A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 16
A detenção: não devemos contar mentiras. Somente quando gêmeos aparecem.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOi divos!

Então, eu tenho muita coisa para falar nas notas hoje, então eu sei que muita gente nem vai comentar, mas mesmo assim, okay! Como é muita coisa, vou organizar em tópicos:

* Obrigada a todos vocês, que comentaram e foram uns amores lindos da minha vida para sempre. É sério. Muito obrigada. Fiquei honrada ao ver que a fanfiction passou dos 100 comments, e isso é tudo por vocês! Muito, mas muito obrigada mesmo.

*Tem bastante gente comentando sobre a Carrie: gente, vocês estão realmente chegando lá. Se eu juntar todas as respostas, eu vou achar a resposta que é realmente a verdadeira. Muito bom!

* Estou fazendo um trailer para a segunda parte da fic, que já tem nome! Próximo tópico.

* O nome é provisório, mas é quase certo de que vai ser esse: "A outra Potter: onde demônios se escondem". Combina bastante com o que a fic vai falar. É a segunda parte, e vai girar em torno de algumas descobertas da ruiva e de qual lado ela vai atuar. Pois é!

* Vou fazer vocês chorarem!

* Eu já tenho o fim dessa fic prontinho! E vai envolver o punhal da Carrie! Haha!

Bom, é isso! Spoilers para o próximo capítulo:

"Um jogo de sorte: Gryffindor x Slytherin".

É isso! Beeeeeeeijos! Xoxo



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Lawren riu. Sua primeira detenção. Que emocionante! Seu irmão a olhou sem entender, mas ela não prestou muita atenção. Olhou para Draco e logo em seguida para Daniel. Os loiros não pareciam muito animados com a ideia de que teriam que enfrentar uma detenção com a Umbridge e com os Gryffindors.

A aula passou como uma tartaruga. Os alunos somente leram e fizeram as atividades passadas no quadro. Foram descontados 20 pontos dos Gryffindors porque Neville tentou usar a varinha. A ruiva nunca se sentira tão entediada. Até que recebeu um bilhete. Olhou para os lados procurando o autor, mas não encontrou ninguém a olhando de volta. A única coisa que pensava no momento era em como a pessoa conseguira passar um recado quando a professora olhava para todos como se tivesse visão raios-X.

Deixou de escrever no caderno, colocou o cabelo na frente do rosto para tapar a visão do seu rosto para com Umbridge, e abriu silenciosamente o bilhete, não sendo notada nem mesmo por Draco. Dentro do bilhete, e uma caligrafia bonita, leve e fina encontravam somente cinco palavras.

Então você acredita em Voldemort.

H.P

Olhou levemente para a carteira em que o moreno estava sentado, e arqueou a sobrancelha para a face que a olhava de soslaio. Virou o papel, e escreveu rapidamente uma resposta.

Bom, obviamente sim. Não foi ele mesmo que fez a nossa cicatriz? Se você está perguntando se eu acredito que ele esteja vivo, então eu diria: é melhor acreditar do que duvidar, não?

L.

Pensou em um jeito de mandar o bilhete sem ser pega. Umbridge não parava de encará-la, sem falar que não tinha boa mira para aviõezinhos. Suspirou e olhou em volta da sala. Pensou em como Harry mandou o bilhete para ela. Ele estava sentado duas carteiras a sua frente. Ao lado dele estava Rony, atrás estava Hermione em dupla com Neville. Logo vinha ela. Era óbvio que ele passara para Hermione, e esta passara para Lawren, com agilidade. Mas como conseguiria chamar atenção da morena? Sem falar que ela já estava suficientemente irritadiça. Se encostasse nela, provavelmente ela iria gritar, e isso não seria bom.

Olhou para a professora, que já estranhava o comportamento da menina. Bufou, e pegou os cabelos, prendendo em um coque de lápis. Revirou os olhos. Chata. Sapa chata. Pegou a pena e fingindo que iria escrever, roçou levemente no pescoço de Neville, fazendo este dar uma leve risada e olhar para trás.

– Pare de olhar e diga para a Granger estender a mão. – sibilou Lawrence enquanto aparentava escrever. O outro demorou um pouco para entender, e só entendeu quando ouviu a voz da professora.

