Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 5
Total Eclipse Of The Heart


Notas iniciais do capítulo

Olá amoras da minha vida. Primeiro queria agradecer a Fireflies pela linda recomendação *--* Fiquei chorosa quando vi, muito obrigada mesmo, linda!
Ah o capítulo de hoje é dedicado a você.

Estou tentando responder seus comentários mas não consigo, internet de bosta --'

Bom desejo a todos uma ótima leitura!



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Savin' Me

Por Roquira Marani

Classificação +16

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Era uma vez, eu estava caindo de amor

Mas agora, eu apenas estou caindo aos pedaços

Não há nada que eu possa fazer

Um eclipse total do coração.




Era uma vez, havia luz em minha vida

Mas agora, há apenas amor no escuro

Nada que eu possa dizer

Um eclipse total do coração





– O que?! Explique isso direito Teirume! – exigiu irritada – Onde estão os três obstetras que estão plantão?! – grunhiu raivosa. Mesmo sem perceber as pernas já se moviam rapidamente para ala obstétrica.

– Asumi-san está fazendo um parto. – a novata ofegava – Sakuya e Akira estão... Her ... Eles...

–Onde eles estão o que?! – a mente de Sakura estava um turbilhão, totalmente confusa e atordoada, a última coisa que ela precisava no momento era ver Ino e muito menos salvar a sua vida e do seu bebê.

Filho do Sasuke!

– Eles estão com medo. – a alaranjada com muita dificuldade tentava acompanhar o pique da rosada.

– Medo de que?

– Medo de ter nas mãos a vida do filho do Sasuke-san, medo de serem mortos se não conseguirem salvar o bebê e se acontecer algo a Ino-san... Se... her... – Teirume sabia de toda história de Sakura com o Uchiha e Ino, não queria irritar a rosada, sabia da sua personalidadeforte.

– Quando eu os encontrar, ai sim, eles terão algo a temer. – disse quando finalmente chegaram.

– Quarto 535. – A rosada entrou no quarto e se deparou com uma loira exasperada, que chorava desesperadamente segurando seu pequeno ventre. Um bolo se formou em sua garganta. Era o último lugar que queria estar.

– Sakura! Ajuda-me! Não... Machuque.... Ele! – falava pausadamente entre os soluços enquanto a rosada higienizava as mãos.




De vez em quando,

Eu fico um pouco irritada e eu sei que tenho que sair e chorar...




– Quero que ministre 100ml de Plasil* nela, quanto mais nervosa ficar pior. – mandou – Ande logo com isso Teirume! ­– ralhou a rosada e logo se aproximou para examinar a ex-amiga, mas antes de tocá-la a própria loura segurou fortemente seu pulso ­– Eu vou salvar seu filho, mas você tem que confiar em mim. – disse tentando passar segurança, a Yamanaka foi relaxando, fora efeito do calmante que Teirume aplicou.

– Agora quero 300ml de Evocanil* , vamos salvar esse bebê. – Era mulher, filha, amiga, mas antes de tudo era médica. Havia feito um juramento, não iria quebrá-lo. Nunca. Sabia que Naruto se orgulharia dela nesse nesse momento.

E Tsunade-sama também.




[...]





Duas horas depois...




– Eu não quero saber! Que tipo de médicos vocês são? Negar socorro a uma gestante que corria sérios riscos de perder a criança! Passem no escritório amanhã bem cedo, estão dispensados das suas funções até segunda ordem! – quem escutava os berros mal podia acreditar que quem os proferia era a doce e controlada Shizune, mas para alguns apenas era aherança da grande médica de Konoha se manisfestando em suas discípulas.

– Mas... Mas Shizune-sama... Era a noiva do Uchi... –o jovem médico de cabelos claros, embora um pouco surpreso com a explosão da diretora do hospital, ainda tentava argumentar.

– Sem mais! Sumam da minha frente! – os dois médicos evaporaram da frente da morena que respirou fundo tentando se acalmar, mas não estava dando muito certo, até que ouviu uma pequena risada.

