Save the Hero escrita por Babs


Capítulo 43
Por trás da Amizade


Notas iniciais do capítulo

~Levanto um escudo de adamantium
Oi? Ainda tem alguém aqui
~Se esconde atrás do escudo novamente
Assim não me matem ta, eu sei que demorei um ano inteira pra voltar mas assim, foi bem complicada a minha vida, tipo como minhas amigas direção, ela se tornou uma fanfic e vamos dizer não foi das legais não, coloquem uma dose de drama ai
Mas ta, deixa a fanfic da minha vida de lado (Sério uma amiga ta até usando de inspiração para uma personagem) e vamos a essa fanfic
Eu recebi diversos reviews e mensagens pedindo pra eu não desistir da história e tudo, e eu realmente nunca desisti só não encontrava animo para continuar, mas eu finalmente reencontrei e estou de volta, devagar, mas de volta, então vamos com calma ta, não estou na velha forma de antes, então me deem uma chance
MAs antes quero agradecer a todas que me mandaram mensagens, reviews e vieram atrás sei que não respondi e me desculpa por isso mas eu li cada um, os reviews vou voltar a responder agora, qnt as mensagens o nyah apagou infelizmente, então não poderei responder, mas mesmo assim obrigada pela forças que vocês me deram. Espero que ainda gostem de mim.
Beijos



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Capitulo 43 – Por trás da amizade

Quando os primeiros raios do amanhecer foram vistos Logan já não estava mais na mesma mesa que eu, a sua garrafa de whiskey estava vazia e eu estava na minha segunda garrafa de vodka olhando para aquele porão que era chamado de bar.

As vezes seu melhor amigo só pode ser uma boa garrafa de vodka, principalmente quando as únicas coisas que você pensava era em como estaria seu namorado que tinha acabado de destruir a maior agência de inteligência e expôs ao mundo a verdadeira identidade assassina de sua namorada.

As coisas não estavam realmente indo bem para mim.

Suspirei cansada e fechei os olhos depositando o copo vazio na mesa após o ultimo copo de vodka pura, eu tinha uma missão para terminar e não poderia ficar me lamentando da minha vida.

Me levantei deixando algumas notas para tras e voltei em direção ao albergue, quando cheguei ao quarto o cientista já havia ido e ouvia o barulho do chuveiro. Nem me importei de anunciar a minha chegada apenas me sentei na poltrona perto da janela e olhava o sol sair timido por detrás dos alpes brancos.

–Tudo bem Nat? – Perguntei Clint saindo do banheiro

–Sim

–Então por que você tá olhando fixamente pela janela? – Suspirei cansada e me virei para a Clint enquanto ele vestia sua camisa

–Melhorou?

–Algo com Logan

–Não, só relembrando

–Relembrando o que?

–Como eu e Logan nos conhecemos – Admiti me deitando na cama com Clint sentado ao meu lado

–Essa história você nunca me contou

–E o cientista?

–Saiu daqui por volta das cinco e meia, perdido mas adorou o seu bilhete

–Você é melhor em fazer esses pós noite que eu Clint

–Afinal eu sei o que os caras querem Nat – Clint se gabou se deitando ao meu lado – Agora não mude de assunto

–Eu não lembro – Admiti suspirando cansada

–Como assim você não lembra?

–Longa História

–Bem so iremos sair daqui ao anoitecer mesmo – Apenas suspirei cansada e me virei ficando de frente com Clint

–Lembra-se que fui treinada por Taras Romanoff?

–Para entrar na KGB, sim me lembro

–Antes disso eu não lembro de nada antes

–Como você poderia, você tinha menos de 12 anos

–Essa é a parte que entra o Logan – Falei forçando minha memoria mas aquilo ainda era um breu, eu só tinha flashes, flashes desconexos – Eu não me lembro direito, mas quando eu tinha 4 anos minha casa pegou fogo, Wolverine estava lá e me salvou

–Você se lembra?

–Não apenas flashes, imagens de garras, algo brilhando no fogo, me protegendo do calor, e principalmente daquele calor escaldante

–E então ele comecou a cuidar de você?

