Savin' Me escrita por Sweet Nothing


Capítulo 14
Surprise! Surprise!


Notas iniciais do capítulo

Olá, tesudos e tesudas da minha vida! Nossa a semana passa voando. Vou tentar fazer o seguinte vou postar semana sim, semana não, pode ser? Por motivos de:
Preciso de tempo para elaborar os capítulos.
Diferente de muitas autoras não planejo muito, gosto de deixar a história me levar.
Estou bolando uma fic original (não nessa conta), já tenho até três caps postados, mas ainda é um bebezinho.
Me fudi no vestibular e no Enem (não foi por falta de estudo, acho que fiquei muito nervosa) e vou estudar para um concurso.

Espero que gostem! Boa leitura!



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Savin' Me

Por Sweet Nothing

Classificação+16

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A vida segue acontecendo nos detalhes, nos desvios, nas surpresas e nas alterações de rota que não são determinadas por você.

Martha Medeiros




—Como ela está? — Sai perguntou assim que viu a loira sair pela porta.

—Ela está estável. Por essa deficiência que ela tem em produzir hemácias talvez você tenha que doar mais algumas vezes até o estoque do hospital se normalizar. —Ino se sentia no mínimo estranha ao conversar de maneira civilizada com Sai. Ainda mais por ele parecer tão estranho, mais apático que o normal.

—Não há problema, virei quantas vezes forem necessárias, talvez vire um doador assíduo.

—Obrigada, Sai. — Agradeceu sinceramente.

—Você não tem que agradecer, estou fazendo isso pela minha filha. — Ino ficou sem palavras, e com o semblante desconcertado. —Vai negar? Já pedi um exame para a Shizune, em duas horas o resultado sai.

—Você não tinha esse direito! — as pessoas que estavam na sala de espera se assustaram com o grito e Ino puxou Sai pelo braço até um corredor que havia ali perto, seus pés ainda doíam devido aos cortes que tinha ganhado na última discussão com Sakura. —O que acha que vai fazer Sai?

—Se esses exames derem a resposta que espero que vão dar, vou afastar minha filha de você!

—Você só pode estar completamente insano se acha que vou deixar isso acontecer! É melhor se manter afastado se não quiser ter problemas com todo o clã Yamanaka. — Seu coração batia tão forte que parecia que arrebentaria seu peito a qualquer momento. Sai queria tirar Akemi dela!

—Nem você e muito menos o seu clã me dão medo. Já ouviu falar de uma lei chamada Pátrio Poder? Claro que sim, em caso de separação o pai fica com a guarda da criança. Na maioria dos casos é claro, felizmente para mim a lei privilegia os homens.

— Essa é uma lei arcaica! Não ache que vai conseguir tirar minha filha de mim só com isso. Você é sozinho! Mora em apartamentinho vagabundo, como iria cuidar de uma criança?

—Essa lei arcaica, como você diz, é apenas a cereja do bolo, minha defesa se resume na sua promiscuidade e instabilidade emocional! Acha que eu não sei que quase se matou e levou Akemi junto! Agora eu pergunto: Como você tem condições de cuidar de um bebê?

—Mas eu não queria... Eu... Você está fazendo isso por vingança! Por eu ter te trocado pelo Sasuke!— Seus olhos ardiam com lágrimas prontas para cair, mas ela não se permitiria chorar na frente daquele desconhecido que um dia chamou de marido.

—Ao contrário do que pensa, nem tudo gira ao redor dessa sua cabecinha loira, e eu realmente quero cuidar da menina, ser o pai dela e livrá-la de influências ruins. — Sai virou de costas sabendo que não se conteria por muito tempo.

—Faça o que achar que deve fazer, mas não se engane, não sou uma adversária fácil e você sabe. Receberá noticias do meu advogado. — a loira encarou as costas de Sai pela ultima vez antes de sair.

Sai sentiu algo molhando suas bochechas, demorou alguns segundos para perceber que estava chorando. Por Kami estava chorando! E apesar de toda situação sentiu uma pontada de... Felicidade?

