Love Amid The Chaos escrita por Brenda


Capítulo 10
Findings




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– Acho que não devemos fazer isso, Daryl! – Carol exclamou enquanto ainda se deixava ser puxada para longe do acampamento.

O caipira sequer lhe deu atenção, ele sabia que ela queria tanto quanto ele.

Quando já estavam longe o suficiente do resto do grupo, Daryl parou, empurrou Carol alguns passos para trás até que as costas da mulher estivessem contra o tronco de uma das tantas árvores ali.

Os lábios dele foram direto ao encontro da pele macia do pescoço de Carol, provocando vários arrepios pelo corpo da mulher.

Carol levou suas mãos até os cabelos do caipira, puxando-o para mais perto de si. Ela baixou o rosto, deixando seus lábios frente a frente aos de Daryl, que sem hesitar, beijou-os avidamente.

As mãos do caipira pararam de percorrer o corpo da mulher apenas para retirar a blusa que a mesma usava.

Ele admirou a pele exposta por apenas alguns instantes, logo sua boca percorria o colo macio de Carol. A língua deixando seu rastro de fogo por onde passava.

Enquanto uma das mãos de Carol arranhava a nuca do caipira, a outra descia por suas costas, parando na carne firme de seu traseiro e apertando o local.

Daryl gemeu em meio a uma risada surpresa.

Ele parou o que estava fazendo e voltou seu rosto para cima, encarando o olhar cheio de luxúria de Carol:

– Você me enlouquece, mulher! – A voz do caipira havia se tornado mais rouca que o normal em função de seu desejo.

Carol sorriu. Não aquele sorriso doce de sempre.

Mas sim aquele sorriso que ela só dava quando estava em um momento íntimo com Daryl.

Ela passou sua mão para a parte da frente das calças surradas do caipira, massageando suavemente o volume que estava formado ali.

Os lábios dos dois juntaram-se novamente.

Os dedos de Daryl trabalharam desajeitadamente para abrir o botão da calça de Carol.

Depois de alguns segundos frustrados, ele conseguiu abrir. O caipira puxou rapidamente a calça dela para baixo, desgrudando-se dos lábios da mulher.

A calça que Carol usava foi retirada juntamente com suas botas. Daryl colocou-as em cima da blusa da mulher.

Carol olhou para Daryl de cima a baixo, e fez uma careta:

– Porque só eu estou ficando nua aqui? – A voz dela saiu, ao mesmo tempo, divertida e sensual.

Daryl sequer esperou a ajuda dela para se despir, ele simplesmente retirou o colete e a camisa e largou-os sem cuidado no chão.

A calça teve o mesmo destino das outras peças.

– Agora está melhor. – Carol sorriu novamente daquele jeito.

Era aquele sorriso que Daryl considerava seu.

O caipira retirou, entre beijos, as últimas peças de roupas que os dois possuíam e em questões de segundos, eles eram um só.




– Judith, não coloque isso na boca! – Maggie inutilmente a repreendeu.

A criança estava sentada em um dos sacos de dormir, mas suas pequenas mãos se projetavam para fora do tecido, até as folhas secas que cobriam o solo da floresta.

Glenn riu enquanto pegava Judith no colo e retirava a sujeira das mãos da mesma.

– Pronto – Ele encarou Judith por alguns segundos, ela sustentava um sorriso nos lábios pequenos e rosados. – Você está achando isso divertido, não é?

– Onde Carol e Daryl estão, Carl? – Maggie olhou para o garoto, ele estava lendo uma história em quadrinhos que havia encontrado na casa que haviam ocupado dois dias atrás.

O jovem Grimes olhou-a por cima de sua história e apenas apontou com a cabeça para um dos lados, fazendo Maggie compreender rapidamente.

Os dois trocaram um olhar divertido.




– Tara? – Glenn sacudiu-a gentilmente. A garota despertou confusa, seus olhos arregalando-se á medida que a luz do dia chegava a eles. – Ei, calma! Sou eu. Glenn.

Ela suspirou pesadamente. Seu corpo todo doía.

Glenn se afastou quando ela sentou-se no saco de dormir, olhando em volta.

– Nós já estamos indo? – A voz dela era ainda sonolenta.

– Não, ainda temos que esperar Daryl e Carol voltarem. Mas já estamos arrumando tudo.

Tara pensou em perguntar onde os outros dois estavam, mas resolveu que não era de sua conta.

Mas por algum motivo que ela desconhecia, seus pensamentos insistiam em imaginar o que eles faziam sozinhos.

