Innocence escrita por Vih Somerhalder


Capítulo 12
Capítulo especial: A história de Alice Parte V


Notas iniciais do capítulo

Oie meus Biscoitinhos 💛 quanto tempo, espero que ainda estejam aí eu perdi meu pen drive que tinha três capítulos guardados e só agora tive tempo de reescreve pelo celular até kkk então se houver alguns erros me desculpem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/478621/chapter/12

Pov. Damon

Aqui estou eu, vagando pelas ruas de uma pequena cidade chamada Biloxi localizada no estado de Mississipi, vim para este lugar para tentar sair um pouco do tedio de Mystic Falls, pelo menos as mulheres daqui são mais hospitaleiras e cedem facilmente as minhas vontades, sem que eu precise hipnotiza-las.

Entendam,eu sou um vampiro mal, adoro ouvir o coração acelerado e a respiração descompensada de minhas vítimas antes do ataque, é claro que a melhor parte é quando sinto o sabor férrico de sangue descendo por minha garganta.

Meus pensamentos são interrompidos quando ouço gritos, de mulheres provavelmente, o som estava alto então deveria ser ali por perto, uso minha super audição e chego a um beco escuro, vejo duas garotas sendo violentadas, eu não deveria me importar, mais ao ver um dos canalhas estapeando o rosto de uma das garotas eu decidi fazer algo.

Primeiro livrei-me de um dos tarados, fazendo aquele show de horrores para assustar o outro, mesmo com tudo isso o canalha não deixou a garotas em paz,

– Hum hum, não tão rápido. – Eu disse o pegando de surpresa.

– Saia da minha frente agora! – O homem disse apontando-me uma arma.

Eu estava usando todo meu auto controle para não rasgar o pescoço desse idiota!

– Ai meu Deus cuidado! – Olhei na direção da voz e vi a expressão de preocupação no rosto da morena de longos cabelos cacheados.

Sorri e pisquei para ela tentando tranquiliza-la, porém acho que lhe causei outro efeito, pois suas bochechas ficaram ruborizadas.

– Como eu disse não tão rápido!

Depois de dizer isso acabei com o cafajeste e tentei ao máximo não assusta-las, em vão, pois foi difícil convencê-las de que eu não as faria nenhum mal, Alice era durona e só confiou em mim quando me revelei para ela sem nenhum obstáculo e até zombou sobre essa coisa de vampiro, seu sorriso me deixava nostálgico e me trazia lembranças de quando era humano e dentro dessa mala de memórias, a dor ocupava grande parte dela, decidi prender mais uma vez esses sentimentos e pedi que Alice me mostrasse o caminho até sua casa e quando estávamos nos aproximando da enorme casa branca as fiz esquecer de mim e antes de deixar tudo para trás pude ver a mãe da única garota que depois de séculos conseguiu despertar algo bom em mim abraçando-a antes de fechar a porta.

Pov. Alice

Dois meses. Fazem exatamente longos e torturantes dois meses que estou nessa droga de vida presa nesse inferno.

Estou aqui deitada na pequenina cama sentindo calafrios e dores por todo corpo, minha pele parece estar queimando, a culpa é daquela cobra, Rose convenceu o médico de que eu estou cada vez mais louca e o idiota resolveu me castigar dando ordens explícitas para Rose me prender em uma banheira cheia de gelo por duas horas, dói só de lembrar...

Flashback on

– Arranquem as roupas dessa mimada e amarrem -na junto a banheira. - Disse Rose sorrindo perversa

– Não, não me soltem! Por favor! - Eu gritava, chorava, me debatia mas tudo era em vão, já estava nua e os dois homens me arrastavam para dentro da grande banheira branca com gelo até a borda, quando entrei senti arrepios por todo corpo, os homens me amarram sentada com os braços para cima, tudo que eu fazia era gritar e chorar.

Meia hora se passou e eu já tremia de frio, fechava os olhos na tentativa falha de esquecer a dor, ao fundo escutava as gargalhadas de Rose enquanto contava as outras funcionária É minha desgraça... Uma hora se passou, há essa altura eu já estava delirando, minha pele queimava e eu só conseguia pensar em como queria morrer.

Quando se passou dez minutos a mais do horário que o médico havia estipulado, o gelo já estava descongelando e meu corpo coberto por água, não tinha mais forças para gritar e meu último pensamento antes de cair na inconsciência foi que se sobrevivesse a esse inferno e saísse dali, um dia eu voltaria para matá-la, eu iria matar Rose.

Flashback off.

Rose teve o descaramento de chamar um médico de fora do manicômio para me examinar, o chamam de Doutor Cullen, era louro, seus olhos meio amarelos esverdeados, uma cor diferente e era tão branco que chegava a ser pálido, seu olhar era de preocupação mas mantinha um sorriso amigável no rosto.

– Então o que aconteceu com essa mocinha? - Perguntou sério olhando para Rose.

– Ah essa maluquinha teimosa ficou tempo demais no banho. - Ela respondeu com descaso.