– Algum problema Sr. Longbottom? Terei de lhe dar uma detenção também? – a Potter sorriu ao perceber que conseguira exatamente o que queria. Hermione olhou para trás para saber o que acontecia, e notou o bilhete de Lawrence nas pontas dos dedos da ruiva, estendido disfarçadamente para ela, que pegou. A professora, distraída com Neville, nem notou. Logo o bilhete já se encontrava nas mãos de Harry, que o lia sério. Deu um leve olhar para a irmã, e voltou a fazer as atividades.

Lawren suspirou, e fechou os olhos. Aquela dor de cabeça não parava desde início da aula e o que ela lia pela centésima vez parecia conteúdo de primeiro ano. Somente parecia, porque ela deveria de praticar antes de dizer. Mas como? Quando o ministério era tão estúpido. Ela deveria mais era de se levantar e gritar. Mas era óbvio que nunca inventaria de fazer isso. Era controlada.

Isso era uma coisa que havia chamado muito a atenção dela ultimamente. Estava muito amável com Daniel e Draco. Nem mesmo se lembrava de qual era o propósito dela em Hogwarts. Tanta coisa havia acontecido. Quadribol, Harry, Slytherin, Draco, Daniel, Amanda, Sangue... Carrie.

Carrie era uma coisa que estava intrigando muito ela. Mas ela não era a única. Surrey não parava de pensar nela. Mais detalhadamente no punhal dela. Realmente gostaria de saber o motivo real para a menina carregar um punhal com ela. Estava sentado ao lado dela naquele exato momento, mas não conseguia abrir a boca. Não tinha coragem.

Tinha medo de conversar com ela. No início achava que a garota era tão óbvia, e que Lawrence era tão misteriosa. Descobriu exatamente o contrário. A ruiva era um livro aberto para ele. Entendia e compreendia exatamente o que ela queria dizer. Já Carrie, de início ele achara que era somente mais uma querendo chamar atenção. Mas agora, ou ela queria chamar atenção demais ou ela realmente tinha ago escondido. E ele não tinha muita confiança na primeira hipótese.

– Lawren... – sussurrou para a amiga na carteira ao lado. Ela parecera não ouvir. Olhava para um ponto vidrado, e não piscava. – Lawrence... Lawren! – falou um pouco mais alto.

– O que foi sapa rosa? – ela falou alto, fazendo alguns rirem – Digo... Daniel. – ela se corrigiu ao notar o que havia dito.

Umbridge se levantou e andou calmamente até os dois. Botou-se na frente deles, e com um sorrisinho, falou:

– Existe alguma coisa que os pombinhos queiram dizer para mim? – Lawren a olhou e arqueou uma sobrancelha se levantando.

– Na verdade... Sim. A primeira, é que o único pombo que eu consigo ver é os que estão voando lá fora. A não ser que o cheiro do seu perfume conte como um. E segundo: quando vamos dar aula para alguém, vestimos roupas, e não tentamos fazer um cover da Penélope Charmosa. Até porque ela era bonita. – falou sem emoção e parecendo cansada – E se você puder nos liberar mais cedo, seria magnífico. – falou olhando para a mulher, diretamente nos olhos.

Ela olhou a garota, e deu um sorrisinho simpático. Aquilo fez Lawren recuar, um pouco amedrontada pela reação da professora. A mulher respirou fundo, com um grande sorriso agora. Levantou os braços e voltou para a cadeira onde havia se sentado, e declarou:

– Estão todos liberados! – disse com os olhos brilhando. Todos ficaram quietos achando que era algum tipo de brincadeira da mulher – O que estão esperando? Recreio! Podem ir! A detenção dos alunos mencionados no início da aula será hoje à noite. Agora, vamos! Todos para fora!

Os alunos saíram cautelosos, ainda lançando olhares confusos para a professora, e esperando algum tipo de “parem, agora!”. Mas não receberam. Nem mesmo um pio. Estava tudo muito estranho. Alguns cochichavam sobre como a ruiva dos Potter era capaz de manipular somente com palavras. A ruiva não parecia surpresa. Somente deu um sorrisinho, pegou sua mochila, guardou seus materiais, e saiu antes mesmo que Draco o Daniel pudessem perguntar alguma coisa.

