A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 32
A avaliação de Umbdrige: você nunca achará algo contra Snape.


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooooooooooooooi galerinha de casa! Essas notas inciais simplesmente não estão dando certo comigo! Humpf!
Eeeeeh! O campeão voltou! O campeão voltou! Okay, não serei tão convencida até a final, certo? Haha. Não sei vocês, mas eu simplesmente quase tive um ataque do coração olhando o jogo. Teve uma hora que eu simplesmente larguei a minha terceira xícara de chá de camomila para ir para o meu quarto, me deitar na cama, botar o fone de ouvido no máximo e não ouvir mais aquela narração fula do Galvão Bueno e aquele árbitro que se diz o melhor da Inglaterra. Vai. Pro. Inferno. Mas no fim, tudo deu certo, mas nós passamos um sufoco. Espero que o Brasil não dê uma de louco e fique desleixado no próximo jogo, afinal, é as quartas de final! Ufa. Nossa.

* Queria agradecer a todos que comentaram, obrigada! Amo vocês ♥

* A Callie voltou! Oi, amor! Eu sei, eu também estava simplesmente ocupada.

* Eu sei que demorei para postar, como ando demorando com todos os outros, mas espero que entendam meu lado. Eu sei como é ficar sem paciência esperando a autora atualizar, mas minha semana foi simplesmente terrível.
Era semana de provas também (porque eu, euzinha, ainda não posso me dar ao luxo de pensar em férias), e o trabalho estava insuportável. Tive uma briga feia com o meu namorado, tipo, feia mesmo. A gente gritou um com o outro (lê-se "eu gritei com ele, porque ele nunca levanta a voz comigo, e isso me irrita muito, porque parece que ele nunca fica irritado!") por um motivo bobo, mas que me incomodou bastante. Resumindo a história, um menino ligou anonimamente para ele dizendo que eu dava para metade da escola toda sexta-feira que eu dizia que ia para o cursinho (vestibular), e que ele era corno e não sei o que mais. Tipo, ele foi compreensível, ele não foi me acusando, primeiramente ele me pediu para conversar e tal, e a gente deixou claro um para o outro que isso não acontecia. Eu levei ele até o meu cursinho e mostrei para ele que eu tava presente em todas as aulas e que era mentira. Ele insistiu para eu não mostrar porque ele não desconfiava de mim, mas eu insisti. O problema é que ligaram mais vezes para ele, e eu não sei que foi o babaca que mandou uma mensagem pro meu celular dizendo umas coisas nada legais que ele viu. Mas mesmo assim ele não desconfiou, ele disse que podia ser qualquer um. Mas as coisas foram ao extremo quando um menino simplesmente me agarrou na saída da escola e tentou me beijar, e meu namorado viu tudo. Ele brigou com o guri e eu fui para casa com ele, e na casa dele a gente começou a brigar porque ambos estavam super cansados disso, e daí a gente acabou brigando, mas no fim ficou tudo bem e ele viu que era só algum recalcado por aí. Isso tudo aconteceu durante essas últimas duas semanas, mas eu comecei a me estressar mesmo foi na terça. Espero que entendam.

* Não sei como vai ser o próximo cap. Então, me perdoem.

* Percebi que todo mundo prestou atenção na minha lógica de medicina e ninguém mesmo comentou sobre o símbolo no olho da Lawren, que era uma parte bem importante o.O

— Bom, é isso. Comentem e todo aquele blábláblá. Beijos!



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Umbridge entrou como quem não queria nada. Um sorrisinho nos lábios, uma prancheta na mão, as sapatilhas nos pés, um laço na cabeça e muitos planos estampados nos seus olhos. Olhou a sala inteira com aquela cara de quem iria fazer algo nada legal. A aula do professor Snape já era considerada chata somente com ele. Os alunos, tanto da Gryffindor como da Slytherin, não gostavam nem mesmo de imaginar como seria com ela. Lawrence olhou para o professor que parecia tão confuso quanto a Potter.

– Sabe como é, professor Severo. O ministério da magia acha melhor eu fazer uma avaliação de todos os professores de Hogwarts.

Lawrence abriu a boca e sentiu vontade de rir da cara do professor. Se virou para ele, com um sorrisinho debochado no rosto, e olhou pelo canto do olho como a professora observava os dois e o que eles falariam. Todos os alunos estavam em silêncio, o que dificultava um pouco a tarefa de Lawren para conversar com ele.

