Predestined escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark, thayanecullen


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem desse capítulo. O nível dele está de fofura extrema! Vejo vocês nas notas finais. Beijos!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479572/chapter/4

Capítulo 3

PDV 3ª Pessoa

Bella continuava crescendo e encantando a todos que a conheciam. Todos os dias, pela manhã, ia até a Forks Middle School, onde tinha várias amigas e aprendia várias coisas. Ela era uma garota muito inteligente, aprendia com muita facilidade.

Quando teve que ir para a Forks Jr. High School não foi nada diferente. Não tinha uma pessoa que não gostasse da menina. Ela tinha um talento nato para as artes, conseguia desenhar retratos com exímia precisão, o que foi logo incentivado pelo departamento de artes da escola. Edward, sabendo do talento que Bella tinha, passou a mandar para ela todo aniversário e Natal presentes que a ajudassem a aprimorar seu talento, só que agora com remetente.

No Natal, depois que recebeu o desenho feito por ela, ele lhe deu de presente um kit de pintura completo. Era uma enorme caixa com tintas de todas as cores, telas de vários tamanhos, pincéis e paletas para misturar cores. Quando abriu Bella ficou fascinada. Pintura era uma coisa que ela nunca tinha tentado, mas que estava louca para isso. Rapidamente pegou o jeito e fazia pinturas lindas. Charlie, vendo o verdadeiro talento da filha, comprou um cavalete para que ela pudesse apoiar as telas enquanto pintava. Queria fazer Bella feliz era comprar alguma coisa a ver com desenho ou pintura. A casa era repleta de quadros pintados por ela, tanto a casa dos Swan quanto as dos Cullen.

Quando ela completou doze anos ela fez um quadro para Edward, como sempre fazia e mandava pelo seu padrinho, mas daquela vez resolvera pintar como ela imaginava que ele era. Pediu que seu pai comprasse uma moldura e assim que Carlisle apareceu para visitá-la ela lhe deu o quadro para que ele entregasse a Edward. Carlisle olhou espantado.

– Bella, querida, o que é isso? – perguntou.

– É o Edward, como eu o vejo em meus sonhos. – falou, dando os ombros.

Carlisle ficou boquiaberto. A pintura era idêntica ao Edward real, sem tirar nem por.

– Que foi? Está muito diferente do que ele é de verdade? – perguntou Bella apreensiva.

– Muito pelo contrário, minha querida, está idêntica! Você sonha com ele? – perguntou Carlisle curioso.

– Sonho sim, quase todas as noites. – falou sorrindo. Sempre que sonhava com Edward eram sonhos bons, felizes.

– E o que acontece nesses sonhos? – continuou perguntando.

– Normalmente estamos em um jardim, ou na praia de La Push, sentados um do lado do outro e eu com minha cabeça apoiada em seu ombro, com sua mão fazendo um cafuné na minha cabeça e ele dizendo que sempre estaria comigo, onde quer que eu fosse, e que me amava muito.

Carlisle não soube o que dizer. Com certeza aquele amor que eles sentiam era mais forte do que qualquer outro sentimento existente no mundo. Ele não sabia como, mas Bella amava Edward mesmo sem conhecê-lo, tinha certeza disso.

Terminou sua visita e voltou para casa com mais um presente de Bella para Edward. Assim que chegou em casa colocou todos a par de tudo que acontecia com a menina, esperando Edward chegar de sua caçada. Menos de duas horas depois ele entrou em casa, ansioso para ter notícias de sua garota.

– Ela está ótima, Edward, eu te garanto! Ela mandou mais um presente para você; tenho certeza que vai ficar abismado. – garantiu Carlisle, entregando o quadro.

Assim que Edward viu o quadro que recebeu das mãos do seu pai seu queixo caiu. Tinha certeza que ela nunca o tinha visto, tivera o máximo cuidado com isso. Mas o quadro que recebia era o retrato perfeito dele, sem tirar nem por.

– Como ela conseguiu isso? Ela nunca me viu depois de grande, é impossível lembrar-se do meu rosto se a última vez que viu tinha menos de dois anos... – questionou Edward.

– Eu também fiz essa pergunta. Ela falou que sonha com você quase todas as noites. São sempre sonhos bons, disse que vocês estão juntos em um jardim ou na praia de La Push, você acariciando os cabelos dela e ela com a cabeça apoiada em seu ombro, com você dizendo que a ama que estaria sempre com ela. – respondeu Carlisle.