Aquela era a prova dele. A prova que poderia cuidar de Akemi. Sai não era um ser sem sentimentos ou sentimentalmente atrofiado como Ino havia alegado na separação, ou como ela havia alegado todo o casamento exigindo que ele demonstrasse seus sentimentos. Ela não fazia idéia do quanto era — é —difícil expor seus sentimentos quando nem sabe o que são, quando não se sabe como lidar com os mesmos, mas isso não significava que eles eram inexistentes.

Sai deu um sorriso, o primeiro sorriso verdadeiro e sentimental, com o que ele chamaria de esperança.

Esforçaria-se para ser o melhor pai que poderia ser, Ino não havia conseguido, mas Akemi o ensinaria a sentir.




.*.*.*.*.*.




Estavam sentados em uma casa de chá que Kohana classificaria como desgraçada de tão pobre, mas era bem afastada do centro e ali ninguém os veria. Como odiava Idate e sua inconveniência!

—Pronta para voltar para casa, Ai? — disse Idate com aquele sorriso debochado que fazia ela ter ímpetos de arrancá-lo com as unhas.

—Não me chame assim, besta! Alguém pode ouvir! — replicou olhando ao redor, mas pelo que parecia a senhorinha havia dado a privacidade que eles tinham pedido.

—Não seja tão dramática! Quanto tempo achou que essa sua brincadeira ia durar? Não tem mais cinco anos, não pode fugir das suas responsabilidades.

—Que responsabilidades? Servir como moeda de troca para a prosperidade do clã? Para a prosperidade de Hide? Se acha que vou voltar para casa você está muito enganado. Posso me virar bem sozinha, tenho um emprego, um lugar para ficar, compro minhas roupas e até a tinta para o meu cabelo, essas são minhas responsabilidades. Você não faz ideia de como é bom segurar as rédeas da sua própria vida, Idate. O clã não fala mais por mim.

— E está trabalhando em que? Está se prostituindo? Porque pelo que eu lembro era a única... — Idate não pode terminar de falar Ai tinha o esbofeteado com toda a força que tinha e o encarava de pé com uma expressão que ele nunca havia visto.

—Não admito que fale assim de mim! Não sou mais sua irmãzinha amedrontada. Não vou mudar de idéia. Tenho uma vida nova aqui em Konoha e é aqui que vou ficar.

—Logo haverá uma guerra aqui, Ai. Não estou falando como o próximo líder do nosso clã, mas sim como seu irmão. Papai não conseguiu enfraquecer Konoha por dentro e vai atacar com tudo. Você tem que voltar para Suna.

—Odeio Hide! Odeio aquele lugar! — os olhos artificialmente violetas se encheram de lágrimas —Odeio aquela gente imunda!

—São apenas servos, Ai. Sangues sujos que não merecem nossa atenção. E não se preocupe não irá retornar para o clã. Acharemos um lugar para você, ninguém vai te reconhecer, vai ficar segura e assim que toda essa confusão terminar vai viver a vida que quiser. — Idate levantou a embalou em seus braços, exatamente como fazia quando ela era pequena.

— Como me reconheceu? — perguntou embaraçada.

—Ora que tipo de irmão mais velho seria eu se não reconhecesse minha própria irmã? Já te falaram que está muito parecida com a esposa do Hokage? — Idate disse e Ai apenas sorriu culpada, a morena não sabia como agir. Devia contar para Idate que era próxima ao Hogake? Devia contar a Naruto o que estava para acontecer? De que lado Idate estava? Seu irmão sempre fora uma caixinha de surpresas, não se surpreenderia se ele estivesse há três passos na frente de todos, inclusive do próprio clã.




.*.*.*.*.*.




—Está me expulsando da vila? — os dois homens estavam sentados na sala do Hogake.

—Não. No entanto, vontade não me falta. Você colocou a vida de um bebê em risco e a Sakura-chan em um genjutso que pode ter consequências catastróficas, o que daria uns bons anos na cadeia para qualquer um, mas você como Uchiha e parte importante da vila o Conselho avaliou com olhos mais brandos a sua situação e deixou sua punição nas minhas mãos. — Os olhos de Naruto eram frios, o que de certa maneira surpreendia Sasuke, ele nunca havia olhado daquela maneira, nunca, mesmo em todas situações em que haviam se metido.

