S.H.I.E.L.D. - O Futuro: Jovens Vingadores escrita por Catwoman


Capítulo 13
Capitulo 13 - May


Notas iniciais do capítulo

I’m back guys!!!!
E ai gente? Como passaram as férias? Congelando como eu? Kkkk

Bom, eu aproveitei o tempo em que estava viajando pra assistir todas as temporadas de Teen Wolf (que além de me viciar, me deram mil ideias! kkk) e 2 Broke Girls *-* (Sim, minhas férias se resumiram em séries kkk)

Enfim, gostaria de agradecer ao Douglas Winchester pela maravilhosa recomendação! Sério, eu amie! *-* E muito obrigada a todos que comentaram e favoniaram até agora! Vocês são os melhores leitores do mundo e estão me fazendo muito feliz!!!

Enquanto vocês leem ai, eu vou respondendo aos reviews do capitulo passado, ok? Não consegui responde-los enquanto viajava, mas agora eu respondo!

Agora, vamos logo ao capitulo pois sei que estão ansiosos por ele *-*
Boa leitura e até lá embaixo!



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Capitulo 13 – May Parker

Sinto o ar fresco da noite batendo contra meu rosto, a medida em que avanço, teia após teia, por entre os prédios de Nova-York.

Não sei por que demorei tanto tempo para fazer isso, sendo que a sensação de liberdade e adrenalina são tão boas. É sério, me sinto tão bem que quase consigo me esquecer de Matthew Strange.

Aterrisso graciosamente no terraço de um pequeno prédio, tirando minha máscara enquanto sento-me no parapeito do mesmo, repassando em minha mente os acontecimentos de algumas horas atrás, entre eles, meu encontro com Matt.

Quando Val me disse que o filho do Dr.Strange iria a sua casa, e acrescentou que nós dois com certeza nos daríamos bem, eu logo pensei “duvido muito”.Mas como eu sou uma garota muito legal e educada - e precisava mesmo da ajuda dela no projeto,não disse nada, já que imaginei que por ser filho de Stephen Strange, Matt fosse ser no mínimo, muito interessante.

Mas na realidade, eu o achei meio...perturbador (sem querer pegar pesado com ele).

Só digo isso pois, no momento em que nos vimos pela primeira vez, meu sensor aranha simplesmente ficou louco. Tipo, literalmente maluco. (E não é todo dia que isso acontece). E alguma coisa nele me incomodava e, de certo modo, me irritava também. Talvez fosse aquele jeito acanhado e submisso dele. Ou o fato dele ser um sujeito monossilábico (suas respostas eram todas “sim ou não”, pra qualquer que fosse minha pergunta). Ou então, a bizarra combinação daquela pele doentiamente pálida e aqueles grandes olhos azuis, tão inexpressivos e penetrantes que pareciam ler sua alma. Literalmente.

Eu não sei, mas presença dele me deixava nervosa, e um pouco intrigada. Eu só tinha certeza de que se eu passasse mais um minuto ao lado de Matt, eu provavelmente me mataria.

Com um longo suspiro, tiro todos os pensamentos e preocupações de minha mente, voltando a fitar a cidade sob o luar. Pego minha câmera na mochila, e começo a tirar fotos da cidade. Sempre gostei de fotografias, e fazer isso era um dos meus passatempos prediletos. Sempre fazia com que eu me sentisse melhor.

Consigo ficar nessa paz por longos cinco minutos, até que sinto um leve desconforto, como se eu estivesse sendo observada. O desconforto aumenta até que finalmente começo a olhar para todos os lados.

Não demoro a me deparar com uma figura no terraço do prédio vizinho.

Ela é alta e veste um longo sobretudo preto, e seu rosto está oculto por um capuz. De longe, não consigo fazer uma análise melhor, ou consigo identificar seu rosto (talvez Scarlett conseguisse, mas eu não). A pessoa está concentrada em alguma coisa do outro lado da rua, ou quem sabe, no prédio a frente. Me inclino para ver se há algo chamado a atenção, mas não vejo nada de interessante.

Então volto meu olhar para o outro prédio e percebo que desta vez, a figura misteriosa está olhando diretamente para mim. É uma mulher. A única coisa que me chama a atenção nela, é que ela parece ter alguma tatuagem no rosto.

De longe, ela não parece tão ameaçadora, mas meu sentido aranha me diz para não baixar a guarda. É justamente ai que me lembro que eu estou sem minha máscara.

