Diga que é Verdade.... escrita por Lia_Cullen, Isabella Cullen


Capítulo 1
A Chegada.


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas ai está mais uma história da Tia Paty e minha....Esperamos que gostem e garantimos muiiiitas risadas ok. Bjs e nos deixem saber o que acharam ok!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478768/chapter/1

Eu olhava o papel na minha frente e não conseguia entender o que estava acontecendo entre o segundo e o primeiro parágrafo. Minhas pernas balançavam embaixo da mesa e eu tinha certeza olhando para o terceiro copo de café na minha frente que eu queria mais. O dia só estava começando e eu já estava assim. Perfeito. Nível de mau humor indo para as alturas. Tudo isso porque minha irmã resolveu casar no domingo pela manhã e as festividades começavam na sexta à noite com um jantar para a família toda e com certeza para toda Forks. Droga de família.

O problema não era ela casar e sim ela casar com um suposto ex-namorado meu, eu e John nunca tivemos mais nada que uma amizade verdadeira. Eu gostava de ficar com ele depois das aulas conversando sobre todo tipo de assunto e ele gostava de mim eu acho que era porque eu jogava videogame melhor que seus amigos. Isso tudo era bom até Irina espalhar pela cidade que eu estava interessada no namorado dela. Até aquele momento eu não sabia que eles tinham alguma coisa, fiquei magoada com ele e principalmente com ela. Eu e John paramos de nos falar, ela e Tânia ficaram falando em como eu tentei roubar o namorado dela, como eu dava em cima dele descaradamente e que eu sofria por ela ser mais bonita e popular que eu.

Tudo isso só acabou quando eu passei para a faculdade de Nova York e comecei a trabalhar como secretária do senhor Cullen. Eu moro sozinha, com uma gata abusada em um apartamento pequeno nos limites da cidade. Tenho um carro seminovo que meu pai me deu quando eu vim morar aqui há quatro anos e vizinhos legais. A vida era boa até eu receber aquele maldito convite de casamento que me obrigava a voltar, pelo meu pai, para o casamento do ano. Eu tinha certeza que minha mãe e irmãs fariam algo inesquecível na história de Forks e sabia que meu pai deveria estar gastando o que não tinha nessa palhaçada sem proporção.

Repassei a lista na minha cabeça. Malas no carro. Carregador e celular da empresa no carro. Gasolina. Dinheiro e cartões. Liz estava com a vizinha e provavelmente dormindo e comendo. A vida nesse exato momento era uma merda.

- Senhorita Swan, já verificou os documentos nos arquivos? Acho que Peter está precisando daquilo com urgência.

A voz de Edward era sempre calma apesar dele não estar. O contrato em questão era um processo antigo que poderia decidir se ganhávamos ou perdíamos algum dinheiro. Levantei e o vi sereno olhando para mim. Edward era bonito e aos seus trinta anos comprovava que homens mais velhos são mais atraentes.

- Vou agora senhor Cullen.

Saí da minha mesa com o coração acelerado, esse era o efeito Edward Cullen que Ângela falava para toda e qualquer mulher que entre no RH. Eu achava isso de um exagero total, mas quando se conhece ele a beleza dele fica em segundo plano. Ele é cavalheiro, atencioso e muito observador. Com os seus olhos a gente sempre acha que ele vê sua alma e não seu corpo. Nunca me senti mal por trabalhar com ele mesmo nos piores momentos.

Peter estava com sua equipe a todo vapor quando entrei com a documentação. Ele estava mais vermelho que o normal e sua secretária enchia o seu copo de café talvez pela milésima vez, segundo Edward perder esse caso não era opção, então todos trabalhavam muito. Entrei a pasta com o arquivo e ele logo mandou alguém xerocar, outro anexar a xerox no processo e uma terceira pessoa enviar para o Juiz. Eu ainda fiquei olhando eles trabalharem pensando como meu setor era diferente, eu e Edward o dia todo.

- Boa sorte Peter.

- Obrigado Bella, ganharemos. Pode ter certeza.

- Confio na sua capacidade e tenho certeza que o senhor Cullen também, senão não estaríamos aqui.

Voltei para meu setor e tentei ler novamente aquilo, consegui agora ficar entre o quarto e o terceiro parágrafo e quando percebi meu expediente para minha infelicidade acabou. Fui até o banheiro, lavei meu rosto e respirei um pouco antes de voltar para Forks, eu chegaria tarde, um pouco depois do tal jantar e estava agradecida por isso.

- Boa noite senhor Cullen.

Eu sempre me despedia dele antes de sair, era uma visão boa, Edward estava sempre no final do dia com a gravata frouxa e os cabelos mais desalinhados, um ar cansado que o deixava adorável.

- Boa noite senhorita Swan, até segunda.

