S.H.I.E.L.D. - O Futuro: Jovens Vingadores escrita por Catwoman


Capítulo 19
Capítulo 19 - Sam


Notas iniciais do capítulo

Oláaa gente!!! Sim! Estou postando na velocidade da luz! *0* (Acho que nunca postei tão rápido não é mesmo?!)

Antes de deixa-los conhecer nosso novo narrador, quero agradecer a Luuh Zhang pela linda e maravilhosa recomendação! Muito obrigada mesmo sua linda, eu amei! *0*
E quero dedicar esse capitulo também ao Mac Blackstone Taylor, que me ajudou muuuito na criação do Sam e na criação deste capitulo! (Na verdade, ele me apresentou o personagem Sam, e como ficou ótimo e eu o adorei, fundi ele ao personagem que eu já iria usar, e assim temos esse capitulo!)

Enfim, acho que só isso por enquanto Kkk
Nos falamos mais nas notas finais ok?
Boa leitura! Espero que gostem!



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Capítulo 19 - Samuel “Sam” Barnes

Algumas horas antes da missão

— Sam, vamos, acorde! — Tio Steve me sacode, bruscamente me tirando do sono em que eu me encontrava.

— Já vou. – resmungo sonolento contra o meu travesseiro, criando forças para me levantar.

Respiro fundo e me sento na cama, colocando um dos braços ao lado do corpo para me apoiar, enquanto uso o outro para esfregar os olhos e bagunçar ainda mais meu cabelo.

Você deve estar se perguntando: por que Steve Rogers, o Capitão América, me acordou quando quem tecnicamente, deveria fazer isso era meu pai, Bucky Barnes, ou como é mais conhecido, Soldado Invernal?

Bem, essa é uma história um pouco complicada. Não sei se querem ouvir, mas contarei do mesmo jeito.

Moro sozinho com meu pai, desde que me conheço por gente. Há dezessete anos meu pai me cria sozinho, já que minha mãe faleceu logo depois de me dar à luz.

Pois é, presumo que devem conhece-lo como um vilão.

Ele era, mas não mais.

Graças a reabilitação e a recuperação da memória do meu pai, Steve e ele voltaram a ser amigos. Foi a minha sorte, já que assim, o Capitão, com muita insistência, conseguiu convencer Tony Stark a copiar a tecnologia do seu braço de metal e fazer duas próteses que me servissem. Por que preciso disso? Bom, por conta de um problema durante a gravidez, eu tive uma má formação dos braços.

Por isso considero Steve como um segundo pai para mim, e também admiro Tony Stark, mesmo nunca tendo o privilégio de conhece-lo pessoalmente.

De qualquer maneira, quando fiz dez anos, a HIDRA soube da minha existência.

Foi aí que os problemas começaram.

Eu e meu pai tínhamos que fugir, nos mudando constantemente, porque papai sabia que se ela pusesse as mãos em mim, me usariam para atingir a ele mesmo, já que agora, eles o consideram um traidor. Então, há um ano, papai pediu que tio Steve desse uma olhada em mim pelo menos uma vez por mês, já que ainda sou menor de idade, enquanto ele saia pelo mundo procurando os remanescentes da HIDRA pra acertar as contas com eles.

Com acertar as contas, eu quero dizer: quebrar a cara deles.

— Vamos logo, Sammy — Tio Steve chamou outra vez, agora já estava fora do quarto, me tirando de minhas lembranças e divagações. — Não pode se atrasar!

— Ok, já estou indo! — Respondi, finalmente me levantando e indo vestir algo para a viagem.

O apartamento em São Francisco foi o último lugar em que eu e meu pai nos vimos, e também o lugar que ele achou mais seguro me deixar, já que a cidade é área de atuação de alguns heróis que ele conhece e que poderiam me ajudar em caso de alguma enrascada.

Sim, quando você é filho de um cara considerado um ex-vilão, as coisas podem ficar perigosas pra você.

Mas você se acostuma, vai por mim.

Durante esse ano que tio Steve veio me olhando, andei fazendo algumas missões para a SHIELD e em troca eles me davam o necessário para me manter. Eu não me importo com isso, já que adoro ser um agente. Espero um dia poder ser um agente de alto nivel, e quem sabe, até um Vingador.

Assim que termino de me arrumar, vou para a cozinha comer alguma coisa — ficar com fome não me deixa exatamente feliz.

— Veio mais cedo hoje. — Comento, enquanto termino meu cereal.

— Tenho coisas para resolver pela cidade. — Ele responde, sem muito interesse. — Carol e Clint vão se encontrar comigo depois que você sair.

Fico animado ao ouvir o nome da Miss Marvel e do Gavião Arqueiro. Não os conheço pessoalmente, mas gostaria de conhecer a Carol.