– Se você pedir uma garrafa de sakê, juro por Kami-sama que saio daqui correndo procurando alguém para te exorcizar. – a rosada riu com gosto da veia que apareceu na testa da morena.

– Hum, engraçadinha. Como ela está? – Não precisava ser um gênio para saber de quem Shizune estava falando, e não havia mas nem sombras daquele sorriso doce que Sakura acabara de dar.

– Está bem, fora de perigo.

– E o bebê?

– Também. – respondeu sentindo seu corpo protestar, ainda sentia os efeitos da ressaca e foram muitas emoções para um dia só, estava acabada.

– Acho melhor você ir, já vai dar duas horas da manhã, além do mais está com uma cara péssima!

– Olha quem fala! – replicou falsamente ofendida – Vamos comigo Shizu... – pediu fazendo uma carinha manhosa e fazendo a outra médica rir.

– Essa cara de cadela abandonada não funciona mais desde os seus quinze anos, por isso desista! Vou para o escritório, só saiu desse hospital hoje depois de me certificar que aqueles dois não toquem mais nem em um termômetro na vida deles. – a rosada suspirou derrotada.

– Está tudo bem então, até amanhã. – as duas seguiram seus caminhos.

A Haruno se arrastava pelo corredores quando sentiu seu corpo ser fortemente abraçado, se virou para ver os cabelos castanhos enterrados em seu pescoço.

– Obrigada, minha filha! – reconheceria aquela voz e aquele cheiro de flores em qualquer lugar. Tia...

– Está tudo bem agora. – respondeu sem graça, mas apesar de tudo que aconteceu ainda nutria muito carinho por aquela mulher.

– Foi minha culpa, eu a irritei, falei coisas que não deveria, mas eram a verdade, não consegui me conter. – a senhora Yamanaka se culpava e não parava de tagarelar.

– Eles estão bem, agora a senhora tem que controlar essa língua, a.... Heer... sua filha, não pode se irritar ou ter emoções muito forte, pode ocasionar em outro aborto. – A morena não era burra, muito pelo contrário, sabia que ainda era difícil para a pequena Haruno que tentava ser o mais profissional possível.




Segurando as rédeas firmemente.

Como os que a conheciam verdadeiramente sabiam que faria.



– Tudo bem, querida. Você deve, estar exausta, obrigada por tudo. – a rosada não respondeu apenas lhe mandou um sorriso franco - e na verdade pouco franco - e seguiu seu caminho.

Sakura sabiamente evitou a porta da frente do hospital porque sabia que teria que passar pela sala de espera, então para evitar mais encontros indesejados optou pela saída de emergência, infelizmente o caminho mais longo. Mas se arrependeu amargamente quando abriu aquelas grandes portas brancas.

– Sakura. – a voz rouca do moreno eccou, naquela madrugada fria, dando arrepios em Sakura.

– Sasuke. – respondeu séria.

– Quero falar com você. – comunicou em tom imperioso, enfurecendo a rosada.

– O que quer? Não tenho tempo a perder. – proferiu rudemente, queria sair dali o mais rápido possível. Mas essa agora.

Como se o dia já não estivesse ruim o bastante.

– Ino, ela...

– Ela e o bebê estão bem e fora de perigo. – o interrompeu – A gravidez dela é delicada, já receitei mais alguns medicamentos, sugiro que ela ande mais ao ar livre, tome banhos de sol e que não tenha forte emoções de maneira alguma e não se esqueça das vitaminas,ou se não pode se resultar em outro aborto. – proferiu mecanicamente, se assemelhara quase a um robótico discurso decorado. – Até nunca. – despediu-se, mas deu apenas três passos e sentiu seu braço ser enlaçado fortemente. E encarou aqueles olhos nebulosos . Aqueles que a fizeram se apaixonar, aquela escuridão que arrancava tudo dela sem pedir e sem dar nada em troca. Queria que nada tivesse acontecido. A traição. As mentiras. A dor.

Mas não era mais assim.

Ela havia mudado.

