Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 7
Phoney


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/477806/chapter/7





Savin' Me

Por Roquira Marani

Classificação +16





Muitas vezes o amado desencadeia a força lentamente acumulada no coração daquele que ama. O amor é uma coisa solitária. É esta descoberta que faz sofrer. (Carson McCullers)





O escritório estava uma correria só. Tantos papéis por todos os lados, e tanto trabalho que ás vezes se perguntava se tinha feito certo em se refugiar em Konoha. Estava ali há poucos meses, e se sentia feliz, tinha fugido da sua vila natal para se livrar de um casamento arranjado por seu pai. Era de uma família bem importante e se surpreendia por seu pai ainda não ter mandado meio país atrás dela. Mas sabia que ele nunca passaria por essa humilhação, com certeza havia dado uma desculpa para o noivo e estava procurando por ela discretamente.

Ainda saia de casa apreensiva e se sentia vigiada, mas sabia que era sua mente lhe pregando peças. Mas não deixaria de tomar cuidado. Estaria sempre em alerta e logo quando chegou à vila da folha havia tomado providencias. O longo e sedoso cabelo loiro, agora estava tão escuro quanto a noite, e seus belos olhos cor de avelã cobertos por lentes violetas. Ficara apreensiva no começo, mas acabou aprovando a transformação. Tinha uma aparência inocente e sensual ao mesmo tempo.

Quando saiu de casa sem saber para onde ir, entrou em pânico, andou por dias até se localizar no país do fogo. Era bem informada, e sabia do coração bondoso do Hokage não perdeu tempo e tentou milhares de vezes regularizar sua situação, o que não havia dado certo, mas ela era uma mulher esperta, teria sua chance.

Sabia que o Uzumaki ficava até altas horas no escritório, e se recusava a ter escolta.Orgulhoso!

Armou a arapuca perfeita, iria se passar por uma mulher abandonada por um namorado em um país desconhecido, sem dinheiro e sem família. Seu plano quase foi por água abaixo quando avistou o loiro, sabia das discrições mas nunca havia o visto pessoalmente.

Era maravilhoso!

Mesmo no escuro notava-se os cabelos brilhantes e louros, e a pele sensualmente dourada, sem falar dos olhos cerúleos, e o corpo perfeito. Arregalou os olhos e o choro não quis sair, mas havia trago consigo alguns pedaços de cebola, esfregou as dedos neles e passou nos olhos.

Como aquela porra ardia!

A encenação começou, logo foi percebida pelo hogake, que foi ver como estava. Não havia dado outro, o coração do loiro era mesmo feito de manteiga, além de permitir sua permanência na vila, pediu para passar no seu escritório logo cedo, e no fim ainda perguntou se tinha lugar para passar a noite.

Como era kawaii (e gostoso) .

Mentiu-lhe dizendo que estava na casa de uma bondosa velhinha; e agradeceu milhares de vezes secando as lágrimas falsas.

Na manhã seguinte foi fácil conseguir um emprego assistente da secretária, e mais fácil ainda em pouco tempo ocupar o lugar dela. Não era boba, tinha tido os melhores professores do mundo ninja, tinha noções de administração, finanças e muitas outras coisas, o que impressionou o Uzumaki, e consequentemente os deixou mais próximos. Bom não tão próximos quanto ela queria.

Tinha plena consciência que ele era uma homem casado, mas quem disse que ela cobiçava o posto de primeira dama de Konoha. Mais um motivo de ter fugido foi as obrigações que “gente importante” tinha. Não, ela estava única e exclusivamente interessada no homem quente debaixo daquele manto de hogake.

E ela o conseguiria, se não, seu nome não era... Bom... Kohana Kimura.

Levou um sustou quando a porta abriu e por ela passou uma linda morena, com um ar angelical, apesar do seu cenho levemente franzido. Estreitou os olhos. O que ela queria aqui?

—Bom dia em que posso lhe ajudar?

—Gostaria de falar com meu marido.

—Seu... Marido?

—O hokage. — Ah sim, então ela era a primeira dama. A lerdinha dos Hyuugas. Tinha se informado, mas nunca tinha a encontrado pessoalmente. Levantou-se.

—Vou avisar que... — Kohana começou.

— Não é necessário. Eu não preciso ser anunciada. — disse educada e foi para a sala do marido, mas Kohana sentiu o tom seco das palavras e o ambiente ficando pesado. Talvez ela não fosse tão bobinha, mas não iria fazer muita diferença. Ela teria aquele Uzumaki.