– Fala sério. – ela murmurou – Eu me recuso a pensar que ela era da Slytherin. Bom, professor “Severo”, eu vou indo para a minha classe. Licença. – olhou para a mulher, falando um pouco mais alto para que todos ouvirem – E obrigada por me explicar sobre a raiz de Asfódelo. Ajudou muito.

– Raiz de Asfódelo, Srta. Potter? – perguntou a mulher com uma voz irritante, já escolhendo seu primeiro alvo, e anotando alguma coisa na prancheta – Por que iria querer saber sobre isso, se nem está no seu conteúdo de poções desse ano?

– Ah, sabe como é, professora Umbridge. – olhou para o professor que estava sem expressão. Lawrence logo entendeu que ela queria arranjar algo contra ele. E ela não conseguiria – Eu entrei só esse ano em Hogwarts, e mesmo sabendo o conteúdo dos outros anos, ainda me faltam algumas coisas para lembrar. E eu estava lendo um livro muito interessante sobre... – olhou para Hermione, se lembrando do livro que ela estava lendo esses dias – Ervas para antídotos. E eu li sobre a Raiz de Asfódelo, e não sabia o que era.

– Poderia me mostrar o livro? – perguntou Umbridge, estendendo a mão.

– Deixei no dormitório. – falou com os dentes cerrados.

– Não gostaria de ir buscar? – ela revidou, com a sobrancelha arqueada.

– Gostaria de começar a aula, se possível. Já cheguei atrasada. – ela falou.

– Ah! Então você chegou atrasada... – ela anotou algo na prancheta – E o professor já aplicou a devida punição?

– Ele já descontou dez pontos para a Slytherin. Eu vou me sentar. Licença. – se virou, ouvindo o suspiro de Snape, e ele anotando algo no caderno. Provavelmente descontando os dez pontos que não queria descontar.

Ela fechou os olhos, se desculpando silenciosamente com o professor. Fora necessário, pois sabia das extremas consequências que poderiam ser aplicadas sob o professor se ela dissesse que ele não dava punições. Passou pelo irmão, mas não o encarou. Baixou a cabeça e se encaminhou para o fundo da classe, ao lado de Daniel e Draco. Sentou-se, mas não falou nada. Somente observou o que iria acontecer. Umbridge pegou uma cadeira e se acomodou, com uma cara satisfeita. O professor se levantou, sem direcionar olhar algum a ela, como se a mesma nem estivesse na sala.

– Pois bem. Vamos começar a aula. Hoje eu passarei no quadro as instruções para fazer uma Poção da Paz, pois esta é uma poção muito pedida nos exames de níveis ordinários de magia, ou seja, os NOM’s. – ele falou com seu tom frio usual.

– Muito bem observado, professor Severo. – falou a bruxa rosa, se manifestando para nenhuma surpresa da sala. O homem simplesmente revirou os olhos e continuou a aula fingindo não ter ouvido.

– Alguém sabe me dizer algo sobre a Poção da Paz? – cinco mãos se levantaram, entre elas uma tremulante e animada, tentando chamar a atenção do professor, que suspirou.

– Mais uma vez a Srta. Granger... – murmurou, olhando em volta e viu a mão de Lawrence estendida. Ele sabia que a Hermione não iria tentar fazer com que Umbridge pensasse que ele era um professor que não ensinava direito, mas confiava muito mais na aluna ruiva – Srta. Potter? – ele se direcionou a Lawrence, que deu um sorrisinho.

– A poção da paz é capaz de fazer quem a tomar que acalme a ansiedade e abrandar a agitação. Terá dado certo se a poção soltar uma fumaça cinza-prateada. Não é uma poção difícil ao nível da Veritasserum ou do Morto-Vivo, mas não deixa de ser complexa e cansativa. A pessoa deve prestar muita atenção nas instruções e nem pode botar nem mesmo uma grama a mais do que o necessário, caso contrário, ela pode explodir. – falou calmamente, e se sentiu bem ao ver que a sapa não estava gostando do bom desenvolvimento da aula.

– Dez pontos para Slytherin. – falou o homem, e com um movimento de varinha fez as instruções aparecerem no quadro – Vocês têm exatamente uma hora e quinze minutos para fazer a poção. Se não conseguirem, se fizerem errado e se houver qualquer gracinha no meio da aula, a nota será zerada.

