A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 18
Magias curativas: que o treinamento comece!


Notas iniciais do capítulo

Oieeee
Okay. Calma. Respira e desvia dos avadas. Eu sei que prometi postar ontem. Mas não deu, e eu não tenho desculpas. Tudo que peço é que entendam o quanto o meu dia foi cansativo ontem. Eu tive aula (no feriado), depois tive vôlei que acabou 15:30. Daí eu cheguei em casa às 16:00, deitei no sofá e dormi até às 16:30, porque eu tava cansada por demais. Acordei com o meu celular apitando avisando sobre mensagens. Era a minha amiga, a Duda, que me perguntava se eu ia na reunião do grêmio estudantil, já que a troca de gestão era esse ano, e eu era a presidente da gestão anterior. E eu ia me esquecer. Fiquei trancada em uma sala até às 18:30, e quando você acha que eu vou poder voltar para casa e escrever... Minha família vai no mercado e você fica responsável pela janta. Fui liberada somente às 22:30 com a cozinha limpa. Eu poderia escrever calmamente o capítulo e entregar para vocês até às 23:30 como prometido, mas eu escrevia três linhas e apagava. Estava quase chorando quando decidi que estava muito cansada, e não daria um capítulo digno para vocês. Desculpa. Agora! Aos avisos!

*Obrigada pelos comentários, e desculpa ter parado daquele jeito. Mas fora necessário. Desculpa mesmo.

* Obrigada pelas sugestões de música, mas acho que tenho a música perfeita em mãos. Mas se quiserem continuar com as sugestões, perfeito.

* Vocês são tão românticos! Querendo logo algum romance na história. Desculpa! Capítulo que vem, talvez. Aliás, capítulo que vem:

* S'il vous plaît, meu antepassado é francês.

* Deixo esse capítulo por conta da imaginação de vocês, pois eu não falarei absolutamente nada sobre ele.

* Notícia triste e feliz: arranjei um emprego de meio-turno, o que significa que irei estudar de manhã, trabalhar de tarde e estou fazendo um cursinho para vestibular duas vezes por semana, de noite. O que significa que eu vou ter bem menos tempo. Mas vou tentar ao meu máximo postar de dois em dois dias, como sempre (ou quase).

* Não poderia me esquecer: Anne, muito obrigada pela recomendação! Amei, de verdade. Gostei muitíssimo, para valer. Obrigadinha! Sigam o exemplo dela e recomendem a minha fic u.u Okay. Sem forçar pessoa alguma, certo?

Beeeeeeeijos! Xoxo! Amo vocês.

Obs: o cap ficou meio longo, mas acho que vale a pena.



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Fez uma curva rápida em direção à coluna da Slytherin. Estavam nesse joguinho há cinco minutos, e isso era certo. Harry parecia desconfiado de a irmã fingir, já que mesmo depois de tanto tempo, ela não agarrara o pomo. Mas ele não poderia arriscar e depois vê-la realmente pegá-lo. A ruiva também estava começando a ficar entediada de fazê-lo correr atrás dela, e queria mesmo era pegar logo aquela bolinha dourada, que brilhava pelo canto de seus olhos a cada minuto. Parecia até que queria ser pega imediatamente.

Suspirou, e desviou da parede que vinha a sua frente. Olhou para baixo, e foi como se tudo brilhasse em sua mente. Parecia tudo tão simples e fácil. Se fizesse o que queria fazer, além de ganhar o jogo, iria ter a primeira parte da vingança completa. Claro, que não seria tão simples voar abaixo das escadas, ainda mais quando era seu segundo jogo. Mas conseguiria. Só precisava ser estratégica e observadora. Olhou de canto para o irmão, e de súbito, entrou lá.

Logo viu a sombra do irmão adentrar também. Olhava atentamente, e desviava de cada ferro que aparecia em sua frente. Dava giros, e ria ao ver que o irmão se atrapalhava em meio a tudo. Mas mesmo assim. Ele não cedia. Tentou voar mais rápido. Duas firebolts não eram boas quando se tratava de corridas.

