Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Será que minhas leitoras desistiram de mim por esse tempo todo?! OMG quase num voltava... Saudadeeeeeees😍



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STSV - Capítulo 23:

Esse capítulo é dedicado a Júlia Arruda, uma leitora muito querida do Nyah, que faz aniversário dia 15 de maio. Parabéns Lindinha! Felicidades! Como você pediu, esse é o meu presente pra você com todo carinho. Espero que goste! Beijos!

Naquela manhã, como a Acácia estava sem clientes, e todas as peças, que haviam chegado no dia anterior, estavam organizadas em seus devidos lugares, Giane resolveu fazer o que mais gostava no mundo... Fotografar.

Para treinar, começou com algumas flores que estavam na vitrine, escolhendo vários ângulos diferentes, ao mesmo tempo em que ajustava a lente para aproximar e distanciar de seu alvo.

Em um desses flashs, Fabinho apareceu através do vidro, com os braços esticados, e sorrindo, como que pousando para foto.

Ao vê-lo, Giane revirou os olhos sorrindo, e virou para o lado a fim de tirar fotografias de outras flores.

– Queria uma foto bonita?! Conseguiu. Aposto. - disse Fabinho, em tom de brincadeira, entrando na loja. - Eu sou galã, cê sabe que eu sou galã, né?! Eu sou galã...

Giane riu, mas não deu a mínima para o que ele dizia, permanecendo a fotografar as flores, de costas pra ele.

– Ih, peraí, Giane, você vai continuar brincando comigo de "vaca amarela" até quando?!

A resposta dela foi mais silêncio. Sem paciência, Fabinho puxou o braço dela, obrigando-a a se virar pra ele. Ela fez "bico" pra ele.

– Fabinho, vá embora que eu preciso trabalhar!

– Não, enquanto você não acabar com esse clima idiota que tá entre a gente.

– Clima que você criou quando resolveu esconder o meu vestido pra me fazer pagar o maior mico da minha vida.

– Eu já te disse que eu não escondi vestido nenhum. Eu só sabia aonde ele estava e não te disse. Além disso, Giane, para de ser difícil, que eu já te pedi desculpas.

Giane apertou o olhar, e cruzou os braços - Acho que o teu problema é esse: Faz a merda, e acha que com um pedido de desculpas vai consertar tudo.

Fabinho respirou fundo - Giane, vem cá, num é só por causa disso que cê tá com raiva não, né?!

Ela olhou para o lado - Não. - voltou a encará-lo - É também porque você não está cumprindo com as regras do namoro fake. Se for pra ser assim, eu prefiro sair dessa palhaçada! Nem que pra isso, eu tenha que ajudar o Bento com essa droga de dívida.

Fabinho franziu a testa, indignado - Tinha que colocar o Zé-florzinha no meio da nossa conversa, né?! Droga, Giane, será que você não vai se esquecer desse cara nunca?!

– Ah, Fabinho, vai te catar! Eu nem falei do Bento nesse sentido. Para com esse ciúme cretino!

– Ciúme?! E eu lá tenho cara de quem tem ciúme de namorada fake!

Giane arqueou as sobrancelhas, e chegou bem perto dele, seus rostos a poucos centímetros - Ah, é?! Mas, bem que você vive arrumando desculpa pra beijar essa namorada fake, né?!

Pra provocar, ele chegou ainda mais perto do rosto dela, seus narizes quase se tocando - Eu arrumo desculpa?! E você, que ontem bebeu todas só pra se aproveitar de mim... - deu um sorrisinho cínico.

Giane deu uma risada gostosa - Eu?! Cê tá é louco! Magina, que eu me aproveitei de você...

Fabinho deu um sorrisinho misterioso, e de surpresa, enlaçou a cintura de Giane. Ela arqueou as costas, mas ficou encarando os lábios dele, enquanto o mesmo falava - Que foi?! Tá com medo que eu te beije?!

Pelo olhar, Giane não conseguiu disfarçar seu receio. E Fabinho, percebendo isso, provocou-a ainda mais, segurando sua nuca, e levando seus lábios até os dela. Mesmo sem querer, ela acabou entreabrindo os lábios a espera do beijo. E fechou os olhos.