Edward quase explodiu de felicidade. Por mais que soubesse que Bella o amava, era bom ter mais provas de que era real aquele sentimento de ambos. Correu com o quadro para seu quarto, arranjando mais um espaço em sua parede já lotada de quadros de sua princesa, cada um mais lindo que o outro. Quem olhasse para seu quarto pensaria que ele era um fanático pela garota, o que de fato não era mentira. Tinham diversos desenhos e quadros feitos pela menina espalhados pelo quarto e eram apenas os mais especiais, tinham muitos outros que ficavam cuidadosamente guardados por falta de espaço.

Edward ajeitou cuidadosamente o quadro na parede e suspirou. Faltava pouco para que ele pudesse falar com Bella, tocá-la na frente de todos, conversar com ela, conviver com ela e, quem sabe até beijá-la. Já esperara mais de dez anos, mais três anos eram aceitáveis, dolorosos, mas suportáveis para quem já esperou muito mais.

Como se viesse com o vento, de repente surgiu uma melodia na mente de Edward. Ela uma melodia doce, suave e alegre. Rapidamente correu para o piano para colocá-la em pauta. Ao final pareceu mais bonita do que tinha imaginado e já tinha um nome para ela: Doce Bella.

Quando Bella completou quinze anos a ansiedade tomou conta dos Cullen, afinal eles começariam a preparar a mudança para Forks. A casa deles ficava em Seattle, mas como a cidade era grande permitiu que eles ficassem um tempo maior do que o de costume. Porém, apesar da cidade ser grande, os colegas de trabalho e de “faculdade” deles já percebiam que eles não envelheciam. Com seus cursos concluídos, supostamente Carlisle e Edward receberam uma boa oportunidade para trabalhar em um hospital no interior do estado, que também tinha oportunidade dos outros trabalharem.

No seu aniversário, como sempre, Bella esperou ansiosamente pelo presente de Edward. Logo o entregador entregou um grande embrulho, que foi recebido por uma esfuziante Bella. Assim que abriu a caixa admirou-se com o presente. Era diferente de tudo que Edward já havia lhe mandando, dentro da caixa tinha um lindo vestido preto e branco, com estampa de rascunhos de flores, uma sapatilha delicada na cor preta e jóias caríssimas, um par de brincos de pérolas com diamantes, uma pulseira de diamantes e um lindo cordão de prata de lei com pingente também de prata em formato de borboleta.

Bella olhou maravilhada com bom gosto das peças e percebeu que ainda tinha uma carta dentro da caixa. Colocou cuidadosamente o cordão que olhava dentro de sua caixinha e pegou a carta. Era um papel pesado, caro, nada comum para Forks. Abriu o papel e percebeu a letra elegante da pessoa que escreveu e não podia ter ficado mais feliz com o que estava escrito.

Minha Bella,

Eu fiquei muito feliz há alguns anos atrás quando meu pai veio com a notícia de que você também me amava, mesmo sem me conhecer. Saiba que eu te amo antes mesmo de você nascer e não me envergonho disso.

As únicas vezes que você esteve em meus braços foram os melhores momentos da minha vida, com certeza não se lembra, pois você era apenas um bebezinho, mas que eu já amava e protegeria com a minha vida se fosse necessário. Eu me lembro de cada segundo que passei com você, seu primeiro sorriso foi para mim, seus primeiros passinhos foram em minha direção, seu primeiro dentinho quem viu fui eu. Só sua primeira palavra que não foi pra mim, mas ficaria complicado para um bebê de nove meses falar “Edward”, mas logo você arranjou seu jeito de me chamar, pouco antes de completar um ano você me chamou de Ewad. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

O dia que eu tive que me afastar de você foi o mais doloroso da minha vida, era como se cravassem centenas de facas em brasa em minha pele, quando você chorou quando eu fui embora tive vontade de voltar correndo e dizer que nunca iria me afastar de você, mas infelizmente eu tive que me afastar, mas em minha mente eu já formulava um jeito de ver você, de acompanhá-la aonde quer que fosse. Vou lhe contar um segredo meu que apenas Alice sabe, afinal, é impossível esconder alguma coisa daquela baixinha irritante: eu vou lhe visitar todos os dias, durante a noite, para observá-la dormir. Foi o jeito que eu encontrei para ficar perto de você sem que ninguém soubesse, com exceção de Alice que previra o que eu ia fazer e me acobertava. Eu sempre arranjei um jeito de me manter presente em sua vida, mesmo quando você já não sabia que eu existia, mas eu sempre estive com você. Agora esse será o nosso segredo, não conte para ninguém, ok?

