A outra Potter escrita por Alice Porto


Capítulo 14
Os testes de quadribol: entre artilheiros e batedores, sempre haverá um apanhador.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOoi! Gente, obrigada a todos que comentaram, vocês são uns amores. Gente que tinha sumido, que bom que voltaram! Amo vocês ! Isso me faz lembrar que eu falei para a Mel que o Daniel e a Carrie ficariam juntos: eu tava brincando. Eu tenho um destino diferente para o loiro, e com toda a certeza não é a Carrie. Mas repito: você ainda vão odiar a Lawren, e gostar da Carrie. Beeeeeeeeijos!

Spoiler do próximo cap: Umbridge: a primeira aula a gente nunca esquece.

Ps: queria comentar também sobre uma história da leitora Callie, chamada Slytherin Princess. Gente, super recomendo! Quem gosta de história com Slytherin, eu recomendo. A escrita é ótima e o enredo muito bom. Aqui está o link: http://fanfiction.com.br/historia/496599/Slytherin_Princess/

Xoxo!



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ueDuas semanas haviam se passado desde a conversa com Draco. Os meninos enganados por Lawren ganharam zero na prova e deveriam cumprir detenções todas as noites por um mês. Os bobos ainda não poderiam falar que comentara sobre as colar, porque achavam que morreriam se falassem. A ruiva, com toda certeza, era inteligente.

Nada de muito diferente acontecera, a não ser pelo fato de que as aulas de DCAT ainda não haviam começado, porque a professora Umbridge estava internada na enfermaria, já alguém do último ano botara alguma substância no copo de água dela, na primeira aula que ela daria. O que acarretou em duas semanas em uma cama, onde mal podia comer sem vomitar. Havia fortes suspeitas de que foram Fred e Jorge.

Aliás, esses dois estavam aprontando bastante. Em apenas 16 aulas, eles jogaram bombas de bosta no corredor do segundo andar (aonde as garotas iam ao banheiro), explodiram três salas e acabaram com as plantações de abóboras do Hagrid. Este, que estava desaparecido desde o início das aulas.

Sem falar que o trio Slytherin estava mais inseparável do que nunca. Lawrence às vezes chegava a falar que eles eram amigos, mas com toda certeza era a mais fechada do trio. Algumas coisas ainda preocupavam a ruiva, quanto ao ministério. Quanto ao mundo bruxo. Quando a Harry. Quanto a ela. Quanto a Voldemort.

Não, ela não se dava ao luxo de falar como estava preocupada, então somente se limitava a fechar a cara e entrar em sua mente. O clima havia amenizado bastante durante esse tempo: a neve cessara dois dias depois de começar, e o Sol aparecia desde então.

Ainda sim, era frio para uma temporada que ainda deveria estar razoavelmente quente. Lawren tinha que usar capas e cachecóis todo dia, assim como não prendia mais o cabelo, pois não queria sentir a nuca nua. Até mesmo Carrie estava usando calças e mangas cumpridas, junto com suas capas.

O humor dos alunos havia mudado drasticamente desde a morte de Amanda, e parecia ainda mais mudado na segunda semana de aula. Os testes de quadribol haviam chegado, e haviam tido mudanças: cada casa teria seu dia para o teste, e todas as outras casas teriam o direito de ver.

Então, obviamente, todo fim de tarde (quando era o horário de teste), os times de todas as casas, junto com mais alguns alunos que iriam fazer os testes, se sentavam nas arquibancadas e observavam o Sol se esconder sob as sombras das vassouras voando entre os aros. Uma visão bonita se não fosse tão drástica. Todos estavam preocupados.

A ordem de casas para o teste era:

Terça: Hufflepuff – 18h00min;

Quarta: Ravenclaw – 18h00min;

Quinta: Gryffindor – 18h00min;

Sexta: Slytherin – 18h00min.

O teste da Gryffindor fora épico, diga-se de passagem. Enquanto o time da Hufflepuff estava uma desgraça devido à falta de Cedrico, e o apanhador da Ravenclaw, Cho, era inutilmente ruim, o da Gryffindor restara.

Harry como sempre, se elegera o apanhador do ano. De novidades no time? Nada. Absolutamente nada. Zero novidade. O mesmo time do ano passado. A não ser claro, pelo goleiro, Ronald. Se é que podia chamá-lo de goleiro. Mas os testes continuaram acirrados. Angelina era incrivelmente simpática, e agia com total indiferença quanto às cantadas de Fred e Jorge. Ela era incrivelmente uma boa artilheira, e Lawrence sentia um pouco de medo em relação à Draco e Daniel em um jogo contra Gryffindor. O esquema dela era estratégia. Ela acabava com os loiros em segundos.

Na sexta-feira o tempo esquentou para a alegria de quem faria o teste da Slytherin. Lawren até se permitiu a botar a capa, mas mesmo assim, viu até algumas meninas andarem de manga curta e saia. Não que não estivesse usando manga curta também. Na verdade estava. Como faria o teste e nunca jogara quadribol, perguntou para os dois amigos qual seria a melhor roupa a usar. A resposta deles foi simples. Shorts e uma blusa de manga curta, da Slytherin. No fundo, ela sabia que parte dessa resposta era somente para os dois poderem ver as pernas da ruiva. Desde o início das aulas, ela sempre estava usando roupas largas e calças jeans.

