Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Então, vamos ver o que Bento aprontou... Espero que curtam esse capítulo! Sentindo falta de algumas leitoras :'(



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STSV - Capítulo 24:

Meia hora depois, Giane abriu os olhos, e percebendo que seu namorado não estava na cama, se sentou na cama, segurando o lençol a fim de cobrir os seios. Bocejou, se espreguiçou, e tomou um susto ao olhar para o lado e dá de cara com alguém que não era Fabinho.

– Bento?! O que cê tá fazendo no meu quarto, cara?!

Em resposta, ele sorriu com ar de mistério - Eu vim saber como você tá, antes de ir pra Acácia.

– Eu tô bem... - respondeu Giane, altamente constrangida, já que estava completamente nua por baixo do lençol. - Ainda não tô aguentando botar o pé no chão, mas a dor diminuiu.

– Que bom! - disse Bento, olhando para o corpo de Giane desenhado no lençol de seda. - Fico feliz por saber que cê tá bem. Ah, o tio Silvério foi na padaria. Pediu pra eu avisar. - Giane arqueou as sobrancelhas. Odiou saber que estava sozinha com Bento. - Quer ajuda pra se levantar?

– Não. Brigada. O Fabinho deve tá chegando por aí... Pode deixar que ele me ajuda.

A expressão de Bento mudou - Vocês... Dormiram juntos ontem?!

Giane franziu a testa, indignada com a pergunta - Olha só, Bento, o que eu faço ou deixo de fazer com o meu namorado só diz respeito a mim. Esse é o tipo de pergunta cretina que não se faz.

– Nossa, Giane, relaxa! Eu só perguntei por perguntar. É que pra te ser sincero, eu ainda não engoli essa estória de você ter voltado com o Fabinho, mesmo depois de tudo que ele te fez.

– Bento, na boa, eu amo o Fabinho. Simples assim. Se você entende ou não entende, paciência.

Bento deu uma risada - Nossa! A jaguatirica tá bem mansinha hoje.

Com aquele comentário, Giane se desarmou - Jaguatirica é a mãe! - exclamou em tom de brincadeira.

Bento continuou rindo, e se sentou ao lado dela. Giane não gostou, e com dificuldade, por causa do pé, arrastou o corpo para o lado contrário dele.

– Ih, qual foi, Giane?! Tá com medo de mim?!

– Não. Mas, o Fabinho deve tá voltando, e eu não quero que ele me veja com você. Senão é capaz dele pensar besteira.

Bento bufou - Eu entendi direito? Esse foi o seu modo delicado de me expulsar?

– Desculpa, Bento, mas eu quase morri quando o Fabinho terminou comigo da outra vez... E por sua culpa.

Bento franziu a testa - Minha culpa?! Ele fica ruim das idéias, inventando que a gente dormiu junto só pra ter pretexto pra terminar contigo, e eu que tive culpa?! Não, Giane, esse cara tá te fazendo muito mal! Você não é mais a Giane forte e determinada que eu conheço.

Ouvindo aquilo, uma idéia "louca" passou na cabeça dela. Ela não queria acreditar, mas, alguns indícios daquela noite lhe levaram a desconfiar. Seus olhos se encheram d'água - Bento, eu quero que você seja muito sincero comigo, cara!

Bento ficou branco. Sabia que lá vinha bomba.

– O que aconteceu, de verdade, naquela noite?!

Bento engoliu a seco - Por que essa pergunta agora?! Achei que tudo tivesse esclarecido, e você mesma, uma vez me disse, que queria esquecer aquela noite, que eu não devia mais falar e...

– Eu te libero. -disse Giane, interrompendo-o - Pode falar. Eu quero saber.

– Bom, você foi lá em casa, disse que tava passando mal, desmaiou e eu te coloquei na cama. Fora isso, tudo que me lembro é de acordar todo quebrado por ter dormido no sofá. Acho que foi só...

– E o café?! Eu lembro de ter tomado e... Logo depois eu desmaiei.