E se aquela dor não fosse embora, aprenderia a viver com ela, essa era a verdadeira Haruno Sakura.

Sua inner há muito tempo adormecida, ou simplesmente esquecida, gritou um “Shannaro!!!” tão forte que abalou suas estruturas, fazendo assim se desgrudar suas esmeraldas das duas orbes negras.

Quase riu, só agora percebera que sentia falta dessa sua parte.

O moreno apenas olhava a ex-esposa com uma leve confusão, pensara que Sakura ficaria louca depois do divórcio, sentiria tanta sua falta que não aguentaria.

Ficara esperando por ela ali, sabia que ela não sairia pela porta central, não queria o ver.

Se surpreendeu um pouco quando a viu saindo da porta de emergência porque alguma parte obscura e escondida do seu ser ansiava por vê-la; porque sentira falta dela, do cheiro dela, ou apenas da presença doce; e por isso a segurou, queria mais tempo.

Tempo para que? – seu subconsciente perguntou.

Ele não sabia, o último Uchiha nem admitia para si mesmo seus próprios pensamentos.

A rosada apenas apenas escutou uma longa e profunda respiração da moreno ao seu lado.

– Obri...

– Não! – o gritou bem mais desesperado do que raivoso preencheu o local – Não preciso e não quero seus agradecimentos. Apenas fiz o meu dever, agora se me der licença. – deu um puxão e liberou seu braço. – Sugiro que cuide melhor da sua família. – disse e saiu com passos leves e controlados. Para Sasuke era estranho ver um boca tão doce proferir palavras tão ácidas.

E que o feriam.

Surpreendentemente, vindas dela o feriam.

Algo estava errado. – pensava enquanto via a silhueta da rosada desaparecer na madrugada fria.

De vez em quando, eu desmorono...



.*.*.*.*.*.*.*.*.



Subiu as escadas do apartamento com raiva, que droga de dia havia sido aquele? Sua cabeça latejava e seus pés estavam mais do que doloridos. Chegou em frente a porta e tentou girar a maçaneta, não conseguiu.

Claro, trancada.

Fez menção de abrir a bolsa para procurar chave, mas acabou se lembrando, e soltou um palavrão que acordaria todo prédio, mas se o grito não acordasse o chute estrondoso que deu logo após certamente acordaria. Já estava preparando um soco cheio de chackra para arrebentar aquela maldita porta quando a mesma se abriu revelando um ruivo entendiado.

Sakura àquela altura do campeonato ainda conseguiu enrubescer diante do olhar tediosamente questionador do ruivo, do qual ela havia esquecido completamente a existência.

– Bom dia. – disse sarcasticamente, entrando no apartamento, e logo foi tirando seus sapatos, jaleco, e bolsa jogando em qualquer lugar, chutou o tapete e foi à cozinha fazendo um estrondo enorme, e fazendo um certo Sabaku se perguntar como uma pessoa tão pequena poderia fazer uma bagunça tão grande em tão pouco tempo.

Pouco depois ela volta com uma garrafa de vinho e duas taças e se joga na cama dele, bom não necessariamente na cama dele, na verdade era o sofá da sala, mas no momento era onde ele “dormia”. Não que ele conseguisse dormir um pouco mais de três horas por dia.

Ele ainda não sabia se aquela atitude o incomodava ou não, mas não teve muito tempo para pensar a Haruno já erguia uma taça cheia até a borda na altura do seu nariz.

– Vamos brindar! – Gaara sabia que aquela Haruno bêbada seria confusão na certa.



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Notas finais do capítulo

Aaah teve muita gente querendo que o bebezinho morresse, que malignos! Ah Saky sabe que o baby-Uchiha não tem culpa de nada e ela é médica, ela nunca - jamais - iria negar socorro a alguém, coisa que aqueles dois medrosos fizerem.


Hum e o que vocês acham o Uchiha realmente está sentindo falta da Sakura ou é apenas orgulho ferido?

Quem quer que a Saky deixe o kazekage louquinho? o//

Até logo logo.

Beijoos



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