A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 30
A Alta Inquisidora: a AD odeia Dolores Umbridge


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Ain, tem tanta gente comentando, tem leitor novo! Que feriado feliz, haha! Sejam bem-vindos seus lindos, espero que desapontar! Bom, eu deveria ter postado lá na quinta, mas eu não postei porque ficou tudo simplesmente terrível aqui em casa. Meu computador foi para a formatação, voltou somente quinta, mas daí a casa ficou sem luz porque estamos reformando a casa, daí eu ia escrever sexta, mas não fiz isso porque eu estava com preguiça demais e queria aproveitar um pouquinho o dia, né gente? Eu moro no Rio, tem copa, vamos aproveitar, haha!

* Bom, eu não consegui colocar a brigada inquisitorial no meio, mas no próximo eu coloco.

— Obrigada pelos comentários!

* Espero que gostem do cap.

— Estou com pressa, então tchau, beeeeeeijos!

* Ain, seu perfil é a coisa mais linda do mundo Grazy *-* Obrigada por me colocar no meio dele ^^ (sim, eu tava olhando teu perfil, me perdoe).

Beeeeeeijos!



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– Que tal a Casa dos Gritos? – sugeriu a caçula dos Weasleys, e todos ao redor somente bufaram cansados.

– Não, muito pequeno. – respondeu Harry.

Estavam discutindo qual seria o lugar certo para a AD fazia horas, mas nada parecia ser bom. As salas eram controladas, as masmorras tinham o Snape e não eram todos os alunos da Gryffindor que apoiavam a entrada de Slytherins. A floresta negra fora tirada de cogitação de primeira, por ser o lugar mais óbvio que um comensal se esconderia ao tentar invadir Hogwarts. Os pátios eram muito abertos e Hogsmeade era muito longe para ir todo encontro, escondidos. A Casa dos Gritos muito pequena e os campos de quadribol eram vigiados quase 24 horas por dia pela Madame Hooch. Parecia que qualquer lugar era ruim. Hogwarts tinha tantos lugares, mas nenhum parecia ser bom o suficiente.

Como ajudantes de escolha de lugar, estavam além do trio Slytherin e Gryffindor, Gina e Neville. Os dois foram considerados os mais confiáveis de todos os convidados para a AD, sem falar que eram os mais próximos dos líderes da Gryffindor. Da Slytherin, Harry até dera a ideia de convidar Carrie, mas a ideia foi excluída meio segundo depois. A Potter poderia até negar, mas não queria dividir outro cargo com a garota. Já bastava ela ser melhor em mágicas curativas.

– Eu desisto. – declarou a ruiva soltando a caneta que batucava na mesa, e se atirando mais para trás da cadeira. Amarrou os cabelos em um coque desajeitado e esfregou as mãos no rosto, reprimindo um bocejo. Puxou as mangas da blusa cinza mais para baixo, enquanto tentava ficar mais confortável. Pegou a xícara de café em cima da mesa e tomou um gole – Estamos há... – olhou o relógio da biblioteca – Exatas duas horas, e não conseguimos nada além de... Ah, é verdade, não conseguimos nada. – falou meio aborrecida – Digo, estou na minha quinta xícara de café, indo buscar a sexta agora. Acho melhor pararmos por hoje. Nem o Longbottom veio. – tentou argumentar.

– Isso é realmente muito estranho, porque o Neville disse que viria. – falou Gina – Além do mais, concordo com você. – olhou para Lawren – Digo, estamos há três dias tentando achar um lugar, e nada parece bom. A Professora Umbridge está desconfiando das nossas vindas a biblioteca, e eu não duvido que o Snape não esteja indo a loucura com as desculpas da Lawrence para explicar o motivo de precisar tanto vir a biblioteca. É sério, ele já gritou comigo cinco vezes me chamando de Potter.

Lawren começou a rir. Melhor: gargalhar. Sabia o motivo do aborrecimento do professor, mas não sabia que ele estava tão aborrecido assim. Olhou para Gina e tentou parar de rir, mas ao olhar para ela, somente ria mais e mais.

– Ou talvez, Weasley... – riu mais um pouco, e Draco e Daniel começaram a rir entendendo o que a amiga iria dizer – Talvez ele ache que você será uma futura Potter. Digo, meu irmão está solteiro até onde eu sei. Consigo até te imaginar entrando na igreja com um vestido branco... – começou a rir enquanto Gina ficava da cor dos cabelos.

– Lawrence Potter! – exclamou Harry indignado – Que ideia! Eu nunca... Digo... Eu nunca iria... Quer dizer... Ela é a irmã do Rony... – ele gaguejou.

– Ah, mas isso nunca foi um impedimento. O Rony pode muito bem se casar comigo, que sou sua irmã. Isso nunca foi uma barreira para o amor. Não que eu vá me casar com o Weasley, é claro. Obviamente tem outra pessoa de olho, e eu tenho considerável respeito por ela. – olhou para Hermione e piscou, enquanto Ronald e ela coravam. Gina começou a rir novamente.

– Ah, é? – perguntou Harry – E com quem você se casaria então? – lançou um olhar desafiador.

