Love Match escrita por NMCMsama, silentread


Capítulo 5
O Final


Notas iniciais do capítulo

EL: Boa tarde/noite ou bom dia! Eis aqui, o último capítulo da pequena e maravilhosa estória. Eu, Eiwhaz Lullus, queria agradecer a oportunidade de betar essa fanfic; foi uma honra.
Divirtam-se!



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“Thorin havia voltado para o seu apartamento. Fora um dia longo de trabalho; na verdade fazia três dias que não voltara para casa. Quantos relatórios e planilhas foram feitas? E reuniões que participou? Perdera a conta... Agora só queria descansar em seu lar e principalmente nos braços de seu namorado. Falando nele, onde ele estava?

– Bilbo? – Chamou. Sua voz parecia ecoar pelo o apartamento; suave, soturna. Sozinha. O jovem empresário achou estranho.

– Bilbo! – Nenhuma resposta. Agora estava preocupado. Começou a buscar pelo o seu namorado pelo apartamento... Contudo nenhum vestígio do rapaz fora encontrado.

Thorin entrou no seu quarto e notou a porta do closet entreaberta. Adentrou no local e paralisou: as roupas de Bilbo tinham sumido. Podia sentir que seu coração parecia parar.

Sentou na cama sem entender. O que aquilo significava?

Um papel voou e caiu aos seus pés. Percebeu que estava em cima de seu criado-mudo, era a caligrafia do seu namorado e uma palavra estava escrita apenas:

“Adeus”

~LoveMatch~

Thorin observava intensamente o seu prato. Aquela lembrança... Era algo que há muito tempo tentava esquecer ou pelo menos suprimir; tais tristes eram. Aquele momento foi um dos raros na vida de Thorin: chorou; fora a morte de seu pai e avô, nunca mais tinha chorado. Quando Bilbo o deixou, e sem saber o real motivo, chorou. Aquilo o tinha deixado confuso e raivoso por anos. E agora o seu ex-namorado estava ali, novamente diante dele... E desta vez não o deixaria fugir sem uma explicação!

Bilbo suspirou. Notou que o seu acompanhante praticamente não tinha comido; ao contrário do jovem escritor, que tinha repetido a sua refeição, afinal “comidas chiques” sempre vinham em pequenas quantidades; o que tornava impossível saciar a sua fome. Tendo em vista que Thorin iria pagar, então não precisava se importar com o tamanho do número resultado na conta. Mas uma coisa incomodava Bilbo e era o fato que Thorin parecia desconfortável. E, além disso, se ele não comesse aquilo, haveria o desperdício de comida e uma coisa que o escritor não gostava era de desperdiçar comida!

– Thorin, se você não quiser comer isso eu como! – Falou o menor, interrompendo a linha de pensamento do mais velho que se sobressaltou.

– Hum... Não, eu vou comer. - Falou em um quase resmungo, começando a cortar a carne.

– Não precisa se sentir obrigado a comer. - Agora era a vez de Bilbo resmungar.

– Se eu não comer, significa que terás que conversar comigo, pois tenho muitas perguntas a te fazer.

O escritor engoliu em seco. Por um momento se arrependeu de ter proibido a bebida alcoólica naquele “encontro”. Temia àquelas perguntas, não queria voltar ao passado.

– Pois e-eu... A-ainda estou com fome... Isso seria mal educado. Digo, conversarmos com boca cheia! – Tentou achar uma desculpa.

– Você acabou de comer. - Indicou Thorin os vários pratos vazios na frente de Bilbo – A menos que queira que eu peça mais, contudo eu sei que odeias desperdiçar alimento, será que conseguiras comer mais? Estás ainda com fome de verdade?

Bilbo não gostava quando se sentia encurralado. Já tinha comido o suficiente, não sabia se conseguira comer outro prato!

– E-eu... – Não sabia como responder as perguntas do maior e acabou por desviar o olhar para algum outro ponto no restaurante.

– Tens tanto medo assim de mim? Por isso me abandonou?

Aquela pergunta e suas palavras eram como adagas no coração de Bilbo. Este se virou e encarou Thorin surpreso. Era isso que o outro pensava?