– Foi. - soltou uma risada do nada, fazendo Giane franzir a testa. - E ainda dizem que café te mantém acordado... Brincadeira!

Mas, Giane nem fez questão de rir. Pelo contrário, não achou a menor graça. Cruzou os braços e o mirou com os olhos semi-cerrados.

Bento arqueou as sobrancelhas, e bateu as mãos nos joelhos - Bom, deixa eu ir, antes que o ban... O Fabinho apareça. - se inclinou e deu um beijo no rosto de Giane, que não mudou em nada sua expressão.

Ele abriu a porta - Descança! A gente se vê! Tchau! - saiu, fechando a porta atrás de si.

Giane permaneceu ali, e pensamentos invadiram sua mente, deixando-a altamente desconfiada.

***
Bento já ia saindo da casa de Giane, contudo ao abrir a porta...

– Bento, meu filho, já vai?! - perguntou Seu Silvério, segurando um pacote de pão. - Não vai tomar café?!

Bento sorriu - Não tô com fome, mas eu posso fazer companhia para o senhor.

Silvério sorriu - Então, vá indo pra cozinha que eu já chego lá. Vou perguntar pra cabeça dura se ela vai querer comer com a gente.

Bento assentiu e se dirigiu pra cozinha, enquanto Silvério foi ao quarto de Giane.

Alguns minutinhos depois, Silvério volta pra cozinha e encontra Bento tomando um café.

– E aí?! O que ela disse?!

– Disse que vai esperar o Fabinho pra tomar café com ele. - respondeu de forma natural, Silvério, já se sentando e pegando um pratinho e uma xícara para se servir.

Bento ficou nitidamente inconformado com aquilo - Tio Silvério, como é que o senhor permite isso, heim?!

– Eu confio na minha filha. - respondeu Silvério, passando a manteiga no pão.

– Na sua filha, eu entendo, mas no Fabinho?! Tio, o Fabinho não presta! Pensei que quisesse o melhor pra sua filha...

– Ela ama o Fabinho, e ele me parece ser um bom menino, apesar de tudo. - explicou Silvério, como se esse simples fato bastasse.

Bento franziu a testa - Tio, bem se vê que o senhor não conhece aquele marginal. - respirou fundo - Eu tô desconfiado que foi ele quem destruiu a Acácia. Claro, porque ele sempre teve inveja de mim. Tanta, que até me roubou a Giane.

Silvério franziu a testa - Roubou a Giane?! Como assim?!

Bento deu um suspiro profundo - Tio, o Fabinho só ficou com a Giane quando ele descobriu que eu... Me apaixonei por ela.

– Espera, Bento... Você apaixonado pela Giane?! Mas, você sempre viu a minha filha como uma irmã.

– Agora não mais. Eu amo a sua filha, tio Silvério. E sou capaz de tudo pra ficar com ela. Até mesmo...

– Até mesmo...

Bento engoliu a seco - Tio, eu fiz uma coisa da qual não me orgulho muito... Eu dopei a Giane e fingi dormi com ela, só pra que o Fabinho visse e terminasse o namoro.

Silvério arregalou os olhos - Filho, você fez mesmo isso?!

– Fiz, e... Eu tô bastante arrependido. Tanto que... Eu resolvi contar tudo pra Giane, mas eu preciso de um tempo pra tomar coragem. Além disso, tenho pra mim que esse namoro não vai durar, e eu quero ter tempo pra conquistar a Giane, assim, pode ser que ela me entenda e me perdoe.

Silvério perdeu a fome, e franziu a testa, indignado - Bento, você consegue ter noção do que você fez?! A minha filha quase morre com essa separação. Isso foi de uma crueldade sem tamanho. Quem é o bandido agora?! - Bento arregalou os olhos, e ameaçou falar, mas Silvério foi mais rápido em continuar - Mas, em respeito ao menino bom que você já foi um dia, eu te dou uma semana, não pra você conquistar a minha filha porque você não a merece, mas pra você tomar coragem de fazer o que é certo como você sempre fez. Uma semana. É o prazo. Se você não contar... Os dois saberão por mim. Agora vá embora antes que o namorado da minha filha chegue! - esbravejou, e continuou tando café sem nem encará-lo mais.

