Innocence escrita por Vih Somerhalder


Capítulo 10
Capítulo Especial: A história de Alice parte III


Notas iniciais do capítulo

Hey amores! Demorei mais tô de volta... Eai como foi as férias de vocês? As minhas foram boas, só que fiquei num lugar sem net e sem pc e por isso não postei antes :( Ahh eu postei uma nova fic se chama My Sweet Ghost e é Delena quem quiser ler esse é o link: http://fanfiction.com.br/historia/583440/My_Sweet_Ghost/



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Pov. Alice

– Meu nome é Damon, Damon Salvatore. Disse ele com um sorriso torto no rosto.

– Meu nome é Alice, obrigada novamente por nos salvar. Disse nervosa

Mesmo depois de ele ter tirado todo o sangue de seu corpo eu ainda estava me perguntando o que tinha acontecido há alguns minutos atrás e como ele havia feito aquilo.

– Prazer em conhecê-la senhorita Alice. Disse ele beijando o dorso de minha mão. - E não precisa agradecer eu não iria deixar aqueles porcos machucar duas mulheres lindas como vocês.

– Agradecida mesmo assim... Posso fazer uma pergunta? Disse-lhe cautelosamente.

– Bom uma você já fez, mais mesmo assim pergunte o que quiser! Ele disse sussurrando em meu ouvido me causando arrepios.

O que está acontecendo comigo meu Deus! Eu deveria estar com medo e não ao contrário.

– O que você é? Um psicopata ou algo do tipo?

– A senhorita quer mesmo saber? Existem perguntas que a melhor opção é continuarem sem respostas e afogadas no mistério.

– Mesmo assim eu quero saber, afinal mistérios existem para serem solucionados.

– Hum, vejo que você é muito insistente, mais já que quer saber eu digo... Eu sou um vampiro.

Nesse momento Nina me olhou assustada com os olhos arregalados e eu apenas sorri para ela tentando transmitir tranquilidade, enquanto Damon analisava minhas feições esperando alguma reação, no entanto o que fiz foi apenas sorrir cinicamente para ele e dizer:

– Aham, o senhor acha mesmo que irei acreditar mesmo nessa história, são só contos de terror para assustar criancinhas, Ah socorro tem um monstro sanguinário nos atacando! Disse em tom zombeteiro.

– Se a senhorita não acredita nesses ‘’contos’’, o que acha que aconteceu aqui a minutos atrás? Disse ele estreitando os olhos

– Foi algum truque de luta chinesa que o senhor usou para detê-los. Cruzei os braços desafiando- o

Ele me olhou com divertimento e disse.

Bom já que não acredita terei que mostrar-lhe não é mesmo!

Dizendo isso ele começou a andar lentamente até mim, Nina começou a dar passos para trás, porém eu continuei no mesmo lugar, estando a centímetros de distância Damon olhou no fundo dos meus olhos e sua face transformou-se novamente, veias escuras tomaram forma ao redor de seus olhos, e seus olhos que antes eram azuis agora estava vermelho sangue.

Minha curiosidade foi maior que o medo e eu acabei tocando-lhe o rosto, deslizando as mãos suavemente pelas veias grossas que faziam cosquinha em meus dedos.

– Como isso é possível? Sussurrei

Apesar de seus olhos estarem totalmente vermelhos sua expressão era suave e eu podia ver a surpresa em seu rosto, ele interrompeu meu toque dizendo:

– Eu ainda tenho que mostrar-lhe algo para que acredite completamente em mim

– Porque é tão importante para você que eu acredite que é um vampiro?

– Eu não sei, talvez seja porque você é a primeira humana que duvida do meu poder mesmo depois de ter visto tudo aquilo, e não vai ser uma garota e ainda por cima baixinha que vai duvidar disso. Disse ele sorrindo de lado.

– Hey mais respeito poderoso chefão, a garota baixinha aqui pode te nocautear com um chute bem forte no seu amiguinho e ai vampirão você nunca mais poderá usá-lo. Disse sorrindo maleficamente

O meu comentário o fez gargalhar, e que risada linda, ah meu Deus, Alice foco.

– Ora mocinha mais que feio apenas alguns minutos comigo e já aprendeu a fazer piada, agora cale-se e se aproxime.

Fiquei meio hesitante mais obedeci, quando eu estava perto o suficiente ele deslizou as mãos por meu rosto até meu pescoço o virando para o lado, deixando suas brancas e pontudas presas aparecerem, porém antes que ele fizesse qualquer coisa eu perguntei apreensiva:

– Você vai me morder?