– N-não. Você nunca me assustou. Nunca!

– Então... Por quê? – Não havia autoridade naqueles olhos azuis, e sim anseio por respostas e dor. Sim, Bilbo podia ver uma dor profunda naquele olhar e o que fez se sentir mais culpado.

– Eu não queria falar do passado. O que aconteceu, aconteceu! Não há como mudar...

Thorin bateu na mesa com a mão, fazendo os pratos tremerem, como também o próprio Bilbo.

– Isso não é passado para mim Bilbo. O que eu sinto... E-eu... Tsc... - O empresário parecia não saber expressar o que sentia e acabou por enfiar a mão no bolso e retirar uma pequena caixa preta de lá. Colocou-a ao meio da mesa. O escritor olhou para a caixa e depois para Thorin, meio confuso com o que deveria fazer, afinal a pouco tempo eles estavam discutindo um assunto sério e agora parecia que o rumo da conversa iria para outro fato desconhecido. Ao interpretar que o seu acompanhante não disse, o menor presumiu que deveria abrir.

Bilbo ficou surpreso quando abriu a caixa e viu um anel dourado. Era lindo, tão delicado. Com cuidado pegou a joia e analisou. Tinha detalhes em alto relevo que simulavam a relva de colinas. Havia também uma gema preciosa. Ela detinha a cor verde com um misto azulado, de certa forma era hipnotizante e trazia uma forma que lhe fazia parecer extremamente semelhante com algo... Entretanto não se lembrava o quê.

– Lindo... - Sussurrou.

– Eu mesmo fiz... - Falou Thorin, baixando o olhar.

– Oh. Pensei que não tinha mais tempo para fazer joias.

– Essa é especial.

– Pretende vendê-la? – Bilbo sabia que um dos ramos da empresa de Thorin era manufatura de joias e eram consideradas os trabalhos mais artísticos e perfeitos da Europa.

– Ela vale... Mais ou menos... 300 milhões de euros. Se não me engano... - Falou pensativo o empresário.

– V-você é louco?! Andando com uma anel que vale tanto dinheiro assim em seu bolso?! – As mãos de Bilbo tremiam segurando tal joia, pois agora parecia muito frágil e preciosa.

– Mas eu não pretendo vendê-la.

O escritor o fitou curioso.

– Por quê...?

– Primeiro, quero lhe falar o nome que dei à essa joia: Oma ikuista rakkautta. Significa em finlandês... – E foi interrompido por Bilbo, que sussurrou:

Meu eterno amor... - O empresário observou surpreso o escritor; afinal não sabia que seu ex-namorado sabia finlandês.

– E-eu aprendi um pouco... De finlandês ao longo destes anos e... - Bilbo tentou se concentrar na joia que ainda segurava em sua mão. O que significava aquilo?

– Bem, eu a fiz dois anos depois de você me deixar... – Começou a explicar o empresário.

“Eu fui trocado por uma joia!” Pensou Bilbo, já esquecendo o valor do anel e quase pronto para lançá-lo o mais longe possível; mas a razão o fez lembrar que nem todo o dinheiro que conseguira com seus livros iria pagar nem 1/3 do valor daquele anel, por isso resolveu deixá-lo dentro da caixa e ouvir o que Thorin tinha a dizer.

– ...No início eu senti muita raiva de você. Deixou-me sem explicação; a única coisa que me deixou foi um pedaço de papel com uma única palavra. Eu não entendia... E ainda não entendo! Mas com o passar do tempo, a raiva foi sendo substituída pela saudade. Você sabe o quanto sou ruim com palavras, por isso materializei meus sentimentos nessa joia. E desde então a carrego comigo.

Bilbo corou com aquelas palavras. Seu coração pareceu dar um salto em frequência anormal. Outra vez abriu a caixa e observou a joia. Agora entendia. Fora tolo sentir ciúmes daquilo. Pois tal anel o representava... Um sorriso se formou em seus lábios, Thorin ainda o amava.

– Por isso, Bilbo... Diga-me, por que me deixou? Preciso saber. – Súplica era algo estranho saindo dos lábios de Thorin. Ele devia estar realmente desesperado por saber a resposta. E Bilbo sentia a culpa o dominar, todavia na época parecia a coisa certa a fazer. – Você me odeia?