—Tsc — Naruto ouviu o estalar de língua do amigo. Talvez devesse pegar mais pesado, pensou. Aquela decisão não havia sido do Conselho e sim pura e simplesmente dele. Como Hogake sabia que tinha que suprimir a influência do Conselho, para que não ocorresse danos como houve no passado, devia controlá-los, mas não podia simplesmente fingir que não existiam e ignorá-los, o Conselho era um dos pilares que sustentavam a vila. Deixaram, sim, que ele lidasse com Sasuke, não por sua amizade — o que não faria sentido, já que justamente por esse afeto o Conselho teria que intervir para garantir total e completa imparcialidade do governante—, mas sim pela situação que se encontravam.

— Quero que vá fazer essa missão que te dei e quando voltar vamos falar da sua punição. — A expressão de Naruto nunca estivera mais séria e dura, parecia esculpida em mármore e a de Sasuke não era diferente.

—Uma missão que pode durar meses? Porque não fala logo que quer me manter longe da Sakura.

—Porque isso está bem claro! Longe dela, da Ino, e da criança. Você passou dos limites Sasuke. A Sakura-chan precisa desse tempo para se recuperar e só depois eu vou resolver o que fazer com você, mas pode ter certeza que envolverá ajuda psicológica!

—Essa é realmente sua decisão final, Hogake? — o tom debochado fez Naruto sentir vontade de socar mais uma vez a cara de Sasuke naquele dia. —Vai me mandar passear com esse pavio que está prestes a ser aceso?

— Não fique triste Sasuke, não vai passear, estou te mandando para Suna. Vai checar as coisas lá para mim. Gaara tem suspeitas e não podemos nos dar ao luxo de surpresas. Quando retornar vai reportar as notícias diretamente para mim e para Gaara. — Naruto deu um sorriso vitorioso, Sasuke não explodiu como queria que acontecesse, mas apertou os punhos com força e os olhos se estreitaram. Gaara afetava Sasuke. Naruto não pode dar a surra que Sasuke merecia porque Hinata o havia impedido e pedido para usar a cabeça, mas se Gaara incomodava Sasuke, ele usaria isso a seu favor. — Pode ir, está dispensado. Pode escolher mais dois ninjas para te acompanharem.

Sasuke se levantou e antes de sair ouviu Naruto dizer: —Sua entrada está proibida no tanto no andar de Sakura quanto no da menina.




.*.*.*.*.*.




Sasuke sabia que não era como se alguém fosse entrar em combate com ele apenas por estar naquele andar, ainda mais por acharem que estava louco. Se fosse de seu feitio riria da estupidez desses covardes. Andava pelos corredores sem pressa, já sabia seu destino, mas havia uma idéia que apareceu para quando ainda estava desacordado e que não parecia deixa-lo em paz. A toxina que Sakura havia aplicado era forte e mesmo depois de horas acordado não pode se mexer ou conter as alucinações, mas aquela ideia simplesmente não saia de sua cabeça.

Uma união. Um pacto.

Um laço. Uma liga.

Uma ligação. Um vínculo.

Uma corrente.

Para evitar suspeitas mascarou seu chackra e se disfarçou da pessoa mais confiável daquele hospital, se estivesse preocupado faria também a miniatura de porco que ela sempre carrega por todos os cantos. Cumprimentou algumas pessoas que passaram por si, viu uma enfermeira que andava sozinha e parecia bem jovem. Perfeito!

—Qual é o quarto da Sakura? — perguntou tentando passar maior naturalidade possível.

—Pensei que tinha acabado de voltar lá Shizune-sama. — a ruiva estranhou.

—Acha que tenho tempo de decorar números de quartos? Aliás, havia mandado trocá-la de quarto, mas quando cheguei lá não havia ninguém. Não me surpreenderia que fosse mais um erro de algum incompetente. — a moça pareceu se assustar, porque arregalou os olhos e engoliu seco.