–Não ele me entregou a Ivan Petrovic, que era seu alvo, fiquei anos com Ivan, até Wolverine o matar e então eu ser entregue a Taras, que apagou toda a minha memoria de antes

–Por isso você não se lembra

–Sim, eu não me lembro, mas meu corpo se lembra, Wolverine me ensinou a lutar, lutamos muito parecidos devido a isso

–Os soviéticos realmente gostam de apagar memórias

–E eles fazem isso bem demais , não consigo lembra de de quase nada do meu passado – Admiti frustrada –São apenas flashes em minha cabeça históias desconexas que nunca consigo conectar completamente

–Hey, quem precisa de passado ? – Falou Clint me olhando sério – Na nossa profissão isso é ótimo

–Eu sei, mas ainda me sinto irritada com isso, é como se eu não conhecesse uma parte de mim – Me levantei irritada e cruzei os braços olhando pra janela – A KGB tirou grande parte da minha vida, eu não tenho memórias. A sala vermelha parece um sonho, Bucky, é desconexos as lembrancas dele, e eu nem ao menos consigo me lembrar do meu marido

–Você não sabe ao menos se ele era seu marido – Me lembrou Clint

–As fotos dizem ao contrario e minha ficha também

–Talvez ele era apenas uma missão sua

–Você não vê, esse é o problema – Falei me virando revoltada – Passei quase 3 anos da minha vida com Alexei Shostokov e nem ao menos lembro se realmente eramos casados, se ele era uma missão, se eu me apaixonei, tudo que eu sei é que a KGB o matou me trazendo de volta como Viúva Negra

–Por que você se importa tanto com isso Nat?

–Por que eu sinto como se eu nunca realmente tivesse no controle da minha vida e você sabe como isso é frustrante – Clint suspirou cansado e se levantou vindo até mim – Eu tenho o controle agora, mas por quanto tempo? Como não sei que Bucky vai voltar me levar pra HYDRA e eles apagarem minhas memorias novamente, eu não tenho essa certeza, não consigo ter.

–Eu sei que isso pode ser enlouquecedor – Falou acariciando meus braços – Passei meses olhando medroso pro céu com medo de que Loki voltasse e tomasse todo o controle novamente, mas se eu deixasse esse medo me consumir eu enlouqueceria

–Mas Loki não apagou metade da sua vida – Disparei amarga

–Não mesmo, ele só deixou minha mão manchada de sangues de inocentes e amigos

–Como se já não tivessemos o suficiente – Falei bufando irritada e me voltando para a janela

Clint não me entendia, ninguém poderia enteder o que eu passava, era sufocante.

–Eu só estou tentando dizer que você não pode deixar isso te tomar, nunca deixaremos a HYDRA lhe pegar

Continuei em silêncio.

Aquela era uma discussão sem fim, nunca abriria mão do pensamento que ninguém me entendia, no fundo eu sentia isso, as palavras de Clint não conseguia me tocar, não na Natalia

Essa que eu nem ao menos conseguia imaginar ou me lembrar como era.

–Sei que você não quer me ouvir, mas as vezes é realmente melhor você não lembrar do seu passado – Admitiu Clint por fim voltando a se deitar na cama

Fiquei alguns longos minutos o encarando

Será que eu realmente podia ser uma pessoa pior do que as minhas memorias se lembravam?

–Nossa profissão – Falei após longos minutos – Você nunca pensou em fazer nada além disso?

Clint estava deitado na cama de olhos fechados e pensei que ele nem ao menos iria me responder já que os minutos passavam e eu ganhava apenas o silêncio como companhia.

Suspirei me dando por vencida e voltei a me deitar, dessa vez de costas para Clint

–Fazendeiro – Ele respondeu quando estava quase pegando no sono

–Sério?

–Sei que parece irônico, mas é a única coisa que sei fazer, cuidar de fazenda, cresci em uma antes de ir pro circo, além que gosto da companhia das árvores

Fazia sentido a resposta de Clint, e por incrivel que poderia parecer, acho que faria jus a sua imagem e ele realmente se sentiria confortável

–E você?