– N-não! Eu não te odiei ou te odeio! – Respondeu rapidamente.

– Então... Por quê?

O menor inspirou fundo, como se o ar pudesse lhe dar coragem para mergulhar naquelas lembranças.

– Eu me lembro quando Gandalf veio à minha casa. Eu tinha acabo de adentrar na faculdade de direito, tentando atingir as perspectivas dos meus falecidos pais. Ele me ofereceu uma oportunidade de participar de um plano maluco que ele tinha criado, para ajudar um jovem órfão a retomar a empresa que estava em sua família a gerações... Empresa esta que fora tomada por um empresário louco, chamado Smaug. Eu era jovem e ávido por conhecer o mundo. Eu não gostava do meu curso. Queria ver o mundo! Queria também encontrar o meu caminho no mundo dos adultos... – Sorriu ao lembrar daquilo. Sem dúvida fora uma estranha aventura, andando pela a Europa como mochileiros buscando por informações e provas que poderiam utilizar contra Smaug e reaver a empresa. – Nesse meio tempo, eu te conheci: Thorin, o herdeiro do grande império empresarial que é Erebor, um jovem orgulhoso e teimoso... Que de início me fazia irritado e inseguro, pois não sabia como agir perto dele ou mesmo de lhe inspirar confiança das minhas habilidades, apesar de ser somente um calouro na faculdade!

Thorin também sorriu. Realmente, o início da relação fora difícil entre eles. Brigavam constantemente; o jovem empresário não acreditava que Bilbo poderia realmente ajudá-lo, mas sua análise inicial estava totalmente errada. O menor se mostrou corajoso, esforçado e sábio.

– Quando finalmente levamos Smaug à justiça... Foi algo maravilhoso! Nós vencemos. Você conseguiu a sua empresa de volta. E aquele foi o meu primeiro e último caso... Pois, depois da jornada decidi deixar a faculdade de direito e me dedicar à literatura. Minha verdadeira paixão. Digo, uma das minhas paixões. A outra foi você. – Sorriu meio tímido – Depois, fomos viver juntos. Eu pensei “agora minha vida estava perfeita”... Contudo, eu estava errado.

A dor transparecia na voz de Bilbo e se transferia para Thorin. O que tinha feito para o final perfeito da história resultar em separação?

– Quando você voltou à sua empresa, se concentrou totalmente nela. Passou mais mergulhado em seu trabalho do que comigo. Eu aceitei no começo, afinal Erebor estava à beira da falência. Mas com o passar do tempo... Eu me senti sozinho naquele grande apartamento. As tentativas de chegar a você se tornaram escassas. Senti-me um objeto esquecido. Acredite, eu não podia competir contra a sua empresa e sua nova responsabilidade como seu dono. Pensei que você tinha se esquecido de mim. Então, resolvi fugir... E foi o que aconteceu. Pedi para Gandalf não lhe dizer para onde fui e... Deixei o nosso apartamento. Digo, o seu. – Nesse momento ele já segurava as lágrimas; inutilmente, pois elas já rolavam em sua face.

Thorin se levantou de sua cadeira e foi ao encontro de Bilbo. Não achava correto abraçá-lo. Não ainda... Por isso, se ajoelhou e pegou as mãos trêmulas do mais novo.

– Bilbo. O que posso lhe dizer? Eu... Sinto muito. Eu não sabia que se sentia assim. Eu nunca te esqueci. Mas eu sei que fui um canalha. Agora, com as suas palavras... Tornou-se mais do que evidente que eu não soube cuidar do meu maior tesouro; e esse não é Erebor, e sim, você. – Beijou, com delicadeza, aquelas mãos. – Quando você partiu eu senti um vazio... O mesmo vazio que tinha dentro de mim antes de te conhecer. Eu pensei que ele seria preenchido quando reconquistasse a minha empresa. Mas quando você sumiu, ele voltou. Não era à Erebor que a meu coração ansiava. Era você.

– T-Thorin... E-eu...

Um dos dedos do mais velho tocou os lábios rosados de Bilbo, em sinal que ele ficasse calado.