Arfou ao ver que seria extremamente difícil passar o próximo que vinha que indicava a próxima coluna. Então parou imediatamente, vento somente o vulto de Harry passar. Sorriu. Tão tolo correndo atrás do nada. Ele logo parou também, ao ver que era praticamente impossível passar daquela. Ao olhar para trás, a irmã já sumira. Ela era uma ninja ou o que? Era impossível alguém desaparecer de sua vista em cinco segundos!

– Hey Marco! – gritou Lawren, voando ao lado do treinador que se encontrava voando ao redor do campo, observando os batedores.

– Conseguiu fazer o cara desmaiar? – ele gritou de volta.

– Está brincando! Claro que não. Acha mesmo que eu queria fazê-lo desmaiar? – perguntou confusa, ao vê-lo parar – Queria somente distraí-lo. Ele deveria pensar que eu tinha o pomo em mãos, o que não deixa de ser verdade. – olhou o relógio. Vinte minutos? Mas ela podia jurar que não haviam chegado nem a cinco! – Quem está ganhando?

– Parece que os Weasleys decidiram que deveriam trapacear. – apontou para Fred e Jorge – Acertaram o goleiro da Slytherin há cinco minutos. Angelina conseguiu cinco gols. Estamos empatados. Draco e Daniel estão fazendo de tudo, mas não está adiantando. Tentamos acertar o goleiro deles também, apesar de que ele é inútil de qualquer maneira, mas parece que criaram uma espécie de barreira em volta dele. Fred, Jorge, Kátia... Todos em volta. Não é muito assustador: Angelina consegue fazer todo o trabalho sozinha. – parecia nervoso.

– Droga... – murmurou a ruiva.

– Lawren, o jogo está virando de cabeça para baixo. É melhor pegar logo esse pomo, antes que o Potter pegue.

– É isso! Você disse que foi criada uma barreira em volta de Ronald. Se estiverem tão ocupados com o Weasley, com toda a certeza se esqueceram de Harry. Se tirarem a fonte da vitória do time deles, nós ganhamos, e o jogo acaba. Porque eu serei a única apanhadora, e conseguirei pegar o pomo...

– Ganhando os 150 pontos! – ele tinha os olhos brilhantes – Você é a Slytherin mais brilhante que eu já vi! Okay. Chamarei os apanhadores. Preciso de dez minutos no mínimo.

– Tudo bem. – e assim saiu, voando em direção a Draco e Daniel.

– Preciso que façam o possível e o impossível para parar Angelina. Nem que ela caia. Eu não me importo se ela quebrar as costelas, mas eu preciso de pelo menos dez minutos sem ela na área. Entenderam? – perguntou ao que os loiros concordaram – E agora... Se ela conseguir chegar ao outro lado... Pelo menos façam com que ela ataque pelo lado esquerdo.

Inclinou-se para baixo, se deparando mais uma vez com o irmão procurando o pomo. Sorriu. Maldito seja o balaço que acertaria sua cabeça.

***

Ela deveria saber que muita confiança levaria tudo a acabar muito errado. Para começar, não deveria ter perdido tempo. Deveria ter pegado o pomo nos cinco primeiros minutos de jogo, mas não! Decidiu que iria tentar botar o irmão em um coma profundo. O que obviamente não daria certo. O que ela pensava? Que conseguiria ganhar do irmão, que tinha cinco anos de experiência, enquanto ela tinha somente dois meses? Tonta!

Tudo começara de mansinho, mas virara uma bola de neve. Deveria saber que Crabbe e Goyle não tinham uma mira muito boa. Ela avisou para eles, como eles não ouviram? “Quando Harry voa atrás de mim, a diferença de tempo é de cinco segundos. Eu sempre estou cinco segundos a frente! Então eu passo, aguardem cinco segundos, e joguem!”. Como eles puderam entender que era para jogar cinco segundos antes de ele passar? Ela nunca entenderia. Somente sentiria.

O plano fora planejado em dois minutos. Não teria possibilidades de erro se todos entendessem corretamente o pedido. Ela esperou o sinal dos loiros, e então se inclinou para baixo novamente. Logo vira Harry aparecendo atrás de si. Sinceramente? Ele era igual a Chang.