Ele sorriu, fascinado com a expressão no rosto dela. Fez um carinho, com as costas dos dedos, no rosto dela, e sussurrou - Relaxa, pivete! De agora em diante, vou seguir as regras de só te beijar na frente dos outros, e... Como não tem ninguém aqui... - soltou-a -Tchau!

Disse e saiu, deixando Giane a ver navios, o que a irritou profundamente.

– Droga! - exclamou, quase que para dentro.

– O que foi, Giane?! Aconteceu alguma coisa?! - perguntou uma voz, conhecida, por trás de Giane.

Ela se virou - Bento?! Você tava aí?! Eu num tinha te visto.

– Não. Eu acabei de chegar. Até me esbarrei com o Fabinho saindo daqui. Vocês brigaram?

Giane arqueou as sobrancelhas - Não. A gente... Teve uma DR. Só isso. Nada demais.

– Giane, você num precisa disso. Merece coisa bem melhor do que esse bandido.

Ela revirou os olhos - Bento, num começa vai...

Bento chegou bem perto de Giane, e segurou um lado do rosto dela com a mão - Giane, olha pra mim! Você ainda tem coragem de amar o Fabinho, mesmo com tudo que ele te disse?! Caramba, ele praticamente disse que você era uma qualquer. Esqueceu?!

– Não, Bento. Eu não esqueci, mas...

– Mas, nada, Giane. - Bento a interrompeu, e enlaçou sua cintura - Larga esse cara! - Giane colocou as mãos no peito dele, tentando afastá-lo - E... Fica comigo! Eu descobri que tô apaixonado por você.

Ela arregalou os olhos - Quê?! Bento, num força, cara! Já tá ficando chato. Me solta!

– Giane, por que você não acredita em mim?!

– Eu acredito. Só que eu não sou mais apaixonada por você, cara! Entende isso! - a expressão de Bento mudou para decepção - Desculpa!

Bento soltou-a - Tudo bem. Eu que preciso me desculpar. Eu não sei o que deu em mim. Esquece o que aconteceu aqui, tá?! - deu um suspiro profundo - Já preparou os buquês da Dona Lilian?!

– Já. Só falta borrifar um pouco de água pra dar um brilho.

– Ok. Pode deixar que eu faço isso. O borrifador tá lá no depósito?!

– A última vez que eu vi, tava.

Com a resposta, Bento rumou para o depósito.

– Ah, Bento! - chamou Giane, fazendo Bento parar no meio do caminho - Dá pra você segurar as pontas da Acácia, hoje à tarde?! É que a Malu me pediu pra ir lá na toca.

– Dá sim. Pode ir. - respondeu Bento, de forma natural, entrando no depósito.

E Giane voltou a fotografar.

***
Mais tarde, como prometido, Giane foi até à Toca do Saci. Chegando lá, Malu tratou logo de apresentar a nova professora para as alunas. Todas ficaram muito entusiasmadas, principalmente, porque Giane esbanjava simpatia.

A primeira aula aconteceu naquela tarde mesmo. Giane recebeu de Malu, um apito e um boné com o slogan da Toca. Animada, ela apitou pra que as meninas começassem a correr em volta da quadra. Tratava-se do aquecimento.

Alguns minutinhos depois, o jogo começou, e Giane, empolgada, corria de um lado pra outro da quadra, prestando atenção em todos os passes, e intervindo com o apito, quando necessário.

– Mesmo sendo linda, parece um moleque de rua com esse boné. - comentou Fabinho para irmã, que sorriu.

– Um moleque de rua que você ama, né?! - perguntou Malu, passando o braço ao redor dos ombros do irmão.

– Amo. Amo sim. - respondeu Fabinho, olhando pra garota que corria, sorridente, pela quadra. Ele a mirava, com os olhos brilhando. - Aquele moleque de rua ali é a coisa mais importante da minha vida.

Malu o olhou de esguelha - Eu também amo muito a Giane. E sabe por quê? Porque ela me devolveu o irmão que eu sempre imaginei que você fosse.

Ele sorriu de lado - Essa baboseira que você disse é só pra receber um abraço?!