— Está ansioso pela missão, Sammy? — Tio Steve inquire, trocando de assunto.

— Claro. Sempre estou. — Respondo, ainda animado. — Sabe do que se trata?

— Sinto muito, não sei.

Quando acabou de comer, pego minha mala e jogo minha mochila no ombro e sigo Tio Steve para o elevador aonde descemos até a rua para esperar o agente que vem me buscar dessa vez, para me levar até a base da SHIELD onde eu seria apresentado a equipe da qual faria parte para a missão, seja ela qual fosse.

— Sabe, é bom te ver assim, responsável e maduro — O Capitão fala me pegando de surpresa, colocando a mão em meu ombro, já fora do prédio — Seu pai e eu costumávamos ser diferentes nessa idade.

— É, eu sei — respondi, olhando a fina garoa que lentamente ia caindo do céu. — Sempre me diverti quando ele contava das suas aventuras e das vezes em que separava suas brigas.

— Ah é? — ele inquire, rindo — Não é porque eu era menor que ele que eu não era bom em alguns golpes. Fique sabendo que ele também precisou da minha ajuda em certas ocasiões. — Steve termina, com um toque de diversão na voz.

Sem respondê-lo, apenas sorrio.

Pra um cara com mais de 90 anos, o Capitão América é um carismático. E meu herói favorito.

Antes da conversa se prolongar mais, um carro conversível vermelho, antigo mais ainda assim lindo, para na nossa frente e o motorista logo retira os óculos escuros.

Não demoro a reconhecer Phil Coulson.

— Capitão. — Ele acena com a cabeça para Tio Steve, depois olha para mim — entra aí, Sammy.

Aperto a mão de Tio Steve e me despeço. Depois entro no carro.

— Eaí, Phill? Qual a minha missão dessa vez? — Questiono assim que deixamos o Capitão e meu apartamento para trás.

— Hoje vamos para Nova-York, assim que chegarmos lá, você terá o relatório da missão.

Arregalo meus olhos com a informação.

Acho que eu só fui uma vez para a base se Nova-York. Geralmente, eu fazia missões em Washington, ou outras partes do país. Mas nunca em Nova-York

— Nova-York?! — Não consigo conter um sorriso esperançoso. — Será que vou em alguma missão com alguns Vingadores? Vou ajuda-los?

Coulson ri com divertimento da minha esperança, sem tirar os olhos da rua.

— Desta vez não, Sammy. Acredito que vá fazer uma coisa simples, como nas últimas vezes. — Encosto minha cabeça no banco em sinal de decepção, mas ele logo retorna a falar. — Mas acredito que logo nas próximas missões, o colocarei junto com os garotos. Já está na hora de trabalharem juntos.

— Garotos? — Questiono outra vez, confuso por um momento.

— Sim. Os Jovens Vingadores.

Eu sei da equipe que alguns dos filhos dos Vingadores formam, no entanto eu não os conheço e estar com eles seria algo inédito.

— Espera um pouco — Aponto para Coulson — Quer dizer que você quer me colocar pra trabalhar junto com o filho do Ferroso e a filha da Viúva?

— Sim, Sammy — Ele me diz animadamente — Mas não hoje. Aliás, talvez conheça um deles hoje na missão, mas não toda a equipe. Mas não se preocupe, sei que vocês vão se dar bem.

Afundando no banco da Lola, penso: "Ótimo".

Não creio que seria aceito na equipe de braços abertos.

De todos da equipe, os que eu ouço mais tio Steve falar é do Logan e da Scarlett. Mas eu não diria que estou animado para ficar frente à frente com o garoto os dois, já que ambos tem motivos para odiar a mim e ao meu pai. (Digamos que meu pai já causou problemas a família deles, principalmente para a mãe de Scarlett)

Então minha intuição me diz que eu não sei pelo o que esperar. Mas como Coulson disse, ainda terei tempo de me preparar para esse encontro.

Coloco meus fones de ouvido e encosto no banco, fechando os olhos.

[x]

Acordo e percebo que a música que estava ouvindo acabou. Tiro os fones e observo a paisagem que mudara completamente. A paisagem de são Francisco deu lugar para os arranha céus de Manhattan.

Me espreguiço no banco do passageiro, bocejando.

— Finalmente acordou, dorminhoco. — Coulson brinca comigo, enquanto bagunço meus cabelos castanhos e rebeldes por natureza. — Já estamos quase chegando.

E realmente estávamos perto da Base. Quinze minutos depois, me vejo entrando na base da SHIELD, andando por entre os corredores cinzentos e metálicos do lugar, ao lado de Coulson.

— O agente Ward vai encontra-lo na porta de seu dormitório em vinte minutos, certo? — Ele me informa como chegar ao meu dormitório novo e então, volta a olhar em meus olhos. — Desfaça suas malas e se prepare. — Ele me instrui e eu concordo com um manear de cabeça. — Te vejo mais tarde, Sammy.