Agora Crabbe e Goyle deveriam esperar dois minutos, antes de jogar o balaço no irmão. Enquanto a ruiva sobrevoava, olhava toda hora para trás, para ver se o moreno continuava lá. E ele continuava. Passaram cinco minutos. Onde estavam os meninos? Draco e Daniel já não estavam conseguindo enrolar Angelina.

Dez minutos. Mais um gol Gryffindor, e a comemoração da torcida. A ruiva bufou. Estava passando dos limites. Foi tudo que ela pôde constatar, ao ver o balaço vindo. Poderia até sorrir, se o balaço não estivesse vindo em sua direção. Olhou para o lado, parando a vassoura, e somente sentiu o objeto batendo em seu estômago e a empurrando de cima da Firebolt, e a fazendo cair em queda livre.

A altura era de somente três metros, mas o chão abaixo de si era tão duro que fazia parecerem quinze metros. Ao sentir o impacto do chão de pedra, ela gemeu e fechou os olhos, reprimindo um grito de dor. Algumas lágrimas saíram de seus olhos. As costas pareciam quebradas, o estômago parecia ter sido atravessado, a cabeça latejava, e a sua visão parecia cada vez mais negra.

– Ai... – foi o que conseguiu pronunciar.

Quinze minutos. Mais um gol Gryffindor. Conseguiu ouvir a torcida novamente, enquanto seus ouvidos tornavam cada som em um zumbido cada vez mais distante. Ouviu a voz de Draco ao longe, gritando a palavra droga. Daniel gritava seu nome, e ela tentava enxergar alguma coisa além dos borrões que seus olhos insistiam em formar.

– Parece até que você não consegue manter si mesma fora de problemas por pelo menos uma hora. – alguém murmurou ao seu lado, colocando as mãos sobre a sua barriga.

– Professor Snape? – ela perguntou, recebendo somente um resmungo ao seu lado. Ela deu um leve sorriso – Sua voz nunca soou tão angelical... – sussurrou, colocando as mãos nos olhos, e soltando um urro ao o sentir movendo seu ombro para frente. Quebrado.

– Sim, sim. Bem angelical. Agora respire fundo se quer dar a mínima chance para nós. – ele resmungou.

Respirar nunca fora tão complicado. Doía muito. Mas mesmo assim, ignorando completamente o fato de quanto mais respirava, mais parecia estar sem ar, ela respirou. Sentiu um leve vento de encontro ao seu rosto, e logo as mãos do professor a levantavam e colocava-se na parte de trás de sua cabeça, que parou de latejar quase que imediatamente.

– Pode abrir os olhos agora. – ele falou calmo, mas ainda sim frio.

Ela abriu os olhos, se deparando com uma bagunça. Draco e Daniel lutavam ao máximo para parar Angelina. Haviam conseguido fazer um gol, mas mesmo assim, estava tudo muito complicado. Crabbe e Goyle estavam sendo xingados por Marcos, e Harry parecia ter achado o pomo, já que corria atrás dele.

– Vá. Eu só quero ver você nesse chão, para comemorar a vitória. E depois, direto para a enfermaria. Deslocou o ombro.

– Não pode curá-lo? – ela perguntou, se levantando e sentindo uma leve dor.

– Posso. Mas isso duraria cinco minutos. Tempo que não temos.

Ela assentiu e subiu na vassoura que se encontrava caída ao seu lado. Arfou e impulsionou seus pés para cima. Não enrolou muito, e correu atrás do irmão, desviando de um balaço. Precisava ganhar.

– Hallelujah! Hallelujaaaah! – ouviu a voz desafinada de Daniel ao longe, cantando e rindo ao ver a amiga reagir – She broke you throne and cut your haaaaaaair! Hallellujah! Hallellujah! It’s a cold and it’s a broken hallellujah! – gritava o menino, dando um giro no ar.

– Cale a sua boca agora Surrey! Se não calá-la, eu me não me responsabilizo pelo dentista mais tarde. – gritou Draco, pegando a goles, e fazendo mais um gol, aproveitando a distração de todos os jogadores.

– Snape, seu gato! Obrigada por fazer a Lawren viver! – gritou Daniel, agitando a varinha no ar, e fazendo as palavras “Obrigada Snape” aparecerem.

– Eu acho que o meu melhor amigo é gay... – murmurou Draco.