Fiquei abismada com o cinismo, como que essa mal amada consegue mentir com a cara mais lavada do mundo! Eu não iria admitir isso, não mesmo.

– É mentira! - Minha voz saiu num sussurro de tão fraca que estava, meus olhos lacrimejaram e não impedi que as lágrimas caíssem, precisava mostrar ao Doutor o quanto estava sofrendo, ele olhou-me com pena, e segundos depois vi a raiva transbordar por seus olhos enquanto falava com a nojenta

– Rose, não tente me enganar! Eu sou médico esqueceu, essa menina está com sintomas de hipotermia e algumas horas a mais no banho não é motivo suficiente para causa-la, não minta para mim!

Rose estava cabisbaixa foi a primeira vez que a vi com medo, se não estivesse tão fraca zombaria dela com todo prazer, o Doutor desviou sua atenção para mim com ternura.

– O que houve realmente com você querida?

– E-eles me amarraram dentro de uma banheira cheia de gelo sem roupas por mais de duas horas! - Disse baixinho.

O Doutor me olhou assustado em seguida exigiu que Rose chamasse o médico responsável por mim, ouve muita gritaria, minha cabeça estava explodindo e a última coisa que ouvi antes de cair na escuridão novamente foi o Doutor prometendo que me tiraria daquele lugar.

Senti uma queimação em meu rosto, reuni toda força que me restava para abrir os olhos, minha visão estava turva mas pude ver Rose acertando outro tapa em minha face.

– Sua mimada desgraçada! Eu quase fui demitida por sua causa!

– Me solta! Sua bruxa mal amada! Gritei.

Essa foi a gota d'água, Rose puxou meus cabelos e me empurrou com força, acabo caindo no chão, senti que iria morrer naquele momento, havia uma enorme cinta preta nas mãos da bruxa, senti um golpe certeiro em minhas costas, e antes que pudesse gritar um dos homens que estava vigiando a porta me amordaçou.

– Isso é para você aprender a não falar o que não deve! - Rose disse enquanto acertava um golpe em minhas pernas, meus braços estavam sem força para sustentar meu corpo, caí totalmente no chão frio, havia manchas vermelhas de sangue em minha camisola branca, minha visão estava embaçada e a dor estava agonizante, não aguentaria nenhum golpe a mais e antes que Rose me acertasse novamente uma voz gritou:

– Parem já com isso, deixem ela em paz!

Com muito esforço consegui ver o Doutor vir em minha direção, ele expulsou todos do quarto dizendo que depois resolveria a situação, com todo cuidado retirou a amordaça de minha boca e carregou-me até a cama.

– Qual é seu nome mocinha? - Alice, Doutor. - minha voz saiu quase como um gemido. - Doutor Cullen, eu não aguento mais, sinto que não vou suportar mais um dia! - Eu chorava compulsivamente de tanta dor.

– Acalme-se querida eu vou salvá-la, porém preciso que confie em mim.

– Eu confio, apenas tire essa dor, por favor! - Pedi em súplica.

– O que vou fazer com você vai te causar uma dor enorme, mais depois que passar você se sentirá poderosa e forte!

– Faça Doutor.

Não me lembro direito do que aconteceu a seguir, tudo que conseguia pensar era nessa dor insuportável que me possuía

– Ahhhh minha cabeça está queimado!

– Acalme-se querida já estamos chegando, meu corpo estava em chamas, cada órgão parecia se partir, não sei como e nem quando fui parar naquela enorme cama com lençóis rosa claro, o tempo se passou e toda dor se dissipou, eu me sentia renovada, porém estava confusa não me lembrava de quase nada, a última coisa de que me lembro é que estava naquele lugar horroroso apanhando de Rose.

Uma simples lembrança sobre essa mulher fez um ódio inexplicável arder em meu peito e minha boca salivar, meus nervos queimavam de dentro para fora que estranho!

Sou despertada de meu devaneio quando a voz do Doutor Cullen ecoa pelo quarto.

– Bem vinda de volta Alice! - Disse sorrindo.

– O que houve Doutor?

– Pode me chamar de Carlisle querida, agora você é uma de nós, faz parte da família!

– Como assim uma de vocês Car-Carlisle ? Disse receosa

Ele sorriu amigavelmente.

– Sabe essa queimação na garganta que você está sentindo? Então, é sua sede que está aparecendo, o vampirismo está em seu sistema a partir de agora.

– Espera, vampirismo? Perguntei assustada.

– Sim querida agora você é uma vampira, mas Acalme-se nós iremos te ajudar a se adaptar a essa nova vida, agora venha conhecer o resto de sua nova família. Ele disse me puxando animadamente para sala de estar.

Eu ainda estava estática com todos esses acontecimentos, agora faço parte da família Cullen e sou uma vampira recém criada, aprendendo a controlar esse instinto de beber sangue humano que parece me dominar cada vez mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amores a partir de agora a história volta aos tempos normais, vou tentar não demorar tanto nas postagens... Espero que ainda estejam aí 💓 Eu mentos vocês 💖 Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Innocence" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.