Só Tinha de Ser Com Você escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Meninas, começarei com um pequeno esclarecimento sobre um errinho que cometi no último capítulo kkkkk Eu escrevi como se eles morassem no Rio de Janeiro quando na verdade eles moram em Sampa kkkkkk Desculpa gente, acho que acabei me empolgando...
Estou amando os reviews de cada uma! Muito obrigada pelo carinho!



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STSV - Capítulo 10:

Quando olhou pela sétima vez, o relógio de pulso de Fabinho marcava uma e meia da manhã. Ele estava na salinha de tv, sentado em um sofá com as pernas esticadas, e os pés apoiados na mesinha de centro. Do lado, no braço do sofá, estava seu celular que via a cada 15 minutos, esperando a ligação, mensagem ou "sinal de fumaça" de Giane. Ele a fez prometer que lhe daria boa noite antes de dormir, então, mesmo com os olhos pregados, tentava se manter acordado, mudando os canais de tv a procura de um programa de entretenimento.
Já estava se irritando com tanta demora. Pensou em ligar, mas, não quis dar o "braço a torcer". Ela prometeu. Ela que ligue. Pensou, enquanto "brincava" com o lóbulo da própria orelha, gesto que repetia sempre que ficava agoniado.

Foi quando, de repente, ouviu a porta da salinha abrir, e alguém se aproximar, em silêncio.

– Ainda acordado?! - Plínio perguntou.

Ao ouvir a voz do pai, Fabinho desligou a tv, e se levantou. Sinceramente, não estava com saco para aturar sermão àquela hora da noite.

– Não precisa sair, só porque eu cheguei. - disse Plínio, fazendo Fabinho parar, no momento em que segurou o trinco da porta - Não se preocupe! Eu não vim aqui pra discutir, nem dar sermão. Mas, tenho um assunto muito importante a tratar com você. Será que você me daria um minuto?! - Mas, Fabinho não deu a mínima e girou o trinco - É sobre a Irene.

Fabinho parou no tempo com aquela última frase, e voltou a sentar-se no sofá, de frente para o pai, com cara de poucos amigos - O que tem a minha mãe?!

Plinio deu um suspiro profundo - Hoje nós fomos ao médico, e...

Fabinho arqueou as sobrancelhas, preocupado, e antes que ele pudesse continuar, ele perguntou: O que ela tem?! Tá doente?!

– Não. Está grávida. - disse Plínio, sério.

Fabinho franziu a testa - Grávida?!

– É. Também fiquei surpreso. - pausou, tentando escolher as palavras certas para aquele momento - Ela quis que você fosse o primeiro a saber, por isso, passou o dia todo tentando ligar para o seu celular, mas quando não dava fora de área, chamava até cair na caixa postal. - disse, e olhou fixamente para Fabinho, como que o repreendendo.

– Quê que foi?! O que você quer?! Que eu peça desculpas por não ter atendido o celular?!

Plínio bufou - Será que dá pra gente ter uma conversa civilizada? Sem que haja alfinetadas? Eu não estou te acusando de nada. Só fiz uma observação quanto ao fato de você não ter dado sinal de vida durante o dia todo. Porque bem ou mal, querendo você ou não, nós somos seus pais, ficamos preocupados, e exigimos que nos dê satisfações!

Fabinho franziu a testa, indignado - Ah, qual é?! Eu nunca dei satisfação de nada na minha vida, e não é agora, só porque você resolveu, de uma hora pra outra, bancar o papaizinho, que eu vou começar! - rosnou e fez menção de se levantar, mas foi impedido por Plínio que lhe segurou o braço.

– Fabinho, você não vai sair daqui enquanto eu não terminar o que eu tenho a dizer! Portanto, sente e escute! Porque... Goste você ou não, eu sou o seu pai e você me deve obediência!

Fabinho o encarou com fúria, mas Plínio não estava disposto a ceder, então o encarou com a mesma intensidade.

Dessa forma, sem remédio, Fabinho bufou, e voltou a sentar.

