Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 15
Animal


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, acho que estou em um impasse tecnológico. Em um capítulo eu comentei que
alguém assitia a luta na tv, isso antes do manga acabar e nós vermos Konoha toda avançada na tecnologia, mas como essa caralha é minha eu deixei assim mesmo. Com
o final esse incômodo melhorou um pouco, voltei a abordar a tecnologia falando do
nota da Shizune, mas estou receosa, se tem notebook porquê não carros, aviões ou
telefones, entendem?

Decidi não aprofundar nisso porque é um caminho muito obscuro para mim, OK? Sei
que não é muito coerente, mas a saída é essa. Pensem em um pós guerra onde as
nações fazem comércio, mas não são melhores amigas então o transporte é mais para
carga e não temos essa globalização de hoje, e tudo muito interno.

Capítulo HOT HOT HOT!


Bem é isso, boa leitura.



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Savin' Me

Por Sweet Nothing

Classificação+16

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Não é só a razão, mas também a nossa consciência, que se submetem ao nosso instinto mais forte, ao tirano que habita em nós.

Friedrich Nietzsche





—Hanabi, pelo amor de Kami, o segure direito! — a moça de cabelos castanhos ria fazendo cócegas na barriga gordinha do sobrinho.

—Não seja rabugenta, irmã, não vê como ele ri? — Hanabi riu — Ele adora uma farra! Você gosta? Você gosta, não gosta, fofinho? — Ichigo dava gargalhadas gostosas e se divertia com a tia que o jogava para cima.

— Não o jogue tão alto, ele pode cair. — Hinata reclamou. Hanabi segurou Ichigo com mais firmeza e olhou para sua irmã com mais firmeza ainda.

—Vai me contar o que está acontecendo? Porque você está mais chata do que o normal.

—Não há nada errado. — a mais velha replicou alisando a saia para se livrar de alguma poeira imaginária.

—É o casamento de novo? — Hanabi arqueou a sobrancelha perfeitamente delineada e quando a irmã olhou para a janela evitando encara-la, Hanabi soube que tinha acertado. —Não quer conversar?

—Não vou falar disso com você! — Hinata replicou agitada.

—E porque não? Não é como você tivesse muitas pessoas para conversar.

—Que coisa horrível de se dizer! — Ichigo apenas observava atento a conversa das duas mulheres.

—Mas é a verdade. Sakura ainda está desacordada, você não anda falando direito com a Ino e Tenten ainda está na sua lua de mel interminável com Lee. Então supondo que você não vai conversar sobre isso com o Shino ou Kiba, você não tem ninguém para falar dos seus problemas conjugais.

—Eu posso falar com a Kurenai. — Hinata falou e logo percebeu seu erro.

—Então você tem problemas conjugais. — Hanabi sorriu provocativa.

—Você é impossível.

—Eu sei. Tokuma fala o mesmo. — Hanabi disse sorrindo, mas Hinata se sentiu culpada.

—Desculpe-me Hana, eu sinto muito mesmo. — Hinata disse afagando a mão delicada da irmã mais nova.

— Se você for se desculpar pelo resto da vida é melhor nem aparecer aqui. Eu aceitei me casar com Tokuma, aceitei ter um marido, por que esse era o meu dever como Hyuuga e como irmã. Você está apaixonada pelo Naruto, sempre esteve. Não era justo para você Hina.

—Não foi justo para você. — Hinata não gostava da ideia de Hanabi casada tão cedo, mesmo Tokuma sendo uma boa pessoa, Hanabi tinha que ter tido a chance de se apaixonar, errar, e encontra o amor assim como ela tinha encontrado, mas essa foi uma exigência de seu pai, e Hinata não falava com ele desde então.

—Tokuma é bom para mim. Você não tem que se martirizar por isso Hina. — Hanabi disse limpando uma lágrima fujona dos olhos perolados da irmã, tão iguais e tão diferentes dos seus. — Além do mais, meu marido governa o clã Hyuuga, — disse em tom conspiratório—, mas quem governa meu marido sou eu.

Batidas na porta foram ouvidas e seu cunhado entrou.

—Hinata-sama, que bom que está aqui. Vai nos acompanhar no chá? — sua fala era educada, mas firme. Hinata não conseguiu imaginar Hanabi dobrando um homem desses.

—Oh Tokuma, sabe que não vou beber aquele lixo que a sua mãe prepara!

—Não é lixo, é apenas um chá, e você esteve um pouco resfriada. — Hinata sorriu ao sentir a preocupação na voz do homem.

