Innocence escrita por Vih Somerhalder


Capítulo 11
Capítulo Especial: A história de Alice parte IV


Notas iniciais do capítulo

Heeey pessoas que saudade eu tava de vocês! Já estão com as estacas nas mãos para me matar né kkK, 2 MESES sem postaar WTF?, não vou nem tentar explicar, os motivos são os de sempre falta de tempo, bloqueio de criatividade... Please vocês ainda estão ai? Toc toc, estão? Mary sua linda ainda está ai, meu face pra quiser dar um oi https://www.facebook.com/vicky.cris.33



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Pov. Alice

Abri meus olhos lentamente, ouvindo várias vozes ao meu redor, e duas delas eu reconheci, eram meus pais.

– O que vocês querem aqui! - Gritei assustando a todos que estavam no quarto.

Todos ficaram em silêncio, o que me deixava ainda mais raivosa, como eles tem coragem de vir aqui depois de tudo que me fizeram. O amor que diziam sentir por mim era uma mentira, eu era apenas uma aberração da qual eles queriam se livrar.

Lágrimas teimosas caíram por meu rosto, deixando-me vulnerável e mostrando tudo que estava sentido desde que pus meus pés nesse lugar.

– Foi para isso que vieram, para me ver devastada e depois riem de mim! Onde está o amor que diziam sentir por mim? Respondam!

– Você não é a nossa filha, é uma aberração! Eu não sinto nada além de repulsa quando olho para você! -Gritou meu pai olhando para mim com os olhos cheios ódio.

Ao ouvir aquilo senti como se facas perfurassem meu coração a dor era enorme mais eu não iria dar a ele o prazer de me ver fraquejar.

– Então porque ainda está aqui? - Tentei conter o tremor em minha voz

– Eu só vim garantir que você fique aqui por muito tempo, até que essa loucura de ter visões passe.

– Eu não sou louca! E depois vocês acham mesmo que eu irei voltar a morar naquela casa e trata-los como antes?

– Acha mesmo que voltará para casa? - Perguntou meu pai gargalhando histericamente. - Depois que sair daqui, isto é se sair, você irá para um internato público na suíça.

Arregalei os olhos em surpresa, como ele pode ser tão frio, a um dia atrás disse-me que eu sempre seria sua menininha, apesar de doloroso agora eu sei o quanto eu estava enganada, os seres humanos mentem e não amam ninguém além de si mesmo.

– Hum, tanto faz. Disse com descaso.

–Ótimo, porque mesmo se você se negasse não iria adiantar nada! Vamos embora Miranda.

Minha mãe não havia dito uma palavra em minha defesa, isso significa que ela também concorda com meu pai, olhei-a de relance e não consegui identificar seu rosto estava inexpressivo.

– Mãe, por favor! Você não dirá nada?

– Ah... Eu... Eu.

– Vamos Miranda! Gritou meu pai.

– Mãe?

– Eu não amo você! Para mim você está morta.

– Saiam daqui agora! Gritei

Assim que eles saíram me permiti pôr para fora toda dor acumulada em meu peito e chorei tanto que meus olhos nem se abriam direito de tão inchados.

Já era de noite quando eu consegui me acalmar um pouco já devia ser mais de sete horas quando uma moça de cabelos castanhos, curtos e olhos da mesma cor, entrou no cubículo, ela usava roupas brancas, como todas as pessoas daquele prédio, em seu crachá estava escrito o nome Rose, devia ser o nome dela.

– Anda… - disse com maus modos, não me levantei – Anda já disse… - ela puxou-me pelo braço com força.

– Solte-me você está me machucando!

– Desculpa querida. - Disse ela cinicamente

Rose praticamente me arrastou para fora do cubículo, andamos por um longo corredor e paramos em frente a uma porta branca com uma placa azul escrita barbeiro... Espera barbeiro não, não, não eu não posso cortar meus cabelos, amo meus cachos.

Quando Rose tentou me puxar para dentro fiz força para continuar imóvel

– Venha logo!

–Não! Eu vou cortar meus cabelos. - Gritei.

– Ah vai sim! Silas me ajude a trazer esse mimada para dentro!