Sobre seus presentes de seus quinze anos esse ano eu resolvi mudar, sempre mandei coisas sobre seus gostos sobre artes: livros, telas, etc. Mas dessa vez eu decidi que era hora de variar e, com a ajuda de Alice, estou lhe mandando esse vestido e todos esses acessórios para uma ocasião que na hora você vai saber que deve usar. Antes que pense que Alice que escolheu, ela apenas me mostrou minhas opções, quem escolheu os modelos fui eu, imaginando como ficariam lindos em você, espero que tenha acertado.

Eu quero que saiba que em breve nos veremos, minha Bella, mais breve do que você pensa. Espero que esteja ansiando tanto por esse dia quanto eu.

Eu te amo muito, minha linda.

Do seu, para sempre,

Edward.

As lágrimas já corriam pelo rosto de Bella. Edward nunca entrara em contato com ela, nem por bilhetes e cartas, e finalmente se comunicara com ela. Ela sabia que ele a amava acima de tudo e, mesmo sem conhecê-lo também já o amava. Agora ela tinha descoberto porque nunca tivera uma noite ruim, afinal, seu sono era guardado por seu anjo.

Quando ouviu passos, vindo para a sala onde estava rapidamente dobrou a carta e colocou-a em um bolso do vestido.

– Quem era na porta, minha filha? – perguntou sua mãe, entrando na sala.

– Era o entregador com o presente de Edward. – falou feliz.

Renée sorriu, Bella sempre ficava feliz com os presentes de seu pretendente.

– O que Edward lhe mandou desta vez? – questionou curiosa.

– Olha que lindo! – mostrou o vestido. – E ainda mandou sapatilhas e jóias, cada coisa mais linda que a outra!

– Tem razão, filha, é tudo muito lindo. Edward tem muito bom gosto.

– Ele me disse que foi ele mesmo que escolheu tudo. – contou Bella, explodindo de felicidade.

– Como assim ele te disse? – perguntou Renée.

– Edward me mandou uma carta junto com os presentes. Ele disse também que eu saberia a hora certa para usar esses presentes e que nos veríamos em breve, mais breve do que eu pensava. – respondeu Bella.

– Posso ver a carta?

– Não mãe! Tem um segredo que Edward pediu que eu guardasse, se você lê-la não será mais segredo.

– Segredo, Bella? – duvidou Renée.

– Sim, um segredo só meu, de Edward e de Alice, se a senhora procurar essa carta no meu quarto eu vou ficar muito magoada.

– Tudo bem, não se fala mais nessa carta! Agora vá guardar esses presentes todos, parece que dessa vez os Cullen se superaram, mandaram muito mais presentes do que o costume.

De fato os Cullen extrapolaram mais do que o normal ao presentear Bella. Todos os anos cada Cullen mandava pelo menos um presente para Bella, mas naquele ano resolveram mandar vários cada um. Só Alice mandou pelo menos uns cinco vestidos de um promissor estilista francês chamado Yves Saint Laurent*, seu padrinho Carlisle mandou junto com Esme diversos livros sobre artes e música, Rosalie mandou um kit de maquiagem completo, Emmett lhe deu um violão lindo para que ela criasse um novo passatempo, já Jasper lhe deu livros de ficção e história, sabendo que inglês e história eram duas das matérias que Bella mais gostava. Ela tinha gostado de todos os presentes que tinham lhe enviado; até mesmo o violão de Emmett. Bella sempre tivera vontade de aprender música, mas nunca soubera por onde começar e de repente o violão pareceu ser uma boa opção.

Dois meses depois do aniversário de Bella finalmente os Cullen se mudaram para Forks, o que não passou despercebido pela pequena população da cidade, era o novo assunto da cidade. O motivo para a mudança da família para a pequena cidade, pelo menos o motivo para 99% da população, era que o Dr. Cullen e sua família tinham se mudado de Seattle para Forks em busca de uma vida mais pacata. Apesar de ter sido transformado aos vinte e três anos, em Forks Edward se passaria por um adolescente de dezessete, assim poderiam ficar o tempo que fosse preciso na cidade, Rosalie teria dezesseis, Alice quinze, Jasper junto com Edward dezessete e Emmett dezoito, todos filhos adotivos de Carlisle e Esme Cullen. Carlisle seria um amigo de infância de Charlie, o que explicaria em parte o futuro noivado de Edward e Bella e as constantes visitas das famílias em suas casas.