*.*.*.*.*.*.*



Corria pela floresta apressadamente, as pernas doíam, e o resto do corpo reclamava. Mas não iria parar, não estava muito longe de Konoha apenas mais algumas horas e estaria em casa. Sabia que estava sendo imprudente, mas era por uma boa causa.

Nem podia acreditar que já se passaram três meses. Sim, exatamente três meses. Fora designada para cuidar do Tsuchikage — que foi envenenado — os médicos do País da Terra conseguiram descobrir qual era o veneno, mas desconheciam qualquer tipo de antídoto, por isso recorreram a Konoha, onde sabiam que não iriam negar ajuda.

Sakura logo quando leu o pergaminho, sabia que tinha algo errado pois os sintomas não batiam com o veneno que tinham identificado. Não ficou surpresa quando foi interceptado por uma ave de rapina, que trazia consigo um novo diagnostico do veneno. Quando leu a mensagem soube que teria que buscar uma flor muito rara que só nascia nos topos nos penhascos das montanhas do País da Terra, e que teria que ter muito cuidado ao colhê-la por que era extremamente frágil e só florescia uma vez a cada mês. Felizmente — ou não— para o Tsuchikage o veneno agia vagarosamente, mas isso não era menos perigoso apenas mais perverso.

Queriam matá-lo o torturando vagarosamente, o veneno provocava diversas náuseas, enxaqueca, dores no peito, taquicardia, deficiência no sistema nervoso. E mesmo que Sakura conseguisse salvá-lo as sequelas poderiam ser gravíssimas.

Por isso ela tinha que ser rápida, rápida e precisa. Só ficou surpresa quando chegou à vila e percebeu que quem esperavam era Shizune e não uma criança — palavras deles —. E o pior não foi isso, foi o maior descaso e descrédito com que a trataram. Pensavam que era uma amadora! Sim, a preciosa discípula de princesa Tsunade, mas ainda sim uma criança e que não teria condições de salvar a vida de um kage.

Mas ora essa!

E quem havia dado o diagnostico errado não era ela, um erro estúpido desses poderia ter causado a morte do líder da Vila deles.

Mas ela não se importou com os olhares de julgamento — principalmente dos mais velhos que achavam uma vergonha uma mulher divorciada ocupar tal cargo —, apenas fez seu trabalho da melhor maneira possível. O que deu resultado, semanas depois o Kage estava bem melhor, mas Sakura estava preocupada com o movimentos dos membros inferiores do velho reclamão, estavam bem comprometidos e talvez ele nunca pudesse andar novamente.

O problema é que a grande surpresa ainda estava por vir, com o Tsuchikage debilitado, a vila era vista como desprotegida e claro que alguns tinham que se aproveitar disso. Então a Vila Oculta da Pedra virou um campo de batalha. E ao ver as crianças correndo, as casas pegando fogo, sangue, dor, morte. Sakura não pode deixar de ficar momentaneamente estática.

Eram tantas lembranças ruins da guerra, não queria isso.

Não mesmo!

Colocou suas luvas e correu furiosamente para o hospital. Infelizmente não pode fazer muito no campo de batalha, até porque esses eram problemas internos daquela vila e Sakura não poderia se intrometer e muito menos machucar alguém, seja bom ou ruim. E isso apenas a deixava mais furiosa, queria lutar, acabar logo com aquilo. Mas sabia onde precisavam mais dela no momento.

Mas no fim acabou tudo dando certo, a vila estava estável, o Tsuchikage tinha retomado o poder — mesmo sem poder andar —, e ela estava voltando para casa.

Ainda a tempo do aniversário de Kouji.

Graças a Kami!

A Haruno quase caiu da árvore, quando um kunai passou de raspão quase lhe rasgando o rosto, pousou facilmente no chão. Tocando o ferimento superficial. Sentia-se tão burra, estava divagando tão profundamente que nem percebera que estava sendo seguida. Burra!

— Apareça! Seu que está ai, está nos limites de Konoha! É melhor se identificar se não quiser problemas!

— Você que terá um problema, tzigane! — a voz sussurrou perto de seu ouvido. Sakura se virou para um grande golpe, mas não havia nada. Nada!

—Apareça maldito! — gritou, mas estavam com a vantagem, conhecia aquele terreno como a palma da sua mão.