Os alunos reclamaram, mas começaram a fazer a poção. Snape se escorou na sua mesa, e se pegou surpreso ao ver que Dolores tinha uma fita métrica e media sua altura. A olhou carrancudo, mas essa não fez nada. Ela logo começaria logo a perguntar para os alunos sobre o que eles achavam da aula do professor Snape, e não seria novidade se os alunos da Gryffindor fossem os primeiros alvos, já que nenhum gostava dele. E isso deixaria o homem aflito.

– Então, professor Severo Snape... Como você descreveria o desempenho de seus alunos em uma palavra? – perguntou a mulher, anotando alguma coisa na prancheta.

– Confuso. – respondeu, observando Harry Potter se confundir mais de uma vez com os ingredientes, enquanto Lawrence simplesmente acrescentava a exata quantia necessário. Eram irmãos, mas tão diferentes.

– Hum... Confuso. Sei. E você saberia me dizer o motivo? – perguntou.

– Se eu acho que é confuso, é claro que eu sei o motivo. – respondeu com a voz arrastada, e ouviu a risada prendida que Draco soltou lá ao fundo, enquanto Daniel e Lawrence baixaram a cabeça com sorrisinhos no rosto, provavelmente reprimindo de todas as formas a vontade de rir – Alguns têm o melhor dos desempenhos, como o Sr. Malfoy, o Sr. Surrey e a Srta. Granger. Alguns outros, como o Sr. Longbottom, o Sr. Weasley e o Sr. Potter, simplesmente são... Estúpidos.

Lawrence o olhou. Sabia que ele não colocara seu nome no meio da lista de melhores porque todos achavam que ela tinha recuperação em poções, desculpa que ela inventara de última hora para os alunos metidos, somente para poder realizar os encontros com o professor toda sexta-feira, para discutirem sobre o Isolamento Mental e as Mágicas Curativas. Mas mesmo assim, se sentiu traída por não estar entre os melhores. De qualquer forma, aceitou as circunstâncias e voltou a se concentrar na poção. Não poderia desapontar o professor, e nem queria zerar a nota.

– Entendo. Você acha que o péssimo desempenho deles e de muitos outros têm a ver com suas ações, ou que o problema é com eles? Porque devemos afirmar, professor, que os alunos que se dão bem nessa classe são minoria.

– São minoria porque a maioria não gosta de prestar... – olhou para Harry, que dava uma risadinha ao lado de Rony, e pouco se concentrava na poção – Atenção. Sr. Potter, é a segunda vez que irá colocar pedra da lua moída. Você quer causar à pessoa uma sensação de paz ou um ataque cardíaco? – se aproximou do garoto, que tinha a poção com um tom avermelhado, bem diferente das poções da Granger e do trio Slytherin – Em vez de ficar conversando com o Sr. Weasley, que por acaso está colocando pela segunda vez também pó de lua moído, você deveria olhar mais para o quadro. Dez pontos serão retirados da Gryffindor... – se dirigiu a classe e anotou no seu caderno. Olhou de canto para o garoto e terminou – Pela imensa falta de atenção.

A mulher de rosa deu uma risadinha e anotou mais alguma coisa na folha. Ela estava meio irritada. Até agora, nada conseguira para incriminar o professor que mais... Repugnava em toda a escola. Folheou os papéis para olhar a grade de notas de cada aluno. Então sorriu ao ver a ficha de Lawrence, e as notas máximas. Ele tinha a obrigação de ter uma ótima explicação para aulas de recuperação, uma vez que o desempenho da ruiva era perfeito.

– E quanto ao caso da Srta. Potter? – perguntou, chamando a atenção de todos – Você disse que ela estava fazendo aulas de reforço, pois o desempenho dela vinha sendo... Péssimo. Somente não entendo como notas excelentes podem ser chamadas de péssimas, professor. Você tem alguma explicação para isso? – perguntou, então notando que pegara o homem no flagra. Não havia desculpas.

– Ele tem sim, professora Umbridge. – levantou-se Lawrence, se dirigindo a frente da sala – Tenho muitas razões para pensar que você vai entrevistar os alunos daqui, então por que não posso ser a primeira? Os motivos das minhas visitas constantes aos aposentos do Professor Snape, são nada mais nada menos do que uma ajuda que ele está me dando. Infelizmente, terei de contar, pois você está praticamente obrigando... – falou como se sentisse muito – O aniversário de Daniel está chegando, e eu queria fazer alguma coisa para ele, mas eu não tinha ideia. Então o Professor Snape propôs que ele me ajudasse, se eu... Tivesse os melhores desempenhos da sala. Porque a minha atenção em aula estava péssima, e ele notou que nada mudaria se a proposta não fosse boa, e então eu aceitei. Como Daniel e nem ninguém podiam saber, eu comecei a falar que estava nas aulas de reforço, mas... Pois é. Agora está contado. Desculpe, Daniel. – olhou para o amigo, que deu um sorrisinho, sabendo muito bem que era mentira. O aniversário dele era em abril do ano seguinte. Isso, Umbridge descobriria logo, mas não no momento.

