Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 35
35 - O final somos nós que fazemos


Notas iniciais do capítulo

Boa noite queridos leitores! *-*

Gente, estou novamente duplamente feliz. E graças a Lunista Crowler e Gabihramos02. Eu realmente nunca imaginei que ia chegar a esse número de recomendações. Esses lindos presentes me emocionaram, por conta das palavras maravilhosas. E sem falar do quanto me motivou. Corri para fazer esse penultimo capítulo. Super obrigada, mesmo, e podem ter certeza que lerei de novo.

Quero agradecer a Vanessa, Charlot, Júlia Albrecht (no 33 também), Sparkly Dark Angel, uma leitora, Lunista Crowler, hans, Cherry Valdez, IsabelNery, Senhorita Foxface, Ney Gremory, France, immutable, Small long hair, gabihramos02, Helen, Raene Melo, gih, sheila lima e unicorniolaranja por comentar no anterior. São muito importantes para mim, tanto dos novos quanto dos velhos.

Muito obrigada a Sisi Lencher, Cherry Valdez, Gabihramos02 e KamillaDrew por favoritar. De verdade, adorei demais quando vi.

E onde estão meus outros leitores? Por favor, apareçam seus lindos, principalmente agora que estamos na reta final.

O próximo é o último: epílogo!

A primeira parte é POV Henry, depois do simbolo de separação é a Amy que narra.

Espero que gostem, pois fiz para vocês.



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Capítulo trinta e cinco

O final somos nós que fazemos

“Se você quer um final feliz, ele depende, é claro, de onde você termina a sua história”

(Orson Welles)

Dia do acidente

Estava em meu quarto enquanto mexia meus dedos pelas cordas do banjo, mesmo desafinado arriscava tocar algumas músicas. O sorriso apareceu em meu rosto ao lembrar-me do aniversário da Amélia. Da minha Amy.

– Cara, nunca mais te vi com alguma garota! – exclamou o James.

Já ele se encontrava mexendo no computador.

– Nenhuma me interessou por enquanto. – confessei.

– Antes era só ter peito que pegava, agora está até impondo condição. Não estou mais te entendendo. – revidou.

Pior que é verdade. Devo estar é virando uma menininha.

– E o que eu faço agora? – questionei.

– Que tal irmos em uma balada? – propôs.

Minha vontade era de recusar e ficar o dia inteiro na casa daquela irritadinha.

– Pode ser depois de ir na academia?

– Claro. Até por que não consegue ficar sem ver aquela um dia sequer não é? – riu.

– Pense o que quiser. – respondi em um suspiro.

Nem eu sabia o motivo.

– Quando vai? – pareceu curioso.

– Um pouco mais tarde hoje, acho que umas sete horas estarei lá. – indiferente.

Pena que assim não a veria com aquela roupa apertada, colada em seu corpo e ressaltando a sua bunda empinada. Toda a vez que a via tinha vontade de apertá-la, tocá-la e de dar umas palmadas nela. E muitas vezes não resistia.

– Não fica com essa barraca armada perto de mim, eu sou macho! – reclamou.

Isso acontecia muitas vezes que a imaginava assim. E, droga, comportar-me desta maneira me faz ter cada vez mais certeza de que estou necessitando urgentemente passar uma noite com alguma mulher.

– Vou no banheiro. – esbravejei.

Corri e fiz o que deveria. Tomei um banho e coloquei a mesma roupa, só trocando a cueca. A outra estava inutilizável.

– Nem levou a revista. – comentou quando voltei.

Sabia que não precisaria. Eu era realmente uma menininha. Passava praticamente o dia inteiro pensando naquela garota do moletom, e se não o fazia estava com ela.

– Perdeu a graça. – dei uma desculpa.

E também em matar o ex-amigo dela, Enzo, por ter roubado meu lugar por um tempo. E quis soca-lo até que desmaiasse quando magoou a Amy. Por dizer tamanhas mentiras e fazê-lo chorar. E por fim quase pedi ao meu amigo para me bater por ter ficado e ter admito que estava com ciúmes.