– Assim está melhor. - disse Plínio, com autoridade - Continuando o que eu estava dizendo... Como você mesmo sabe, a Irene sofre de depressão crônica, então, o médico me disse que a gravidez dela pode ser um pouco mais delicada do que o normal. Ou seja, ela não pode de forma alguma sofrer nenhum tipo de raiva, decepção ou preocupação. E ultimamente é a nossa relação que vem causando isso nela. - deu um suspiro profundo - Por isso, eu resolvi te procurar pra perguntar se ainda dá tempo reescrever nossa estória. Porque se você quiser e permitir, nós podemos, a partir de hoje, tentar construir uma relação de respeito, e até mesmo, de afeto.

Fabinho "baixou as armas", mas ainda assim, comentou: - Tudo bem, Plínio, mas convenhamos que você nunca foi com a minha cara, né?! Você sempre teve horror de mim.

Plínio franziu a testa - Você sempre agiu de modo sorrateiro e oportunista, queria que eu reagisse como?!

Fabinho deu um suspiro, triste - Como a minha mãe.

Plínio ficou reflexivo, aquela frase tinha lhe "quebrado as pernas" - É. Talvez eu não tenha a sensibilidade e a fineza da sua mãe, mas eu estou disposto a começar do zero. Será que você pode me dá uma chance?! Senão por mim, pela Irene e pelo bebê que ela está esperando.

Fabinho ficou pensativo por alguns segundos, então, sem mais delongas, sussurrou: - Tá.

Plínio sorriu fraco - Que bom! - exclamou, e pela primeira vez em sua vida, teve vontade de abraçar o filho, mas achou melhor não abusar. Tudo ao seu tempo.

Em vez disso, levantou do sofá de supetão - Bem... Vou dormir. Você ainda vai ficar aí? Tá esperando alguma ligação - Fabinho arqueou a sobrancelha, e Plínio entendeu - Tá. Não vou forçar. Boa noite! - despediu-se e saiu da salinha.

Fabinho ainda permaneceu sentado por alguns minutinhos, refletindo sobre tudo que tinha escutado de seu pai. Não que tivesse desistido de vez da herança, pois disso, ele não abria mão. Mas, pensou bem, e concluiu que não custava nada começar a ter uma relação mais pacífica com seu pai.
Pela Irene. E somente por sua mãe, estaria disposto a se sacrificar.
Levantou, e quase ia esquecendo de levar o celular, mas se lembrou a tempo, e o pegou. E para sua surpresa, havia sete chamadas não atendidas de Giane. Sorriu, e logo em seguida, desfez o sorriso. Isso lá era hora pra ligar? Bufou, e colocando o celular no bolso, dirigiu-se para o quarto.

***
– Fabinho! Até que enfim você atendeu! - exclamou Giane, falando fino, nitidamente chateada.

– Até que enfim VOCÊ me ligou, né?! Giane, são quase três horas da manhã! - reclamou Fabinho. - Achei que eu tivesse pedido um boa noite, não um bom dia.

– Desculpa, Fabinho, mas é que o pai do Caio morreu, então, eu e meu pai tivemos que ir na casa dele pra dar uma força e... Ele acabou me pedindo pra ficar lá com ele.

– Inacreditável - falou, quase pra dentro, com raiva.

– Que voz é essa, Fabinho?!

– "Que voz é essa Fabinho? Ele acabou me pedindo pra ficar lá com ele" - repetiu o que ela disse com ironia, e desdém.

– O que foi, Fabinho?! O que cê acha que eu fui fazer lá?! - perguntou Giane, indignada - Eu já disse a você que antes de ser meu namorado, o Caio é um grande amigo. Por isso, fui mesmo na casa dele pra dar um pouco de força nesse momento difícil. Qual o problema?

Fabinho ficava a cada minuto, mais indignado, e cego pelo ciúme - Tá bom. Problema nenhum.

Foi só o que ele respondeu, e Giane se enfureceu com sua frieza - Ah, claro, eu quase ia me esquecendo que você não sabe o significado da palavra solidariedade!

Fabinho bufou - E solidariedade pra você é o quê?! Se entregar de bandeija pra dormir na casa do cara? Legal, heim!

Giane ficou furiosa - Olha só, Fabinho, se você acha que eu sou uma ordinária que nem a Mel ou a Camilinha, cê faz um favor de nunca mais falar comigo! Palhaço!