Correu para a árvore perto do lago árvore perto do lago e se sentou. Olhou o lago. Fechou os olhos e escorou a cabeça na árvore. Respirou fundo, endireitou a coluna, fez o sinal de concentração e se fechou para o mundo.

“Muito bem Lawrence. Pare um pouco e reflita. Eu estou deixando a sua concentração de lado, e isso não é bom. O que eu acabei de fazer na aula? Fui muito impulsiva! Eu não posso mais ser assim. Isso é ruim. Agora todos estão comentando. Outra coisa: eu estou me esquecendo o motivo pela qual estou aqui. Quero me vingar de Harry e de todos. Não quero virar a irmãzinha protegida dele. Ele já está achando que pode controlar a minha vida, tudo porque eu deixei. Eu simplesmente abri a porta e falei: ‘muito bem Harry, entre e seja meu irmão amado! ’. Estúpida! Tudo bem. Draco segurou a minha mão hoje. Lawrence Potter! Desde quando alguém pode agarrar a sua mão? Isso é inadmissível! Ele não poderia nem mesmo tocar no seu cabelo! E eu não deveria deitar no colo dele. Mas é que o perfume dele é tão bom... Não interessa! Já houve muitos perfumes bons em sua vida! Por que o de Draco deve ser diferente? Eu venho para Hogwarts e ela consegue me mudar em duas semanas! Não posso deixar isso acontecer mais. Agora... pois bem... Acalme-se e fique concentrada. Tem um assassino na escola. E ele está mais perto do que parece. Se eu estivesse me concentrando, eu saberia quem tem cara de culpado. Mas eu deixei de me...”.

– Potter? Potter? Você está morta, é? – perguntou um garoto na sua frente.

– É impressão minha, ou alguém acabou de me incomodar no meu horário de concentração? – sibilou a ruiva irritada.

– Sabe Jorge, é engraçado, porque quando ela medita, ela não começa a falar aquelas palavras estranha. Waba me be... Ammm... Casunori palestroide... Ommm... Alá ulá... – comentou outro garoto, chegando.

– Talvez seja porque eu não estava meditando. – ela disse calmamente, abrindo os olhos verdes e se deparando com dois ruivos idênticos – Ora... Deixe-me adivinhar: Fred – olhou para o da direita – Jorge – olhou para o da esquerda – Gêmeos Weasleys. – falou entediada.

– Ela consegue nos reconhecer! Olha que interessante Jorge – falou Fred com os olhos brilhando.

A Potter revirou os olhos e se levantou calmamente. Pegou sua mochila, prendeu o cabelo, fechou os olhos e abriu sendo encarada pelos dois. Falou um leve e calmo tchau, e se virou para sair, antes mesmo que eles pudessem entender o que ela fazia. Jorge foi o que compreendeu primeiro, e a chamou.

– Hey! – ele gritou – Ficamos sabendo da detenção. Parabéns! Não são todos que tem peito para encarar a cara de sapo. – Mas ficamos sabendo que ela tem os piores métodos de tortura – falaram com a voz dramaticamente dramática – Arranca unhas...

– Mantém olhos abertos...

– Lhe pendura de olhos abertos...

– Tudo bem. – falou a ruiva calmamente – O que querem?

– Ajudar. Já comentamos com Harry sobre o nosso plano. Iremos lhe salvar da detenção. Mas somente alguns minutos para correrem e se esconderem. Comente mais tarde com seus amiguinhos, entendido? – falou Fred, encarando os olhos da garota.

– Certo. – suspirou rendida – E qual o plano?

***

Às 20h30min em ponto, Gryffindors e Slytherins se encontravam na sala da Umbridge. Era um cubículo rosa. As paredes eram de um tom róseo bem claro, com vários pratos com fotos de gatinhos por toda a parte. Um armário ao fundo, cheio de fotos de mais gatos e com alguns frascos de poções. No canto havia uma lareira com pó de flu do lado, e bem no centro, uma mesa de madeira. Em cima havia seis pergaminhos, cada um com seis penas em cima. A mulher se encontrava sentada com um sorrisinho no rosto.

