Love Amid The Chaos escrita por Brenda


Capítulo 5
Together


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês! Eu queria aguentar mais um pouco e postar daqui á alguns dias, mas eu não aguentei u.u Escrevi esse assim, hoje, do nada. Eu queria só começa-lo, mas me empolguei :3 Então, espero que aproveitem. Esse ficou pequeno mesmo, mas era só porque eu queria postar logo! E fiquem felizes, esse NÃO é o último capítulo. Mas talvez o próximo seja...



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Carol deixou ás lágrimas rolarem por sua face enquanto apertava delicadamente o pequeno corpo de Judith contra seu peito. Acalmando-a, protegendo-a, amando-a novamente. Daryl ainda absorto em seus próprios pensamentos confusos, abraçou a criança ainda no colo de Carol.

Judith agitou-se no colo da mulher, soltando uma risada. Os olhos de Daryl e Carol se encontraram por um momento e eles sorriram.




Joshua não lembrava os nomes das pessoas com quem Judith chegara, tampouco lembrava como eram suas fisionomias. Daryl teve vontade de socá-lo por ser tão idiota.

Uma das mulheres do acampamento, a que estava com Judith chorando em seus braços horas antes, lembrou-se apenas que eram três pessoas. Um homem, uma mulher e um garoto.

Daryl e Carol forçaram suas mentes para semanas atrás, que pareciam mais anos, no ataque do Governador, tentando saber quem eram os sobreviventes que estavam com Judith, mas não lembravam-se de nada.

Poderia ser qualquer pessoa, desde seu grupo de Atlanta, ou da fazenda de Hershel, como também poderia ser algum ex-morador de Woodbury.

Resolveram esquecer isso por ora e aproveitar um pequeno momento de real felicidade com Judith. Sabiam que logo descobririam qual parte de sua família estava realmente viva.




O céu já estava escuro e os poucos sobreviventes aninhavam-se em volta de uma grande fogueira. Carol estava ajudando algumas mulheres com o jantar e Daryl embala Judith em seus braços. De tempos em tempos, os olhares do casal se encontravam e as expressões se convertiam em pura e simples alegria.

Alguns passos eram ouvidos ao longe, os pés pisando sobre as folhas secas deixavam todos em alerta.

Daryl logo transferiu Judith de seu colo para o de Carol e pegou sua crossbow perto da fogueira. Joshua com sua faca em punho, caminhou ao lado de Daryl um pouco, até estarem afastados alguns metros do pequeno acampamento.

Estavam virados em direção ao som dos passos, que ficavam cada vez mais altos, mais próximos.

Estava escuro demais para ver quem se aproximava e Daryl sabia o quanto isso iria dificultar se existissem mais zumbis por perto.

Três silhuetas foram se formando enquanto se aproximavam de Daryl e Joshua.

O homem falou baixo para que apenas Daryl ouvisse.

– Ei, são aquelas pessoas de quem eu lhe falei. Elas que chegaram com a criança.

Daryl baixou a crossbow que mantinha apontada para as pessoas que se aproximavam.

Seu coração perdeu uma batida quando reconheceu sua família.

Glenn. Maggie. Carl.

Eles se aproximaram mais e perceberam a presença de alguém ao lado de Joshua. Os três pares de olhos acompanharam os traços tão conhecidos do caçador.

A voz de Maggie cortou o silêncio que se estendia na escuridão.

– Daryl?! - Sua voz trazia um misto de emoções.

Ela não esperou confirmação para a sua pergunta. Deu apenas mais alguns passos e envolveu Daryl em um abraço.

Ele demorou um pouco para retribuir o contato, mas quando o fez, apertou-a contra si quase tão forte quanto ela fazia.

Daryl levantou seu olhar quando afastou-se de Maggie e observou o rosto lívido de Glenn. Carl já vinha em sua direção, o garoto hesitou por um momento, mas logo abraçou Daryl, desajeitadamente. E foi retribuído do mesmo modo. Mas isso não tirou o efeito reconfortante do abraço.

Daryl só percebeu a presença de Carol quando ouviu o soluço dela atrás de si. Virou-se por um momento e vislumbrou o abraço materno que ela dava em Maggie. Judith já havia sido passada para os braços protetores de Carl.

Daryl voltou-se para olhar Glenn, que continuava apenas como expectador daquele reencontro. Percebeu que Joshua havia voltado para o acampamento, deixando que eles aproveitassem aquele momento em família.

Glenn caminhou até Daryl, a sensação de felicidade tomando conta dele.

Quando estavam frente a frente, Daryl estendeu uma mão para o coreano na sua frente. Mas Glenn recusou e puxou Daryl para um abraço. O caçador não demorou dessa vez para retribuir. Era sua família e ele não teve vergonha de abraçar um homem, como teria tempos atrás.

Nenhuma palavra precisou ser pronunciada, eles estavam juntos, era somente isso que importava no momento.




Após as histórias serem contadas e as perguntas serem respondidas, todos estavam extremamente cansados. O dia parecia ter sido mais longo que o normal e os corpos e mentes de todos pediam pelo descanso merecido.

Rapidamente, pessoas foram encaminhando-se para suas barracas e Daryl e Carol fizeram o mesmo.

Seus corpos se colaram um no outro, em um abraço apertado e a última coisa que Carol ouviu antes de ser tomada pela inconsciência foi Daryl sussurrando em seu ouvido.

– Eu te amo, Carol. E não tenho como explicar o quanto estou feliz agora.




Glenn observava Daryl atirando uma de suas flechas certeiramente na cabeça de um esquilo a metros de distância. O coreano admirou novamente a destreza do amigo.

Enquanto Daryl amarrava o esquilo em uma corda, juntamente com mais alguns que haviam sido pegos minutos antes, Glenn resolveu partilhar sua dúvida com o caipira.

– Você acha que há mais sobreviventes do ataque na prisão?

Daryl ponderou sobre o assunto por alguns instantes. Quando a resposta foi dita, sua voz saiu cheia de certeza.

– Pode apostar que sim. Tenho certeza de há mais dos nossos por aí.

Glenn assentiu, ele pensava o mesmo. Uma nova pergunta pairava no ar, agora, a dúvida vinha de Daryl.

– Será que devemos ficar com esse grupo?

Foi a vez de Glenn pensar na resposta. Havia chegado ao grupo apenas há três dias, ainda não havia pensado sobre isso. Mas ele sabia a verdade.

– Eles foram boas pessoas para nós, nos acolheram. Mas não são a nossa família.

Os cantos dos lábios de Daryl subiram quase que imperceptivelmente, formando um pequeno sorriso. Sua voz era animada quando falou novamente.

– Então, acho que nosso tempo aqui terminou!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? :3 Como eu disse lá em cima, nas Notas do Capítulo, o próximo pode ser o último capítulo. Realmente estou indecisa, vocês já perceberam. Quando eu escrever o próximo, irei decidir se continuo ou não. Beijos, xXx.



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