– Olha aqui, Giane, se você pensa que... (Tu, tu, tu, tu, tu...) Desligou. - Fabinho disse bem baixinho e imensamente triste, pois naquele mesmo instante, se arrependeu de tudo que dissera.

Sentada na cama, Giane fechou o punho, e bateu com força na cama, descontando toda a sua raiva, ao mesmo tempo em que lágrimas começaram a brotar de seus olhos. Como Fabinho podia pensar esse tipo de coisa dela? Quem ele pensa que é? Odiou-o naquele momento. E tinha certeza de que se ele aparecesse ali, naquele instante, era capaz de lhe dar um murro bem no meio da cara.
Mas, em meio aos seus devaneios, sentiu quando seu celular vibrou. Olhou o visor. Era Fabinho. Teve vontade de deixar tocar até que ele se cansasse, e nunca mais a procurasse, entretanto...

– O que você quer?! - perguntou Giane, irritada, ao atender o celular no oitavo toque.

– Te pedir desculpas. - Giane mal pôde acreditar no que ouviu - Eu não devia ter dito aquilo. Mas, é que... Só de imaginar você com aquele cara, o sangue me sobe a cabeça e... Giane, a verdade é que... Eu tô morrendo de ciúmes.

Um sorriso se formou nos lábios de Giane. E ela pensou: - Como Fabinho conseguia ser incrivelmente grosso, e, em questão de segundos, ser incrivelmente sensível?! Ela não sabia, mas estava disposta a descobrir.

– Fabinho, não precisa ficar com ciúmes. - falou Giane, de forma doce - Eu fui pra casa do Caio sim, mas como amiga. Sabe por quê? - pausou, reunindo coragem pra dizer o que ia dizer - Porque eu deixei de ser namorada dele no instante em que você me pediu pra ficar com você.

Agora foi a vez de Fabinho abrir um sorriso encantador - Isso quer dizer que cê gosta de mim?!

Giane revirou os olhinhos, sorrindo - Claro que eu gosto de você. Menos, quando você fica com ciúmes do Caio... Dizendo coisa cretina.

Fabinho sorriu, mas agora, um pouco envergonhado - E... cê vai terminar com ele?!

– Não agora. O Caio acabou de perder uma pessoa. Perder duas no mesmo dia, seria muita sacanagem com o cara.

– Mas, e aí?! O que a gente faz?! Por que eu vou logo avisando que eu não vou ficar longe de você!

Giane sorriu - Nem eu quero ficar longe de você. - murmurou.

– Então... A gente pode... Por enquanto... Sei lá... Se encontrar escondido?! - Fabinho propôs, mas em seu coração, teve medo de que Giane não gostasse daquele tipo de proposta.

Para sua surpresa...

– Tá. Mas, a gente vai ter que ter muito cuidado. Muito cuidado mesmo, Fabinho!

Fabinho sorriu aliviado - Todo cuidado do mundo. Eu prometo.

O silêncio pairou entre os dois, até que foi quebrado por Giane, que bocejou.

– Bem, como você pôde ver, o sono me chama. Boa noite, Fraldinha! A gente se vê amanhã!

– Boa noite... - pausou, e Giane ficou esperando que ele continuasse, com o coração acelerado - Minha maloqueira! - falou rôuco.

Ela sorriu, satisfeita, com aquele "minha", e foi dormir imensamente feliz, assim como ele também.

***
– Bom dia, bom dia! - cumprimentou Giane ao entrar na Acácia, indo em direção a Bento, e lhe tascando um beijinho em sua face, que sorriu.

Giane estava sorrindo com o vento, quando pegou o avental na cintura.

Bento trocou um olhar com Wesley. Ambos com a testa franzida, sem entender o que estava acontecendo. Nunca haviam visto Giane tão feliz como naquele dia.

Bento se aproximou dela - Será que eu posso saber o motivo de tão bom humor?

– Ah, mas assim fica difícil! Se eu tô de mau humor, cês reclamam, e se eu tô de boa, cês reclamam do mesmo jeito.