Levei um susto com sua pergunta, e pensei em não responder, mas aquela era uma pergunta que já tinha feito em minha cabeça e eu só tinha uma resposta.

MÃE

Mas aquela resposta era infatil e banal, nunca poderia ser mãe eu era esteril.

–Nada – Admiti suspirando cansada – Acho que eu realmente nasci pra matar.

Clint não respondeu e resolvi não me alongar no assunto, ele já me dava bastante dor de cabeça enquanto eu tava afastada do campo, não queria que me desse enquanto trabalhava

Ouvi Clint se ajeitar na cama e sua respiração acalmar indicando que ele tinha dormido, pensei em levantar e ir dar uma volta, estava sem sono, mas sabia que tinha que dormir, não sabia quando seria a proxima vez.

Muito menos se haveria uma próxima vez.

–x-x

Me levantei quando o sol já se tornava laranja no horizonte. Clint ainda dormia tranquilamente ao meu lado, sabia que em breve partiriamos em direção a montanha e antes eu ainda tinha que fazer uma coisa.

Tomei um banho relaxante e coloquei meu uniforme da SHIELD colocando apenas um sobretudo por cima

–Onde você vai? – Perguntou Clint ainda de olhos fechados

–Preciso saber de informações do Steve

–Você não pode simplesmente ligar pra ele – Falou Clint se sentando na cama rapidamente

–Claro que eu sei babaca – Falei revirando os olhos – Você acha que essa é a minha primeira missão ou o que?

–Então o que você pretende fazer?

–Tem um café a 4 quarteirões daqui, eles tem um computador público lá, darei uma olhada

–Você sabe que não é seguro

–Eu sei, mas tbm sei me proteger – Falei mostrando um pen drive protetor de IP

–Te encontro em 15 minutos – Falou Clint voltando a se deitar

–Não precisa, mas sei que ainda sim você o fará

–Que bom – Falou Clint sonolento

Eu apenas ri, ele ficava muito engraçado com sono.

Caminhei até o café e percebi que realmente havia computadores ali, dei dinheiro ao garçom e logo ele me entregou a senha do computador.

Conectei o pen drive e fui direto ao site da Times e com certeza a manchete não me agradou

“SHIELD, PROTETORA OU OPRESSORA?”

“ESTAMOS MESMO SEGUROS?”

“HYDRA NO COMANDO E O GOVERNO SE CALA”

“CAPITÃO AMERICA DESTROI WASHIGTON”

Bem com certeza o plano de Steve tinha dado certo e pelo o que parecia ele estava vivo, o que fazia um peso sair do meu coração

Procurei SHIELD no google e o resultado não me agradou

–Esse é o relatorio da missão em Budapeste? – Perguntou Clint atrás de mim

–Parece que quando Steve falou que ia expor tudo ele disse literalmente

–Até nossas identidades – Falou Clint apontando pra fotos nossas no relatorios – Rápido, temos que sair de circulação logo antes que alguém nos reconheça – Clint olhou desconfiando para a nossa volta mas parecia que ninguém olhava para nos

Ainda

Ele tinha razão com nossa identidade revelada seria muito mais dificil fazer as missões de espionagem agora, com certeza precisariamos da máscara nanorobotica que altera nossa face

Fechei todas as janelas e apaguei todos os registros do computador o formatando

–Estamos ficando sem tempo – Anunciei vendo que anoitecia e quanto mais tempo ficassemos na cidade mais chance tinhamos de ser reconhecidas

–Precisamos ir para as montanhas

–Pegarei as coisas no albergue e te encontrei nas montanhas em 40 minutos

–Não se atrase – Clint virou para esquerda enquanto eu voltei para o caminho do albergue.

Estavamos sem tempo teriamos que invadir a base essa noite. Não podiamos demorar mais ou colocariamos tudo a perder.