— O que está fazendo em Konoha, tzigane? Volte do buraco que saiu. — a voz, claramente masculina, falava enojada.

— Tzigane ? — Que droga é essa ? Era só o que faltava. Pior do que está extremamente cansada e ser atacada, era estar extremamente cansada e ser atacada por um lunático! — Não sei o que é isso, imbecil! — disse olhando fixamente para esquerda, sorriu suavemente. Te peguei! Ela virou com tudo para direita prevendo o ataque do inimigo e dando um potente chute no tórax. Respirou fundo, teria que acabar logo com aquilo o seu chackra estava no limite. Mas havia sido um belo de um chute, com sorte ele teria perdido a consciência.

—Não vai ferir essas pessoas! —o ninja, que havia voado pelo menos dez metros e atravessado algumas árvores, respirava com dificuldade, se escorando em um toco de árvore e apertando as costelas. Sakura se aproximou dele. Ele estava de máscara, suas roupas rasgadas e ele mal podia se aguentar em pé, parecia exausto.

— Ferir? Essa é a minha vila, porque faria isso? — Estava confusa, mais confusa ficou quando viu a hittai-ate* fortemente atada a seu braço. Suna. — Você é de Suna? Veio falar com o kazegake?

— Não te interessa, tzigane! — cuspiu sangue. Sakura ponderava, duas ... Três costelas fraturadas? Não teve tempo de analisar, o homem desapareceu em fumaça e apareceu na sua frente passando a mão suja de terra levemente no aranhão de seu rosto e depois levou aos lábios. Tão rápido que ela mal conseguiu raciocinar. Sakura deu uma rasteira no mascarado.

Ele simplesmente passou a mão no machucado e lambeu? Kami. Que homem estranho!

— Meu nome é Sakura, e é melhor você me contar essa sua história direitinho. — falou, mas o homem mascarado caiu, desacordado. Ele realmente estava exausto, tentou levantá-lo, era bem maior que ela. Teria que usa seu resquício de chackra se quisesse levá-lo para vila. Envolveu sua cintura e o escutou gemer.

Hum, pelo menos umas seis costelas fraturadas.




*.*.*.*.*.*.*.*.



O Uchiha andava ao lado de sua nova esposa, o casamento havia sido algo rápido e formal, sem muitos convidados ou festança, apenas um jantar. E um dos principais motivos era a saúde de Ino que estava mais do que fragilizada. E o pior de tudo era que sua saúde emocional estava aos frangalhos, estava com sintomas de depressão, nem de longe se parecia com aquela garota sorridente e enérgica que já fora um dia.

O estopim para tudo havia sido o encontro com Sai, encontro que o Uchiha não pode ignorar e teve que tirar satisfações com o moreno.

Bom como era de se imaginar a conversa não foi muito amigável. Mas tinha deixado claro, não era para ele se aproximar de Ino, melhor, de seu filho.

Mas a grande surpresa foi chegar em casa e encontrar a ainda-Yamanaka jogada segurando seu ventre quase que protetoramente, com os cabelos dourados espalhados pelo chão e diversos comprimidos ao seu redor. Ele conhecia aqueles comprimidos, eram os que tomava para dor nos olhos, e sabia que eles eram fortes como o diabo. Desesperou-se.

Não poderia perder tudo de novo.

Sim, porque aquele bebê que Ino conceberia agora era o seu tudo.

Correu para o hospital e conseguiu salvá-los. Protegê-los. Como sabia que tinha que fazer.

Shizune informou que o bebê poderia nascer com alguns problemas, estava tudo aparentemente bem, mas teriam que esperar até o nascimento para terem certeza.

Tinha segurado o máximo que pode para não explodir com Ino, chamá-la de irresponsável e derivados, mas sabia que não podia, ela estava fraca. Ela era fraca... de espírito.

Sugiro que cuide melhor da sua família.”

A voz dela ecoou em sua mente. Porque agora? Porque agora ela fazia tanta falta? As coisas poderiam ter sido diferente? Estaria agora levando Sakura para uma consulta e rezando para não ter um menininho de cabelos cor de rosa correndo pelo bairro Uchiha.

Não sabia. Mas agora também não importava, a realidade era outra agora, fora ele quem tinha escolhido assim. Reconstruir o clã Uchiha era seu objetivo e conseguiria alcançá-lo, com ou sem a irritante de cabelos róseos ao seu lado.