Com muita raiva e querendo-a só para mim. De qualquer jeito, com qualquer roupa ou humor. Só que nada se comparava no dia em que sorriu de forma meiga em minha direção, o mais lindo que já vi. Sem falar dos seus olhos verdes, que miravam a todos com rancor, todavia sabia que não era tão assustadora assim.

– Vai saindo do meu quarto que tenho de me arrumar. – empurrei-o.

– Bem agora que estava vendo a foto dessa gata. – murmurou.

Expulsei-o, principalmente por já ser 18h30. Precisava ser rápido, e realmente o fui. Coloquei roupa de ginástica e peguei a bicicleta, pedalando às pressas para chegar na hora. Talvez até a pegasse antes de ter tomado banho. E na esquina encontrei a Jully, parecia estar desesperada.

Parei no mesmo instante.

– Aconteceu algo? – questionei.

Assustou-se antes de me fitar, com lágrimas nos olhos de mel.

– Nada. – respondeu.

– Então tá, se cuida. – despedi-me.

– Espero que me perdoe. – finalizou de repente antes de correr para longe.

Mesmo sem entender dei ombros, subindo novamente no veículo e estacionando na frente da casa da Ortiz. Bufei pelo nervosismo e abri o portão, estranhando pela porta não estar trancada. Quando empurrei e entrei na sala botei a mão na boca em preocupação.

Simplesmente por ver a Amélia caída no chão, com vários hematomas espalhados pelo seu corpo e rosto. Ao seu lado se encontrava o celular, riscado e com algumas peças montáveis espalhadas. Minha primeira reação foi ver se ainda estava respirando, e quando percebi que ainda estava me senti aliviado.

Lágrimas rolaram pelo meu rosto sem eu perceber enquanto ligava para o socorro, pedindo que a buscassem o mais rápido possível. Depois minha vontade era de matar quem tinha feito isso com uma pessoa como ela. Peguei o aparelho que eu tinha dado com cuidado e mexi, vendo o vídeo em que cortavam o cabelo dela. Fazendo-me bufar pela raiva.

Eu conhecia aquela voz.

“Vai pagar pelo que fez” – Henry.

Depois de um tempo me respondeu enquanto ficava zelando pela garota que estava desmaiada perto de mim. Tão indefesa e com a expressão judiada.

Quando tempo tinha sofrido em silêncio? Por que nunca me contou? Parecia ser tão forte, com tanto peso para carregar.

“Pelo quê?” – Meg Q.

Ainda tinha a cara de pau de se fingir de inocente.

“Por ter cortado o cabelo dela e quase ter matado a Amélia!” – Henry.

Olhei novamente para a minha Amy e vi uma espuma saindo da boca, fazendo-me ficar mais desesperado. Não queria perde-la, e faria de tudo para que isso não ocorra.

“Ficaremos juntos agora, meu amor” – Meg Q.

Neste instante a ambulância chegou, assim como os policiais.

“Você é doente” – Henry.

Foi a última coisa que mandei, e nem sequer toquei nele.

– Como ela está? – quis saber ao vê-lo a pegando no colo.

– Depois falamos, agora precisamos leva-la ao hospital. – respondeu.

Os agentes ficaram vasculhando a cena e viram um bolo com um pedaço faltando. Era rosa e cheirava mal. Eles o pegaram com cuidado e colocaram e um frasco.

– Acho melhor ir conosco para a delegacia. – disse um deles.

Entrei na viatura, só que ainda me sentia inquieto com algo.

– Por que pegaram aquela torta? – quis saber.

– Provavelmente tem veneno nela. – sussurrou.

Queen maldita!

– Então tenho algo a mostrar. – declarei.

– Desde que contribua com a investigação. – devolveu.

Peguei meu celular e o dela, mostrando primeiro o vídeo cruel. E ainda me sentia mal mesmo tendo o visualizado antes. Depois mostrei a minha troca de mensagens com a possível suspeita. Pediu para mandar tudo o que tinha para ele depois e que desse o aparelho dela, e aconselhou a falar sobre o assunto no depoimento.

A primeira coisa que fiz quando voltei daquele lugar foi ir ao hospital onde estava a Ortiz. E quando sentava-me na sala de espera o meu celular tocou. Provavelmente era uma SMS.