Algo pareceu explodir dentro dela quando Daryl e Carol entraram em seu campo de visão.

Os dois de mãos dadas e com sorrisos nos lábios.




– Eu acho que se continuarmos a seguir por essa estrada, vamos encontrar alguma coisa. – Carol olhou para todos, vendo-os concordar.

Todos já estavam prontos para voltar para seus veículos quando Daryl puxou Glenn para o lado.

– O que... – O coreano começou, mas Daryl interrompeu-o.

– Maggie estava olhando para a moto ontem. Ela pareceu gostar bastante de ter andado nela – O caipira retirou uma chave do bolso da calça. Ele estendeu-a até que ficasse em frente aos olhos de Glenn. – Talvez ela queira repetir a dose!

Glenn moveu uma das mãos para alcançar a chave que Daryl lhe estendia. Mas o caipira retirou-a do alcance de suas mãos.

– Você sabe dirigir, não sabe? – Daryl levantou uma sobrancelha.

– Sim, sei. – Glenn corou um pouco antes de continuar. – Antes do apocalipse, quando eu ficava sem dinheiro para pagar o aluguel, eu roubava algumas motos.

Glenn esperava alguma reação negativa do amigo, esperava até mesmo que ele gargalhasse diante de suas palavras.

Mas Daryl apenas lhe entregou a chave da moto.

O coreano sorriu ao chacoalhar no ar a chave, mostrando-a para Maggie.

A garota sorriu empolgada e dirigiu-se de encontro a moto, parada a alguns metros do carro no qual ela estava escorada.




– Eu senti falta do conforto desse carro. – Carol murmurou olhando para Daryl.

– Achei que você gostasse da sensação de liberdade que a moto lhe proporcionava. – Daryl olhou-a rapidamente, logo voltando seus olhos atentos para a estrada. – Ao menos foi o que você me disse.

Carol riu.

– Eu gosto, mas admita, o carro tem seu valor. – Daryl resmungou alguma algumas palavras negativas, mas acabou concordando.





Tara mantinha-se quieta enquanto observava o casal nos bancos da frente do carro.

Os dois tinham algo que ela sentia falta: o amor.

Ela lembrou-se de Alisha.

Por mais intenso que tenha sido o que elas tiveram, não era amor. Tara sabia.

Mas havia algo que ela não conseguia tirar de seus pensamentos: o mar azul e hipnotizante que eram os olhos de Carol.

Mesmo que não houvesse chances de algo a mais com a mulher, todas as vezes que ela sorria para Tara, olhava ou simplesmente dirigia-lhe uma palavra educada, o coração da jovem disparava e enchia-se de esperança.

Tara bufou, recebendo um olhar curioso de Carl, que estava ao seu lado, com Judith no colo.




Glenn e Maggie mantinham um leve sorriso nos lábios.

Os dois estavam aproveitando aquele momento, sentindo o vento no rosto.

Mas ao longe, eles puderam ver algo que fez seus corações baterem irregulares.

O ônibus.

Mais alguns metros e eles puderam perceber a grande quantidade de corpos que estava atrás do veículo.

Maggie apertou os braços em torno da cintura de Glenn e escondeu o rosto na curva do pescoço do coreano.

Ela teve medo de olhar e encontrar Beth entre os mortos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentem suas opiniões sobre o capítulo *-* //Outro desabafo, mas dessa vez sobre algo bom u.u Como só teremos novos episódios de The Walking Dead em outubro, eu resolvi olhar novamente todas as temporadas da série. Então, hoje eu assisti o primeiro episódio da primeira temporada e fiquei tipo ''o.O''. Como essas pessoas cresceram/evoluíram! Claro, tirando as que morreram antes do fim da quarta temporada. Eu achava que lembrava de como eles eram, mas eu só tinha um ideia, Rick e Carl são os que mais me surpreendem. Carl principalmente. Eu fiquei olhando para ele, ao lado de Lori, ainda no acampamento de Atlanta e pensei "Sério que essa criança, essa coisa linda, fofa e completamente assustada é o mesmo Carl?'' Obviamente é, sei disso. Mas cara, é incrível. E o Pocotó Grimes, minha gente? Ele morreu :'( Glenn chamando o Rick de idiota enquanto o xerife está dentro do tanque *-* Mas é claro que ainda teremos mais crescimentos/evoluções nas próximas temporadas (quero infinitas, flw). Bom, era isso, pessoal!