– É isso mesmo, professor Severo? – perguntou, riscando algo que escrevera anteriormente. O homem olhou a ruiva.

– Sim. É. – disse, ainda sem expressão.

– Pois bem. Eu vou lhe falar o que eu, e todos da Slytherin achamos sobre o professor Snape. Assim pouparemos mais o seu tempo. E eu aposto que a decisão Gryffindor, será... – olhou nos olhos de cada um e sorriu – Mútua. As aulas dele são muito complexas, sim, mas ele demonstra o tempo inteiro como pode ser um professor tão competente quanto qualquer membro do ministério. Ele passa o conteúdo proposto, e se a maioria dos alunos daqui tem notas ruins, é porque são burros e não prestam atenção. Se ele não explicasse direito, a minha nota, a do Daniel, a do Draco, a da Granger e outros, não seria uma nota boa. O que, como você mesma pode ver, não é verdade. E como você mesma pôde presenciar há algum tempinho, algumas pessoas como o Potter e o Weasley, simplesmente não prestam atenção na aula, e a atitude certa vem do professor ao descontar a nota. Isso é a opinião Slytherin, e não há nada que você pode ter contra o professor Snape. Ele é simplesmente o professor mais competente e sábio de Hogwarts. Junto com a McGonagall, é claro.

A maioria concordou, enquanto os lábios de Umbridge tremiam de raiva,

– Ah. E eu não sei qual é o seu objetivo com a fita métrica, mas espero que a altura do professor Snape não interfira na avaliação final. Pois bem, se interferir, isso somente prova o quão sem argumento você ficou. Agora passo a palavra aos meus amigos Gryffindors, mas eu tenho razões para acreditar que a opinião é a mesma, não é.... – se encaminhou até Hermione, e seus olhos se transformaram mais uma vez no símbolo, mas sem ninguém ver exceto Hermione, que ficou aérea de uma hora para outra – Hermione? – seus olhos se estreitaram, e ela saiu da frente da morena, que simplesmente olhou para Umbridge com um sorrisinho.

– É claro. Ele é um professor ótimo e muito inteligente. Aulas esclarecedoras e conteúdos esplêndidos. Eu não tenho reclamações contra ele, assim como todos os Gryffindors, estou certa. – e então a expressão aérea saiu de seu rosto, trocada por uma expressão confusa, como a de quem não sabe o que acabara de acontecer.

– Como pode ver, ninguém tem nada ruim a dizer. Pode completar a sua avaliação, agora. Temos que terminar a poção, ainda. Espero que... – olhou nos olhos da professora e completou – Essa avaliação tenha resultados satisfatórios, e que o nosso ministro seja justo, professora... Umbridge. – disse com um olhar sério, e olhos que não expressavam nada.

Ela assentiu nervosamente, enquanto a ruiva se encaminhava lentamente para sua carteira. Estava pegando cada vez mais as manias do professor, e ela mesmo notava. Mas no fundo, até que gostava de ter como protótipo de admiração alguém como ele. Ela gostava do professor, e achava tudo o que dissera uma verdade. Ele explicava bem, ele era inteligente e quem não tinham notas boas eram somente... Toscos.

Umbridge anotou mais alguma coisa na prancheta e olhou para o professor.

– Você tentou primeiramente para defesa contra as artes das trevas, não? – perguntou, com uma voz tristonha. O professor assentiu, ainda sério.

– Sim.

– Mas não obteve sucesso? – perguntou ainda mais triste, fazendo um biquinho. Lawrence revirou os olhos, e sorriu mexendo a poção, esperando a resposta do professor que exibia um sorriso de canto, enquanto via a professora se aproximar da porta de saída. Antes que saísse, ele respondeu. Com um tom de voz vitorioso, a pergunta foi respondida. Perguntas óbvias, respostas mais óbvias ainda.

– É óbvio.

E com a cara fechada, a mulher saiu, deixando o trio Slytherin risonho. E ainda mais: uma certa Potter com um sentimento de dever cumprido.


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Notas finais do capítulo

Beijos!