– Nem vem, mocinha! Pode parar com a enrolação e dizer logo o porquê de você tá aí toda felizinha!

Giane franziu a testa - Ai meu Deus do céu! Eu tô feliz, e pronto! Sem motivo. Num posso? - Bento apertou os olhos, encarando-a, com desconfiança - Agora, para de ser chato! E vamo trabalhar?! - bateu palmas, apressando-o - Que hoje tem um monte de serviço acumulado, pois o senhor, Seu Bento, fez o favor de deixar mais uma vez a loja nas minhas costas pra correr atrás de patricinha. Eu sou só uma, tá bom?! Não faço milagres!

Bento soltou uma gargalhada - Pronto. Agora sim, Wesley, o mundo está girando no seu curso normal. Nossa amiga voltou a ser a jaguatirica de sempre!

– É o quê?! - perguntou, Giane, rindo, e pegando um tesoura no balcão - Eu vou te mostrar quem é Jaguatirica! - ameaçou e correu atrás do sócio.

E como em uma brincadeira de criança, Bento correu, com Giane em seu encalço. Ficou por trás de Wesley, segurando-o como um verdadeiro escudo. Os dois riam, divertidos, enquanto o pobre do Wesley, tremia nas bases pedindo pelo amor de Deus para que Giane baixasse a tesoura.

Alguns minutinhos depois, Giane estava arrumando um vasinho, quando Bento saiu do depósito com uma caixa cheia de buquês.

– Tô indo lá entregar as flores. Vai comigo?

– Não. Chama o Wesley. Vou ficar aqui. Ainda tem um montão de vasinhos pra arrumar.

– Ué, Giane, cê sempre gostou de ir comigo pra entregar as flores. - disse Bento, decepcionado.

– Pra você ver como as coisas mudam. - retrucou Giane.

Bento arqueou as sobrancelhas, e fixou o olhar nela, que arrumava os vasinhos com a cabeça baixa. Começava a ver o quanto sua sócia estava diferente... Mais madura.

– E aí, Bento, vamo?! - chamou Wesley, tirando Bento do transe - Já coloquei a última caixa na van.

– Ah... Vamo. Vamo sim. Ei, Giane, cuida de tudo aí que daqui a pouco tô de volta!

Giane levantou a cabeça - Pode deixar, sócio! - e mostrou o polegar, em sinal de ok.

Quando Bento saiu, Giane foi buscar mais algumas flores no depósito. E quando voltou, teve uma surpresa. Fabinho estava em frente ao balcão a sua espera.
Sorriu pra ele, que retribuiu com um sorriso capaz de derreter a Antártica.

– Pois não, posso ajudá-lo?! - perguntou Giane, em tom de brincadeira, do outro lado do balcão.

Ele encostou no balcão, os cotovelos apoiados, e o rosto bem próximo ao dela - Pode. Pode sim. Eu vim aqui buscar uma maloqueira, florista, modelete e corinthiana. Será que vocês têm?

Giane sorriu, divertida - Acho que podemos dar um jeito de conseguir. O senhor vai querer agora ou prefere levar pra viagem?

Fabinho chegou ainda mais perto de Giane, segurou seu queixo lhe fazendo um carinho, e encarou-a com desejo - Hum, e tem essa opção, é?!

Giane sorriu com sensualidade, balançando a cabeça em concordância. Então, ele foi aproximando os lábios dos dela, bem devagarinho...

– Ôpa! Será que alguém pode me atender?! - perguntou uma cliente, interrompendo-os.

– Não! Volte outra hora! - respondeu Fabinho, irritado.

– Fabinho! - repreendeu Giane, para em seguida se dirigir à cliente - Desculpa, é que ele é novo aqui. Ainda tá aprendendo bons modos.

Giane olhou para Fabinho, fuzilando-o com o olhar, e ele ficou emburrado, com as mãos dentro dos bolsos.

– Ah, tá! Tudo bem... Eu entendo.

– Então, o que a senhora está procurando?!

– Eu queria um vaso, sabe, daqueles bem grandes que vocês tem aqui. É que a minha cunhada me deu de presente umas samambaias lindas, que só cabem nesse vaso.