Ela sorriu com ternura - Se eu disser que sim, você me dá?!

Fabinho sorriu - Talvez. - respondeu de forma marota, e puxou a irmã para um abraço forte e carinhoso - Te amo, irmãzinha!

– Te amo, irmãozão. - devolveu ela, sorrindo de canto a canto da orelha.

O abraço cessou quando eles escutaram uns gritos vindos da direção da quadra.

Fabinho se virou, automaticamente, e ficou branco como um papel quando se deparou com as meninas ao redor de Giane que estava caída no chão, segurando o tornozelo, e gritando de dor.

Correu, desesperado, pulando todo tipo de obstáculo à sua frente. Precisava saber o que tinha acontecido com sua maloqueira.

– Amor, o que aconteceu?! Cê se machucou?! - perguntou Fabinho, nitidamente preocupado.

– Acho que eu só dei um mal jeito. Relaxa, Fraldinha - respondeu Giane, forçando um sorriso, e tentando esconder a dor.

– Então, cê consegue se levantar?! - perguntou Fabinho.

– Num sei. Deixa eu ver. - respondeu ela, colocando o pé no chão, e apoiando nos ombros de Fabinho - Ai, ai, ai! Droga!

Então, Fabinho não contou estória, e levantou ela nos braços - Vou te levar pro Hospital, tá bom?!

Giane assentiu.

– Quer que eu vá com vocês?! - Malu se ofereceu.

– Não. Fica aí, e avisa pro pai dela. - Fabinho se recusou.

– Tá bom. - respondeu e depois se dirigiu para amiga - Giane, cê vai ficar bem. Você deve ter torcido o pé. Qualquer coisa, me ligue! - deu um beijo no rosto dela, e saiu pra ligar pra Seu Silvério.

Foi aí que Fabinho rumou para o carro, com Giane nos braços.

***
– Bom, o raio x não evidenciou nenhuma fratura, por isso, você não precisará de gesso. - explicou o médico para um Fabinho e Giane, atentos - Mas, o seu tornozelo está contundido, e você precisará ficar de repouso por alguns dias, usando um botinha ortopédica.

Giane fez um careta - Quantos dias mais ou menos, doutor?!

– Cinco ou seis, no máximo. - respondeu, e Giane se inquietou.

Vendo isso, Fabinho, que estava ao lado dela, segurou sua mão, apertando-a com carinho, e acariciando com o polegar. Os dois estam sentados em cadeiras que ficavam à frente da mesa do médico.

– Eu sei que é chato, mas eu vou passar um analgésico pra você tomar, que alivia um pouco a dor. E um creme pra você massagear o pé, a fim de diminuir esse inchaço. - disse se inclinando, e escrevendo no receituário.

Giane olhou para Fabinho em busca de apoio. E só pelo olhar que ele lhe lançou, ela sabia que o mundo podia desabar, que seu namorado a protegeria. Como era bom sentir isso! Esse tipo de amor incomensurável.

Parecia tão real...

– Pronto. Aqui está. - Entregou a receita para Giane, mas foi Fabinho quem pegou. Giane franziu a testa, olhando pra ele. - Espero que siga todas as recomendações para ficar boa logo. - esticou a mão - Tenham um bom dia.

Fabinho apertou a mão do médico - Valeu, doutor! E não se preocupe que eu vou cuidar pessoalmente, que essa tranqueira siga todas as recomendações.

Giane revirou os olhos, sorrindo - Mas, olha... Tá se achando, esse garoto! E agora virando enfermeiro, vai ficar insuportável!

– É. Vou ficar sim. E se começar a encher o saco, vou pedir pro doutor aí prender tua boca com esparadrapo.

O médico começou a rir, e os dois ficaram envergonhados. Fabinho apertou mais uma vez a mão do doutor, pegou sua maloqueira nos braços, e os dois foram embora.

***
– Eu devia era te quebrar a cara por você ter comprado a botinha rosa. Parece até que não sabe que eu odeio essas cores de mulherzinha! - reclamou Giane, que tinha acabado de ser colocada na cama por Fabinho.