Ele me olhou sorrindo e disse:

– Só se você pedir.

Como eu não disse nada ele apenas assentiu e em seguida afundou o rosto em meu pescoço e quando eu achei que estava tudo perdido e que Damon não iria respeitar minha vontade, fechei os olhos esperando pela dor, porém ele apenas aspirou meu perfume e roçou suas presas na pele sensível sem rompê-la, e pela segunda vez Damon, um completo desconhecido me deixou arrepiada.

Depois de alguns segundos ele perguntou:

– E então?

– E então o que? Eu disse respirando fundo.

Ele sorriu ciente do efeito que estava causando em mim.

– Agora a senhorita acredita que sou um vampiro?

– Sim, sim acredito isso me deixa chocada mais eu acredito.

– E não está com medo? Ele perguntou e eu tive a impressão de ver um brilho de esperança em seus olhos.

– Não, apesar de conhecê-lo há poucos minutos eu não sinto medo.

Damon apenas sorriu e disse:

– Venham, mostrem-me o caminho para que eu possa leva-las para casa.

Ele estendeu a mão para Nina, que hesitou, mas acabou aceitando, durante todo o caminho apesar de ainda estarmos tremendo de medo do que havia acontecido, conversamos muito com Damon sobre vários assuntos, ele estava mesmo curioso sobre nossas vidas, porém eu percebi que a maioria de suas perguntas eram direcionadas a mim, e alguma coisa dentro de mim fazia com que eu as respondesse naturalmente.

– Bom estamos quase chegando, a minha casa é aquela amarela logo ali em frente. Eu disse repirando profundamente.

Ele me olhou com pesar e disse:

– Eu gostaria que você não se esquecesse de mim, mas é preciso... Olhem para mim, as duas.

Eu não estava entendendo nada mais obedeci e olhei diretamente em seus belos olhos azuis, e Nina fez o mesmo.

Suas pupilas pareciam que estavam ficando maiores e ele disse:

– Vocês foram salvas por um estranho, e ele as acompanhou até em casa e logo depois foi embora.

Minha mente era um borrão eu estava confusa, então apenas repeti o pensamento que agora estava rondando minha cabeça:

– Um estranho nos salvou, ele nos acompanhou até em casa e em seguida foi embora. Meus olhos se fecharam automaticamente e quando os abri, Nina parecia estar tão confusa quanto eu.

– Amiga minha cabeça está explodindo Disse Nina já chorando.

– A minha também e muito, vamos para casa.

Assim que meus pais abriram a porta, ambos ficaram pálidos com os olhos cheios de lagrimas ao ver nosso estado.

– Mas o que houve com vocês! Perguntou minha mãe, nos abraçando forte.

Assim que senti seus braços acolhedores ao meu redor comecei a chorar descontroladamente, enquanto Nina tentava se acalmar para contar-lhes o acontecido.

– Nós estávamos voltando para casa, quando dois homens nos agarraram e nos levaram para dentro de um beco e lá eles... Eles... Nina começou a chorar e então eu a abracei e continue a falar:

– Lá eles rasgaram nossas roupas e se não fosse um homem ter nos salvado eu não sei o que seria de nós.

Meu pai estava vermelho de ódio e quando viu minha face marcada ele disse para minha mãe.

– Eles bateram em nossa menininha Miranda.

– Meu Deus! Olhe só Nina também esta toda marcada.

– Ah, eu vou matar esses desgraçados! Meu pai gritou

– Acalme-se papai, agora não a mais o que fazer.

– Quem foi o homem que as salvou? Minha mãe perguntou enquanto tentava acalmar o papai.

– Nós não sabemos. Disse Nina.

– É ele era um era um estranho, nós não o conhecíamos.

– Bom, talvez um dia possamos agradecê-lo, quem sabe. Disse meu pai sério.

...

Após aquela noite eu não tinha mais vontade de sair de casa, e quando o fazia sempre havia alguém para me acompanhar, na maioria das vezes era minha mãe e Nina, porém eu sei que papai também gostava de me fazer companhia.

Todas as noites tem sido um tormento para mim, eu sempre tenho pesadelos e sei que isso está deixando meus pais preocupados, pois tudo que sonho a noite se realiza exatamente igual, eles devem achar que estou ficando louca e por esse motivo eu parei de lhes contar o pesadelo que tenho tido repetidamente há semanas.