– Ah, claro! Aqui na loja mesmo acabou, mas vou lá atrás pra ver se ainda tem algum. Um minutinho só, que eu já volto. - Giane disse, e se dirigiu até uma portinha ao lado que dava para o depósito.

Chegando lá, Giane avistou logo o vaso que a senhora queria. O problema é que ele estava bem no alto de uma prateleira. Pegou um banquinho, subiu nele, e esticando os braços, tentava a todo custo alcançá-lo. Em vão. O vaso estava realmente muito alto.

Já ia desistir quando sentiu duas mãos lhe segurando a cintura, e levantando-a até que ela conseguisse pegar o vaso.
Depois disso, Fabinho a desceu, com cuidado, e retirou o vaso das mãos dela, colocando em cima de uma mesinha.

– Valeu, Fabinho! Mas, cê tá ficando maluco de entrar aqui! Se o Bento chega e pega a gente, ele... - parou de falar quando Fabinho segurou seu rosto entre as mãos, e se apossou de seus lábios, com ânsia.

Esquecendo qualquer tipo de pudor, Giane também segurou o rosto dele, arranhando a barba rala dele, e correspondendo ao beijo, com a mesma intensidade. As línguas se encontrando, e brigando por espaço.

– Cê me deixa louco, sabia?! - disse Fabinho, rouco, e suas mãos deslizaram até chegar à nuca dela. Seus dedos mergulhando em seus cabelos, e puxando-os até Giane arquear a cabeça para trás, convidando-o para que os beijos descessem até o seu pescoço.
Foi aí que Fabinho segurou suas costas com pressão, e com o peso de seu corpo, empurrou-a até que ela ficasse prensada na preteleira, o que foi um erro, pois o barulho que a a prateleira fazia, pelo movimento deles, era bem considerável.

E eles ouviram o grito abafado da senhora que estava na loja, preocupada - Ei, vocês! Tá acontecendo alguma coisa aí?! Querem ajuda?!

Giane começou a rir em meio aos beijos, juntamente com Fabinho que deu uma risadinha abafada pelo pescoço de Giane.

– Ô mulherzinha inconveniente, vou te contar, viu?! - resmungou Fabinho.

Giane deu um tapinha de leve no peito dele - Para, Fabinho! E vamo voltar porque eu num quero nem imaginar o que essa criatura vai dizer, se entender o que a gente tá fazendo aqui.

Fazendo bico, Fabinho pegou o vaso, mas antes de sair - Último beijo?! - aproximou os lábios dos dela.

– Ai meu Deus! Aonde eu fui amarrar meu burro?! - indagou, segurando o rosto de Fabinho, e lhe tascando um beijo de tirar o fôlego. - Pronto fraldinha. Satisfeito?!

Ele riu com malícia - Por enquanto.

E os dois retornaram pra loja, com cara de travessura. Fabinho entregou o vaso para senhora, que olhava de um para outro, desconfiada. Giane disse o preço do vaso. A mulher pagou, e enfim, foi embora. Fabinho foi com ela para abrir a porta e certificar-se de que ela tinha mesmo ido embora.

Quando voltou, Giane estava terminando de incluir a compra no computador.

– Pro depósito. Agora! - disse ele, com autoridade.

Giane riu - Fabinho, qual foi a parte do " a gente tem que tomar cuidado" que você não entendeu?!

– Por isso, o depósito. - respondeu ele, com ar brincalhão.

Giane revirou os olhinhos sorrindo - Tá bom. Quem é você? E o que fez com o Fabinho bad boy?

Ele segurou a cintura dela, puxando-a para si, com ímpeto. Seus olhares se encontraram. - Deixou de ser bad boy, desde que começou a gostar de um pivete, maloqueiro, e... Linda. - Giane sorriu, e ele segurou o rosto dela entre as mãos, mas quando o beijo ia acontecer...

– Será que eu posso saber o que tá acontecendo aqui?!

Giane e Fabinho arregalaram os olhos, um para o outro, e se soltaram, ao escutar uma voz bastante familiar.


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Notas finais do capítulo

E aí curtiram?! Querem mais?! Vcs tem idéia de quem os pegou no flagra? Beijos e até o próx. Capítulo!