Naquele dia, então, botou a capa por cima da roupa de quadribol. Tiraria a capa somente no fim do dia. Devido aos testes, o salão principal estava oferecendo lanches às 17h: 30min, para os alunos terem disposição antes do teste. Tudo, claro, comidas leves para ninguém passar mal durante os exames.

O clima estava tenso, pois os testes da Slytherin eram conhecidos como os mais complicados. A casa da serpente tinha uma longa história de vitórias na taça de quadribol, pois os treinos e os testes eram sempre muito rigorosos e complicados. Nos últimos anos estavam perdendo muito para a Gryffindor, o que era inadmissível.

Depois das aulas, os três saíram em direção ao Salão Principal, rindo de alguma banalidade. Daniel, de longe, era o mais preocupado. Claro que não demonstrava, mas sim, era. Lawren tirara a capa logo após o término da aula de História, sendo observada pela população masculina.

Havia prendido o cabelo ruivo em um rabo de cavalo alto. Os shorts estavam a dois palmos acima do joelho, e eram pretos e elásticos. A camiseta da Slytherin tapava grande parte do short, deixando apenas uma parte preta visível. Os tênis All Star pretos estavam surrados, e a mochila cinza balançava nas costas. A camiseta era verde, com duas faixas brancas nas mangas um pouco abaixo dos ombros, e com o símbolo da casa acima do seio.

Eles entraram no salão sendo observados por quem estava lá, principalmente pelo trio de ouro, que não parava de olhar para Lawren. Harry até ficara um pouco vermelho (de raiva) ao ver a irmã abraçada pela cintura junto a Draco. Mas deu um sorrisinho ao vê-la se desvencilhar e pular nas costas de Daniel. Pelo menos ela podia ser um pouco dócil. O loiro a agarrara pelas pernas enquanto ela entrelaçava os braços sem eu pescoço, rindo um pouco.

Lawren não fazia isso toda hora. Fizera aquilo somente para aumentar um pouco o humor do amigo, que estava meio sério e tremendo. Ela riu no ouvido dele, o fazendo rir também. O loiro girou com ela nas costas enquanto ela gritava para descer. Até parecia que ela era querida. Parecia, somente.

Depois de a brincadeira acabar, ela pegou um cupcake de chocolate na mesa e esperou os outros dois comerem seus sanduíches. Encheu sua nova garrafa (a outra o Daniel roubara) de água, e saiu andando com os outros dois assim que eles encheram as suas também. Colocou no bolso da mochila, enquanto andava.

– Eu estou começando a suspeitar que vocês dois são uns tarados e que querem somente ver as minhas pernas. Usar bermuda não deve mudar nada! Olha as outras garotas que farão o teste! – elas usavam calças e capas, como se realmente estivessem com frio.

– Não estávamos mentindo. Muda sim! Além de ter bem mais liberdade de movimentos, você adquire mais velocidade por ter menos peso.

– Liberdade de movimentos ou chamar a atenção do Flint para as minhas pernas? – perguntou já no campo de quadribol, percebendo o olhar do capitão.

– Ambos. – Draco sorriu e andou até o resto dos alunos, sendo acompanhado pela ruiva, que estava no meio. Era engraçado comparar a altura dela com a altura deles. Muito engraçado.

As outras casas começaram a se reunir nas arquibancadas, cuspindo algumas vaias para a casa em teste. Do outro lado do campo, Lawren pôde ver o time da Gryffindor. O olhar curioso de Angelina, e os sussurros inaudíveis que Harry trocava com Rony, enquanto a olhava. Hermione lia um livro, um pouco afastada dos meninos. Respirou profundamente. Teria que ir muito, muito bem no teste.

– Tudo bem! Ouçam! – gritou o capitão – Eu não quero NINGUÉM fazendo algazarra! O primeiro aluno que sussurrar qualquer coisa será imediatamente eliminado de seu possível cargo no time. – ele era bem mais severo do que Daniel e Lawren pensaram – A ordem será assim. Primeiro o teste de goleiros e artilheiros. Os que querem ser artilheiros deverão tentar fazer gols em todos os que querem ser goleiros. Os que conseguirem fazer mais gol, e os que conseguirem mais defender, serão os escolhidos. Depois haverá o teste dos batedores, que será mais ou menos como um jogo comum. Três artilheiros contra três artilheiros, cada lado com dois goleiros. Como se fossem times. Haverá dois batedores de cada lado, e eles deverão tentar atrapalhar os artilheiros ou goleiros. Se houverem oito batedores, então serão dois jogos, para todos poderem jogar, sem exceção. Os últimos testes serão de apanhadores, que serão disputados entre... Lawrence Potter e... – olhou entre todos ali – Blaise... E...

– Eu. – falou uma voz ao fundo. A ruiva revirou os olhos, logo reconhecendo a voz – Carrie McSimmons.