Eu dirigi até o aeroporto ouvindo Metálica e falando o mantra: não vou matar minhas irmãs. Isso não me acalmou nem um pouco. Cheguei em cima da hora de pegar o voo e ainda corri com malas e bolsa. Cinco horas de voo para relaxar. Não relaxei, cheguei a Seattle e fiquei mais alguns longos minutos esperando minha mala e me perguntando por que eu não disse que estava com uma gripe daquelas que são contagiosas e que matam todo mundo ao redor. Não, eu tive pena do meu pai que não merecia essa desfeita e vim para esse show de horrores.

- Isabella.

Olhei para trás e sorri como uma menina boba. Corri para meu pai deixando as malas para trás. Eu o amava, esse homem era meu mundo.

- Não deveria estar no jantar pai?

- E você viria como para casa? Eu saí mais cedo.

- Mamãe deve estar uma fera.

Nós rimos cúmplices. Ele me ajudou com as malas, conversamos animadamente sobre as últimas notícias de Forks e como ele estava achando estranho esse casamento de repente, papai contou que chegou a pensar que Irina estava grávida, mas que não via indício disso mesmo depois de três meses de preparação. Eu estava feliz de voltar e ver meu pai, mas estava triste porque eu sabia como seriam tensos esses dias com elas. Eu não gostava de John mais do que como um amigo, mas iria ser estranho com todos pensando que eu seria a ex-ressentida e eu não era nada disso. E por mim, que os dois fossem muito felizes e morassem em alguma ilha exótica bem distante de mim.

- Como você está pai, com tudo isso?

Parecia que eu toquei no ponto fraco dele.

- É estranho, eu sempre achei que você casaria primeiro. E tudo aconteceu depressa demais, sua mãe e aquelas mulheres vivem entrando e saindo, mudei até minha televisão do lugar, coloquei no escritório.

- Tem algum jogo legal?

- Eu gravei o último da temporada, pensei em assistirmos juntos o que acha?

- Perfeito!

Isso sim era vida. Eu, meu pai e um jogo para comentar e discutir. Longe de rosas e tecidos.

- John não gosta de basquete. Ele gosta de golfe, quem nesse mundo joga isso Bells?

Ri com a indignação do meu pai. O jogo era parado demais para ele. Para mim também. Chegamos rápido demais, papai falou da última temporada e de como seu jogador marcou mais que o primeiro jogador do outro time, ele estava satisfeito.

A casa para minha infelicidade estava cheia, eles não iam para um restaurante? O que esses carros todos ainda faziam na frente da minha casa? Oh Deus me ajude. Não matar. Não matar. Renée saiu assim que papai estacionou e tinha um copo em suas mãos. Ótimo, acho que revirei os olhos como papai porque ela olhou feio para nós dois.

- Isabella! Minha filha!

Ela veio me abraçar e olhei papai abrir o carro para pegar minha mala.

- Como vai mamãe? Isso não seria num restaurante?

- Eles queriam um café, não ia negar aos Stuart um café.

- Acho que se chama Martine o que está na sua mão.

Papai riu e entrou com as malas. Irina estava na porta e colocou as mãos na cintura. O vestido vermelho sangue destacava o loiro de seus cabelos. Achei vulgar, mas quando Tânia apareceu do seu lado eu tive certeza que estavam piores do que imaginei. Ela usava um vestido verde colado.

- Venham!

Mamãe entrou comigo e eu não as abracei, somente sorri educada para cada uma.

- Isabella como está?

A mãe de John sorriu assim que me viu. Ela sempre gostou de mim e o pai dele levantou para me cumprimentar. Eles estavam mais velhos e procurei John, estranhando ele não estar.

- Meu futuro marido foi levar alguns primos em casa. Já está voltando Isabella.

Olhei para Irina e controlei a resposta quando vi meu pai descer as escadas.

- Acho que ficou surpresa com o casamento não querida?

Tânia provocou.

- Olhe o anel lindo da avó de John que ganhei.

Era um lindo diamante. Grande, mas bonito.

- Parabéns irmã.

- E você não tem ninguém? Ainda sozinha na cidade grande?

Papai estava se servindo de alguma coisa.

- Claro que não. – ele respondeu e eu o olhei. – Bells bonita do jeito que é nunca fica sozinha não é querida?

Onde meu pai estava querendo chegar.

- Então nossa pequena Isabella tem alguém?

Mamãe estava alterada demais. Fiquei vermelha de vergonha, os pais de John estavam vendo o pior de todos nós.

- Sim... ele é... hum...

Tânia riu e eu estava puta agora.

- Eu casei.

Papai deixou a bebida cair e eu juro que mamãe parou de respirar. Puta merda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem e ai o que acharam???? Mais tarde eu volto com mais um capitulo se vcs forem boazinhas......bjsjsjsjsjsjs