Bella estava mais do que ansiosa para a chegada dos Cullen. Na escola o assunto não era outro, todos falavam da chegada da família. Jessica Stanley, sua “amiga” da escola, já imaginava se algum dos filhos do Dr. Cullen era tão bonito quanto se falava.

– Emmett Cullen seria muito velho para mim, mas se ele se interessasse por mim não me importaria mesmo, mas dizem mesmo que Edward é o mais bonito de todos. Esse com certeza será meu alvo principal, mas creio que não precisarei fazer muito esforço, afinal, não há quem não se encante por Jessica Stanley! – se superestimou Jessica.

– Jessica, desce para o chão que você está voando! – falou Angela, outra amiga de Bella. – Você nunca viu os Cullen, como pode ter certeza que eles são tão bonitos? E também como pode ter certeza que eles irão se encantar por você? Não dispersa! Bella os conhece melhor que você e está quieta, então pare de falar bobagens!

– Eu tinha me esquecido! – ignorou Jessica. – Bella! Como os Cullen são? Eles são tão bonitos como falam?

Bella, que até aquele momento estava quieta tentando controlar sua ansiedade, teve que se pronunciar.

– Pelo menos Carlisle é. Ele é o único da família que eu conheço pessoalmente, ele até é meu padrinho. Se eu fosse você eu esquecia dos Cullen, Emmett já é noivo de Rosalie e Jasper acabou de ficar noivo de Alice e que eu saiba Edward também já tem uma pretendente. – falou, querendo deixar claro que Edward já tinha dona, mas sem querer dizer que a pretendente de Edward era ela própria.

– Mas ainda não casaram, então não há nada concreto ainda... – retrucou Jessica, voltando a tagarelar. Bella revirou os olhos e olhou para Angela, que tinha a mesma expressão de tédio que ela.

Quando chegou em casa às quatro da tarde, Bella já foi logo sendo apressada por Renée para se arrumar, pois logo toda a família Cullen estaria chegando. A ansiedade que tanto tinha lutado para controlar se descontrolou novamente, fazendo seu coração acelerar e começar a suar frio.

Correu para o banheiro para tirar o uniforme da escola que ela odiava: uma saia de pregas azul marinho até os joelhos, uma camisa de botões branca com o emblema da escola, uma gravata e um suspensório azul marinho. Entrou embaixo da água quente, que ajudou a relaxar os músculos do ombro que estavam duros de tão tensos. Lavou os cabelos cuidadosamente e saiu do chuveiro, não querendo se atrasar. O que mais queria nos últimos anos iria acontecer: finalmente conheceria seu pretendente, Edward Cullen.

Foi até seu closet e procurou por uma roupa adequada para aquele dia tão importante para ela. Achou um vestido perfeito, era azul turquesa, tomara que caia, com um cinto preto fino na cintura. Pegou uma sandália fechada preta que fechava no tornozelo e algumas jóias de prata que Alice e Rosalie haviam lhe presenteado no aniversário anterior. Pegou o kit de maquiagem que Rosalie tinha lhe dado de aniversário e se maquiou levemente, colocando apenas um batom rosa bem claro, uma sombra cor de terra e lápis para contornar os olhos, mas sem exagero, fora um blush rosa para aparentar mais corada.

Olhou-se no espelho e gostou do resultado. Queria que Edward lhe achasse bonita logo que a visse. Claro que não chegaria aos pés de Rosalie, Alice e Esme com suas belezas sobrenaturais, assim pensou, mas queria que Edward gostasse do que visse.

Desceu e foi sentar na sala junto com seus pais para esperar a chegada dos Cullen. Menos de cinco minutos depois da decida de Bella a campainha tocou. Charlie se levantou foi abrir a porta para os convidados, recebendo Carlisle com um aperto de mão e um abraço, dando um leve beijo na mão das mulheres e um aperto de mão nos rapazes.

Renée e Bella se levantaram, esperando que Charlie e os outros entrassem na sala. Cada segundo parecia um tormento para Bella, não via a hora de ver seu Edward. Logo adentraram a sala, primeiro Carlisle, seguido por Esme, Alice, Jasper, Rosalie, Emmett e, por último, Edward.

Bella olhou atentamente cada um entrar, mas seu coração parou quando o último integrante da família Cullen entrou na sala.

