum interesse em se meterem com qualquer problema com relação ao hospital. Fingiam que não viam o que acontecia. E era verdade, a maioria das pessoas olhavam para o grande grupo que eles formavam, e viravam a cara, aparentando desinteresse.

Foram descansar numa pequena pousada. Eles eram muitos para um lugar tão pequeno, por isso, tiveram que dividir os quartos. Como só havia ela, Christina e Beatrice de mulheres, acabaram decidindo ficar juntas. Meg preferia ficar sozinha com Christina, que andava muito triste e preocupada com os amigos. As coisas entre Meg e Christina tinham melhorado um pouco, o suficiente para que Meg pudesse consolá-la. Mas também não queria deixar Beatrice sozinha, ela parecia nervosa, apesar de tentar aparentar calma.

As três partiram para o quarto, deixando o resto dos garotos decidindo como se dividiriam. Damon havia convocado alguns outros membros para ajudar, mas Meg não achava que era o suficiente. Ela achava que Damon poderia ter conseguido mais pessoas, muito mais. Imaginava que o número reduzido era pelo sigilo, ele não deveria querer que muitas pessoas tomassem conhecimento das experiências a que Beatrice havia sido submetida. De qualquer jeito, ainda era pouco para algo que poderia ser uma batalha, uma guerra.

Cansada, Christina se jogou na cama de casal que dividiriam e rapidamente pegou no sono. Ela e Beatrice ficaram um tempo em silêncio, cada uma perdida em seus próprios problemas.

– Beatrice, o que você vai fazer com Damon? - Meg perguntou, quebrando o silêncio. Essa era uma pergunta que há tempos ela queria fazer.

– Como assim? - Ela disse, se assustando com a pergunta repentina.

– Quero dizer, isso de ele estar ajudando e tudo mais... Você sabe que é por sua causa.

– Não sei - ela tentou desconversar. - Faz tempo que a revolução perdeu o rumo, você sabe, eles dão um pouco de trabalho pro governo e roubam algumas coisas, mas eles estão mais para uma máfia do que para revolucionários, pelo menos agora. Talvez ele ache que isso vai os colocar na direção certa. Essa sim é uma verdadeira luta contra eles, não é?

– É, pode ser. Mas você sabe que não é essa a razão principal. Não banque a desentendida.

– Pode parar com isso agora. Isso foi ideia dele, não minha. Eu não prometi nada a ele.

– Não prometeu, mas também não esclareceu. Foi a mesma coisa com Jacob! E você viu como isso terminou.

– Não venha com essa. Posso ter agido errado com Jacob, mas não é justificativa para o que ele está fazendo. E Damon nunca faria algo assim. - Ela suspirou irritadiça. - Jacob nunca me disse nada, eu sabia é claro, mas o que eu poderia fazer? E Damon também não, e nós realmente precisamos da ajuda dele. O que quer que eu faça? Diga para ele ir embora porque não tenho a intenção de voltar com ele? Se nem ao menos ele tenha dito nada sobre isso?

– Não sei... só acho que você deveria ser mais direta e sincera. Parece que você fica dando esperanças a ele apenas para conseguir o que quer, isso é muito egoísta.

Vocês esperam um comportamento de mim que nem ao menos seguem. Já conversou com Christina sobre o porque estava tão irritada em Seattle? Disse que estava com ciúmes de Daniel? Não, né? Estou cansada das pessoas me cobrando para que eu seja perfeita. Eu não sou. Não é como eu só tivesse defeitos, sabe? Mas é sempre nisso que as pessoas se fixam. Damon, pelo menos, não fica me cobrando assim. - ela parecia cansada, e Meg se arrependeu um pouco de ter começado aquela discussão. Beatrice estava já sob muita pressão, criticá-la agora, só pioraria mais. E de fato, Meg não havia agido certo com Christina, não estava em condições em julgá-la.

Não foi isso que eu quis dizer, só fico preocupada em como Damon agirá quando tudo acabar. Se tudo acabar bem, é claro. Ele não ficará nada feliz quando você dispensá-lo, porém não acho que ele faria algo como o que Jacob está fazendo. Mas ele é explosivo. Você deveria ter muito cuidado em como agirá com ele. - Meg disse, escolhendo cuidadosamente suas palavras para que Beatrice não se estressa-se ainda mais.

Eu sei como lidar com ele, não precisa se preocupar. - Ela respondeu confiante. - E eu nunca o usaria dessa forma, posso ser egoísta, mas gosto dele demais para magoá-lo mais do que já magoei. Você pode não acreditar, mas não sou uma vaca completa. -Meg quis protestar, não era isso que ela havia querido dizer. - Vou dar uma volta, odeio ficar aqui parada esperando. Durma um pouco, essa será uma noite longa.

DAMON POV



Damon estava inquieto. Então ao invés de ir dormir, preferiu ler um livro que tinha trazido. Saiu do quarto, para não incomodar o sono dos outros que dividiam o quarto com ele. Sentou-se em uma pequena cadeira que havia do lado de fora do hotel e tentou se focar na leitura.Mas não conseguia se concentrar, seus pensamentos enchiam sua cabeça.

