Pare! Não se aproxime escrita por Apiolho


Capítulo 11
11 - A garota do moletom preto - POV Henry


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde lindos leitores do meu coração! *-*

Hoje fiquei muito, super, feliz ao ver que pela manhã tinham recomendado a minha fanfic. A segunda. E eu quero muito agradecer a Paradise por me proporcionar isso. Fiquei muito emocionada com suas belas palavras, mesmo. Espero que goste mais e mais dela, pois faço para vocês. Nossa, obrigada mesmo. E eu fui correndo fazer o outro capítulo e especial por conta dessa linda recomendação.

Quero agradecer aos meu leitores que comentaram no anterior: Paradise, Drama Queen, Senhorita Foxface, Ney Gremory, hans e Sparkly Dark Angel. Mesmo, sempre me animando com eles.

Obrigada também a Sparkly Dark Angel por adicionar a minha fanfic nos favoritos.

Onde estão meus outros leitores? Por favor, não se acanhem, gostaria muito da opinião de vocês também.

POV DO HENRY GALERA! Espero que gostem, fiz para vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479958/chapter/11

Capítulo onze

A garota do moletom preto

“Você é assim, frio, desapegado, mulherengo; eu diria que você é um típico homem, por isso não te culpo. Afinal, também sou uma típica mulher, tão complicada e intensa e bipolar e mil coisas em uma só.
E ninguém entende a minha persistência na nossa história. Minhas amigas quase me matam todas as vezes que eu quase termino contigo e desisto, porque eu sem você também sou quase! Quase completa, quase feliz, quase mulher.”

(Marcella Fernanda)

Último ano de ensino médio. Adeus férias, garotas de biquíni, e olá primeiro dia de aula.

James, meu melhor amigo desde a infância me recebeu na entrada, já perguntando qual seria a próxima garota que eu pegaria. E neste instante vi uma loira peituda passar.

– Já sei. – declarei enquanto a observava de maneira descarada.

Como sempre elas correspondiam com um mexer de cabelo e abrindo um sorriso. Eu sou daqueles garotos que chamam a atenção só de me ver entrando em algum local. Tenho os olhos azuis, cabelos negros, corpo malhado, mas nem tanto, alto e sempre as abordo com uma expressão galanteadora.

Enquanto estava indo em direção a garota com o andar de caçador, vi Amélia Ortiz passando pelo pátio de forma afoita. O moletom preto cobrindo seu corpo e com o capuz tampando sua cabeça, a calça do uniforme e a franja costumeira em seu rosto.

Nas poucas vezes que ela erguia a face, seus olhos clorofilas era o que mais se destacava. E seriam os mais lindos que já tivesse visto se não fosse por sua expressão assustadora e que parecia querer matar a todos nós. Ela parecia uma boneca, por conta do seu rosto delicado. Do corpo nada poderia falar, pois sempre vivia com aquelas roupas largas.

– Bom dia Henry. – cumprimentou a minha caça ao ver que eu me aproximava.

As pessoas realmente me conheciam aqui. E quando cheguei bem perto notei que Megan me fitava de maneira enciumada. Ela era até que gostosa e bonita, mas muito fútil e possessiva, não gosto de gurias assim.

– Bom dia...? – comecei.

– Carla Rivera. – respondeu enquanto seu rosto se avermelhava.

Eu adorava causar essa reação nelas. E tenho de admitir que sou um pouco sensível, mas muito canalha. Sempre quando me presenteavam eu abria na frente delas e as elogiava, mas dificilmente teria um segundo encontro com elas. E me arrependia um pouco quando chegava o dia dos namorados e eu teria de comer o chocolate e dizer que gostei para cada uma que trouxesse, pois depois teria de ralar na academia por conta da minha compaixão.

– Lindo nome, assim como a dona. – sussurrei em seu ouvido.

Aproveitei para dar uma mordida em sua orelha de leve, para depois fazer uma trilha até sua bochecha e finalizar com um selinho em sua boca. Não sou de perder tempo, é tudo ou nada.

– Obrigada, digo o mesmo. – o tom baixo e rouco por conta da perda de folego.

– Posso te ver no intervalo? – perguntei.

É óbvio que ela vai aceitar.

– Claro, te esperarei perto do banheiro do corredor. – está vendo? Acertei.

– Está... – tentei falar, mas alguém pulando ao segurar no meu ombro me atrapalhou.

– Como passou as férias, Hen? – Queen.

– Igual a sua. – respondi com má vontade.

Ela sempre vinha para estragar ou tentar arruinar a possibilidade de ficar com outra, felizmente nunca deu certo.

– Eu conheci um garoto tão lindo! – exclamou.

Querendo me fazer ficar com ciúmes. Até porque provavelmente ela ficou passando os dias sem aula no shopping com sua clones, chorando e falando sobre mim em suas festas do pijama e vendo um filme bobo. Tão típico.

– E vai me dizer que está apaixonada por ele? – perguntei.

Que fofo! Meu amor está com ciúmes. É de você que eu gosto. – disse e tentou me beijar.

Eu me esquivei, empurrei-a de leve e pisquei para a loira. Ela se afastou ao entender.

– Megan, eu não posso falar com você agora. James está me esperando. – finalizei e fui na direção dele.

Ela ficou lá parada com a expressão assustada. Essa garota era tão chata que eu não aguentava ficar nem um minuto conversando com ela. Percebi quando parei ao lado do meu amigo que já tinha partido para dentro do colégio.

