A vida e a poesia escrita por Bruno Tavares Pacheco
Notas iniciais do capítulo
Fiquei bastante tempo distante dos textos, mas acho que não aguentei ficar com tanta coisa guardada só para mim, portando a partir de hoje, voltarei a divulgar as palavras que surgem do labirinto sentimental que possuo dentre de meu crânio
Rei
Jogadas sem pensar
O impeto do avanço
A necessidade de recuar
Reforços escassos
Um rei que agora impera sozinho
Numa guerra sem necessidade
Batalhas perdidas
Vossa glória se ergue
Tantos aliados perdidos
Por gritos temidos
A imaturidade e covardia
Que tomam a mente
Mortes a se perder
Os olhos já cansados
Envolto na fumaça da batalha
O tempo lhe devora
Prestes a viver em solidão
Escrevo palavras sem destinatário
O que este ignorante ser necessita
É apenas do calor de um abraço
Mentir
Passo o dia em um infinito clichê
Digo a aqueles ao meu redor: "Estou bem"
Um sorriso esboço sempre que posso
Preciso mentir um pouco melhor para mim mesmo
Digo esquecer os dias que se passaram
Mas os tempo se congelou desde aquele dia
Tento não pensar naquele rosto
Preciso mentir um pouco melhor para mim mesmo
Me joguei em mil vícios
Séries, bebidas, jogos, drogas, amizades, religião, festas, etc
Me perdi pelo caminho
Preciso mentir um pouco melhor para mim mesmo
Disse palavras de rancor, o que ninguém pode dizer
Me afastei, disse para o mesmo que não queria
Fingi que nada entendi, ou que importasse
...
Preciso me desculpar comigo mesmo
Porque preciso mentir um pouco melhor para mim mesmo
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Este texto tem vários sentidos, desde o fato de eu continuar sozinho (em relacionamentos) quanto no fato de agora eu estar morando completamente sozinho em meu apartamento.
O segundo fala de como eu tento esconder os meus sentimentos de minha mesmo depois de várias coisas aconteceram e eu fiquei tentando escapar disso todos esses meses (outro motivo pelo qual parei de escrever)