—Preferia beber urina de cachorro. — a menina disse petulante.

—Eu posso arranjar isso. — o sorriso mordaz de Tokuma fez Hinata soltar uma risadinha que irritou Hanabi, que inflando as bochechas vermelhas de irritação se levantou com Ichigo pregado em seus quadris.

—Hinata não vai ficar por que ela tem assuntos importantes para resolver. Ela vai até onde ela quer, dizer o que precisa e acabar com certos probleminhas. — Hinata percebeu o tom de aviso a irmã. — Ichigo vai beber um mamadeira quentinha que a tia vai fazer enquanto o chefe do clã toma o chá, isso se ele conseguir. — Sem mais a moça saiu deixando para trás o marido com os olhos estreitos e a boca apertada em desagrado.

—Ela ainda é muito nova, Tokuma.

—Não, ela é apenas uma criaturinha petulante. Até mais, Hinata-sama. — Hinata se despediu e olhou pela janela de seu antigo quarto.

Hoje faria uma visita ao Hogake.



.*.*.*.*.*.





Sasuke bufou estava em Otogakure há dias e ainda não havia encontrado quem tinha vindo procurar. Mesmo o País do Som fazendo fronteira com o País do Fogo não é como se a viagem fosse rápida ou agradável. Não podia ficar muito tempo ali, tinha uma margem de tempo para chegar em Sunagakure e não queria levantar suspeitas. Suna. Sasuke teve vontade de cuspir no chão da casa de chá que se encontrava.

O ar seco o deixava mais irritadiço. Não entendia essa aproximação, no mínimo inusitada, entre Gaara e Sakura. Talvez sua ex-esposinha fosse de fato uma masoquista, afinal não fazia tanto tempo que Gaara tinha tentado mata-la e menos ainda que ele próprio também havia. Porém, ele não a mataria. Mataria? Sasuke ponderou.

Talvez tivesse sim a matado.

Sacudiu a cabeça irritado. Não iria ter remorsos. Ela própria poderia ter o matado. De qualquer maneira isso não faria diferença agora. O importante hoje era destruir o inimigo oculto que estava fazendo tanto reboliço no mundo ninja, isso e recuperar Sakura, para enfim ter sua família.

Para enfim ter paz.

Não sabia o que tinha dado errado, mas estava disposto a tentar de novo e logo Sakura tinha que estar também. Ele faria de tudo por isso. Esse era o motivo por estar ali.

Aproveitou esse tempo e checou o clima em Oto, as coisas pareciam calmas, nada de revoltas civis ou venenos, talvez o inimigo estivesse mesmo se apossando das vilas mais periféricas para não chamar muita atenção e depois atacar as maiores. Nenhuma novidade, mas foi bom certificar.

Uma moça lhe serviu mais uma dose de sakê, sem deixar de lhe sorrir e se inclinar para Sasuke ter uma visão privilegiada de seu decote. Sasuke revirou os olhos e ignorou a moça que saiu raivosa dali. Sasuke já procurava as moedas em seu bolso para sair dali quando a porta do lugar se escancarou chamando atenção de todos.

—Onde está você, seu velho pervertido? — Sasuke poderia sorrir com sua sorte. Procurou tanto, mas o que precisava era apenas ficar esperando.

—Kotohime, não faça escândalo, as pessoas estão olhando. — uma voz suave se fez presente.

—Escândalo vamos ter quando todas aquelas mulheres parirem. Se que cuidar das crias dos outros faça você Sasame, porque eu não vou deixar aquele maldito acabar com a imagem do nosso clã.

—Não é isso...

— Ah o que você está fazendo aqui, Kotohime? Não tem seu marido para atormentar não? — a mulher morena se virou para seu alvo. Sasuke viu ela caminhar calmamente até um senhor que mal estava aquentando em pé de tão bêbado, ela o segurou pela gola da túnica e gritou mais algumas coisas o sacudindo violentamente. A outra — a tal de Sasame— apartou a confusão e logo elas se dirigiram a porta. Sasuke se levantou e começou segui-las de perto até um lugar menos movimentado.

—Espero que esteja feliz que Sasame esteja aqui, porque eu não hesitaria acabar com você e joga-lo em uma lata de lixo. Todos esses anos tentando recuperar a glória do clã Fuuma e esse velho pervertido engravida todas as empregas do clã. Estão começando a se afastar de nós de novo, Hanzaki, e a culpa e toda sua! — Kotohime exclama dando mais um cascudo no velho que chorava falsamente pedindo ajuda a Sasame que o ignorou.