Antes disso, Fabinho parou em uma farmácia para comprar os medicamentos prescritos, e a bota ortopédica. Giane ficou no carro esperando e, veio de lá até sua casa, resmungando. Fabinho só fazia rir.

– Para de relinchar que já tá na hora do seu remédio! - exclamou Fabinho, pegando uma jarra com água e despejando o conteúdo dentro de um copo.

Depois ele foi até à cama dela, e sentando na beiradinha, ao lado dela, entregou o comprimido e o copo d'água - Toma!

– Ai meu Deus! Vê se eu posso com isso... - tomou o comprimido e bebeu a água - Satisfeito?!

Ele riu de lado - Boa menina!

Ela revirou os olhos sorrindo.

Ele se levantou, e foi até a ponta da cama, sentou, e começou a retirar a botinha do pé dela.

– Quê que cê tá fazendo, Fraldinha?! - quis saber, Giane, curiosa.

Mas, em vez de responder, Fabinho abriu um frasco, despejou o conteúdo na mão, e depois de esfregar uma mão na outra, começou a massagear o pé de Giane. Isso tudo sob o olhar atento e curioso dela.

– Ai! Isso dói, pow! - resmungou Giane, puxando o pé.

– Para de manha, tranqueira, que eu ainda nem toquei direito! - retrucou Fabinho, segurando o pé dela, com firmeza, e recomeçando a massagem.

– Num é o seu pé que você tá apertando! - resmungou Giane, cruzando os braços.

Fabinho só fez rir, sem dar a mínima para as reclamações da garota.

Giane não queria admitir, contudo, depois de algum tempo, a dor começou a aliviar, e a massagem se tornou bem gostosa. Tanto que, seus lábios se curvaram em um sorriso terno, e suas pupilas brilharam, observando Fabinho.

O garoto estava com a cabeça baixa, bastante concentrado no que estava fazendo, mas em meio à massagem, olhou pra cima, sem levantar a cabeça, e acabou por pegar Giane, no flagra, encarando-o fascinada.

Ele sorriu, sem que ela visse, e ao terminar a massagem, levantou a cabeça. Entretando, ao encará-la, a garota desviou o olhar, disfarçando.

– Pronto. Terminei. Agora é só colocar a botinha "rosa" - frizou essa palavra para provocá-la - e... Fim.

Levantou, rumando até onde ela estava, e sentou outra vez ao seu lado - Agora eu vou embora, mas amanhã eu tô de volta. Não vai se livrar assim tão fácil de mim. - sorriu e se inclinou, levando seus lábios até os dela. Mas, parou no caminho. - Ah, é... Num tem ninguém aqui. - provocou, desviando os lábios até a "pontinha" dos lábios dela. E o beijo saiu na "trave".

Ele sorriu ao vê-la com os olhinhos fechados, e se levantou - Dorme bem, pivete! Tchau! - despediu-se e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

– Droga! Maldita hora que eu fui inventar que ele só pode me beijar na frente dos outros! - resmungou Giane para si mesma.

Nesse instante, Seu Silvério bateu à porta, e entrou a fim de saber como a filha estava, e ajudá-la com o resto das coisas.

***
No dia seguinte, Giane acabou passando o dia de "molho". Seu pai cuidou dela com muito carinho, e todos os seus amigos, cada um em um horário diferente, visitaram-na. Fabinho foi o único que não apareceu, deixando Giane bastante chateada. Todas as vezes que alguém batia à porta, Giane ficava toda entusiasmada na esperança de que fosse o garoto, mas... Nunca era ele.

Em um dos poucos horários que não recebeu visita, Giane escreveu uma mensagem no celular endereçada pra Fabinho que dizia:

" Cadê meu enfermeiro-general?"

Olhou para aquela frase por minutos sem fim, até reunir toda a sua coragem pra mandá-la.

Mandou. Entretanto, não obteve resposta, o que a deixou de bastante mau humor.

Já caía a noite, e Giane já estava para desistir de esperar, quando viu a porta sendo aberta.

– Cheguei, pivete! Morreu de saudade?! Fala a verdade. - disse Fabinho em tom de brincadeira.

Giane fez "bico" - Que mané saudade! Para de ser fraldinha!

