Saint Seiya: A vingança de Poseidon escrita por Odnanref Occutep


Capítulo 3
O desfecho de um ataque




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Coliseu, Santuário

César está sentado na arquibancada do coliseu perplexo com a situação que viveu no Brasil. O ataque do cavaleiro desconhecido que matou seus companheiros com extrema facilidade o deixou desolado e o fez refletir sobre o real papel de ser um cavaleiro.

– Para que treinamos anos e anos e em instantes somos derrotados por um desconhecido? Não entendo essa atitude do Grande Mestre em mandar nas missões somente os cavaleiros de prata e de bronze. Porque não mandar a elite, os cavaleiros de ouro? Porque esconder a identidade dos 12 cavaleiros de ouro? Não entendo! O que ganhamos com isso? Companheiros mortos. Isso não é justo. Meus amigos morrerem por nada. – reflete César.

César sente alguns cosmos se aproximando.

– Quem está aí? – grita César.

– Eu que pergunto quem é o intruso que adentra a área sagrada do Santuário de Atena – diz o desconhecido.

– Eu cheguei aqui no Santuário e nem me identifiquei – pensou César. Sou César de Tucano, cavaleiro de bronze voltando de uma missão do Brasil. E estou sendo recepcionado por quem? – perguntou.

– Somos os encarregados da guarda do coliseu – disseram os três desconhecidos.

Os três desconhecidos assim se apresentaram:

– Baltazar de Cruzeiro de Sul, cavaleiro de Bronze.

– George de Peixe Austral, cavaleiro de Bronze.

– Gustav de Lagarto, cavaleiro de Prata.

Os três cavaleiros da guarda notam que César voltou sozinho da missão e o interrogam imediatamente.

– Onde estão Aedis e Paul? – pergunta Gustav.

Um silêncio toma conta do ambiente até que César toma coragem.

– Estão mortos. – responde César e abaixa a cabeça desolado.

– O que aconteceu? Quem os matou? Como você escapou? – pergunta o desesperado Baltazar.

– Darei todas as respostas que vocês quiserem, mas preciso ir ver o Grande Mestre imediatamente para concluir a missão que foi dada. – explica César.

– Tudo bem, o levaremos até lá. Afinal dois cavaleiros foram mortos, o Grande Mestre vai exigir explicações. – diz Gustav.

Os quatro cavaleiros se dirigem rumo a sala do Grande Mestre.

Sala do Grande Mestre

O Grande Mestre está sentado no seu trono meditando:

– Algumas horas atrás dois cosmos de cavaleiros desapareceram. O que terá acontecido? Ao mesmo tempo senti um cosmo absurdamente grande e desconhecido que deve ter sido o responsável pelo desaparecimento deles. De quem será esse cosmo? O que estará acontecendo? Aonde estará Atena? Perguntas sem respostas que preciso desvendar o mais rápido possível antes que...

Neste instante ouve-se batidas na porta do Grande Mestre.

– Entre César. – diz o Grande Mestre.

A porta se abre e os quatro cavaleiros adentram a sala.

– Nossa que salão enorme. – exalta-se César.

– Tenha modos César, estamos na presença do grande líder dos cavaleiros – repreende Gustav.

Os cavaleiros chegam próximo ao templo do Grande Mestre e se ajoelham.

– Como o Grande Mestre sabia que era eu? – sussurrou César.

– Fique quieto, César. Óbvio que o Grande Mestre sentiu seu cosmo se aproximando. Mas que pergunta estúpida. – respondeu Gustav.

O Grande Mestre se levantou e foi em direção aos cavaleiros.

– César qual seu relatório sobre a missão? – Perguntou o Grande Mestre.

– Grande Mestre, foi terrível o que aconteceu. Eu, Aedis e Paul estávamos na costa do Brasil investigando uma pista sobre o paradeiro de Atena. E foi nesse momento que a tragédia aconteceu. – explica César e olha para o chão.

– Prossiga César. – diz o Grande Mestre.

– Sim, Grande Mestre. Preparávamos-nos para irmos embora quando sentimos um cosmo gigantesco se aproximando. Era um cosmo agressivo. Quando chegou vimos uma armadura dourada como a dos cavaleiros de ouro e até pensei que seria um, mas pelo cosmo agressivo descartei esta hipótese. Nossos ataques foram repelidos com extrema facilidade e foi nesse momento que.... – explicou César.

– César eu reparei num detalhe. Você voltou com vida, mas aonde está a sua armadura? Você está totalmente sem ela. – Interrompeu o Grande Mestre.

– Exatamente neste ponto que iria chegar Grande Mestre. O cavaleiro que nos atacou utilizou uma técnica muito estranha. De sua armadura saiu um líquido que em conjunto com seu cosmo atacou nossas armaduras e fez com que elas simplesmente se dissolvessem. Foi uma técnica assustadora e que nos deixou sem reação. Nesse momento Aedis me deu a ordem para fugir e vir até ao Santuário trazer esta mensagem. Ao sair, senti os cosmos deles desaparecer rapidamente. – explicou César.

O Grande Mestre com toda sua experiência sentiu a tristeza que estava no cosmo de César.

– César, você não teve culpa na morte do Aedis e do Paul. Você cumpriu seu dever como cavaleiro com todas as honras cumprindo a missão dada por Aedis de chegar até o Santuário. Obrigado pelo seu relatório. Agora vá até os aposentos dos cavaleiros e descanse. Precisamos de todos os cavaleiros possíveis e com força máxima. Uma guerra santa se aproxima. – disse o Grande Mestre.

– Obrigado, Grande Mestre. – agradeceu César.

– Gustav, George e Baltazar leve César até os aposentos e voltem para seus postos. Precisamos ficar em alerta máximo a partir deste momento. – ordenou o Grande Mestre.

– Sim, Grande Mestre – disseram os três, e se retiraram da sala.

O Grande Mestre voltou a seus aposentos para meditar sobre todas as informações que recebeu.

– Meus cavaleiros foram derrotados facilmente por um guerreiro desconhecido, isso se for realmente um cavaleiro. Atena ainda está desaparecida e não há nem sinal de seu cosmo. O que me intriga mais é esta técnica que dissolveu as armaduras com extrema facilidade. Não entendo como isto é possível, essas armaduras feitas da liga de oricalco e gamânio é o material mais resistente da Terra. Como podem ter sido destruídas assim? – medita o Grande Mestre.

Neste instante o Grande Mestre se recorda de alguns escritos antigos e rapidamente entende tudo que está acontecendo.

– É isso, quem mais poderia estar por trás da destruição das armaduras senão os subordinados de Poseidon. A liga básica das armaduras derivaram das escamas dos marinas nas eras mitológicas. Agora tudo faz sentido, Poseidon deve estar para despertar nessa era. Seus marinas já devem estar espalhados pelo mundo aguardando o seu Deus. É chegada a hora de deixar o Santuário em alerta máximo. Preparar os cavaleiros e achar Atena o mais rápido possível. Tenho diversas missões espalhadas pelo mundo atrás de Atena, só me resta torcer para que voltem com boas notícias. Enquanto isso é chegada a hora de visitar minha terra natal, o lar das armaduras, Jamiel. E pesquisar os escritos antigos sobre a criação das armaduras. E também visitarei no caminho um velho companheiro de guerra nos cinco picos antigos de Rozan.

Assim, o Grande Mestre parte em direção a Rozan e Jamiel, deixando todos os cavaleiros de prontidão e alerta máximo na defesa do Santuário.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo:

A reunião dos Marinas



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