Me despeço de Coulson e faço meu caminho solitário até a o cubículo cinza que seria meu lar por talvez uma semana ou mais. Meu quarto possuía apenas uma cama, uma escrivaninha cinza e um banheiro. Ao entrar, a primeira coisa que faço é jogar minha mala em cima da cama e me sentar na beirada, me dando ao luxo de descansar por apenas dez minutos.

Logo estou em pé novamente, me preparando. Depois de colocar o uniforme que me foi cedido, espero do lado de fora do meu dormitório com as costas apoiada na parede e os braços cruzado na frente do peito. Não demora muito para que um agente alto e sério se aproxime de mim.

— Você deve ser Sam Barnes, certo? — Ele diz assim que chega perto o suficiente.

— Sim, sou eu.

— Muito prazer, Sam. — Ele estende a mão e eu a pego. — Sou o Agente Grant Ward. Sua missão hoje será comigo e com uma equipe. Venha.

Sem me esperar, o homem me dá as costas e sai pelo corredor. Não perco tempo ao segui-lo, e logo vejo que estou sendo encaminhado a uma das salas de armas.

Assim que passamos pela porta automática, um garoto mais baixo do que eu e, provavelmente da minha idade, vem em nossa direção. Quando ele se aproxima o suficiente, percebo que ele parece ser uma versão mais jovem do homem que está ao meu lado. Ambos possuem a mesma postura séria e dura.

— Estamos quase prontos, pai. — O garoto diz e então me encara com seus olhos escuros. — Quem é ele?

— Garrett, este é Sam Barnes. — O homem me apresenta para seu filho. — Ele vai ser nosso parceiro nessa missão. Ajude ele a escolher uma arma, preciso falar com sua mãe antes de irmos.

O homem nos deixa sozinhos e então o garoto estende sua mão, assim como seu pai fizera momentos antes. E eu repito o gesto.

— Seja bem-vindo, Sam. Meu nome é Garrett Ward. — Ele se apresenta e então franze o cenho. — Wow! Sua mão é de metal?

— Longa história. — Respondo de uma maneira a encerrar o assunto por hora.

O garoto me devolve um sorriso torto e arrogante.

— Barnes certo? — O garoto repete meu sobrenome com um leve sorriso. — Filho do Soldado Invernal? Sou um grande fã do seu pai. — Ele admite enquanto me analisa da cabeça aos pés. — Por que nunca o vi por aqui?

— Moro em São Francisco. Geralmente faço missões em Washington.

— Uhm...

— Então...— Mudo de assunto, um pouco desconfortável. — Qual a missão?

O garoto se vira e dá de ombros.

— Há uns dias atrás, eu e uma colega de equipe, junto com alguns dos Vingadores fomos em uma missão que acabou sendo uma emboscada. O grupo que nos atacou não foi identificado, mas achamos que eles trabalham para a HIDRA ou alguma coisa assim. — Ele explica. — De qualquer maneira, parece que achamos os bastardos. Vamos até lá, pega-los.

Concordo com a cabeça como de costume, olhando para os outros cinco agentes na sala.

— Parece ser fácil. Precisamos mesmo de todos esses agentes?

Garrett se vira para mim e sorri friamente, rindo com descrença.

— Parece ser fácil, mas os caras são bons. São muito bons mesmo. — O tom dele é quase repreendedor — Vamos torcer pra conseguir pegá-los sozinhos, sem precisar da ajuda da minha equipe. Ou quem sabe, até dos Vingadores, cara.

— Sua equipe? — Franzo o cenho com confusão.

— Sim, os Jovens Vingadores. — Fico confuso por um momento, querendo fazer milhares de perguntas, quando o garoto olha para mim quase incrédulo. — Está esperando o que? Pegue uma, e vamos, Sammy. Não temos o dia todo.

Sem esperar por outra chamada, me dirijo para a sessão de armas brancas, ou seja, adagas e outras coisas nesse estilo e começo a escolher minha arma.

Definitivamente, eu estava ansioso por essa missão.


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Notas finais do capítulo

Já tinham me perguntado se teríamos um filho do Bucky na história e aqui está ele!
O que acharam do Sammy? Curtiram? Espero que sim! *-*
Sei que nesse capitulo não teve a tão desejada ação, mas podem esperar que teremos tretas no próximo capitulo!

Como sempre, muito obrigada a todos os maravilhosos comentários! Continuem assim, e talvez eu poste o próximo capitulo mais rápido como hoje ;)

E claro, nãao deixem de visitar tanto o tumblr da fic como o novo Tumblr, estamos recebendo perguntas muito interessantes por lá! *0*
http://tomorrowheroes.tumblr.com/

Nos vemos no próximo capitulo!
Bjs e até lá!