Não foi dificil me livrar dos nossos rastros no albergue e sair sem perceberem. Em exatos 40 minutos encontrava Clint dentro de um jipe

–Roubou? – Perguntei jogando as malas atrás e colocando as armas na frente perto de nossas mãos

–Você sabe que não roubo, só pego emprestado sem data de devolução

–Claro – Falei revirando os olhos, olhei para o rastreador quando o jipe comecou a andar e vi que ele indicava a parte de trás da montanha

–Estavamos perto ein, só uma montanha de diferença

–Ao menos não eram duas

–Você já viu o que é?

–Um castelo – Zombou Clint – Bem discreto

–Estamos perdendo o jeito? Como não vimos que temos um castelo na montanha?

–Por que eles tem um campo magnetico que não deixa nenhum sinal entrar ou sair

–Invisiveis a radares

–Você conseguiu ver o tipo de proteção?

–Não, vamos nos aproximar de carro até uns 5 km então vamos a pé

–A noite irá nos ajudar – Falei olhando para o céu que já estava escurecendo e as primeiras estrelas apontavam

–Veremos

Andamos por 3h e já estavamos quase chegando perto do ponto quando senti uma sensação estranha

–Gavião, para – Falei ficando em pé no banco e colocando os óculos de visão noturna – Tem algo errado

–Do que você está falando? – Engatilhei uma das minhas armas com silenciadores e apontei para o meio das árvores

–Tem alguém nos observando

Olhei em volta procurando algum sinal vital mas não tinha nada

Foi quando ouvi um barulho

“PI”

Tentei ver de onde ele vinha mas não encontrei

“PI”

Aquilo não era um bom sinal

“PI, PI”

Da onde...

“PI, PI,PI”

Vinha...

“PI, PI, PI, PI”

O barulho?

“PI,PI,PI,PI,PI,PI”

Quando descobri de onde o barulho vinha já era tarde demais

–Pula – Gritei saltando do carro enquanto observava um disco explosivo vir em nossa direção explodindo todo o carro – Se queriamos discrição já era – Falei me arrastando pela neve para longe do carro em chamas

–Você está bem? – Gritou Clint perguntando

Ele estava preso do outro lado do carro em chamas

–Sim, só... – Minha frase foi cortada quando vi a luz do luar refletir numa superficie de metal

Aquilo não podia ser sério, não mesmo

–On propustil menya ?(Sentiu a minha falta?)

Senti os cabelos de minha nuca arrepiar e realmente não era de um jeito bom

–Ne (Não)

Me levantei num pulo e me distanciei de Bucky

Como ele tinha conseguido me seguir até aqui

–Khotite znat', kak ya nashel tebya ? (Perguntando como te achei?)

Bucky deu um passo em minha direção mas chutei seu peito o afastando de mim e mirando em sua cabeça

–Eu realmente não queria te dar um fim

–E acho bom você não fazer isso – Bucky engatilhou sua arma mas ela não apontava para mim mas sim para Clint que estava parado a alguns metros de Bucky com uma flecha apontada para o mesmo

–Acho que estam... – Antes que eu conseguisse terminar a frase Bucky disparou a arma em direção a Clint o acertando pegando a todos de surpresa

–Gavião – Gritei descontrolada ao ver o corpo de Clint ajoelhar na neve me olhando assustado

Ele não podia ter feito isso, Bucky não agia assim

–Ublyudok (Seu bastardo) – Atirei em direção ao Bucky mas já era tarde demais ele estava proximo demais e apenas afastou minha mão me fazendo atirar na árvore

Segurei o braço de Bucky e pulei lhe chutando o queixo o fazendo recuar enquanto cair de costas no chão

Assim que me levantei Bucky já estava com uma arma apontada para a minha cabeça limpandoo sangue que escorria da sua boca

–Não via a hora desse momento – Falou Bucky me dando um olhar maldoso

–Então faça – Gritei irritada

Apenas vi o sorriso de Bucky aumentar e ouvi o disparo da arma.

Ele realmente havia conseguido o que queria

Pensei antes de sentir meu corpo pesar e ir em direção a neve.


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Notas finais do capítulo

Gente, então o que vocês acharam? Gostaram? Perdi a mão, me digam? Opiniões e sugestões sempre bem vindas...
Beijos