– Que pergunta, Harry! Eu já tenho o amor da minha vida, que se chama Daniel Surrey! – exclamou, enquanto o loiro se levantava e ia lá.

– Mas é claro! Lawrence e eu vamos nos casar quando terminarmos a escola! – ele falou, pegando na mão da amiga e lhe dando um beijo na bochecha enquanto a outra fazia uma careta.

– Merlin me livre, sai daqui gazela! Me caso com você num dia e peço divórcio no outro!

– Acho que não, Lawren. – falou Draco, entrando na brincadeira – Pelo que eu me lembro, você se casava com ele e tinha uma filha chamada Carly.

Na hora as risadas continuaram. Mas Lawrence ficou séria, e engoliu em seco. Olhou para Daniel, para quem contara tudo, e ele estava sério. A Potter não tinha a mínima ideia de que o Malfoy se lembrava das memórias internas do feitiço, e precisava conversar com ele. Mas tinha medo da reação do amigo. Então, decidiu fingir que nada acontecera.

– Que ideia! Carly nem é um nome tão bonito, Draco! De onde você tirou isso? – perguntou, fingindo confusão, mas ainda sim com um sorriso falso no rosto.

A boca do Malfoy se abriu para responder, mas a porta da biblioteca se abriu com um estrondo, e de lá um menino ofegante e cambaleante entrou correndo. Neville sorriu para o grupo assustado e que empunhava a varinha.

– Sou eu pessoal. E eu tenho o lugar perfeito para a AD.

X

– Neville. Longbottom. – falou Hermione, tentando se conter – Como você conseguiu achar a sala precisa?! – perguntou, mas dessa vez euforicamente.

– Sala...? – tentou repetir Harry.

– Precisa. Sala dos desejos. Tanto faz. – completou Lawrence, que lera muito sobre ela nos livros da sessão restrita – Ela aparece para a pessoa quando ela mais precisa. Existe todo um ritual se você quiser encontrar ela sem realmente precisar, mas se você está muito, mas muito precisado de algo, ela aparece espontaneamente, como foi para o Longbottom. É legal dizer que ela aparece somente no sétimo andar, mas a porta dela pode ser em qualquer lugar da parede. E outra: ela aparece somente para quem pensa a mesma coisa. Por exemplo: se eu entro na sala, querendo encontrar o meu quarto em Boston, eu encontro. Se Draco chega e pede outra coisa, ele não consegue entrar, porque eu estou no meio do meu desejo. Mas se ele pensar no meu quarto em Boston, o que eu acho que ele não faria, ele iria encontra-lo, e encontrar a minha pessoa lá dentro.

– Está me dizendo que sabia dessa sala o tempo inteiro e não comentou sobre ela? – perguntou Harry meio bravo.

– Ah. Sim. Por dois motivos: eu nem sabia se ela existia mesmo. E ninguém me perguntou nada.

– Como vamos perguntar sobre algo que não conhecemos? – perguntou o irmão novamente.

– Usando a cabeça. – falou simples, olhando o lugar que estavam.

Era grande. Muito grande. Quase do tamanho do salão principal. Tinha algumas armaduras sem ninguém dentro, várias almofadas, uma espécie de ralo no chão, com uma grade em cima e bem no fundo, um grande espelho que estava meio... Sujo? O lugar parecia ter iluminação própria, pois não tinha nenhum lustre. É como se estivessem a céu aberto, sem estar a céu aberto.

– Você está dizendo então, que se eu estiver precisando muito ir ao banheiro, a sala vai aparecer para mim? – Ronald perguntou, então a Potter se virou com uma cara incrédula.

– É. É por esse caminho. Mas se estiver precisando de um agora, eu arriscaria a dizer que ele é naquela porta do canto.

O ruivo assentiu e saiu correndo meio apressado para lá, enquanto Lawrence balançava a cabeça com nojo. Pegou no bolso da calça jeans uma moeda parecida com um galeão, tirando somente o fato de que aquela era falsa. Olhou para o grupinho, e jogou o objeto para cima, pegando-o novamente e dando um sorrisinho.

– Ótima ideia, Granger. – comentou olhando para sua mão, onde o ouro falso brilhava – De onde veio essa ideia? Sabe, se comunicar por galeões falsos.

– Bom. A ideia não foi só minha, foi de Rony também. – olhou para o ruivo que saía do banheiro – A gente precisava de algo que fosse passado despercebido se algum professor, principalmente a Umbridge, decidisse fazer alguma inspeção. Algo que a gente carrega todo dia no bolso. Na semana em que começamos a pensar sobre a AD, Ronald estava comentando sobre a desilusão que fora para Fred e Jorge no início do ano passado, quando o homem que fizera a aposta com eles pagou com galeões falsos, e eles somente descobriram muito tempo depois por causa da aula do Hagrid. Então ele sugeriu de fazer moedas falsas, e todos gostaram. Mas a gente precisava de algo que pudesse mandar o recado para todos, e que todos percebessem, sem precisar ficar olhando o galeão o tempo inteiro. Então eu me lembrei do que Harry falara, sobre quando Voldemort quer se comunicar com os outros comensais, a marca deles esquenta, de modo que eles saibam das coisas. Então eu meio que...