A ruiva riu ao ver o loiro. Não poderia fracassar, porque no fim ele tinha razão. Snape salvara o destino do jogo. Não fizera isso por nada. Eles tinham a obrigação de ganhar. Aumentou a velocidade em que voava. Ao redor ela enxergava somente borrões. Rapidamente alcançou o irmão, e se admirou ao notar que ele ria. Não havia pomo.

– Acreditou mesmo? – ele perguntou.

– Obrigada. Assim facilita tudo para mim. – ela disse, e sorriu. Ele a olhou confuso. A garota se virou, e bateu com a vassoura no estômago do irmão, que urrou de dor. Não caiu, mas aquele momento de distração foi o suficiente.

Fez o sinal de mãos, e como no início de jogo, esvaziou a mente. Concentrou-se, e excluiu tudo que podia excluir. E acabou por achar o pomo do outro lado do campo. Voou rapidamente, sentindo a dor no ombro aumentar pelo vento que batia forte em seu ombro. Ignorou. Somente voou mais rápido. Mais rápido. Mais rápido. Mais rápido. A bolinha cada vez mais perto. A bolinha a centímetros. A bolinha na sua mão.

Sorriu ao ouvir a torcida Slytherin gritar, e ao ouvir a voz triste anunciar a vitória da casa da serpente. A visão foi ficando escura novamente, e a dor no ombro a atingiu. Estava caindo de novo, mas somente se permitiu ao desmaio, ao sentir os braços de Draco em volta de si.

– Está tudo bem. Ganhamos. Já pode fechar esses olhos. – e assim o fez. Dormiu com aqueles olhos a encarando com um sorriso singelo nos lábios.

***

A mesa da Slytherin estava eufórica naquela noite. Eles comemoravam animados a vitória dura que tiveram contra a casa do leão. Mas uma ruiva não se encontrava no meio daquela vitória. Dentro da enfermaria, ela gritava de dor.

– Srta. Potter. Precisamos botar esse ombro no lugar.

– Pensei que ele já tinha botado quando empurrou o meu ombro para frente. – ela murmurou.

– Ele somente estabilizou para não sentir dor. Agora, por favor, se puder ficar quieta e me deixar...

– Okay! – bufou – Faça isso rápido. – disse irritada.

A mulher velha pegou o braço da menina e o colocou na sua frente. Em segundos empurrava o ombro dela para trás, causando um barulho não muito agradável. Ela cerrou os dentes, mas não gritou. De longe, Draco e Daniel somente olhavam a situação da amiga.

– Não riam. – ela disse, ao ser liberada.

– Tudo bem caçulinha, não iremos rir. – falou Daniel.

– Ah não, vocês também? – ela murmurou – Não é por que eu sou mais nova que vocês têm o direito de me chamar de...

– Caçulinha? Prefere caçulona? Ou caçula? – deus as opções, o Malfoy.

– Prefiro que me chames de Lawren. Barbies oxigenadas.

– Nossa! Ofendeu, hein? – falou Surrey, falsamente magoado.

– É sério, você tem certeza que não quer sair do... – viu o diretor de sua casa virar o corredor rapidamente, em direção a sua sala – Armário? – completou Lawren – Gente, eu tenho algo para fazer. Encontro vocês em quinze minutos, pode ser?

– Tá. Tudo bem... – concordou Draco, puxando Daniel consigo.

A menina deu um leve aceno e caminhou rapidamente para onde ele andara. Ao virar o corredor, se não tivesse dado um giro para o lado, daria de cara com o professor. Ou melhor, para o seu peito.

– Ah, desculpe professor Snape. Não achei que estaria aqui.

– Deveria ser menos distraída Srta. Potter. – falou calmo, e sem expressão – Ou vai se meter em problemas mais sérios do que esbarrar em um professor. Imagino que queria falar com a minha pessoa, já que a única sala que tem nesse corredor, que é fora das masmorras, é a minha. A não ser que esteja perdida.

– Ah, não. Na verdade, eu precisava falar com o senhor mesmo. Isso foge completamente do meio feitio – ela falou calmamente, e sem expressão – Mas considerando o fato de que fez aquelas coisas duas vezes no mesmo dia, eu precisava agradecer.