“Perfeito, Mayday, simplesmente perfeito!”

Viro-me por cinco segundos para pegar e colocar minha máscara e quando me levanto e retorno meu olhar para o local aonde a mulher estava, engulo em seco.

Ela desapareceu.

Antes que eu possa relaxar, meu sensor aranha dispara novamente e sinto que há alguém atrás de mim. Com reflexos rápidos, desfiro um soco em quem quer que esteja atrás de mim, mas a pessoa consegue segurar meu pulso antes que eu termine meu ataque.

— Mol, segura ela antes que ela realmente me acerte! — O garoto que segura meu pulso diz e imediatamente sinto meus braços sendo puxados para trás com violência, me prendendo com força e me deixando sem escapatória. — Caramba, você quase me pegou!

Consigo focalizar a figura do garoto que está em minha frente. Ele é alto e esguio, e possui um rosto peculiar - diria até muito bonito. Seus traços são bem definidos e seus lábios sempre dão a impressão de que ele está constantemente sorrindo de forma descontraída e debochada. Seus cabelos claros, sempre levemente desarrumados combinam perfeitamente com seus olhos igualmente claros, que sempre transmitem calma e confiança.

Quem não o conhece nem imagina quem Chase Stein realmente é. Filho de dois cientistas loucos, Chase é o mais velho entre os fugitivos, ou seja, esse cara é um dos vilões.

— Me solta! — Grito tentando inutilmente me soltar do aperto da garota atrás de mim.

— Quer parar de se debater? Você sabe que só vai se machucar fazendo isso. — Molly Heyes, a garota loira que me segura, diz com um tom debochado, porém sei que ela tem razão.

Posso ser bem mais forte do que uma garota da minha idade e estatura, mas não há como competir com Molly Heyes. Ela é uma das únicas dos fugitivos que realmente possui poderes mutantes. Molly possui a força equivalente a um ou dois Hulks. Ela pode derrubar tanto Megan quanto Mason sem praticamente nenhuma dificuldade. (Acredite, eu já vi isso acontecer). Então, perto dela eu tenho –literalmente falando – a força de uma aranha.

— Pode ficar calma, May. Só estamos aqui para conversar com você. — Chase retorna a falar, com a voz controlada e seus olhos centrados nos meus.

— Ótimo jeito de começar uma conversa com alguém!

Chase abre um sorriso torto e então dá um sinal para a amiga, que solta um pouco meus braços. Não tanto para eu revidar o ataque, mas o suficiente para parar com a dor.

— O que vocês dois estão fazendo aqui?

— Viemos somente conversar. — Chase repete, sentando-se no parapeito do prédio sem tirar seus olhos dos meus. — Ajudar vocês.

— Não queremos confusão. — Molly responde rápido, ainda sem me soltar.

— Não aceitamos ajuda de vilões. — Corto-o friamente. — E vocês já estão arrumando confusão.

— Ah, vamos. Só ouça o que temos a dizer.

Sem ter para onde ir ou como revidar, apenas bufo e fuzilo Chase com o olhar.

— Estou ouvindo. O que vocês querem?

Chase solta um suspiro antes de começar.

— Eu, Molly e Gertrudes não fazemos mais parte dos Fugitivos.

— Na verdade, fomos chutados da equipe. — Molly completa

Chase repreende a amiga com o olhar, enquanto solto uma risada irônica.

— E daí? O que eu tenho a ver com isso?

— E daí May, que cansamos de ser os vilões. — Chase declara. — E podemos nos ajudar.

— Queremos nos vingar de Alex e Wilder, é o que Chase quer dizer. Vocês podem nos ajudar com isso, certo?

— Ahã, tá bom — Fecho os olhos brevemente, começando a perder a paciência. — Agora que terminamos com a brincadeira de contos de fadas, me soltem para eu poder chutar a bunda de vocês dois como manda o roteiro da vida.

Chase troca olhares com Molly e nenhum dos dois se mexe, o que me faz bufar de raiva.

— Se não percebeu, estamos tentando ajudar você e sua equipe, Garota Aranha.

— Vamos entregar os dois desgraçados do Wilder e do Hardy. — Molly diz com raiva.

Alguns segundos se passaram até que eu finalmente encontrasse as palavras.

— Ok. Digamos, por um momento imaginário, que vocês realmente do nada decidiram bancar os bonzinhos. — Começo, com ironia. — O que querem em troca?

— Que bom que tocou nesse assunto. — Molly começa.