Bento se levantou, e abriu a boca para argumentar, mas nenh sim saiu de sua boca. Estava envergonhado e muito arrependido. Não do que tinha feito, mas de ter contado para o tio. Como foi burro! Disse para si mesmo em pensamento, e saiu, com o "rabinho entre as pernas".

***
Algum tempo depois, a porta do quarto de Giane se abriu, e Fabinho entrou, com uma sacola na mão. Ao vê-lo, o rosto de Giane se iluminou.

– Bom dia, Pivete! - cumprimentou Fabinho, se sentando ao lado dela - Dormiu bem?!

– Como nunca... - respondeu ela, encarando-o, fascinada.

Ele segurou o queixo dela com todo carinho, e deu um beijo singelo e demorado em seus lábios - Eu tava morrendo de saudade. E a noite de ontem foi... Perfeita.

Ela sorriu - Só teve um problema... Eu queria ter acordado com você do meu lado. - sussurrou.

Ele roçou o nariz na face dela, sentindo o frescor de sua pele - Desculpa. Isso num vai mais acontecer. - deu um beijo na ponta de seus lábios, torturando-a. - É que eu tenho uma surpresa - entregou a sacola a ela, que a segurou sorrindo, e com expressão de interrogação - É pra você. Abre.

Tal qual uma criança, Giane retirou a caixa da sacola, e arrancando o papel de presente, se deparou com o conteúdo, e seus olhos brilharam.

– Gostou?! - Fabinho perguntou , e mordeu o lábio inferior.

– Se eu gostei?! Eu amei! É incrível! - Giane exclamou, segurando a máquina fotográfica como um tesouro.

– Essa é bem mais mais moderna do que aquela que o riquinho te deu.

Ela sorriu, pegou a máquina, e posicionou no rosto. - Vou inaugurar tirando a foto da pessoa que mais amo nesse mundo.

– Ah, é?! Quer que eu chame seu pai?! - perguntou ele, brincando.

Ela riu, divertida - Palhaço! - disse, e disparou o flash. Fabinho saiu na foto, com um daqueles sorrisos de "derreter a Antártida".

– Tomou o remédio?! - quisa saber Fabinho.

– Eu não. Você num tava aqui pra me dá. - falou manhosa, depois de ter guardado a máquina na caixa.

Fabinho sorriu - Tá muito mau acostumada, heim, pivete! - ele pegou a cartela, colocando uma drágea na mão dela, e com um copo d'água, ela o engoliu.

– Que saco esse negócio de tomar remédio! Num tô precisando de remédio, tô precisando de carinho. - disse essa última frase com dengo.

Fabinho arqueou a sobrancelha, sorrindo - Carinho, é?! - perguntou ele, todo manhoso também. Chegou perto dela, e segurando-a com mãos firmes, colocou-a no colo. Depois, abraçou sua cintura, apertando-a.

– Muito carinho. - sorriu com sensualidade. E segurando sua nuca, roçou os lábios nos dele - Te amo. - falou com a voz rouca. - Te amo muito. Nunca se esqueça disso.

Fabinho que já estava entregue àquelas carícias, com os olhos fechados, respondeu com a voz rouca - Também.

Então seus lábios se encontraram. No início, ele não tiveram pressa, e se saborearam, sugando os lábios, um do outro, e explorando com as línguas cada recanto de suas bocas.

Entretanto, aquilo só serviu para abrasar seus corações, e seus corpos que já ansiava pela entrega. Imediatamente, Giane se pôs a desabotoar a camisa do namorado, mas, ela não conseguia mais esperar, e acabou retirando-a com violência, quase rasgando-a. Fabinho riu, em meio ao beijo, achando graça da sede de sua namorada.