—Não sei de quem tenho mais pena das crianças que vão ter um pai que mais parece um maracujá de tão velho e murcho ou das mães que acharam que se deitando com ele teriam alguma riqueza. — Sasame riu, mas parou quando viu a silhueta masculina parada logo a frente iluminada pela luz da lua.

— O que você quer? — Kotohime inquiriu com firmeza. — Quem é você? — Sasuke saiu das sombras com os olhos vermelhos brilhando escarlates, enviando seu cartão de visita.

— Sasuke Uchiha. — Sasame pontuou.

—Preciso dos seus... Serviços.

—Não entendo o que você fala. — Kotohime falou — E não temos o menor interesse em entender. — a mulher enviou um olhar rápido a amiga e elas continuaram andando. Sasuke sorriu frio.

—Talvez seu novo líder goste de saber de seu... Como posso chamar... Programa de recuperação de bestas. — Sasuke gostou do modo como as duas congelaram, Kotohime chegou a largar o velho que caiu dormindo no chão. — Pelo que ele lembre todas as experiências de Orochimaru foram destinadas a morte, não a sua clínica clandestina.

—Você não sabe de nada! — Sasame grita.

—Não é o que parece. — replica Sasuke.

—Nós os ajudamos. Para muitos dele há cura, sabia? Mas ninguém se importa! Querem apenas exterminá-los...

— Chega, Sasame. O que você quer Uchiha? — Kotohime pergunta.

—Porque não conversamos em um lugar com mais privacidade?

— Claro. Porque não?




.*.*.*.*.*.



Gaara andava pelos corredores brancos do hospital de Konoha, estava fraco e enjoado, não que fosse admitir em voz alta. Tinha começado um novo tratamento com Shizune baseado nas anotações que Sakura tinha feito. Shizune tinha murmurado coisas sobre parasitose e tinha entregado um vidro de comprimidos. Segundo ela os parasita já não poderiam mais sugar seu chackra, mas os exames ainda não tinham apontado os danos em seus pontos de chackra.

A morena parecia uma morta viva, tinha olheiras negras embaixo dos olhos e ele suspeitava que ela não dormia há dias, não que ele pudesse falar muito, já que ele não pregava os olhos há muito tempo. Como ele iria dormir sabendo o estado de Sakura? Sabendo que eles estavam com a ameaça de uma nova guerra. Sabendo que em seu estado atual pouco poderia fazer para ajudar.

Chegou ao seu destino, quarto 329. Gaara respirou profundamente antes de entrar. Será que ela acordaria hoje? Gaara se surpreendeu ao ver o corpo magro soluçante em cima do corpo de Sakura.

—Por favor, Sakura-chan, me desculpe. Eu não queria dizer aquilo. Eu estava com raiva e com saudades. Você não pode me deixar. — a voz infantil tremia tanto quanto o corpinho. Gaara se sentiu abalado mais do que queria com a imagem.

—Kouji? — Gaara pronunciou incerto, sem ter certeza se tinha acertado o nome do menino, esse se virou para ele sobressaltado.

—Gaa... Gaa... — as lágrimas caiam furiosas dos olhos azuis do pequeno. Gaara apertou os lábios, Kouji tinha uma aparência péssima, estava muito magro, sua pele levemente amarelada, sem falar dos cabelos que tinham caído bastante. Era uma visão angustiante. — É tudo culpa minha. Eu que fiz isso.

—Do que está falando? — Gaara perguntou e o menino fungou e limpou as lágrimas no lençol.

—Por minha culpa a Sakura-chan está dormindo e não acorda. Ela não me visitava faz muito tempo, eu pensei que ela tinha me deixado. Eu desejei que ela ficasse dodói para ficar aqui comigo, mas eu não falei sério, eu juro...Era no máximo um resfriado, eu não queria nada disso! — o menino apertou as mãos magras em punhos apertados e afundou o rosto de novo na barriga da Haruno.

Gaara sentiu seu estomago embrulhar diante de tamanha inocência e se aproximou da cama e ficou agachado. —Não foi culpa sua. Sakura teve uma missão muito desgastante, ela foi muito corajosa, mas agora ela tem que descansar.

— Tem certeza que não foi minha culpa? — Kouji pergunta hesitante com os grandes olhos cerúleos brilhando pelas lágrimas.