– Depois que você fugiu, eu tentei te buscar. Mas... Temi que me odiasse. E eu não queria te forçar a ficar comigo. Na verdade, eu já tinha certeza que você me odiava.

– Ora... Por quê?

– O seu livro... Aquele, em que o personagem principal é um príncipe que é auxiliado por um ladrão para que consiga reconquistar o seu reino tomado por um dragão. Você está me representando nele. E o príncipe morre no final... O que mais eu poderia interpretar? Que você me odiava.

– Oh. - Bilbo não pôde deixar de sorrir – Você leu meus livros?

– Er... - Agora Thorin pode sentir suas bochechas ficarem rubras - Talvez alguns...

Bilbo arqueou as sobrancelhas.

– Ok, ok... Eu li todos.

Bilbo libertou sua mão das mãos de Thorin e levou ao seu rosto, afagando a barba escura daquele que foi seu namorado.

– Eu não te odeio. Aquele livro é só uma ficção, uma fantasia. Não significava que eu queria que você morresse... Nunca! Foi o primeiro livro que escrevi, logo depois que me separei de você. Havia muito rancor quando o escrevi. Eu não queria fazer um final feliz, pois de fato eu não tive o meu final feliz.

– Mas ainda pode tê-lo.

– Thorin... Isso já faz anos. N-não podemos mudar o que foi feito no passado.

– Não estou pedindo para mudar! Estou pedindo uma segunda chance.

Bilbo sentiu as palavras se perderem em sua boca. Estava ouvindo corretamente? Thorin o queria de volta apesar de ter fugido? Além disso, o que impediria o fato que aconteceu antes se repetisse agora? O escritor não queria sofrer novamente. Mas, ainda estava sofrendo. Sentia-se incompleto, de certa forma.

– V-você... Pode prometer que não vai me deixar sozinho de novo? Que vai me dar atenção apesar de ser dono de Erebor? – Suas perguntas eram quase um sussurro.

– Eu mudei. Desde que você partiu, meus sobrinhos e minha irmã meio que me ensinaram a ser menos antissocial e não me afundar no trabalho. Acho que foi até por isso que me arrumaram esse encontro, para que eu relaxasse mais e me concentrasse em algo que não fossem aqueles dois moleques que só se metem em confusão. - Riu e acariciou a face de Bilbo ainda úmida devido às lágrimas que ainda rolavam de seus olhos verde-azulados; tal como a pedra preciosa que jazia no anel. – Eu não vou deixar que escape de mim de novo. Permita-me essa segunda chance.

Bilbo mordeu o lábio inferior. Aquilo era muito tentador. Tinha medo, mas também tinha esperanças... Como escritor, queria ter seu final feliz!

– Já aviso que... Não terás outra chance além desta! – Resmungou, mas não havia raiva em suas palavras.

– E não vou precisar de outra chance. Não irei perder esta.

Ambos sorriram. Pareciam perdidos em seu próprio mundo; o restaurante não mais existia e nem ouviam os sons provenientes do seu arredor.

– Eu ainda te amo muito, Bilbo. - Falou Thorin, puxando o rosto do menor para mais próximo de si, seus lábios quase se tocando.

– E... E eu também. Amo-te, e sempre te amei. Oma ikuista rakkautta... – Sorriu, diminuída a distância entre os lábios. O beijo tanto desejado por ambos foi finalmente dado.

Era o reinício de uma relação.

~LoveMatch~

– Deu certo?! Eu não acredito que deu certo! – Gritou Kili, quase saltando do local onde estava escondido.

– Por um momento pensei que eles iriam brigar. Digo, parecia ser uma situação bem tensa. - Falou Frodo, sorrindo ao ver seu tio beijando o antigo namorado. Sabia que agora Bilbo iria ficar verdadeiramente feliz.

– Nosso plano deu certo! Eu sabia que daria certo! – Agora era a vez de Fili gritar de satisfação – Vamos ter as nossas férias, Jesus, vamos ter as nossas férias...

– Nada de um tio no nosso pé! – Sorriu o moreno.

– Nada de castigos! – Devolveu o sorriso o loiro.