Mal pode terminar seus pensamentos quando a avistou caminhando com dificuldade carregando um homem, nem percebeu quando seus pés se moveram e muito menos quando já estava a frente dela. Tinha um corte no rosto e respirava com dificuldade.

— O que aconteceu?! — perguntou com o cenho franzido, mas obteve resposta. Tentou pegar o homem para aliviar o peso, mas a Haruno se agarrou ao corpo com força.

— Não preciso da sua ajuda, Uchiha. — cuspiu as palavras o olhando ferozmente. Continuou andando cambaleante seguindo para um grupo de ninjas que ainda não haviam percebido e que deveriam estar no portão para recebê-la, o Uchiha pensou irritado. Fez menção de encostar no rapaz de novo e a Haruno quase rosnou mandando-o ir atrás da senhora Uchiha, que estava a poucos metros observando tudo, calada, apagada.

Sakura perguntou se era assim quando era casada, sua Inner riu desgostosa dizendo que era pior, Sakura teve vontade de se socar, por ter sido tão patética. Mas a verdade era que não conseguiria levantar nem as sobrancelha se quisesse, estava tão esgotada, mas não iria se deixar abater agora, não na frente dele.

— Sakura! Ah meu kami! — agradeceu aos céus por não ter que andar até os ninjas patifes que deveriam estar no seus postos, na entrada da vila. Mas sua salvadora tinha chegado. — Shikamaru, faça uma alguma coisa! — a loira pegou o homem dos braços de Sakura e deu para Shikamaru que chamava os ninjas e para levá-lo para o hospital. A loira segurou a rosada que quase caiu, mas se pendurou nela. — Nossa você está fedendo! — disse a loira fazendo cara feia.

A rosada só pode sorrir — É bom estar em casa de novo. — disse e seguiu com a loira e o Nara para o hospital. Tentando se esquecer do casal Uchiha e ignorar seus olhares carregados.

Culpa?

Arrependimento?

Não importava. Ela não queria saber.



*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.

Tinha acordado há meia hora, e não podia acreditar que tinha dormido quase o dia todo. Mas pudera, estava realmente desgastada, e teria que ficar no hospital até ao dia seguinte.

Já começava a se irritar com o sermão incessante que Shizune lhe dava, já não bastava ter chegado à vila já sendo recebida pelo casal número um de Konoha, agora mais essa! Sabia que havia sido imprudente, ter se desgastado tanto na viagem e sabendo que corria o risco de ser ataca a qualquer momento. Mas estava ali para o aniversário de Kouji, tinha realizado com perfeição sua missão e ainda tinha chegado a tempo, então estava satisfeita.

—Você está me escutando, Sakura Haruno?!! — a morena vociferou — Na próxima vez, juro que te deixou, fora do hospital por tempo indeterminado! Não é mais criança, tem que aprender... — ás vezes Sakura não sabia se Shizune era sua amiga, ou algo mais maternal, não pode deixar de sorrir. — Está rindo de que?! — exclamou irritada.

—Tsc — estalou a língua — você não viveria sem mim. — zombou.

Eu poderia tentar! — disse mal-humorada mas acabou rindo. — Ah você é impossível. E ainda tem aquele ninja de Suna, não? A luta deve ter sido feia, ele está com diversas costelas fraturadas, o ombro estava fora do lugar, sem contar nas diversas escoriações, e o chackra que estava esgotado.

A Haruno não tinha se esquecido do ninja mascarado, estava apenas descansando mais um pouco para ir pessoalmente visitá-lo.

—Na verdade eu acho que ele já estava bastante debilitado quando eu o encontrei, não durou mais de dois minutos e ele estava no chão. — disse pensativa — Você sabe se já interrogaram ele? Descobriram alguma coisa?

—Consegui examiná-lo há algumas horas, e tive que sedá-lo por causa das dores. Provavelmente só amanhã saberemos algo, mas o kazekage apareceu aqui para saber da história e logo depois foi para o escritório do Naruto. Claro, não sem antes de passar aqui para ver como você estava. — uma sobrancelha morena se arqueou e seus olhos castanhos brilharam em malícia. A Haruno logo cortou a troca de olhares, encarando emburrada a parede a sua esquerda.

—E qual é o problema? Nós praticamente moramos juntos e...

— Eu sei que vocês moram juntos. — disse dissimulada. Sakura não estava reconhecendo Shizune — Ele parecia bem preocupado com você.