— Tenho. Ela está apenas descansando. — o ruivo disse tentando sorrir de maneira apaziguadora o que deve ter saído mais como uma careta, o que não pareceu incomodar Kouji que o abraçou, enlaçando o seu pescoço. Gaara quis tira-lo de cima de si, mas não teve coragem. O ruivo realmente não se sentia bem quando invadiam seu espaço pessoal. Lembrou de uma Sakura bêbada e abusiva. Um abraço quente. Uma menina mulher de lingerie suja de farinha e ovos. Gaara bufou. Como se ele depilasse as sobrancelhas. Uma menina mulher com o coração ferido e o sorriso quebrado. Um beijo quente e apaixonado que fez todo seu corpo vibrar.

Ruivo-kun.

Ninguém nunca o havia chamado assim. Ninguém teria tanta audácia. Talvez Naruto em algum de seus momentos infantis e irritantes.

Gaara fechou os olhos, o menino continuava pregado em seu pescoço. O que sentia por Sakura parecia mais do que um desejo abrasador. Seria muito patético de sua parte descrever o que sentiu apenas como desejo. Porém o que seria então?

Era permitido para um monstro assassino como ele sentir algo mais que desejo? Algo mais do que a satisfação em cumprir o seu dever? Era capaz de sentimentos mais complexos?

Gaara sinceramente não sabia, e honestamente não sabia se queria descobrir. Não envolvendo Sakura. Não podendo machuca-la.

—Quando a Sakura-chan vai acordar? — Gaara sentiu o menino se desgrudar dele e o viu mandar um olhar triste para rosada. Gaara segurou a mão fria da Haruno, não era muito suave devido ao treinamento ninja, mas Gaara já conhecia o calor que elas podiam desprender no momento certo. Era algo reconfortante e fascinante.

Quando ela estiver pronta. — respondeu e escutou um pigarro e viu Temari com apenas metade do corpo dentro do quarto. Estava tão absorto em seu pensamentos e não tinha percebido sua irmã chegar, ou talvez era apenas uma amostra do rastro do veneno em seu corpo.

—Podemos conversar?

—Claro, Kouji você cuida dela por alguns instantes? — Gaara perguntou e o menino afirmou com veemência. Gaara saiu do quarto para encontrar o semblante preocupado da irmã no corredor.

— Como ela está?

—Na mesma, ainda não acordou. — Temari mordeu os lábios com força e apertou os olhos com força.

—Ela vai superar isso, eu sei. — Gaara assentiu, sentindo-se orgulhoso da força da irmã. Temari estava preocupada, mas era como uma rocha. Nunca cederia fácil.

—Você pode entrar se quiser.

—Eu não posso, enlouqueceria apenas em vê-la deitada ali por mais de quinze minutos. Não é como se eu não me importasse...

—Eu entendo. — Temari piscou os olhos verdes surpresa e assentiu levemente incomoda, nunca foi de mostrar seus sentimentos com Gaara, na verdade o único que tinha esse privilégio era Shikamaru.

—Tem falado com Kankuro?

—Não. Ele tem ficado surpreendentemente quieto. Não tenho um bom pressentimento sobre isso.

—Eu também não. Os relatórios dele estão muito curtos e impessoais. Naruto mandou o Uchiha e mais alguns ninjas para verificar a situação em Suna.

—O Hiratsu já não estava indo para Suna?

— Sim, mas Idate é esperado por lá, e os ninjas de Konoha não.

—Espero que tenham cautela, se descobrirem ninjas de Konoha se esquivando por Suna a situação pode não ficar nada amigável para o lado deles, mesmo com o seu consentimento. Em tempos de guerra todos são suspeitos. —Temari explanou com clareza.

— Eu sei, mas é o que temos para fazer agora. Tudo está calmo, calmo demais para o meu gosto, e não deixo de sentir que esse inimigo invisível que se esconde atrás de venenos esteja cada vez mais perto de nós.



.*.*.*.*.*.



Hinata estranhou ao entrar torre do Hogake e não encontrar Kohana, aquela coisinha venenosa. Hinata achava difícil ter mais raiva de uma pessoa, mas não se sentia mais ameaçada. Sabia o que Naruto sentia por ela, sabia que ele amava e que graças a Kami a desejava também. Depois daquela surpresa que ele fez chegando em casa mais cedo, Hinata sentiu seu rosto esquentar só de lembrar, a partir daquele dia eles tinham feito amor com uma frequência mais do que satisfatória.