Pra imitá-la, ele acabou arrancando o lençol do corpo de sua namorada, com a mesma vontade.

Então, a partir daí o beijo se intensificou, tornando-se sôfrego, e os braços de ambos se entrelaçaram ao redor de seus corpos, numa carícia loucamente sedutora. Depois disso, com cuidado, Fabinho deitou sua Giane sobre a cama, e descendo os beijos pelo corpo sedoso e doce de sua amada, se posicionou em cima dela, e se encaixando com perfeição, tomou-a outra vez para si. E naquela manhã, os dois se entregaram, sabendo que não só seus corpos, mas também seus corações se reconciliavam.

***
Uma semana se passou, quase que imperceptivelmente para o casal. Durante aqueles dias, Giane e Fabinho se amaram como nunca, mas claro, que sempre sobrava um tempinho para uma briguinha, senão não seriam eles.

– Pronta, pivete?! - perguntou Fabinho para Giane, que estava sentada em um banquinho.

Eles estavam no campinho. Era a primeira vez que Giane iria arriscar andar. E Fabinho, claro, estava ali para ajudar.

– Se eu disser que não, você me leva pra casa?! - forçou um sorriso.

Fabinho deu uma risada gostosa - Eu ouvi mesmo isso?! A maloqueira acabou de admitir que tá com medo?!

– Ah, vai te catar fraldinha!

Fabinho riu ainda mais com o resmungo dela, mas em seguida, esticou a mão em sua direção - Vem, amor! Confia em mim. Cê acha que eu vou te deixar cair?! - piscou o olho pra ela, que curvou os lábios em um sorriso, e segurou sua mão.

Com todo cuidado, Fabinho segurou a cintura de Giane, ajudando-a a se levantar e se equilibrar.

– Pronto. Agora é só botar o pé no chão.

Giane fez careta de dor, e foi colocando o pé, devagar.

– Bota o pé no chão, pivete! - insistiu Fabinho.

– Tô tentando. Cê num tá vendo não?! - resmungou Giane.

– Êêê, mas é um cavalo mesmo! Eu aqui tentando ajudar e lá vem você com suas ferraduras.

– Cê me chamou do quê?! Cê vai ver quem tem ferraduras aqui! - ameaçou, e partiu pra cima do namorado, que se desviou dos tapas dela, se acabando de rir.

Contudo, em meio à brincadeira, Giane acabou dando alguns passos com o pé machucado.

– Parece que minha tática deu certo! Eu num sei se você tá percebendo, maloqueira, mas você conseguiu.

Giane franziu a testa, e só aí se tocou que ele estava com a razão - Cara, eu consegui! - exclamou, sorrindo de orelha a orelha.

Fabinho aproveitou a deixa para enlaçar sua cintura, e levantando-a no ar, rodopiou feliz, com ela em seus braços, ao redor do campinho.

Exaustos, os dois se deitaram no meio do campo. As pernas de Giane para direita e as de Fabinho para esquerda, com suas cabeças próximas, uma da outra.

Naquela noite, a lua estava linda, atraindo os olhares de ambos para cima.

– Ela como sempre nos vigiando. - comentou Fabinho, ainda olhando pra cima.

– A gente devia fazer um pedido. - retrucou Giane.

Ele sorriu, e virou o rosto, olhando pra ela - Pra quê?! Se eu já tenho tudo que quero bem aqui.

Ela sorriu, e virou o rosto. Seus olhares se encontraram - Ah, é?! E o que é?!

– Você. - respondeu rouco, e desceu o olhar para os lábios dela - Te amo.

Ela sorriu com ternura, e aproximou seu rosto do dele, a procura de seus lábios - Também. - falou quase em um som inaudível.

Então, Fabinho capturou a boca de Giane, e os dois se entregaram a um beijo a la "homem aranha", e um tanto quanto exótico, já que estavam de cabeça pra baixo.