— Ela ainda está no terceiro andar, no quarto 329 perto do seu escritório. —a ruiva esquisita murmurou. Sasuke continuou andando e decidiu que depois descobriria o quarto e o andar da menina. Nem sabia o que estava fazendo, só tinha que checar Sakura, saber de seu estado, isso não era pecado, sim, ele havia cometido um erro mas isso não significava que não se preocupava com a saúde da ex-esposa.

O tempo voava, já ia fazer um ano desde a separação. Não sabia como se sentir sobre isso. Não sabia o que sentir sobre Sakura. Sasuke sempre contou com o amor incondicional de Sakura. Nunca pensou na possibilidade de alguém se interessar por ela, não que isso fosse impossível, mas a ideia da rosada corresponder alguém que não fosse ele era — ainda é— algo que parecia inconcebível.

Deu mais algumas passadas até chegar na porta, escorou as mãos na madeira e olhou pela parte vidrada e a imagem que lhe veio não agradou nem um pouco. Gaara estava sentado na beirada da cama apertando uma das mãos de Sakura enquanto conversava algo com a moça adormecida. Sasuke fechou os olhos com força, não conseguia evitar aquele sabor amargo na boca.

O Gosto da perda.

Será que Sakura acordaria logo? O que estava realmente acontecendo entre ela e Gaara?

Talvez se apaixonassem mudassem para Suna e tivessem uma penca de pirralhos ruivos.

Inconscientemente apertou as mãos. Tomou uma decisão que mudaria sua vida, com cem por cento de certeza sabia que estava sendo egoísta, sabia que estava fazendo algo errado e que causaria ódio de muitos.

Como se ele se importasse em ser odiado. Estava acostumado ao ódio.

Estava decidido o que faria: iria sozinho para Suna e faria um desvio.

Afastou-se da porta e seguiu até o escritório de Shizune. Kami deveria estar a seu favor porque a sala se encontrava vazia. Andou até o notebook, mas o bendito tinha senha. Dirigiu-se aos arquivos, demorou alguns minutos até descobrir o esquisito padrão de arquivo no qual Shizune guardava os relatórios, não estavam organizados em ordem alfabética, mas depois de alguns minutos achou o que estava procurando.

Sakura Uchiha Haruno

Sasuke quase rio ao ver o Uchiha rabiscado com extrema força, mas não se importou muito.

Estava decidido: iria sozinho para Suna, faria um desvio, e ligaria Sakura a ele para sempre.





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Notas finais do capítulo



*Pessoas esses servos que eles falaram era os tziganes, lembram? Eles que mataram a mãe da Ai (Kohana) e do Idate.



Bomba 1: Akemi filha de Sai (Todo mundo sabia, eu sei!)
Bomba 2: Kohana era Ai= filha de Hide (cara que quer dá uma de Madara e dominar geral)
Bomba 3: Idate é irmão de Ai, ou seja filho de Hide, que no caso é o chefe do clã Hiratsu e está “auxiliando” Kankuro a tomar conta de Suna ( por essa duvido que alguém esperava)
Bomba 4: Sasuke dando uma de maléfico com um toque de psicopata ( qualquer um percebe que esse menino ainda não está normal)



Não se assustem, já tinha avisado que minha mente é fértil e tudo pode acontecer!



Pessoas, o casal não foi definido por motivo de: sua querida autora gosta de sentir a maresia e ir de “ Deixa a vida me levar”, sou sasusaku enlouquecida mas Sasuke traiu a Sakura coisa que eu não perdôo e tratava ela muitíssimo mal no começo da fic. Não se esqueçam disso.



Depois desse relatório, espero sinceramente que tenham gostado e tenho que agradecer muito pelo apoio de vocês, estou tentando lidar melhor com meus problemas.
Li TODOS comentários divosos que vocês mandaram, li pelo celular, mas prefiro responder o pelo pc, o que também é complicado porque divido o pc com mais duas pessoas então o tempo que tenho eu escrevo ou vejo minhas séries :B



Gente amo vocês, obrigada por tudo!


Comentem, quero saber a reação de vocês!



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