— Pode tirando essas caraminholas da sua cabeça. — a rosada resmungou.—Sempre achei estranho o fato de ele morar comigo, e com a irmã, sendo que poderia ter qualquer habitação em Konoha que quisesse. Algo digno de um kage, sabe?

—Bom talvez ele tenha seus motivos. — foi a ver da mais velha desviar os olhos, engoliu seco — Bom, ... Hã... Talvez quisesse ficar mais perto da irmã. — disse fazendo Sakura rir em deboche.

—Não sei se percebeu, mas aquele ali não é muito chegado a sentimentalismo. É outra coisa, eu sei. — disse convicta.

—Bom, vamos deixar essa conversa para lá não? Você ainda precisa descansar, temos um aniversário para organizar amanhã, não?

—Com certeza! Kouji-kun nunca vai esquecer esse aniversário. — disse feliz, se ajeitando na cama para ficar mais confortável e descansar o máximo possível, amanhã teria muito trabalho.



[...]



Tinha acordado revigorada — e atrasada — não estava cem por cento, mas poderia dar conta de uma festa infantil. Não tinha nem ido em casa, havia tomado banho no hospital e usava uma roupa que ela sempre deixava lá por precaução. Já tinha organizado quase tudo,mas eram tantos detalhes, que estava ficando louca; doces, pipoca, balões, decoração, palhaços. Mas agora precisava arrumar as coisas na área arborizada do hospital, sabia que não era muito recomendar dar uma festa em um hospital, mas a área ficava longe dos quartos, e queria que Kouji ficasse com os amigos, e ela realmente não teria autorização de sair com todas as crianças da ala pediátrica de oncologia, não importava que cargo ocupava nem se era amiga da diretora do hospital e do próprio hokage.

Mal entrara no hospital e já foi interceptada. Argh Teirume!

— Estou de folga, Teirume. - disse azeda sem parar de andar.

—Mas Sakura-san um paciente... Ele... — a rosada lhe lançou um olhar violento — ele é impossível. Não aceita os remédios. Expulsa as moças do quarto. Elas estão assustadas!

—Essa não é a primeira vez. Já tivemos, pacientes assim antes, tenho certeza que pode controlá-lo ou vá falar com Shizune, ela saberá o que fazer.

—Mas ela está em uma reunião com o kazegake e não quer ser interrompida! E eu não sei lidar com aquele paciente doido que chegou ontem. Acho que é sobre isso que estão falando. — A rosada havia se esquecido do mascarado, bom se Gaara e Shizune estavam se reunindo alguma coisa tinha, olhou o relógio, teria que dar tempo.

— Qual é o quarto? — a alaranjada sorriu vitoriosa — No 142, com dois ninjas de cães de guarda, não tem como errar. — disse saindo antes que Sakura lhe desse uma bronca ou algo mais para fazer.

A rosada se dirigiu rapidamente para lá, cumprimentando os dois ninjas que a deixaram entrar sem questionamentos.Fechou a porta e olhou para o homem deitado na cama olhando para o teto, a ignorando.

— Já disse que não irei tomar nenhuma dessas porcarias até falar com o Kazekage, pode ir embora. — disse autoritário.

— Então é você que está enlouquecendo as minhas colegas de trabalho. — a voz azeda da Haruno atraiu um olhar surpreso para si.

Ah, então ele se lembra de mim!

Mas o olhar não durou muito, e logo se formou um sorriso zombeteiro nos lábios do ninja.

— Não se preocupe, baunilha. Eu geralmente causo esse efeito no sexo feminino. — disse presunçoso.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

* Phoney: impostor, falso, hipócrita, dissimulado, entre outros .

*hittai-ate: bandana.



Quanta coisa acontecendo em um capítulo, não? Novos personagens :3 Não iria apresentar a Kohana agora, mas vocês mereciam. E bom já deve ter meio mundo odiando ela, uma "vilã" diferente, sempre gostei mais daquelas mais sonsas e que se fazem de boazinhas.

Adoro! São as mais espertas. #ficaadica


E o ninja mascarado de Suna? People o que são tziganes?

Hahaha vocês vão morrer de curiosidade! u.u E a Uchiha family? Os problemas nem começaram ainda. Mas o bebê sobreviveu, que baby forte, não?

E várias pessoas desejando a morte do pequeno. Malvados!

Até o próximo.

kissus




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Savin' Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.