– Pegou a ideia deles? – Lawrence perguntou, e Hermione assentiu. A ruiva sorriu – Ótima ideia, Granger. Acho que os bebezinhos de Voldemort não ficarão muito magoados de dividir a ideia com a AD. Para falar e verdade... – olhou para o galeão – Acredito que já podemos marcar a primeira reunião.

X

– Que movimentação toda é essa? – perguntou Lawren para Draco.

Eles estavam sentados na mesa da Slytherin, a espera de Daniel. A manhã estava muito movimentada, e ninguém sabia o que estava acontecendo exatamente. Alguns alunos encaravam o jornal assustados, outros tomavam café e eram abordados por algum aluno, e logo depois saiam apressados. Aparente havia alguma coisa muito estranha acontecendo. Os alunos da Slytherin riam animados, e a japonesinha da Ravenclaw estava chorando ao olhar a capa do jornal. Os dois melhores amigos se olharam e se levantaram, indo em direção a garota que estava cercada das amigas e de alguns meninos.

– Hey, Chang! – gritou a ruiva, sendo acompanhada do Malfoy – Você está bem? – perguntou não muito interessada, mas por educação.

– Ela... Somente está preocupada. – falou a amiga morena, que estava entre os convidados da AD. Mar.... Mar.... Marieta Edgecombe! Lawrence notou que a menina falava mais para Draco do que para ela, e por instinto segurou a mão do amigo, que deu um sorrisinho de canto.

– Chang... Você se importa se eu der uma olhada no seu jornal? – perguntou a menina, colocando Draco um pouco atrás de si, como se quisesse esconde-lo da menina, que simplesmente ignorou e olhou para Draco maliciosamente.

– Não... É claro que ela não se importa. – pegou o jornal da mesa de Cho, e alcançou a Draco. Mas ele não pegou. Quem pegou foi a Potter.

– É bom perceber que você consegue diferenciar vozes masculinas e femininas, e consegue notar que sou eu falando com você, e não o meu amigo. Agora se puder baixar um pouco essa saia e puder dar atenção para a sua melhor amiga que está chorando desesperadamente, seria melhor. E se puder fechar os primeiros cinco botões da sua blusa, seria ótimo. E é aconselhável usar sutiã quando quer mostrar um pouco mais do decote. – bufou nervosa, e saiu puxando a mão de Draco que ficou quieto, mas rindo internamente – Vamos ver o que está causando tanta movimentação... Não. Não. Não. Eu odeio Cornélio Fudge. Eu odeio Cornélio Fudge. Eu odeio... Eu... Ah! Eu vou matar o ministério da magia inteiro se isso for verdade! – falou meio nervosa, jogando o jornal no chão.

– Você está meio nervosa hoje, Law... – falou Draco rindo, e pegando o jornal no chão. Ele passou os olhos pelo texto de capa, onde o ministro da magia dava uma entrevista – Fudge não fez isso, fez? – perguntou depois de ler o título – Quer dizer... Ele não pode colocar a Umbridge como Alta Inquisidora! Isso simplesmente seria o fim... O fim... Da AD. – falou baixinho, olhando ao redor.

– Me diga que isso é uma matéria da Rita Skeeter. – falou a Potter, com uma imensa vontade de chorar. De raiva. Draco olhou a autoria do texto, mas não teve tempo de falar.

– Sim. É. – falou Harry, chegando perto dos dois – Mas ainda assim é verdade. Hermione colocou a Skeeter numa saia justa ano passado, ela simplesmente não pode contar mentiras no Profeta Diário.

Lawrence afundou o rosto no peito do melhor amigo. Estava com muita raiva do ministério da magia. A AD era a única coisa que estava fazendo Hogwarts valer a pena, e com um cargo maior, ela não conseguia imaginar o que Umbridge poderia fazer. Então gritou. Obviamente o grito fora abafado, mas isso melhorara muito seus sentimentos.

– Eu odeio Cornélio Fudge. – ela choramingou, e Draco ainda estava com vontade de rir. Lawrence estava muito... Diferente naquele dia. Sabia que se risse a amiga iria ficar sem olhá-lo por dias.

– Então é melhor odiar mais ainda a Umbridge. Tenho novidades. – falou Daniel, chegando meio frustrado, junto com Gina. A menina também parecia extremamente aflita.

– O que pode ser pior que isso? – Draco perguntou sério.

A Weasley foi até Lawren e o Malfoy e estendeu aos dois um papel. Um papel que eles notaram que todos na escola pareciam ter. A Potter olhou para Gina e pegou o papel. Leu tudo e arregalou os olhos.

– Não. Não. Não... Eu odeio o ministro e essa vaca.

– O que houve? – perguntou o loiro, pegando o papel e lendo.

Todas as organizações estudantis estão expressamente proibidas.

Qualquer aluno em descumprimento dessa ordem será terminantemente expulso.

Decreto N° 68.

Alta Inquisidora, Dolores Jane Umbridge.


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