Edward era exatamente como imaginara, desde a altura até as feições de seu rosto. Seu coração voltou a galopar com força, parecendo que iria saltar de seu peito. Quando seus olharem se cruzaram Bella teve a certeza de que Edward era a sua vida, não que já não fosse antes, mas apenas concretizou aquilo que já sabia. Inconsciente de seus atos, um sorriso se abriu no rosto de Bella, fazendo que Edward sorrisse também, igualmente feliz.

– Bella, minha filha, eu queria lhe apresentar o resto da família Cullen. – falou Charlie, desviando sua atenção de Edward. – Essa é Esme Cullen, esposa de seu padrinho, e esses são seus filhos adotivos Alice, Jasper, Rosalie, Emmett e seu pretendente Edward.

– É um prazer conhecê-la, Bella. – falou Esme, abraçando-a.

– O prazer é meu, Esme. – falou Bella, retribuindo o abraço.

– Estou muito feliz em conhecer você, Bella. – disse Alice, abraçando-a também.

– Eu digo o mesmo, Alice. – respondeu Bella.

E assim se apresentaram o resto dos Cullen. Jasper e Emmett beijaram a mão de Bella e Rosalie a abraçou como Esme e Alice. Quando chegou a vez de Edward sentiu como se as borboletas de seu estômago quisessem sair voando de qualquer jeito. Edward pegou sua mão com delicadeza e levou-a aos lábios, depositando um beijo suave nela.

– Não tem ideia de como estou feliz em vê-la finalmente, minha Bella. – disse Edward, com sua voz de veludo.

– Eu também estou muito feliz em finalmente vê-lo, Edward. – falou Bella, tentando manter a voz firme.

Logo o ambiente ficou mais descontraído, conversas foram se formando. Renée, Esme, Alice e Rosalie começaram a conversar sobre as novas tendências da moda; Charlie, Carlisle, Emmett e Jasper sobre o campeonato nacional de baseball e Bella levou Edward para mostrar seu ateliê.

– Esse é o lugar onde eu costumo pintar e desenhar. – falou Bella. Tinha telas espalhadas por todos os cantos, em uma mesa tinha um estojo com lápis e grafites de todas as cores possíveis, próximo a janela tinha um cavalete com uma tela quase terminada de um pôr-do-sol e ao lado do cavalete tinha um armário de madeira com tintas, pincéis, paletas e papéis em branco.

– Então é aqui que você cria aquelas obras lindas? – perguntou Edward interessado. Bella assentiu e foi até um canto onde tinha uma tela embrulhada para presente.

– Essa tela foi a última que eu terminei, eu tive um sonho com essa cena e resolvi colocá-la na tela. Quando terminei percebi que seria o presente perfeito para te dar quando viesse me ver, para eu mesma lhe dar. Espero que goste.

Bella entregou o embrulho para Edward, que o abriu, curioso. Era uma das telas mais bonitas que ela já tinha feito. Na pintura estavam os dois, deitados lado a lado sobre um gramado florido, com os olhares conectados. Diferente dos outros sonhos, desta vez eles estavam em uma clareira no meio da floresta.

– É lindo! É simplesmente a pintura mais bonita que você já fez! Eu amei, Bella. – falou Edward, feliz.

– Que bom que gostou. – disse Bella, igualmente feliz.

– Bella, eu queria te fazer um convite. – falou Edward, meio inseguro. Parecia que tudo era novo para ele, o que era de certa forma.

– Então faça. – incentivou Bella.

– Gostaria de sair comigo amanhã? Eu poderia te levar para jantar, depois irmos ao cinema, ou vice e versa... – soltou Edward.

– Eu adoraria. – aceitou Bella.

Sorrindo lindamente, Edward se inclinou e beijou levemente a bochecha de Bella, fazendo-a corar.

– Você fica linda corada. – sussurrou Edward.

– Edward, já vamos embora! – chamou Carlisle do primeiro andar, num volume que desse para Bella ouvir.

– Eu tenho que ir, nos vemos amanhã então. – disse Edward.

– Eu te acompanho até a porta. – falou Bella.

Desceram as escadas e Bella se despediu do resto dos Cullen. Antes que fossem embora, Bella deu um beijo na bochecha de Edward, fazendo-o quase explodir de alegria. Quando foram todos embora ela nem esperou seus pais perguntarem nada, subiu correndo para seu quarto e ficou lá, lembrando dos momentos inesquecíveis daquela noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Se eu tiver pelo menos uma recomendação, na sexta eu posto mais um capítulo. Trato feito? Vejo vocês na próxima. Beijocas! Clarissa Cullen Potter Mellark.