Entretanto, fora do quarto Naruto estava contido e inquieto. Hinata sabia que alguma coisa cheirava mal, mas isso ela eventualmente descobriria, melhor estava disposta a fazer Naruto contar de livre e espontânea vontade, mas antes disso teria que quebrar seu marido.

Sim, exatamente, iria quebrar aquela casca de Hogake responsável. Essa era uma decisão dela, não um conselho amoroso de alguém de fora, era algo que em seu íntimo a ex-Hyuuga sentia que tinha que fazer.

Ele poderia ser aquele Hogake responsável para quem ele quisesse, mas para ela ele teria que ser verdadeiro, teria que ser aquele homem apaixonante e determinado, Hinata nunca o havia o achado bobo ou idiota, talvez um pouquinho, mas ele era seu bobo corajoso.

Hinata entrou no escritório sem bater.

—Hina, amor, aconteceu alguma coisa? — Hinata negou suavemente. Seu marido parecia acabado. Hinata por um momento pensou em desistir, mas foi uma ideia passageira. Iria fazer o que tinha vindo fazer. Não iria corar. Não hoje. Estava determinada.

—Eu cresci, Naruto. Eu estou crescendo. — Naruto a encarou confuso, com o semblante preocupado.

—Hinata...

—Você cresceu Naruto e ainda está crescendo também. Sei que casamos cedo, que Ichigo chegou de surpresa. Sei também que ser Hogake é seu maior sonho e que isso trás muitas responsabilidades mais do que para qualquer outra pessoa. — Hinata tentava soar firme como uma bronca, mas era uma tarefa difícil com aqueles olhos azuis brilhando para ela — Sei que você tem medo de perder tudo o que conquistou, mas nada disso é motivo para você não confiar em mim. Tem algo te corroendo por dentro, não só essa confusão com a Sakura, antes disso.

Naruto levantou da cadeira com rapidez e se aproximou da esposa que respirava fundo, ele sabia, ou melhor sentia, todo o amor que ela sentia por ele, e ele também sabia que tinha sido difícil para ela dizer aquelas palavras para ele. Naruto a agarrou e a abraçou.

—Você é o meu sonho Hinata. Sei que ficou chateada pela Kohana, mas se quiser posso contratar outra secretária, posso...

— Eu confio em você, Naruto-kun. — a morena sorriu triste espalmando as mãos no peito largo de seu marido — Confio no seu amor, mas preciso que você confie em mim também.

—Eu confio em você! Eu só tenho medo... De perder...

—Eu não me sinto ameaçada por uma secretária qualquer, não mais. Eu me sinto encurralada quando meu marido não confia em mim. —Naruto sorriu orgulhoso, da mulher que Hinata estava se transformando, ele faria tudo para ser um homem a altura daquela pessoa maravilhosa.

—Acho que eu lidava melhor com a Hina menina. — Naruto sorriu envergonhado.

—Mas eu ainda estou aqui, a Hinata menina ainda está aqui, só um pouco mais crescida. Você sabe que é difícil para eu falar as coisas tão abertamente, mas vou continuar tentando para o nosso bem, certo? Claro que você também que se esforçar. — Naruto assentiu sorrindo abraçando com mais força e sentindo o calor gostoso que Hinata desprendia. Era sempre assim quando estava com ela, aquela mistura de paz e tensão formigando dentro do seu peito.

Eu posso não saber lidar a maioria do tempo com você, mas sei o que eu quero fazer agora. — Naruto sussurrou sensual no ouvido de Hinata, ficando muito satisfeito ao ver aquela pele macia se arrepiar toda. — Eu quero leva-la para cama.

Não. ela sussurrou, só para ver o que ele faria.

Não me negue, amor. disse ele com a voz embargada Não hoje.

Muito bem. Mas só se nós fizermos do meu jeito.Não core Hinata. Não core. Você consegue.

Do seu jeito? ele repetiu.

Você tem que me tomar aqui. Agora.

No meu escritório?ele disse, claramente desconcertado pela ideia.

Ele nunca tinha tentado seduzi-la em qualquer lugar, além de casa, como se mantê-la lá de alguma forma a mantivesse fora do resto de sua vida. Bem, ela estava colocando um fim a isso.

Sim. Oh, sim. ela esfregou-se contra ele, deleitada por ver que sua sugestão o tinha excitado ainda mais. Ela queria vê-lo perder o controle. Queria vê–lo encantadoTome-me como um animal, aqui em seu escritório.

Por Kami! Iria desmaiar! Respire e inspire, Hinata! Não desista agora!