– A garota que escolheu é uma graça. Quem sabe ela não se torna a sua primeira namorada e consegue colocar um juízo nessa sua cabeça. – disse com um sorriso malicioso.

Nem tento pensar nisso para não ficar enjoado.

– Você me conhece, isso nunca acontecerá. – revidei.

– Nunca diga nunca meu caro. – devolveu.

– Vira essa boca para lá. – declarei.

E então o sinal tocou e eu fui andando pelo corredor, sendo parado pelo diretor. O Sr. Clemente, que mais parecia uma desenho animado de tão estranho que era.

– Quero você na minha sala depois do intervalo. – disse e saiu.

Ainda bem que não disse que era nesse período, porque dispensar aquela belezura seria um desperdício.

Ele falou tão rápido quanto o flash. E isso me lembrou que tenho de comprar a nova revista em quadrinhos do super-homem. Ninguém sabia desse meu vício, só James.

– O que eu fiz agora? – incomodado.

– Será que ele descobriu que foi você que ficou lendo revista pornô no banheiro? – disse o loiro.

– Isso foi no ano passado, ele não se lembraria disso agora – revidei.

– Mas ele poderia saber quem foi só hoje. – opinou.

– Não quero pensar nisso, por favor. – terminei o assunto.

Algumas meninas passaram e deram um risinho envergonhado em minha direção. Como James estava junto também era alvo. Ele pegava algumas delas por andar comigo.

– Nunca vou me acostumar com isso. Você é um baita de um sortudo! – indignou-se.

– Eu sei. – declarei, a expressão de vitória.

E espero que por muito tempo ainda tenha gurias atrás de mim.

Ao ir em direção a minha sala percebi que novamente que a garota do moletom passou por mim, só que sem ao menos me olhar. Seu rosto estava um pouco inchado e notei que tinha chorado anteriormente. Direto a via deste jeito, o que me deixava muito curioso. Por que será que ela sempre tinha machucados pelo corpo? Era o que eu queria descobrir. E até me deixava um pouco preocupado, o que era surpreendente.

Sentei no meio, com meu amigo ao meu lado e várias garotas ao redor. Estudava na sala da Megan e sabia o quanto era burra, apesar de sempre se achar a melhor de todas.

Felizmente o recreio chegou e eu pude ir no local do encontro, depois de avisar ao meu amigo que não iria ficar com ele atrás da escola. A garota apareceu mais arrumada e com um sorriso malicioso. Fomos no pátio e lanchamos um pouco, para depois a levar para o toalete feminino.

– O que irá fazer comigo, Sr. Nagel? – a fala era de prazer.

– Eu não sou muito de falar, mas de fazer. – sussurrei.

Peguei em sua boca e a beijei de maneira faminta, ela já posicionou sua mão por baixo da minha camisa e ficou alisando. Ataquei seu pescoço rapidamente, não tínhamos muito tempo. Coloquei-a na pia e me encaixei no meio das suas pernas.

– Temos de ir, o sinal já bateu. – declarou enquanto estava tirando sua blusa.

– Vamos aproveitar mais um pouco, Carla. – respondi.

Estava sentindo tanto desejo que não poderia parar agora. Tirei seu sutiã e beijei sua boca novamente. Depois nos despimos por inteiro.

“Amélia Ortiz, da 303, favor se dirigir a diretoria”

Soou no megafone, mas isso não me fez parar. Começamos o finalmente e ao virar meu rosto notei uma pessoa nos observando. Era ela mesmo, a garota que usa preto. Sua expressão assustada me deixou mais excitado, fazendo-me lançar um sorriso descarado em sua direção.

Era tão fofa e inocente ela assim que me deixou completamente louco. E essa sensação se dissipou ao vê-la fugir. Afastei-me da garota tão rápido que ela me mirou zangada e se arrumou.

– Tenho de ir. – declarei e sai rapidamente após colocar a vestimenta.

– Nos veremos depois? – gritou.

Que tolinha! Nem fiz questão de responder e entrei na sala do diretor.

Amélia estava lá e ao me perceber lançou um olhar mortal em minha direção. E então eu notei que ela poderia muito bem contar ao Sr. Clemente do que viu no sanitário. Era uma desconhecida e não sabia do que era capaz ainda. Fizeram-me uma proposta e eu aceitei sem pensar duas vezes.

Depois que a vi naquele banheiro, observando-me transando com outra, eu decidi que ia conquistá-la para que não me delatasse. Ficasse caidinha de amor e suspirasse toda a vez que me visse, assim como a maioria das mulheres. E com o passar do tempo percebi que ela era difícil de lidar e proporcionava um desafio para mim, o melhor e mais prazeroso deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?

Resolvi colocar quem eu achei mais parecido com o querido Henry. Que é o Joshua Anthony Brand. Eu gosto muito dele gente, e quando vi fiquei encantada. Eu prefiro nem colocar muito imagens, mas resolvi. Da Amy é com vocês, não achei alguém que ficasse parecida com ela. :(

Desculpa se tiver erros de português.

Quem quer mandar review para falar do nosso querido Henry? Por favor, por favor. Quem quiser recomendar também seria muito bem vindo, mesmo. Ficaria super, hiper feliz também.

Beijos e obrigada, até a próxima.