“Não se preocupe Hen, já contei a ela que só a beijou por conta de uma aposta e que me ama. Tinha de ver a cara dela quando descobriu tudo pela minha boca. A coitada nem sequer reagiu.” – Meg Q.

A Amy deve estar me odiando por causa dessa mentira deslavada. Até porque os motivos não eram os mesmos para que o fizesse. Nem sequer tive vontade de responder e abaixei a cabeça. Talvez nem quisesse mais me receber ou me ver.

Com o tempo as pessoas foram entrando, como a mãe dela e o seu padrasto. Sophie também estava com eles, e ao me ver praticamente pulou no meu colo ao me cumprimentar.

– Diz que a Méli vai se curar. – choramingou.

Nem sequer consegui balbuciar algumas palavras, simplesmente a abraçando em resposta. Eu só pude entrar algumas vezes, observando-a com aqueles tubos em seu rosto e o soro passando por sua veia. A expressão parecia ter se suavizado, e tinha uns curativos espalhados por sua face e braços.

Isso me fez desejar estar em seu lugar agora. Porque eu era o culpado. Por não ter prestado mais atenção nela ou em suas tentativas de me mostrar que algo estava errado, mesmo sem nada dizer.

– Tudo vai ficar bem. E se você me quiser de volta nunca mais irei te soltar. Nunca mais, mesmo que fique com raiva ou tente me expulsar. – sussurrei perto do seu ouvido. – Até se reclamar por eu ser tão grudento ou dizer entre gritos que estou sendo chato. – continuei entre prantos.

Ia cumprir essa promessa, mas só se estivesse preparada para me ouvir ou eu acabasse a obrigando a isso. Saber toda a minha explicação. E nem sai naquele dia.

Em meus dias no hospital alguém vinha com uma rosa, chocolate ou um bilhete do Henry. Nada tão significativo como um “eu te amo”. Não o deixei me visitar, nem quando recebi alta. Ainda tinha de usar muletas e gesso em um dos pés, que estava inchado. Só tinha umas escoriações no rosto, mas nada grave.

Era final de agosto, fazendo-me correr para conseguir recuperar as matérias. Enzo havia me emprestado o caderno e as vezes ia em minha casa, mas com a Thalia em seu encalço. Não havia os perdoado, mas aceitei a sua proposta.

Já meu cabelo, a única coisa que achava bonito em mim, não havia crescido. O que me fazia bufar por conta disso, sempre olhando no espelho para ver se estava uns centímetros maior.

– Vamos que eu te levo filha. – gritou minha mãe.

Estava muito melhor do que antes o seu comportamento para comigo, no entanto ainda me sentia desconfortável perto deles. Nossa família parecia aqueles de “comercial de margarina” agora, comparado à antes.

Entrei na escola com várias pessoas me olhando, alguns com olhos arregalados e outros avaliando cada passo meu. Só que depois de um tempo pararam ao continuar o que estavam fazendo. Suspirei pela demora a chegar na minha sala, já que não conseguia andar como antes.

– Seja bem-vinda. – comentou o professor.

Era o de biologia.

– Obrigada. – o tom baixo.

Sentei no fundo, naquele canto em que continha o armário. Abaixei a cabeça e sem pensar olhei para o lado, flagrando o Nagel me fitando com intensidade. Com aquele sorriso que deixaria qualquer uma derretida, inclusive a mim.

Megan, Jully e a Lorena não tinham vindo hoje. Sabia disso porque tinham falado sobre elas pelos corredores. Dei uma passada na biblioteca e peguei um livro, devolvendo o outro que estava comigo antes do acidente. E na saída tive de ser a última a ir embora, e tudo isso por conta da perna.

Quando finalmente pude sair por aquela porta e poder ir para a casa alguém me pegou pela cintura, carregando-me mesmo diante dos meus protestos. A muleta estava sendo segurando por ele, apenas parando quando me colocou na pia do banheiro feminino.

Já o meu suporte estava longe, e isso foi para que eu não fugisse. Sem ter a coragem de o mirar e ter a certeza de tudo que aquelas me disseram fiquei observando a pedra do lavatório, todavia aproximou-se de mim. Praticamente colando seu corpo ao meu, com uma das mãos posicionada ao meu lado e a outra acariciava minhas mechas.