– Nada de ser obrigados a trabalhar até tarde na empresa! – Disseram os dois juntos.

– Ei, querem falar mais baixo? Só por que estamos fora do restaurante não significa que os vidros são a prova de sons. – Advertiu o mais novo, contudo logo foi puxado para um abraço pelos os dois irmãos.

– Ah, Fofo, tem que relaxar um pouco! – Disse Kili – Agora teremos a nossa liberdade!

– Vamos sair para baladas! Viagens! E você, Fofo, vai conosco. – Agora era a vez de Fili falar, exibindo um sorriso.

Frodo tentava se libertar do abraço; não estava tão otimista assim com relação ao futuro deles.

– Primeiro: meu nome é Frodo! Já repeti incontáveis vezes isso! Segundo: não creio que estejamos salvos. Acha mesmo que nossos tios não irão nos punir depois de tudo que fizemos?

– Fofo, Fofo, Fofo... - Kili negou com a cabeça – Nossos tios estarão tão perdidos no amor que nem irão ligar para nós!

– Pois estás totalmente errado, Kili. - Uma voz grave fez com que o trio paralisasse. Os três garotos logo viraram suas cabeças para a origem da voz. Diante deles estava Thorin, e este não estava nada contente e muito menos perdido no mundo colorido das paixões e romances. – Vocês dois- digo, vocês três tem muito que explicar.

– T-tio! N-nós não fizemos por mal, só queríamos... - Gaguejou Fili, mas foi interrompido por Bilbo que estava ao lado de Thorin com braços cruzados e cara fechada.

– Só queriam se ver livres de nós para que pudessem agir de forma irresponsável e sem supervisão? – Indagou o escritor – Pois se enganaram. Só por que estamos juntos não significa que esqueceremos dos nossos amados sobrinhos, não é querido? – Sorriu para o empresário.

– Certamente, Bilbo. Não tem como esquecê-los! – Sorriu de volta Thorin.

– Ai meu deus... Tio Thorin sorriu? Isso deve ser o apocalipse! – Sussurrou Kili ao irmão.

– O tio do Frodo deve ser realmente importante para o nosso tio... - Sussurrou de volta o irmão.

– Pessoal... Acho que ao invés de ficarmos surpresos com o sorriso do seu tio, deveríamos temer o que esses dois estão tramando para nós! - Choramingou Frodo.

– O mini-Bilbo tem razão. - Falou Thorin, ganhando uma cotovelada de Bilbo que resmungou “O nome dele é Frodo!”, mas o empresário ignorou e continuou: – Nós dois iremos pensar em uma punição ideal para vocês.

– Thorin, eu sempre quis auxiliares! Para minha próxima obra, estou fazendo pesquisas sobre culinária e jardinagem. Tenho montanhas de livros para serem lidos! – Disse o Bolseiro mais velho, olhando para os sobrinhos de Thorin que subitamente engoliram em seco.

– E eu preciso urgentemente de alguém que me ajude com alguns contratos no meu escritório... Não são muitos, só uns 2 ou 3 mil documentos que devem ser lidos e separados conforme o assunto. Ori iria fazer isso, mas acho que vou dar uma folga. – Nisso, olhou para Frodo que parecia tremer com a possibilidade de ser tornar “secretário-temporário” de Thorin.

– Acho que já encontramos os nossos ajudantes, não é mesmo?

– Sim, está certo Bilbo!

Os três garotos se entreolharam e suspiraram resignados. De fato, não era esse resultado que tinham planejado. Porém... Não estavam completamente arrependidos.

Apesar de tudo, tinham feito algo bom, reunindo laços que anteriormente foram desfeitos e ajudando a alegrar um iminente futuro juntos.

– X -


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Notas finais do capítulo

EL: E aí, o que acharam?
Eu, sinceramente, adorei a parte em que Bilbo explica a história toda. Eu estava muito ansiosa mesmo, talvez até mais que Thorin (não mesmo hahahaha)

Nathy-sama: Yo! Queria agradecer a todos que leram! Realmente adorei escrever essa fic e simplesmente amo esses personagens! Espero que tenham gostado tanto quanto eu !