Love Amid The Chaos escrita por Brenda


Capítulo 1
Fleeing


Notas iniciais do capítulo

Comentários (críticas, sugestões) são sempre bem vindos. //Aqui eu mudei alguns fatos do episódio.



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Enquanto Daryl empurrava a moto, Carol se ocupava de matar com seu facão os zumbis que ocasionalmente chegavam perto demais deles. Silenciosamente, eles seguiam pela estrada de terra. O clima era pesado, denso, quase palpável no ar. Mas mesmo que o silêncio fosse terrível, não havia nada para ser dito.

Cada um estava preso em seu inferno particular.

Já estavam caminhando há um bom tempo, talvez umas duas horas. A moto havia ficado sem gasolina á poucos quilômetros da prisão e eles não haviam passado por nem um posto de gasolina ainda.

Daryl parou de empurrar a moto e travou o pé da mesma. Logo se escorou nela, no mesmo momento em que Carol partia a cabeça de um zumbi ao meio. A mulher olhou para Daryl, sem entender o porque dele ter parado.

Eles não haviam combinado até onde iriam, até quando continuariam. Mas Carol sentia que mesmo longe, estava perto demais da prisão. Onde havia presenciado a morte de tantas pessoas queridas. Seu coração se apertou com esse pensamento. Mas antes que ela pudesse perguntar algo para Daryl, ele começou:

– Já está escurecendo - Sua voz estava mais rouca que o normal. E Carol percebeu que era carregada de dor. Daryl gesticulou com uma das mãos para uma casa de dois andares na beira da estrada - E para continuarmos, precisamos de gasolina. Vamos ficar aqui essa noite e amanhã vamos em busca do que precisamos.

Incapaz de falar, Carol apenas assentiu.

Daryl levou a moto até a frente da casa e deixou-a perto da porta. Quando se postou na frente da mesma, avisou para Carol se manter atrás dele. E então, eles entraram.

Depois de revistarem á casa e não acharem nenhum zumbi, os dois foram para a cozinha verificar se havia algo que poderia ser aproveitado. Daryl revirava a geladeira enquanto Carol se ocupava com os armários.

Quando Carol abriu a terceira porta do armário acima da pia, ela sentiu seu mundo desmoronar novamente. Ali havia vários potes de formulas para bebês. Lembrou-se imediatamente de Judith e não conseguiu conter as lágrimas que ameaçavam transbordar.

Daryl fechou a geladeira com algumas coisas nas mãos, estava de costas para Carol. Mas o barulho dos soluços da mulher atrás de si fez com que ele se virasse. Ele a observou chorar por alguns segundos, depois simplesmente atravessou a cozinha até ela - deixando a comida em cima da mesa - e pousou sua mão no ombro de Carol. Sabia que aquilo não era o que ela precisava, deveria abraçá-la, no mínimo. Mas ele não era acostumado com esse tipo de contato. Então, simplesmente deixou sua mão lá, até que Carol conseguisse se acalmar, o que demorou um pouco.






Daryl estava em um dos quartos do andar de cima da casa, deitado na cama. Sozinho, ali na penumbra da noite, ele permitiu que algumas lágrimas rolassem por seu rosto.

Deixou que as lembranças daquela manhã tomassem conta de sua mente. Deixou-se afundar na dor. E mais uma vez, sentiu que era impotente. Sentiu que estava sozinho.

Respirou fundo, tentando se controlar para não recomeçar a chorar.

Fechou os olhos, agora bloqueando os pensamentos tristes. E inconscientemente pensou em Carol. Ela estava no quarto ao lado. Daryl pensou em ir ver como ela estava. Mas achou que era melhor deixá-la sozinha.

Imaginou também que deveria estar com os olhos vermelhos, culpa das lágrimas derramadas. Não queria que Carol visse-o assim. Ele tinha que ser forte para ela. O que era extremamente difícil. Já que todas as vezes que a via, sentia uma vontade inexplicável de contar tudo á ela.

Limitou-se a se lembrar do olhar dela, não o de hoje,triste e sem esperança. Mas sim aquele olhar que ela lançava-lhe todos os dias, cheios de vida e amor - assim Daryl gostava de pensar.






Carol observava minuciosamente o teto. Já havia chorado todas as lágrimas que possuía. Não havia lamentado apenas o ataque do Governador mais cedo, mas sim tudo o que acontecera em sua vida. O casamento com Ed, a perda de Sophia e de tantas outras pessoas. Mas hoje, lamentou mais fervorosamente por Hershel.

Seus pensamentos passaram cuidadosamente por todos os membros de seu grupo. Antigo grupo, corrigiu-se mentalmente. Mas ela deixou propositalmente ele por último. Daryl estava no quarto ao lado, ela só queria ir lá e abraçá-lo até que todos os pensamentos e sensações ruins fossem embora. Sentiu-se culpada por querer isso.

Mas logo esse pensamento foi substituído pela imagem de Sophia. Quando Carol caiu na inconsciência, estava sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Comentários (críticas, sugestões) e reviews são sempre bem vindos. Até o próximo capítulo, pessoal. Beijos, xXx.



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