Ele riu, e entrou, segurando uma tv.

– O que é isso, fraldinha?! Tá doido?!

– Trouxe um filme pra gente assistir. - respondeu ele, conectando a tv e o DVD player, com destreza.

Alguns minutos depois, ele colocou o filme dentro do aparelho, pegou o controle, e sentou na cama, ao lado dela. Ambos com as costas encostadas na cabeceira, e as pernas esticadas.

– Acho que você vai gostar desse filme... Mistura ação e romance. - explicou Fabinho para Giane, que o olhava, incrédula.

– Você existe mesmo?! Tô começando a achar que você é fruto da minha imaginação.

Fabinho sorriu, e a olhou de esguelha - Quer deitar aqui no meu peito?!

Giane franziu a testa, e resolveu deixar o orgulho de lado. Encostou as costas no peito do namorado, sendo abraçada por ele, que se aproveitou da mansidão da namorada para entrelaçar seus dedos aos dela. Giane não protestou, pelo contrário, apertou a mão dele, com carinho.

Ambos sorriram, sem que o outro visse. E o filme começou...

***
Mais tarde, ao fim do filme, Giane dormia profundamente encostada no peito dele. Fabinho teve de ter bastante cuidado ao se levantar, para não acordá-la. Segurou sua namorada com todo carinho, e ajeitou-a na cama, colocando um travesseiro embaixo de sua cabeça. A resposta de Giane foi um suspiro profundo. Então, depois de desligar a aparelhagem, rumou até à porta. Só que, quando ele girou a maçaneta...

– Fabinho, num vai me dá nenhum beijo?! - perguntou Giane, fazendo Fabinho se virar em direção a ela.

– Num tem ninguém aqui, pivete. - respondeu ele, já desconfiado.

Ela sorriu, com sensualidade - Eu sei. - disse por fim, e sob o olhar atento de Fabinho, levantou a blusinha regata, retirando-a.

Fabinho sorriu, encantado com aquele gesto ousado. Mas, antes de ir em direção à namorada, tratou logo de trancar a porta, já se precavendo de alguma possível intromissão.

Foi até Giane, e sentando na cama, segurou o rosto dela entre as mãos, para em seguida capturar os lábios dela, com os seus. O beijo foi repleto de paixão, e sôfreguidão, como se os dois quisessem se devorar. Giane também segurou o rosto dele entre as mãos, e correspondia a cada investida dele, aprofundando, cada vez mais, o beijo.

Quando Fabinho desceu os beijos pelo pescoço de Giane, chegando até o ombro, aonde desceu as alças de seu sutiã. Depois se afastou, rapidamente, para que ela lhe retirasse a camisa.

Então, trincando os dentes, com desejo, ele segurou as dias coxas dela, e puxou-a para si, fazendo com que, ela entrelaçasse suas pernas ao redor de sua cintura. Seus corpos se colaram e se friccionavam à medida que o desejo os consumia.

– Ai - gritou baixinho Giane, quando movimentou seu pé machucado.

Fabinho encarou-a, preocupado - Eu te machuquei, amor?!

– Não. Foi só o meu pé. Relaxa, e me beija! - pediu Giane, sussurrando.

Fabinho sorriu, e os dois recomeçaram o beijo. Então, ela foi se deitando na cama, e sem parar de beijá-la, ele se posicionou em cima dela. Depois disso, ambos se livraram de todas as roupas, e se entregaram sem reservas, sem pudor, sem medo... E ninguém estava vendo!

***
O primeiro a acordar foi Fabinho, que se levantou rapidamente porque queria fazer um surpresa para sua maloqueira antes que ela despertasse. Deu um beijo nos lábios dela, vestiu a roupa e saiu.

Meia hora depois, Giane abriu os olhos, e percebendo que seu namorado não estava na cama, se sentou na cama, segurando o lençol a fim de cobrir os seios. Bocejou, se espreguiçou, e tomou um susto ao olhar para o lado e dá de cara com alguém que não era Fabinho.

– Bento?! O que cê tá fazendo no meu quarto, cara?!

Em resposta, ele sorriu com ar de mistério...


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram?!