Eles riam entre um beijo e outro, pela dificuldade que estava enfrentando de encaixar suas bocas. Por isso, sem mais pestanejar, e quando lhes faltou o ar, eles se sentaram, e continuaram o beijo até estarem levantados. Foi quando Fabinho, pra não perder o costume, enlaçou sua cintura, e ela agarrou os cabelos de sua nuca. Ele a apertava contra seu corpo, despertando nela, uma vontade doida de se colar ainda mais ao seu corpo.

– Te amo. Te amo. Te amo. - repetiu, sôfrego, Fabinho, no ouvido dela, quando os beijos passaram para o pescoço e orelha.

– Isso quer dizer que você confia em mim?! - perguntou ela, com a respiração entrecortada.

Mas, pra decepção de Giane, o abraço foi afrouxado - Não. Isso quer dizer que... Aquilo ficou pra trás.

Giane franziu a testa, e se soltou dele, mas segurou o rosto dele entre as mãos - Mas, eu não quero que fique só pra trás. Eu quero que você acredite em mim. Eu não dormi com o Bento, Fabinho. Eu juro.

Fabinho desviou o olhar - Desculpa, mas... Eu sei o que eu vi.

Os olhos de Giane se encheram d'água - Fabinho, olha pra mim!

Com dificuldade, e engolindo a seco, Fabinho voltou a encará-la.

– Você foi o primeiro homem da minha vida, o único, e... Eu quero que seja o último também. Mas... - uma lágrima escorreu em sua face, sob o olhar atento de Fabinho que sentiu seu coração despedaçar. - Sem confiança, num tem como dar certo...

– Giane, num me pede pra confiar, por favor! Mas... Também num termina comigo, não. - implorou Fabinho com a voz embargada, e segurando a face da namorada com carinho.

Giane trouxe os lábios do namorado até os seus, e selou-os com um beijo profundo e demorado. As lágrimas desciam nas faces de ambos, e eles temiam parar o beijo, com medo do que ia acontecer.

– Te amo, Fabinho. - aquela declaração era uma despedida.

– Não... por favor?! - pediu Fabinho, segurando a mão de Giane, que já se afastava.

– Quando você resolver confiar em mim, me procura, tá?! - disse, e se soltou dele, caminhando sem olhar pra trás, e deixando Fabinho destruído.

***
Depois de algum tempo, depois de desabafar com seu pai, Giane estava no seu quarto chorando, quando seu pai bateu na porta e já foi entrando. Ele estava nitidamente assustado.

– Filha, liga pro Fabinho!

– Não, Pai, desculpa, mas, eu já te disse que eu terminei com ele e...

– Eu sei filha, por isso, eu fui procurar ele pra explicar tudo.

Giane enxugou as lágrimas, e franziu a testa - Tudo o quê, pai?!

– Tudo. - deu um suspiro profundo - Filha, o Bento te dopou e fingiu dormir com você só pro Fabinho ver e terminar o namoro.

– O BENTO FEZ O QUÊ?! - gritou a filha, indignada.

– Calma, filha! Eu sei que você deve tá querendo matar o Bento, e com razão. Mas, antes de você fazer isso, liga pro Fabinho! Tô muito preocupado com ele porque logo que eu contei, ele saiu como um louco no carro, cantando pneus. Tenho medo que cometa alguma besteira!

– Ai meu Deus, pai! Será que ele foi atrás do Bento?! O que ele disse?!

– Ele só fazia repetir que era um monstro, que devia ter confiado em você e... Que ia matar o Bento, mas ele não tomou a direção da casa dele não.

Giane ficou extremante preocupada, então, de repente, ela sentiu um aperto no peito - Ai! - gritou, e com a respiração acelerada, agarrou o pai - Pai, aconteceu alguma coisa com o Fabinho! Eu sei. Eu sinto!

As lágrimas de Giane voltaram a escorrer, e sua expressão era de desespero, deixando Seu Silvério ainda mais preocupado.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que aconteceu com nosso Fabinho?!