— Só queremos uma ficha limpa para nós. — Chase novamente abre um sorriso.

— E que libertem Emma Marko.

— Sério, não é tão difícil pra vocês nos riscarem da lista de procurados e deixarem ela livre.

— O que? — Questiono com uma risada, sem acreditar no que estava ouvindo. — Isso aqui é alguma pegadinha? Emma atacou uma escola! Ela é perigosa. E vocês não são melhores.

— Ela não é tão perigosa assim. — Molly a defende. — Ela só atacou a escola pois estava ajudando o namorado, que creio eu, seja agora ex–namorado, já que Alex a deixou para ser pega por vocês.

— Nos ajude e vamos ajuda-los. — Chase corta, e pede.

— Como? Soltando vocês, vilões procurados? Não vejo como “meu lado” pode ganhar com isso.

Chase bufa, sem perder a calma

— É aí que nossa ajuda entra. Emma sabe quem é o mutante que Aaron e Wilder estão caçando. E ela sabe de todos os esconderijos de Alex e Aaron.

— E daí? Ela não vai entrega-los. Já tentamos fazer com que ela abrisse a boca, e nada.

— Ela vai cooperar, se aceitarem nosso acordo. A liberdade dela e nossa ficha limpa. — Ele se levanta.

— Não negociamos com vilões. — Cuspo as palavras com ironia, tentando encerrar o assunto. — Mas me diga, por que vieram falar comigo? comigo?

Chase abre um sorriso e responde rapidamente, sem nenhuma dúvida.

— Com quem mais falaríamos? Com o arrogante do Stark? Com aquela psicopata ruiva? Ou pro Atiro-primeiro-pergunto-depois do Ward?

— Além do mais, um dos nossos amigos confia em você. — Molly diz vagamente. — Ou confiava, sei lá.

— Confia em mim...? Quem... — Nem preciso terminar minha fala para poder me lembrar do único vilão desse mundo que possui algum tipo de afeto ou confiança por mim.

— Normie Osbourn. — Nós três dizemos juntos.

Sim, eu conheço esse idiota.

Saí com Normie uma ou duas vezes há uns dois anos e me arrependo amargamente disso até hoje. Em minha defesa, eu realmente achava que ele era diferente do pai e do avo, e que fosse um garoto bom. Ele é sim um cara legal, mas possui um defeito. Segue cegamente as ordens do pai, e isso o torna tão cretino quanto ele, o Duende Verde. Ele participou dos fugitivos por algumas semanas, mas logo pulou fora. Desde então, nunca mais ouvi falar dele.

— Já colocamos as cartas na mesa. — Chase quebra o silencio se aproximando de mim. — Peço que pense seriamente em nossa conversa, May.

— E eu digo para procurar alguém que acredite em contos de fadas.

Ele ri de meu comentário sem se abalar.

— Mais uma coisa. Para provar que não queremos mais confusão com vocês, e que realmente estamos interessados em ajudar, te darei um conselho. — Ele me encara. — Sugiro que fique de olho em seus amigos. Temos a sensação de que um dos seus está ajudando Alex e Aaron.

Pela primeira vez, sinto meu corpo gelar.

— Quem? Como assim? Como sabem disso?

— Também não sabemos quem é. Aaron e Wilder são muito sigilosos com tudo. Eles já estavam planejando nos chutar, então não sabemos de quase nada. Talvez Emma saiba.

Então ele lança um olhar para Molly

—Vamos solta-la agora, mas infelizmente, temos a certeza de que você não nos deixará ir.

— Podem apostar nisso, vão vomitar teias de aranha por uma semana quando eu sair daqui!

Chase apenas abre um sorriso torto.

—Nos vemos por aí, May. E já peço desculpas. Não leve isso para o lado pessoal, ok?

— É sério, não queríamos ter que fazer isso. — Molly complementa

— Isso o que?!

— Não se preocupe, seus amigos logo estarão aqui.

Ao dizer isso, Sinto Molly me atingir com força, e então veio a escuridão


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo!! Não deixem de comentar, eu já disse e repito, amo as ideias de vocês e amo trocar uma ideia com os leitores! ~ E to com saudade de alguns leitores por aqui ~

Vou indo atualizar o tumblr hoje também kkkk (Se alguém quiser ver alguma coisa lá, algum post especial e talz, é só pedir!)

Ps: Quem viu a Comic-Con? Cara, como eu queria estar lá, foi muito épica! '----'

Bom, por hoje é só e até o próximo capítulo!!!