– Sentem-se. – os jovens obedeceram ao seu mandato – A detenção de vocês será simples. Escreva no papel a frase “não devo contar mentiras”. E no seu caso amadinho – olhou para Rony – “Não devo falar sem permissão”.

Lawren olhou para a professora de rosa, que olhava tudo calmamente, mas com um sorriso. Olhou para a folha a sua frente. A pena era diferente. Estava tudo muito simples. Simples demais. Havia algo por trás disso. Com toda a certeza.

– A senhora não nos deu tinta. – comentou Draco.

– Ah, não será necessário. É mágica. – respondeu a mulher.

– Quantas vezes? – perguntou Daniel rabugento.

– O suficiente para pegar... Bem. – disse com um brilho maníaco nos olhos.

A Potter olhou para o papel, e colocou a ponta da caneta no papel. Um leve choque na mão pôde ser sentido. Calmamente, mas meio desconfiada, a garota começou a escrever a frase. “Não devo contar mentiras”.

Até que tudo aconteceu. Não só ela, mas como todos os colegas começaram a rugir de dor. A Potter olhou para a mão, onde como fogo, a pele se rasgava formando palavras. O sangue jorrava, e ela tremia. Tanto pela dor, quanto pelo medo. Fechou os olhos, e ouviu o leve choro de Hermione. Ela parecia estar sentindo muita dor. Os mais magros eram os que mais sentiam. Tanto a morena, como a ruiva eram magras. A dor era imensa, mas Lawrence se recusava a chorar.

– Algum problema? – perguntou a mulher calmamente.

“Controle-se Lawren, controle-se. Os gêmeos estão chegando. É somente sangue. Não é nada demais. Não é nada demais”.

Abriu os olhos lentamente, sem olhar para a mão que ardia. Encarou a professora com os olhos meio úmidos, e deu um sorriso calmo e irônico.

– Problema? Algum. – negou – Está tudo perfeitamente bem.

Pegou a pena novamente, e escreveu mais três vezes seguidas a mesma frase. A mão ardia, mas as lágrimas não caíam. A ruiva conseguia controlar. Draco e Daniel não eram muito diferentes. Olhavam a mãos seriamente. Às vezes moviam os dedos fechando a abrindo a mão, conforme novos cortes apareciam. Rony estava vermelho de raiva, e Hermione já havia parado de chorar também. Harry encarava a irmã séria. A ruiva se recusava a olhar a mão. Simplesmente escrevia, enquanto a deixava a mão um pouco afastava.

Depois de alguns minutos de tortura, uma leve batida na porta. A mulher mais velha se levantou meio estressada, e se direcionou até a porta. A professora McGonagall se encontrava parada lá. Junto com o professor Snape.

– Precisamos da sua ajuda Dolores. Alguns alunos botaram bombas de bosta nos corredores do quinto andar. Nós cremos que só você tem autoridade o suficiente para fazê-los parar.

A professora da DCAT sorriu e pediu para as duas pessoas paradas na porta vigiarem enquanto ela ia. Assim que ela sumiu de volta, a expressão dos dois mudou.

– Sigam a esquerda. Haverá um quadro de um cavaleiro lutando com um hipogrifo. Abram o quadro e encontrarão um corredor extenso. Andarão por uns dez minutos e chegarão à entrada do salão principal. Sigam para os seus dormitórios. Se encontrarem com a Umbridge, digam que o Pirraça apareceu. O resto é por nossa conta. Vamos! – falaram os gêmeos enquanto os garotos saíam.

– Hey Potter! – chamou o que provavelmente era Fred, que se caracterizava de Snape – Vai dizer que eu não fico gato de Snape? – e deu um sorriso sexy. A garota o olhou e arqueou a sobrancelha, enquanto se virava para correr – Se quiser me agradecer de alguma forma, pode tentar convencer aquela sua amiga, Carrie, a sair comigo. Ela é gata! Se bem que eu ainda prefiro a Angie...

– Querem agradecimentos? – falou Lawren séria, se virando para os dois – Vou dar uma dica. Fiquem longe dela. Ela não é tão santa como parece ser. Ela é um demônio.

E se virou novamente saindo correndo atrás dos dois, deixando ambos gêmeos estáticos.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Comentem! Beijos! tchau!