– Seu cabelo... – começou.

– Eu sei, está horrível. – soei sem conseguir ignorá-lo.

– Está errada, continua lindo. – contrariou-me.

Dei um gemido involuntário quando encostou seus lábios em meu pescoço. E sem pensar agarrei sua camiseta com força, aproveitando por um tempo o seu toque.

– Para. – repreendi-o.

– Se não me olhar continuarei. – sussurrou.

Então acatei seu pedido e cravei meus olhos nos seus, vendo aquele brilho cafajeste neles. Assim como em seu sorriso.

– O que quer? – finalmente disse.

– Soube que a Megan, Jully e a Lorena estão na unidade de internação para menores infratores? Sendo a última também foi apreendida por estar ingerindo e vendendo drogas. – segredou em meu ouvido.

Caramba! Foi demais saber disso.

– Mais algo? Se não já vou indo, se fazer o favor de pegar a minha muleta, claro.

– Temos muito o que conversar ainda não é? – rebateu.

– Tudo bem, é compreensível você ter apenas se aproximado por conta da aposta. – confessei.

As lágrimas já ousavam sair para manchar meu rosto.

– Por quê? – questionou.

– Não finja que não sabe de nada! Eu não sou u-uma pessoa atraente e nem a mais gentil. Fui eu a boba por achar que fosse por outro motivo. – expliquei.

Sua mão passou por entre minha face, para depois posicionar em meu queixo. Já a outra foi parar na cintura. Sendo que o tempo só me fazia acreditar mais ainda nas palavras ditas por mim.

– Você é boba sim. – o tom rouco e baixo.

– Eu sei. – revidei.

– Por não achar que esses olhos não me encantam, que essa boca não me enlouquece e não me faz pensar em te beijar. Que tenho vontade de agarrar seus cabelos. Passar meu nariz por entre seu pescoço e tatear meus dedos pelo seu corpo. Que minha maior vontade agora é apertar sua bunda e fazer tudo o que estou imaginando nesse banheiro. - tão perto de mim que me fez suspirar.

Já meu queixo estava caído.

– Diz isso para todas. E é a Megan quem você ama. – rebati.

– Fico feliz que ainda não reconhece seu poder, pois assim poderei ficar perto de ti. Pelo menos até perceber que é melhor que eu. O que ela mostrou para que te fizesse acreditar nisso? – levantou uma das sobrancelhas.

Engoli em seco.

– Um vídeo em que dizia isso com todas as letras. – comentei.

– O que eu estava vestindo? – quis saber.

– Uma blusa azul com uma estampa grande de cor branca. – declarei ao me lembrar.

– Ela me obrigou a dizer em troca de me deixar sair com uma garota. Nada daquilo era verdade. E só por ter feito aquela barbaridade contigo deveria saber que é uma dissimulada. – devolveu sem pestanejar.

– E a aposta? – finalmente tive a coragem de perguntar.

– James realmente me desafiou, aliás, nós nem somos mais amigos. Só que não estava valendo nada, e eu comecei a falar contigo para que não me dedurasse pelo que aconteceu na toalete no primeiro dia de aula. Depois nem me lembrava mais disso, só pensava em te proteger e saber mais sobre você. E te beijei porque eu quis, e não por causa de uma coisa sem importância. – já me arrepiava pela milésima vez por conta da sua respiração perto do meu ouvido.

Henry, pare de mentir. Eu não... – cortou-me.

– Acha que eu ficaria praticamente todas as noites na sua casa por nada? Que sentisse ciúmes do Enzo pelo mesmo motivo? Que ensaiasse dias e dias para te fazer uma surpresa no aniversário? Diga-me Amélia, é o que você acha? – parecia irado.

O seu sorriso tinha dado lugar a uma carranca.

– Está falando sobre amizade não é? – tremi ao dizer.

Enquanto seria condenada a amá-lo para sempre.

Amy, passamos longe disso. E acho que nem conseguirei mais ser seu amigo. E se não for, só poderemos ser outra coisa. – interrompi-o.

– Colegas? – perguntei.