Flashback on

Eu estou entrando num prédio enorme com pessoas vestidas de branco, quando de repente começo a me debater nos braços de meu pai e uma das pessoas vestidas de branco me aplica uma injeção, e antes de tudo se apagar tudo que sinto é dor, ao perceber que estou sendo arrastada para dentro daquele lugar horrível.

Flashback off

Tudo está cada vez mais estranho, meus pais estão me escondendo algo e eu vou descobrir o que é.

– Pai, mãe eu sei que vocês estão me escondendo algo, digam-me o que é por favor! Eu digo entrando na sala de repente, os pegando de surpresa.

Meus pais estão aflitos, eu posso perceber pelo modo que entreolham o tempo todo, e pelo jeito que minha mãe morde o lábio inferior...

– Não é nada querida. Meu pai desconversa.

É que... Nós só queríamos leva-la para fazer umas comprinhas. Disse minha mãe.

– Hum, é só isso mesmo? Pergunto desconfiada

– Sim, e então vamos agora?

– É claro, mais primeiro me deixa ligar para Nina e perguntar se ela quer ir junto!

– Ah filha, nós não queremos que a Nina vá conosco, meus planos eram de hoje ser à tarde da família, eu, você e o seu pai...

Eu não sei se é coisa da minha cabeça, mais tem algo estranho nisso tudo, porém preferi não contraria-los.

– Está bem, então vamos. Vesti a jaqueta de couro que até hoje não como veio parar em minhas mãos, mas me sinto bem quando a visto.

Nós caminhamos muito e já tinha passado todas as lojas de que eu gostava, estávamos numa rua sem lojas e meus pais viraram para um edifício grande e branco sem estilo nenhum, mas pensei que fosse um aglomerado de lojas ou coisa parecida, porém todas as pessoas que estavam ali tinham a aparência doentia e todas elas vestiam roupas brancas, e tudo isso me trouxe a memória que um dia quando eu era pequena, ao passar por esse mesmo local com minha mãe ela me disse que este lugar era um sanatório.

Senti um arrepio e sem forças cambaleei para trás, senti as mãos de meu pai me apertarem me impedido de tentar fugir.

– Você vem conosco! Disse ele rudemente

Não é possível eles não podem fazer isso comigo, não podem, eu tenho que sair daqui!

– Vocês vão me manter presa em um sanatório! Quase me desfiz em lagrimas, porém se chorasse agora, eu ficaria fraca e sem forças para impedi-los. – Pensei que me amassem!

– Por isso mesmo, por amar você que estamos fazendo isso, quando você estiver ‘’curada’’ dessa loucura de ter visões poderá voltar para casa. Disse minha mãe com amargura.

Então eles acham que sou louca! Que absurdo eu tenho certeza do que vejo eu não sou louca, mais que droga.

Resolvi tomar uma atitude e tentei correr, porém meu pai me impediu, debati-me contra seus braços, mas de nada adiantava meus protestos ele já estava arrastando-me para dentro do prédio, que não tinha nada de bonito, várias pessoas gritando e se agredindo e muitas pessoas vestidas de branco, um rapaz veio em minha direção, agarrou-me pelo braço e levou-me para um corredor cheio de portas.

– Solte-me, Solte-me seu desgraçado! Disse dando tapas no rapaz.

Ele abriu uma das portas e praticamente me jogou lá dentro, era um quarto, quer dizer parecia um quarto e enquanto eu analisava o lugar o rapaz entrou, e para meu desespero em suas mãos havia uma seringa com uma agulha enorme na ponta.

– Não se aproxime de mim! Gritei

O rapaz me ignorou totalmente se aproximando com a agulha, e para impedi-lo me debati no chão, ele não parecia ligar e ignorava meus esforços... Assustei-me quando o cretino segurou meus braços e me perdeu em uma camisa de força junto à cama!

– Solte-me agora! Ordenei.

Ele apenas riu com desprezo e aplicou à injeção em meu braço, a última coisa que vi antes de apagar foi o rosto de meus pais, e o que vi no rosto de ambos me surpreendeu e partiu meu coração. Eles me olhavam com repulsa.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Então falta só mais uma parte para acabar a história de Alice e aí a fic volta aos tempos normais, mais essas partes do passado de Alice será super importante futuramente!
Beijos Vicky



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