– Tudo bem. O pomo de ouro já foi solto antes de todos vocês chegarem. O objetivo é encontrar. O primeiro que encontrar, ganha. Digo: o primeiro que pegar, ganha. Enquanto isso se sentem e se deliciem com a visão do teste.

A ruiva desejou uma boa sorte para os dois loiros que assentiram e impulsionaram suas vassouras, e então se sentou em uma das arquibancadas, ao lado de Carrie.

– Vai tentar competir comigo em tudo? – a ruiva perguntou, indiferente.

– Não se preocupe Potter – falou a morena fria, enquanto observava as sombras no ar – Eu não vou tentar competir com você. Somente não queria que você fizesse o teste sem mais ninguém.

– Ainda tem Blaise.

– Como se ele conseguisse se equilibrar em uma vassoura. – murmurou.

As duas ficaram quietas e observaram os testes. Daniel estava preocupado a toa, e isso era perceptível. Ele era melhor que Draco! Não tinha errado absolutamente nenhuma, ao contrário de Draco que errara uma somente. Os dois com toda a certeza eram os melhores entre os artilheiros. Somente dois artilheiros seriam escolhidos, já que Marcos, o capitão, já era um deles.

Pela contagem de Lawrence, assim que o teste de artilheiros e goleiros acabara obviamente Draco e Daniel já estavam escalados, junto com o goleiro da Slytherin, um do sexto ano chamado Carlos. O teste dos batedores foi igualmente acirrado, mas ela não teve paciência de olhar. Estava tremendo e ansiosa. Depois dessa, seria sua vez

Arfou. Tinha que provar a Harry de que poderia ser uma Potter tão boa quanto ele no quadribol. Os batedores que mais haviam se destacado, e que haviam conseguido fazer o goleiro desviar para Daniel fazer um gol, haviam sido Crabbe e Goyle. Eles eram realmente muito bons.

– Apanhadores! Campos, agora!

As duas garotas se levantaram. A ruiva fora abraçada pelos loiros, que disseram que ela se daria melhor do que qualquer um ali. Ela sorriu e pegou a vassoura de Draco. Recusava-se a pegar a da escola, não quando vira um dos que queriam ser artilheiros cair porque não conseguira ser rápido o suficiente. O resultado foi um balaço na cabeça.

– Ótimo! – Marcos gritou – O teste de vocês eu já expliquei. Peguem o pomo e sejam apanhadores. Eu não quero roubo. E do feitio dos Slytherin roubar, mas agora eu quero um jogo limpo. Eu preciso saber qual de vocês é o melhor, e para isso, eu preciso que vocês joguem limpo. No três, voem e achem o pomo. Temos até o amanhecer, meu amado. Um, dois, três! – ele gritou e Lawren deu um impulso.

Nunca tinha voado em uma vassoura, mas sentia como se já fizesse isso há anos. Era tão simples... Tão... Leve. Sorriu e riu abertamente. Não por muito tempo. Parou do lado das arquibancadas em que o time da Gryffindor se encontrava, e todos olharam para ela. Dali, ela tinha uma visão bem mais ampliada do campo. Sorriu, e fechou os olhos.

– Lawrence, o que você está fazendo? Com os olhos fechados não conseguirá avistar o pomo! – gritou Draco.

“Ah, cale-se loiro...” pensou. Fez o sinal com as mão, tendo consciência se que era observada por todos. Esperou dez segundos, até sentir o silêncio atingir sua cabeça, e o pensamento ser a única coisa que lhe restava. Abriu os olhos, e excluiu de sua visão as pessoas. Depois as arquibancadas. Depois os aros. E foi excluindo cada elementos aos poucos, tentando achar o pomo.

Observou cada detalhe em dez segundos. E não demorou nem quinze para achar o pomo. Blaise e Carrie corriam pelo campo tentando achar. Nunca conseguiriam assim.

“Achei você, seu espertinho... Ficar do lado da Chang não vai lhe ajudar muito. Se eu precisar derrubá-la para lhe pegar, então é isso que acontecerá...”.

Desfez o sinal, e olhou para Carrie e Blaise. Calmamente, como se quisesse procurar o pomo, voou, sem deixar ninguém perceber que já achara. Chegou do lado da Chang,que estava assustada, e pegou calmamente o objeto dourado. Ergueu e gritou.

– Eu acho que eu achei!

Todos pararam e o capitão sorriu.

– Isso deve ser um recorde... – murmurou – Lawrence Potter é a nova apanhadora do nosso time! – gritou.

Daniel subiu na vassoura e voou até Lawren.

– Isso Lawrence! Era muito óbvio que ia ser você! Eu te garanto que fiz o Draco ficar calado quando ele gritou. Ele não tem noção!

Ela sorriu e olhou para Harry, que estava chocado. Ela sabia que em seu teste ele demorara vinte minutos. Ela demorou vinte segundos. Olhou para Angelina, que estava visivelmente preocupada. Se continuasse assim até o fim do ano, Slytherin ganharia, com toda a certeza.


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Notas finais do capítulo

Looks: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=119957700&.locale=pt-br