Um rapaz moreno claro de olhos verdes veio em minha direção e agarrou meus braços com tanta força que poderia quebra-los.

– Me solta, me solta!

De nada adiantou meus protestos o homem de olhos verdes me pôs de pé em frente ao barbeiro.

– É uma pena ter que cortar esses cabelos tão lindos.

– Não interessa se os cabelos dessa garota são lindos, o que importa é que você irá cortá-los. Rose disse com descaso.

– Mas...

Aproveitei que ambos estavam distraídos discutindo, fui andando lentamente até a porta sem fazer nenhum barulho e quando consegui comecei a correr sem descanso por aquela imensidão. Imensidão essa, branca em virtude dos corredores os quais eu não via, já estava com esperança de poderia sair daquele lugar horrendo, porém quando estava a alguns metros de distância da saída ouço os gritos de Rose.

– Peguem essa pirralha mimada, peguem-na!

Aumentei a velocidade de meus passos, mais foi em vão, dois braços fortes me arrastaram de volta a pequena barbearia.

– Me solta! - Eu já estava sem forças.

–Cale-se! Rose disse olhando-me com repulsa. – Amarrem essa fujona na cadeira, agora!

– Rose você não acha que está exagerando? – O barbeiro falou acanhado.

– Apenas obedeça! Eu sou sua superior, portanto se não quiser ser demitido não questione minhas ordens!

O barbeiro se aproximou de mim cabisbaixo pedindo desculpas e segurou delicadamente meu braço esquerdo levando-me em direção a cadeira, decidi não dificultar, afinal ele estava apenas seguindo as ordens daquela bruxa.

– Sente-se aqui. – Disse ele com gentileza

– Me poupe. Disse Rose revirando os olhos.

O barbeiro, que agora eu sabia o nome, Mauricio, pegou uma grande corda e amarrou minhas pernas junto a cadeira e começou a cortar meus longos cachos, lágrimas começaram a surgir em meus olhos, e em poucos minutos desciam livremente por meu rosto, eu não me importava somente com meus cabelos, mais também com o valor sentimental, lembranças de minha mãe penteando-me para ir à escola pela primeira vez me deixava cada vez mais triste depois de tudo o que aconteceu.

Flashback on

– Eu não ‘’quelo’’ ir’’pa’’ escola mamãe! – Dizia fazendo um biquinho fofo

– Mais porquê amor? Filhota fique quietinha para mamãe terminar de pentear seus cabelos.

– ‘’Purque’’ eu tenho medo mamãe, eu ‘’quelo’’ ficar com você!

– Uma princesa não pode ter medo filha

– Eu sou uma ‘’plincesa’’?

– É sim, é a minha princesinha.

– Tá bom, eu vou ‘’pa’’ escola, mais depois você vai me buscar né?

– Claro filhinha!

– Vou ficar com saudade, ‘’ti’ amo mamãe!

– Eu também te amo pequenina!

– ‘’Pla’’ sempre?

– Pra sempre! Agora me dê um abraço!

Flashback off.

Depois de longos minutos meus cabelos já estavam de um tamanho aceitável de acordo com as regras que eram impostas, não reconheci a mim mesma ao ver meu reflexo no espelho, meus cabelos estavam acima da nuca com as pontas repicadas, não gostei.

Ao sair da pequena barbearia Rose me arrastou de volta para aquele cubículo horroroso com cheiro de naftalina, e nem se quer me ofereceu algum remédio para dor, minhas pernas estavam roxas e machucadas por corta das cordas.

Pensando bem, eu não me importo com as dores físicas, afinal vou ficar bastante tempo nesse inferno, o suficiente para cura-las, mas remédio nenhum pode curar o enorme buraco que se abriu em meu peito.


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Notas finais do capítulo

E ai ruim, bom? O que acharam? Ahhh e eu sei que eram pra ser só 4 partes mais a jumenta aqui escreveu mais do que devia kkkk e tive que dividir, portanto vai ter parte 5 ( WTF) , mais vai ser o cap que vai ajudar bastante mais tarde... E o próximo já esta prontooo ( milagre) e amanhã eu posto, i promisse bjks cupcakes