Se eu fosse tomá-la como um animal, querida. - ele murmurou contra seu ouvido: Eu te dobraria sobre minha mesa e a tomaria por trás.

Naruto ficou chocado ao ouvi-la dizer:

Sim. Faça isso.

Não é... Um homem não faz... Não com sua esposa. — o loiro havia ficado vermelho e Hinata se deliciou com isso. Será que era assim que ele se sentia assim quando a via corar?

Por que não? Existe um conjunto de regras distintas para esposas e para as amantes? Eu sou sua amante, Naruto-kun.– ela passou a língua por seu pescoço, e ele pensou que iria enlouquecer. Hinata nunca parecera tão sedutora, ela nunca precisou se esforçar muito para excita-lo. Kami, iria se perder naquela mulher. É aqui e agora, assim, ou nada. Eu vou dormir sozinha em casa esta noite, se for preciso.

Claro que não!então era isso que ela queria, não? Que ele se comportasse como um animal?

Então, maldição, ele daria isso a ela. Ele puxou-a para sua mesa.

Por que você quer fazer isso? ele perguntou, enquanto a empurrava para frente até que ela estava inclinada sobre a mesa com as mãos apoiadas sobre ela.

Eu quero você como você é —, ela sussurrou enquanto levantava a saia e não a pequena parte de si mesmo que você oferece quando vem para mim em nossa cama.




.*.*.*.*.*.*.



— E porque não pede isso a sua esposa? Não é um procedimento tão complicado, Konoha já tem suporte para isso. Oto mesmo que importou esse procedimento, felizmente as experiências de Orochimaru não serviram somente para destruir vidas, tivemos várias descobertas. — Sasame disse.

—Na verdade ouvi dizer que é ex-esposa. Duas ex-esposas, duas médicas.Você realmente não sabe variar. — Kotohime diz sarcástica.

—Minhas escolhas não são da sua conta.

—Isso só me faz pensar que esse procedimento não é legal. Que você não pediu permissão para isso. Estou certa? — Sasuke estalou o a língua ao ver as sobrancelhas escuras da mulher se arquearem. Kami, detestava essas duas.

—Vamos dizer que é tão legal quanto essa clínica de vocês. — comentou ácido.

— Mas o que estamos fazendo aqui ajuda pessoas! Podia ser você, preso, morto, apenas por ter sido vítima do Orochimaru. — replicou Sasame indignada.

— Chega de ladainha. Quando vocês começam? — Kotohime o fuzilou com os olhos.

—Primeiro preciso checar a condição dos espécimes. — Sasuke assentiu, já estava a par de todo o procedimento e tinha deixado claro suas especificações.

—Vou buscá-los. — Sasuke se levantou e andou até a porta daquele escritório improvisado, antes de sair achou melhor manterem elas alertas. — Apenas um aviso, sei que mexem com genes aqui, e que podem transformar uma florzinha em um mostro sanguinário, mas aviso logo: não tentem nada estúpido. Vocês duas, ex-seguidoras de Orochimaru, sabem o que eu entendo sobre clãs e massacres.

Sasame encarou Kotohime apreensiva, tinham um grande problemas nas mãos.





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Notas finais do capítulo

Kotohime e Sasame Fuuma são personagens do Kishimoto, assim como o Hanzaki e o Takuma :)

Vocês sabem que todos os meus personagens são um pouco OCC ( Fora do Personagem), espero que a ideia de um Hinata mais madura e sensual não seja tão absurda para vocês, porque para mim não é.

Gente queria muito agradecer a todos os favoritos, os 176 comentários, e as três recomendações mais fofas que já recebi na vida.

Último capítulo de 2014 e para 2015 queria desejar a todos vocês muitas felicidades e paz, e mais do que isso muito força de vontade para perseguirem seus sonhos seja quais eles forem. Um 2015 de muitas realizações para todos nós!


P.S. A cena hot foi inspirada em uma passagem de um livrinho muito danado de fofo “Como seduzir um Lady Relutante” da série Demônios de Halstead Hall, é uma série muito legal daqueles livrinhos de banca, conhecem? Eles são bem Hot e contam a saga de cinco irmãos, para mim falta só o último. Fica a sugestão para vocês.


Vou responder todos os comentários, prometo, mas vou respondendo aos poucos ok?

Spoiler de Ano Novo: As ações do Sasuke teram consequências futuras, beeem futuras.

Beijos de Panetone de Chocolate!



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