– Não seja por isso. – ele falou calmo – Mas não se acostume. Eu precisava ver Slytherin ganhando.

– Claro. Eu sei. – ela concordou, se escorando na parede com uma expressão irônica – Não é como se eu fosse lhe tornar o meu médico particular. Mas eu preciso de mais uma coisa. Eu quero aprender o que você...

– Não. De jeito algum. – ele falou sério – É hora da janta senhorita. Podem estranhar se você não estiver lá. Ainda mais quando foi o motivo da vitória de nossa casa.

– Por favor. Qual é? – ela insistiu, seguindo o professor que recomeçara a andar – Não deve ser tão ruim assim. Garanto-lhe que aprendo em uma semana. – ele parou e se virou.

– Não duvido de suas capacidades, pois sei as notas que você tira. Concordo que tem a capacidade para aprender em dois dias se quiser, mas não podemos ser tão precipitados. É o ano dos N.O.M’s. – disse ameaçador.

– Não deve ser tão difícil. Só me diga a técnica! Aquilo foi tão maneiro! É sério. Aquele fogo em suas mãos, e daí você encosta e cura, isso é incrível! Se eu aprender isso, eu nunca mais lhe peço nada. E faço questão de me sair melhor que todas as casas!

O homem parou e suspirou. Ela não desistiria, e eram poucas as vezes em que conseguia ver aquela animação nela. Eram poucas as vezes em que ela aparecia na sua frente assim. Como Lilian.

– Tudo bem. – virou, rendido – Erga as mãos. – ela o olhou confuso – Erga as mãos a frente do seu rosto. – ela o fez. O professor ajeitou os braços dela do jeito que queria, e segurou com as duas mãos, somente o braço direito. – Pode baixar o outro.

Ela baixou, e olhou o que o homem faria. Este, calmamente, levantou a manga da blusa que ela usava. Ergueu dois dedos e encostou em sua pele fortemente, quase a batendo. Quando tirou os dedos, um leve círculo vermelho se formou ali, como um machucado.

– Auch! – ela cerrou os dentes – Eu quero que me ensine como curar, e não machucar!

– Ah, e você quer que eu cure o que? – ele murmurou – Um braço que já está curado? Agora preste atenção. Quando o problema é somente algo vermelho ou roxo, como alergias ou algo que você bateu, como a perna, você pega somente um dedo – ergueu o indicador – E tente concentrar toda a sua fonte de magia nele. Na verdade, para a ponta dele, até causar essa leve “chama”. Pressione o dedo sobre o machucado, e pronto. – a pele ficara normal de novo, ao toque dele. – Quando é algo mais grave – aproveitou que já estava com a mão no braço da garota, e o torceu – Como um osso quebrado...

– Ah... – ela choramingou, puxando o braço quebrado para si – Madame Pomfrey curou meu ombro agora...

– Você pediu. – ele alertou, recebendo somente um resmungo de volta – Dê-me o braço, Potter. – ela estendeu – Você concentra a magia na palma da mão, formando uma espécie de bola, e passe por cima da região afetada – logo o braço da menina estava intacto. – Se o problema for falta de ar...

– Ah não... Não me diga que você vai bater no meu... – o homem a empurrou no chão, e bateu na região torácica – Tórax... – murmurou, sentindo o ar lhe faltar. O homem sorriu.

– Está aprendendo rápido Srta. Potter. Pegue dois dedos de cada mão, e pressione um sobre a traqueia e outro sobre os pulmões, e faça movimentos circulares, concentrando toda a magia na ponta dos dedos. Pronto. – declarou, e ela já tinha ar – Tema de casa: quero pelo menos uma das técnicas dominadas em uma semana.

– Vai continuar me treinando? – perguntou animada, se levantando.

– Cedo ou tarde, era o meu destino de qualquer maneira. – murmurou, caminhando rapidamente e desaparecendo de vista.

– Espere! Quando vamos... – tentou falar – Nos encontrar novamente...? Esquece Lawrence. Ele já sumiu. – suspirou, e pegou um dedo, tentando concentrar a magia na ponta do dedo. Tudo que conseguiu era somente um ventinho. Vindo da janela.


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Notas finais do capítulo

E então? Espero que tenham gostado! Beijos ;)