Ele não se importava nenhum um pouco com o que estava acontecendo em Chicago, ele não se importava com ninguém da cidade. Desejava que quando chegassem tudo já tivesse acabado. Tobias poderia estar morto, ele com certeza não iria lamentar.

Pensou em Beatrice. Eles haviam passado muito tempo juntos nesses últimos dias, planejando o que iriam fazer. Quando estavam apenas os dois, ela relaxava um pouco, mas próximos a outras pessoas, principalmente Christina, ela ficava tensa. Ele não sabia bem o que fazer em relação a ela. Havia decidido ir porque realmente achava que ela corria perigo. Apesar do tempo que passaram juntos, ele não havia falado nada sobre eles. Mas sabia que precisava falar com ela, antes que chegassem a Chicago. O que diria? Ainda não sabia. Eu amo você, e quero que fique comigo. Eu perdoo o que você fez, volte comigo para casa. Você está se prendendo a um passado que nem ao menos lembra.

Seus pensamentos foram cortados, assim que notou a mesma vagando pensativa, próxima a onde ele estava. Ela não o havia visto, e se aproximou da margem de um pequeno lago que havia perto do hotel. Sentou-se olhando para a água.

Damon levantou-se e foi em direção há onde ela estava. Sentiu-se feliz por ter momento a sós com ela, antes da invasão ao hospital. Queria saber como ela estava se sentindo por voltar a um lugar onde ela sofreu tanto. Ela podia ter mil defeitos, mas ninguém poderia dizer que ela não era corajosa.

Ela olhou para trás ao ouvir alguém se aproximando. Relaxou um pouco ao ver que era ele.

– Oi. - ele começou sem saber o que dizer. - Você não deveria está descansando um pouco?

– Talvez, mas estou muito ansiosa para conseguir dormir. E você? Também não deveria estar descansando um pouco? - Ela perguntou sorrindo.

– Ah, prefiro ficar acordado. Sinto que estou perdendo um pouco da vida quando estou dormindo. Não entendo pessoas que dormem por horas a fio, há tanto para se fazer, e o tempo é curto. Não parece um desperdício?

– Um pouco, mas eu gosto muito de dormir.

– É, eu sei disso – ele disse sorrindo, lembrando que ele sempre implicava com isso. - Como você está se sentindo?

Ela emitiu um pequeno grunhido.

– É claro que você tinha que me perguntar isso. Não sei se fico feliz ou aborrecida por você ter lido aquele caderno. Parece que sabe mais sobre mim do que qualquer pessoa, me sinto um pouco invadida.

– E todo aquele papo sobre se sentir livre? Mudou de ideia?

– Não, não quero mais me esconder, mas também não sei como agir em ter alguém sabendo sobre aquilo. - Ela parou, olhando para ele. - Damon... eu agradeço muito que você esteja me ajudando, nos ajudando. Mas preciso esclarecer uma coisa: isso não muda nada entre nós.

– É, eu sei. Você está com aquele cara. Eu não esqueci disso, não há como me esquecer depois que...

– Eu errei em ter feito aquilo com você, não deveria ter acontecido daquele jeito. Acha que pode me perdoar?

Ele a observou. Seria esse o momento que ele deveria dizer que esqueceria tudo se ela voltasse com ele?

– Eu já a perdoei por isso. - ele respirou fundo. - Sei que você pode pensar que por eu ter me envolvido com Connie, que eu possa ter superado você, mas...

– Não diga isso – ela levantou. Ele com certeza não esperava essa reação . - Meg tem razão. Não posso fazer isso com você.

– Meg o que? Fazer o que comigo?- Ele acabou se levantando também. - Você acha que eu estou ajudando você querendo obter algo em troca?

– Não é isso, eu só não quero que você crie expectativas sobre algo que não vai acontecer. Acho melhor voltar para o quarto – Ela tentou sair, mas ele a segurou pelo braço, aproximando-a de si.

– Crie expectativas, isso é sério? - ele riu. - Eu já entendi que você acha que achou o seu felizes para sempre. Que vocês vão se casar, ter filhos e viver para sempre naquela cidadezinha sem graça. Você acha que será feliz assim, mas está errada. Conheço você, você mesma me admitiu isso, e essa não é a vida que você quer. Você está se iludindo, presa ao passado. Achando que poderá mudar quem você é. Mas você não pode, e vai chegar o momento que cansará de fingir ser algo que não é.

– Pare!- ela gritou. - Eu estava enganada, você não sabe nada sobre mim. O que tivemos acabou.

– Sei sim, e você sabe disso. - Ele se irritou. Como ela não conseguia ver o óbvio? - E eu não estou criando expectativas. Mas você já deveria saber que eu nunca desisto sem lutar. - Ele a puxou para mais perto, consternada ela nem ao menos reagiu, nem mesmo quando ele a beijou. - Você e eu? Estamos longe de terminar.

Ela parecia chocada demais. Nem mesmo falou nada, apenas saiu, voltando apressada para o quarto. Damon sentia-se aliviado por ter dito o que queria dizer havia dias. E um pouco feliz, já que mesmo que tivesse sido por alguns segundos, ela havia correspondido o beijo, não o havia afastado.


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