Diga que é Verdade.... escrita por Lia_Cullen, Isabella Cullen


Capítulo 3
O Marido.


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas como prometido aqui está o capítulo de hoje....agora só amanhã hein! bjs



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– Bells não faça isso... Acorde pelo amor de Deus!

Eu conseguia ouvir a voz de meu pai em algum lugar. Eu estava acordando de um sono pesado, minha cabeça doía e assim que abri os olhos vi Edward me segurando. Edward me segurando. Edward! Deus meu chefe na minha casa. Levantei num salto e percebi que tinha batido em algum lugar minha cabeça, ela estava doendo.

– Bells pelo amor de Deus você estava branca e inconsciente há poucos minutos como levanta desse jeito?

Eu não conseguia ouvir ou entender nada. Estava olhando para Edward na minha frente, ele estava em seu terno preto e sua blusa branca meio aberta. O que meu chefe estava fazendo ali? Olhei para minha mãe e Tânia que apareceu do nada em algum momento.

– Eu preciso conversar a sós com ela senhor Swan. – ele disse calmo.

– A sós? – Tânia riu – Querido não sei o que você viu nela!

Merda! Uma vez eu fui a uma cartomante, ela tinha me dito que em alguma vida minha eu fui uma pessoa ruim, eu realmente estava pagando por isso agora? Coloquei as mãos sob meu rosto rezando para aquilo acabar. Só que aquilo simplesmente não acabou.

– Eu e minha esposa temos algumas coisas para falar.

Esposa? Eu juro que minha vontade foi de olhar para trás e ver de quem ele estava falando, mas minha mãe desceu as escadas feliz e sorridente. Eu revirei os olhos por força do hábito.

– Temos um lindo jardim. Bella já mostrou para ele?

– Não... Mãe olha...

– Eu adoraria saber o que tem de especial esse jardim senhora Swan.

Efeito Edward Cullen, mamãe sorriu e agradeceu tímida. Merda mil vezes.

– Então vamos... esse jardim bem é bonito.

– Isabella!

Fui andando e Edward me acompanhou e quando ele fechou a porta atrás de nós eu me dei conta da confusão. Eu respirei fundo pensando em alguma explicação, eu não tinha. E a vergonha bateu forte. Droga, meu chefe. Chefe caramba.

– Olha senhor Cullen, isso é uma confusão... eu acho que...

– Senhorita Swan...

– Eu amo meu emprego. Eu juro que amo. Sabe isso tudo... é...

– Isabella...

– Meu pai ontem começou com uma história... nem sei como... – eu mexia nos meus cabelos freneticamente. E ele estava na postura mais calma que eu já vi. Eu amava o jeito dele calmo diante de uma bela confusão. Eu admirava a maneira dele lidar com o caos. Eu era o caos nesse momento. – Já falei como amo meu emprego?

Edward riu. Ele riu sincero. Relaxado e tranquilo.

– Eu acho que ouvi isso algumas vezes sim. Mas me responda por que eu?

Merda. Mordi os lábios. Olhei para baixo e para os lados.

– O seu nome... acho... eu comentei e depois meu pai falou. Eu lembro de ter...

– Por que eu Isabella?

Porque eu tenho um belo problema com o senhor e todo seu jeito de viver. Não, eu falaria isso.

–Surgiu.

Ele levantou as sobrancelhas.

– Surgiu? Então nesse momento eu poderia ser Paul ou... Sam...

– Eu tenho um primo com esse nome.

Eu não falei isso! Tapei meu rosto de novo e gemi.

– O casamento é quando?

– Olha eu... conto a verdade isso já foi longe demais...

– Acha que tem alguma loja onde eu posso comprar algo para o final de semana?

– Oh... não... não!

Deus um final de semana com esse homem me fará ter anos de terapia. Eu não tenho dinheiro para isso.

– Senhorita Swan, eu sou seu marido. – ele disse divertido.

– Senhor Cullen o senhor não é!

Bati o pé firme e minha mãe abriu a porta.

– Isabella seja boazinha e para de fazer birra!

– Mãe! Isso é uma conversa privada!

– Não quando a cortina está aberta.

Então olhamos para dentro e estavam todos sentados nos vendo. Eu sou adotada não é possível!

– Mãe fecha isso!

Edward controlou o riso e então mudou sua postura,

– Estou indo senhora Swan.

Indo? Como assim indo? Eu senti meu corpo tomar a nova onda de nervosismo.

– Querido isso é um absurdo.

– Eu vim para me reconciliar, mas vejo... – ele fez cara de cachorro quando cai da mudança. Era isso mesmo? Minha mãe me olhou feio e papai se aproximou. Merda o mundo estava de cabeça para baixo.

– Isabella! Isso não é coisa que se faça. Já casou! Agora ature!

– Pai por favor...

– Senhor Swan, eu a entendo. Ultimamente eu tenho trabalho demais e Bella quer atenção.

Arregalei meus olhos e senti todos os olhares para mim. Olhares feios devo dizer.

– Seu safado mentiroso!

Ele se fingiu de surpreso.

– Mentiroso? Eu sei amor...

– NÃO ME CHAMA DE AMOR!

Droga mil vezes alguma droga! Isso poderia ser mais uma briga de casal? Tive vontade de gritar que nós não éramos um casal! Droga não éramos um casal!

– Eu sei que disse que íamos passar mais tempo juntos e não cumpri...

– Vamos acabar com isso agora. Edward suba com suas coisas e fique conosco. Que discussão mais tola.

– Isso mesmo, aceita um refresco querido? Acho que os pais de John estão vindo para um café da manhã e conhecerá os novos membros de nossa família.

E então todos entraram numa discussão sobre como estávamos felizes e animados com o casamento. Eu estava olhando para Edward e ele sentado, minha mãe servia algumas bebidas e eu queria algo mais forte que suco. Fui até o bar e me servi de algo forte e tomei duas doses. Tânia se aproximou de mim.

– Sorte grande.. o que fez? Engravidou?

– Fica quieta! Não se mete na minha vida Tânia se não vai chegar ao casamento com um olha roxo!

A bebida e toda a situação me fizeram descontar nela a raiva que estava sentindo. Edward e meu pai estavam comentando sobre esportes e ele parecia entender bem do assunto, ele jogava? Mamãe estava se aproximando com uma expressão nada amigável. Vida louca. Família de gente perturbada. Chefe gostoso e muito maluco.

– Isabella vá se trocar. Você está de camisola! E pare de beber, parece uma alcoólatra. Seu marido precisa de você ao lado dele.

– Não precisa não. Ele casou com meu pai.

Todas nós olhamos ele rir de alguma coisa e ficamos alguns minutos olhando eles. Edward era um homem muito bonito. Calculei quanto tempo de terapia eu precisaria depois desse final de semana e percebi que estaria falida no primeiro ano. Tomei mais um gole. Ele olhou para trás e sorriu. Sorriu Porra ele sorriu! Depois de falar mais alguma coisa com meu pai ele se levantou e foi até mim.

– Estou esperando no carro. Vamos?

Acho que estou no inferno, não é possível!


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?????