Ele riu, e eu o acompanhei. Percebi que me mirava, o sorriso voltando em sua face. E pela primeira vez o vi ficar vermelho e nervoso, como se não soubesse o que responder.

– Namorados. Então... aceita? – atrapalhou-se.

Senti-me mais vermelha que tomate, mas resolvi enrolar um pouco.

– O quê? – em um tom divertido.

– Ser minha namorada e depois a futura Sra. Nagel? – sussurrou perto de mim, com os lábios a pouco centímetros do meu.

– E-eu nunca tive um relacionamento sério. – gaguejei.

– Nem eu, é a minha primeira. – deu de ombros.

– Então por onde começaremos? – quis saber.

– Assim. – finalizou.

Tocou meus lábios com os seus e agarrou minha bunda, levantando-me e me empurrando até a parede mais próxima. Para depois segurar as coxas para que eu não caísse. Sua língua se enroscou com a minha quando o correspondi.

Apertei seu cabelo com vontade, ouvindo-o dar um gemido como da vez em que estávamos na sala do zelador. Tateei suas costas e dei um suspiro em frustação quando nos soltamos. Só que apenas o fez para me levar até a pia mais próxima, voltando a me selar.

Dessa vez foi mais intenso, tanto que senti-o massagear minha pele por baixo das diversas blusas. Agarrei o seu moletom e o puxei para pudesse chegar mais perto. O gosto de hortelã me invadiu. Mordiscou a parte inferior de minha boca com leveza, terminando por segurar meu rosto e encostar sua testa com a minha.

Sua respiração estava tão descompassada quanto a minha, e ao abrir os olhos vi-o sorrir em minha direção. Lambendo o beiço em seguida e se afastar, só que agora posicionando sua mão em minha cintura.

– Você vai ver meus jogos de basquete não é? – foi a primeira coisa que disse.

– Não. - neguei.

– Vai sim, porque agora você é a minha namorada. – disse.

– Quem disse? – revidei em divertimento.

Balancei as pernas enquanto esboçava o quanto estava contente. Quando o mirei percebi que estava com o meu celular, parecendo mexer nele. E quando me devolveu notei que em cima do seu número estava escrito “meu amor ♥”.

– É golpe baixo. – enquanto fazia biquinho.

– Sabia que você tem covinhas quando sorri? – comentou.

– Você também. – revidei.

O silêncio reinou por um tempo enquanto me pegava no colo.

– Vai ser muito bom te ver torcendo por mim. – voltou ao assunto.

– Eu não... é, acho que vou me arrepender, mas irei sim. – finalmente aceitei.

– Agora só falta falar que me ama. – sussurrou ao me dar um selinho.

– Só se você disser! – exclamei.

Olhou-me e deu um sorriso, para depois piscar em minha direção.

– Sem querer você admitiu que é apaixonada por mim. – e riu.

Fiquei emburrada e o vi me levar até a porta de saída do sanitário.

– Minha muleta. – reclamei.

Foi até o objeto e o pegou, para depois dar a mim.

– Pode me soltar se quiser. – esbravejei.

E então ele obedeceu quando percebeu que não ia desistir e me deixou no chão, segurando-me até que me equilibrasse e pudesse andar sozinha. Naquele dia fui para a casa com ele em meu encalço, e só saiu quando aceitei bater uma foto com ele.

O Henry não tinha dito que me ama, mas poderia esperar por suas palavras por enquanto. Só o que importava era que tinha me escolhido. Dentre tantas outras tinha feito o pedido a mim.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?

A imagem não é minha. Desculpem-me pelos erros de português.

Irei responder o mais rápido que puder os comentários! Desculpem a demora. :(

Mandem-me review? Quem quer recomendar que nem as lindas da Lunista Crowler, Gabihramos02, Catnip, LM Forever, Helen, Senhorita Foxface, Charlot, Lily LoveUU, Small long hair, Autumn, Like a Little Girl, Vanessa, Melanie Dixon Winchester, Queen Bee, France, Say Something, Maíza Souza, hans, Ney Gremory, Paradise e Naty fizeram? Ficaria super feliz também. Por favor. *-*

Obrigada e até a próxima, que talvez seja na segunda-feira.